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O resultado desta avaliação ficará disponível após o dia 14/09/2022. ORGANIZAÇÃO ADMIN DO ESTADO À LUZ DA CONSTITUIÇÃO Simulado: NPG1073_AV_202106121498 (AG) Aluno(a): Matrícula: 202106121498 Data: 13/08/2022 15:55:23 (Finalizada) 1a Questão O Município do RJ, com o intuito de resolver a carência de linhas de ônibus para o transporte coletivo intermunicipal, que atualmente é prestado por um restrito número de empresas concessionárias do Estado, editou a Lei n.º 3.354/08 na qual autoriza a criação da Empresa de Transportes Rio Maravilha para prestar esse tipo de serviço público no trajeto do Rio de Janeiro a outras cidades do interior do Estado. Responda: a lei é inconstitucional porque invade a competência administrativa do Estado do RJ; a lei é constitucional, pois está de acordo com o art. 37, XIX, da CF e, por se tratar de empresa pública não é necessário licitação; a lei é constitucional, pois o serviço público, no caso, é essencial; a lei é constitucional uma vez que há interesse público local, o que define a competência do Município; a lei é constitucional porque todos os entes federativos têm competência administrativa para legislar sobre serviços públicos. 2a Questão O Estado de Roraima pretende ampliar a prestação de serviços públicos de transporte ferroviário metropolitano, mediante a construção de novas linhas. Não dispondo de recursos suficientes para realizar os investimentos necessários, a alternativa mais adequada juridicamente consiste na celebração do contrato de: parceria público-privada, em qualquer modalidade, remunerando-se o parceiro privado, integralmente, pela tarifa cobrada do usuário e outras receitas acessórias decorrentes da exploração de serviços associados. parceria público-privada, na modalidade concessão administrativa, prevendo a remuneração do parceiro privado diretamente pelo usuário; empreitada integral, condicionando-se o pagamento do contrato à disponibilização da infra-estrutura para exploração direta pela Administração, mediante a cobrança de tarifa do usuário; concessão de serviços públicos, podendo destinar recursos para cobertura de déficlts decorrentes da prestação do serviço pela concessionária, caso a receita tarifária não remunere integralmente os investimentos realizados; parceria público-privada, na modalidade concessão patrocinada, prevendo contra- prestação pecuniária na hipótese de a tarifa cobrada do usuário mostrar-se insuficiente para a remuneração do parceiro privado pela exploração do serviço; 3a Questão A Câmara Legislativa do Município de Glorioso promulgou Emenda à Lei Orgânica municipal incluindo entre as atribuições privativas da referida Casa Parlamentar a escolha e aprovação, por voto secreto, após arguição pública, dos presidentes de todas as entidades que integram a Administração Pública Indireta do Município. O Prefeito determina a arguição de inconstitucionalidade da Emenda. Com relação a analise da constitucionalidade do referido dispositivo legal, à luz dos princípios que regem a atuação da Administração Pública, marque a opção correta. As autarquias, por serem independentes, os seus Presidentes não serão arguidos pelo Legislativo. O STF definiu que a aprovação, pelo Legislativo, da indicação dos Presidentes das entidades da Administração Pública Indireta restringe-se também as sociedades de economia mista e as empresas públicas. As Autarquias que explorem atividade econômica em sentido estrito, no tocante à aprovação dos seus Presidentes, não estão sujeitas ao crivo do Legislativo. Somente as Autarquias que não explorem atividades econômicas, a indicação de seus Presidentes é de indicação exclusiva do Chefe do Executivo, portanto , não precisando da aprovação do Casa Legislativa, nos termos do disposto no § 1º do artigo 173 da Constituição do Brasil. O STF definiu que a aprovação, pelo Legislativo, da indicação dos Presidentes das entidades da Administração Pública Indireta restringe-se às autarquias e fundações públicas. 4a Questão Uma determinada empresa concessionária transfere o seu controle acionário para uma outra empresa privada, sem notificar, previamente, o Poder concedente, parte no contrato de concessão. Assinale a alternativa que indique a medida que o Poder concedente poderá tomar, se não restarem atendidas as mesmas exigências técnicas, de idoneidade financeira e regularidade jurídica por esta nova empresa. Nada poderá fazer o Poder concedente, uma vez que a empresa concessionária, apesar da alteração societária, não desnatura o caráter intuitu persona e do contrato de concessão. Poderá retomar o serviço, por motivo de interesse público, através da encampação, autorizada por lei específica, após prévio pagamento da indenização. Poderá o Poder concedente declarar a caducidade da concessão, tendo em vista o caráter intuitu persona e do contrato de concessão. Por ser a concessionária pessoa jurídica de direito privado, não pertencente ao poder concedente, jamais poderá anular o contrato. Poderá o Poder concedente anular o contrato de concessão, através de decisão administrativa, uma vez que a transferência acionária da empresa concessionária sem a notificação prévia ao Poder concedente gera irregularidade, insusceptível de convalidação. 5a Questão Suponha que o Estado de Minas Gerais adquira ações suficientes para lhe garantir a maioria do capital votante de sociedade anônima privada. O restante do capital, incluindo ações preferenciais sem direito de voto, está nas mãos de particulares. Não houve lei especifica, em autorização legislativa, tendo por objeto a aquisição dessas ações. Essa sociedade anônima, após a aquisição de suas ações, não integrará a Administração estadual. integrará a Administração direta estadual. integrará a Administração indireta estadual, enquadrando-se na definição legal de sociedade de economia mista. integrará a Administração indireta estadual, na qualidade de entidade sob controle direto do Estado. não integrará a Administração estadual, mas poderá vir a integrá-la, se ato do Poder Legislativo a transformar em sociedade de economia mista. 6a Questão O Município do RJ, com o intuito de resolver a carência de linhas de ônibus para o transporte coletivo intermunicipal, que atualmente é prestado por um restrito número de empresas concessionárias do Estado, editou a Lei n.º 3.354/08 na qual autoriza a criação da Empresa de Transportes Rio Maravilha para prestar esse tipo de serviço público no trajeto do Rio de Janeiro a outras cidades do interior do Estado. Responda: a lei é inconstitucional porque invade a competência administrativa do Estado do RJ. a lei é constitucional, pois está de acordo com o art. 37, XIX, da CF e, por se tratar de empresa pública não é necessário licitação. a lei é constitucional porque todos os entes federativos têm competência administrativa para legislar sobre serviços públicos. a lei é constitucional, pois o serviço público, no caso, é essencial a lei é constitucional uma vez que há interesse público local, o que define a competência do Município. 7a Questão O empregado de uma sociedade de economia mista que explora atividade econômica em regime de concorrência com empresas privadas causou, no desempenho de suas atividades, danos a terceiro. Em relação a isso, é correto afirmar que: a responsabilidade direta é do empregado e da empresa prestadora de serviços públicos. a responsabilidade pelos danos é objetiva, nos termos do § 6°, do art. 37, da Constituição Federal, segundo o qual as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado, prestadoras de serviços públicos, responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros a responsabilidade é tão somente do empregado, na hipótese deele ter agido com culpa ou dolo. a responsabilidade pelos danos sujeita-se ao mesmo regime aplicável às empresas privadas a responsabilidade é objetiva, pois, embora não se trate de pessoa jurídica de direito público nem de prestadora de serviço público, a circunstância de o seu capital social ser majoritariamente estatal atrai para si o mesmo critério de responsabilização por danos aplicável às entidades públicas ou privadas que prestam serviços públicos. 8a Questão A Prefeitura Municipal da Cidade X ingressou com execução fiscal referente ao IPTU dos exercícios de 2010, 2011 e 2013, lançado sobre determinado imóvel de propriedade da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT), empresa pública federal. Destarte, ao ser citada, a estatal peticionou ao Juízo alegando a seu favor, em síntese, incompetência, impenhorabilidade dos bens, bem como imunidade tributária sobre todos os seus serviços, sendo que o MM. a quo, por sua vez, determinou a intimação da executada para que garantisse a execução, determinando a expedição de mandado de citação, penhora e avaliação. Considerando a situação hipotética apresentada e o entendimento adotado pelo Supremo Tribunal Federal acerca da matéria, assinale a resposta correta: Não se aplica a penhora sobre os bens pertencentes a nenhuma estatal, não podendo haver tratamento diferenciado entre elas, sob pena de violação à isonomia, nem quanto à concessão de privilégios, a todas se aplicando a execução pela via do precatório; Deve a execução contra a EBCT ser feita mediante precatório no que se relacionar a prestação do serviço postal, penhorando-se os bens que não tiverem relação com a afetação a essa atividade; Muito embora os bens dessa estatal estejam equiparados aos da própria Fazenda Pública, sujeitando-se ao regime de precatórios judiciais no pagamento de suas dívidas, não tem a EBCT imunidade tributária recíproca sobre todos os seus serviços, somente aqueles relacionados à sua atividade-fim. Em se tratando a EBCT de empresa estatal, pessoa jurídica de direito privado, sujeitando-se ao regime próprio das empresas privadas, inclusive quanto à suas obrigações trabalhistas e tributárias, não será ela detentora de privilégios não extensíveis às demais empresas privadas, sujeitando-se, inclusive, a penhora; Diversamente daquelas empresas estatais exercentes de atividade econômica, que estão predominantemente sob o regime de direito privado, a EBCT está sob o domínio do regime público, dada a essencialidade e exclusividade do serviço postal prestado, não havendo falar em penhora sobre seus bens; 9a Questão Em razão de uma multa aplicada a um particular pelo IBAMA, autarquia federal, ao argumento de infração à legislação ambiental, bem como ter suportado embargos sobre parte de seu imóvel rural, moveu ele ação contra a entidade que o autuara e contra seu diretor-presidente, sustentando que as medidas aplicadas eram indevidas, pois não desenvolvia exploração econômica de área de preservação ambiental permanente, como alegado pela autarquia. Procedente a ação, pediu a penhora de bens do IBAMA, para que fosse ressarcido em perdas e danos. Considerando essa situação hipotética, assinale a alternativa correta: As autarquias, por possuirem autonomia administrativa, financeira e política, podem arcar com tal pedido de ressarcimento, já que possuem patrimônio e personalidade próprios; Os bens do IBAMA não estão sujeitos a penhora, devendo esta recair sobre o patrimônio do ente federativo que o instituiu, que passa a ter responsabilidade subsidiária sobre seus atos; O patrimônio das autarquias é insuscetível de ser penhorado, por serem detentoras de privilégios de impenhorabilidade dos seus bens e imunidade a impostos, dentre outros; As autarquias responderão objetivamente pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a particular, assegurado o direito de regresso contra o responsável no caso de demora injustificada na nomeação dos bens sobre os quais recairá a penhora para ressarcimento do particular; O IBAMA, por ser uma autarquia, pessoa jurídica de direito público, criada por lei, com patrimônio próprio e funções típicas do Estado, tem privilégios para decidir sobre quais bens recairão a pretendida penhora. 10a Questão Uma determinada empresa concessionária transfere o seu controle acionário para uma outra empresa privada, sem notificar, previamente, o Poder concedente, parte no contrato de concessão. Assinale a alternativa que indique a medida que o Poder concedente poderá tomar, se não restarem atendidas as mesmas exigências técnicas, de idoneidade financeira e regularidade jurídica por esta nova empresa. Poderá retomar o serviço, por motivo de interesse público, através da encampação, autorizada por lei específica, após prévio pagamento da indenização. Nada poderá fazer o Poder concedente, uma vez que a empresa concessionária, apesar da alteração societária, não desnatura o caráter intuitu persona e do contrato de concessão. Poderá o Poder concedente anular o contrato de concessão, através de decisão administrativa, uma vez que a transferência acionária da empresa concessionária sem a notificação prévia ao Poder concedente gera irregularidade, insusceptível de convalidação. Por ser a concessionária pessoa jurídica de direito privado, não pertencente ao poder concedente, jamais poderá anular o contrato. Poderá o Poder concedente declarar a caducidade da concessão, tendo em vista o caráter intuitu persona e do contrato de concessão.
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