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10 ORGANIZAÇÃO DOS PODERES

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www.trilhante.com.br
ORGANIZAÇÃO DOS 
PODERES
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................3
Conceito de poder ................................................................................................................................................................. 3
Características do poder ...................................................................................................................................................4
Histórico das funções dos poderes ...........................................................................................................................4
Conceitos e teoria clássica ............................................................................................................................................... 5
2. SISTEMA DE FREIOS E CONTRAPESOS E CRÍTICA À SEPARAÇÃO DOS PO-
DERES ......................................................................................................................................7
Sistema de freios e contrapesos ...................................................................................................................................7
Críticas à separação clássica de poderes ...............................................................................................................7
3. FUNÇÕES TÍPICAS E ATÍPICAS E ORGANIZAÇÃO DOS PODERES NO BRAS-
IL ................................................................................................................................................8
Funções típicas e atípicas .................................................................................................................................................8
Organização dos Poderes no Brasil ..........................................................................................................................9
www.trilhante.com.br 3
1. Introdução
Conceito de poder
Para a compreensão da organização dos poderes, é necessário entender primeiro a sua 
definição e algumas das suas características.
Não há uma definição única para poder. Ao longo da história da humanidade, ele se 
desenvolveu, divergindo e diferenciando-se de tempos em tempos, além se ser um 
termo usado em diversas frentes, contextos e com diversos sentidos.
Para critérios de didática, preparação para provas e foco no âmbito jurídico, entende-
se poder, grosso modo, como a “capacidade de impor decisões visando a realizar 
determinados fins”.
Max Weber, já no século XIX, definiu: “poder significa toda probabilidade de impor a 
vontade numa relação social, mesmo contra resistências, seja qual for o fundamento 
dessa probabilidade”.
Aqui, falaremos do poder e sua relação com o Estado.
Sendo o poder, então, a grosso modo, a capacidade de impor vontades a outrem, fica 
claro que não se pensa em um Estado sem poder. Este é pressuposto básico daquele, 
encontrando-se intimamente presente na estruturação, formação, organização, unificação 
e no sustento do que chamamos Estado soberano. Observe que, para existir, o Estado 
depende de seu poder de dividir e organizar funções, estruturar órgãos e sistemas, criar 
e impor leis, estabelecer normas de condutas, enfim. O Estado precisa diariamente fazer 
impor sua vontade a terceiros para que continue operando. Precisa essencialmente, 
portanto, de poder.
Poder, contudo, não é a única coisa de que o Estado precisa para existir. É necessário que 
haja aqueles sobre quem exercê-lo, o povo; um local sobre o qual exercê-lo, o território, 
e uma defesa contra interferência de externos, a soberania.
Acabamos de traçar os elementos básicos de qualquer Estado:
• O Povo é o conjunto de pessoas que se encontram em um dado território e que pos-
suem entre si uma mesma nacionalidade (não importando se natos ou naturalizados).
• O Território é a região, a localidade física, geográfica onde se operam, no dia-a-dia, as 
relações entre um povo e seu Estado.
• A Soberania é a capacidade de um Estado proteger a si e a seu povo de quaisquer po-
deres externos a ele que venham a interferir em sua organização.
Para Jean Jacques Rousseau, soberano é o povo, sendo o Estado protetor dessa 
soberania. Sob essa ótica, tem-se que o indivíduo é aquele que legitima o Estado, seu 
www.trilhante.com.br 4
poder e sua atuação. É necessário, afinal, que alguém confira ao Estado o poder que ele 
tem. E só se faz isso por meio do povo, cujas necessidades precisam ser atendidas por 
um ente, um sujeito indeterminado, que represente a vontade geral da sociedade. Dessa 
forma surge o Estado.
Assim sendo, o povo, como o legitimador e criador da autoridade Estatal, deve ser 
também soberano, embora, por sua vez, esteja submetido a esta autoridade e a seu 
poder.
Características do poder
O poder do Estado tem as seguintes características, segundo a Constituição Federal:
1. É uno, indivisível e indelegável;
2. Emana do Povo;
3. Desdobra-se em funções: Legislativa, Judiciária e Executiva;
4. Se houver concentração de poderes, ocorre o chamado abuso de poder.
Cada uma delas será melhor explicada ao longos dos tópicos abrdados.
Histórico das funções dos poderes
Em relação à noção de funções dos poderes: historicamente, muitos pensadores 
discorreram sobre o poder e suas características, destacando-se Platão, Aristóteles, 
Maquiavel, John Locke e Montesquieu.
Aristóteles foi o primeiro a constatar que os poderes poderiam exercer diversas funções 
(3 funções, em sua concepção) de maneira concentrada, e sabemos que essa ideia foi 
desenvolvida até chegarmos no nosso funcionamento atual.
Séculos mais tarde, o francês Montesquieu foi quem definiu, em sua obra “O Espirito das 
Leis”, publicada no ano de 1748, que estas funções se atrelavam a órgãos que deveriam 
ser harmônicos, pois que todos parte de um Poder Uno, porém distintos, autônomos e 
independentes entre si.
Lembrando que o objetivo central da divisão dos poderes no campo político era o de 
favorecer um Estado mais justo, democrático e igualitário para todos os cidadãos, pois 
este estava concentrando o poder inteiramente em suas mãos e abusando dele, usando 
de arbitrariedades.
Para Montesquieu, então, dividindo-se o poder do Estado em funções específicas 
(especialização funcional) atribuídas a órgãos independentes (independência orgânica), 
possibilitar-se-ia a limitação do poder em razão da sua fragmentação. O poder passaria 
a ser limitado pelo próprio poder. Essa nova forma de organização foi consolidada na 
revolução francesa.
www.trilhante.com.br 5
Conceitos e teoria clássica
DIVERGÊNCIA ENTRE PODER, FUNÇÃO E ÓRGÃO:
Montesquieu utilizou as noções de poder, função e órgão para explicar o funcionamento 
de seu modelo ideal de Estado.
Para o filósofo Francês, poder é a capacidade de decidir imperativamente e impor 
decisões. Por natureza, o poder é uno e indivisível, isto é, trata-se de uma capacidade 
de impor, uma disponibilidade de decisão que não pode ser fracionada e pertence 
irrefutavelmente e totalmente à entidade estatal.
O que se faz dentro dessa indivisibilidade do poder é um fracionamento de suas funções, 
uma subdivisão das atribuições do poder uno do Estado. Quando se trata de função, 
Montesquieu refere-se ao modo específico de exercer o poder (função de legislar, 
executar, julgar). Assim, fala-se nas funções legislativa, executiva e judiciária, as quais 
não passam de desdobramentos de um único poder de Estado.
O que se conhece por divisão dos poderes, então, é uma divisão de suas funções.
Órgãos, finalmente, são os “braços” do Estado para a realização especializada das 
tarefas e funções, organizadamente divididos e subdivididos. Cada órgão, dessa forma, 
fica encarregado de uma diferente atribuição, sendo todos parte de um mesmo Estado 
detentor do poder indivisível.
TEORIA CLÁSSICA DA SEPARAÇÃO DOS PODERES:
O Sistema de Separação de Poderes resume-se na divisão de funções e tarefas a 
serem exercidas pelopoder político do Estado, com a especificação de cada função 
governamental básica a um órgão especializado e independente.
Três são as funções exercidas e atribuídas respectivamente aos poderes judiciário, 
executivo e legislativo:
1. Função de julgar, atribuída tipicamente ao Poder Judiciário. Esta função diz 
respeito à aplicação do direito aos fatos e conflitos na vida real, isto é, à efetiva-
ção da norma, à interpretação dos textos das leis do Estado e sua aplicação aos 
casos em concreto. 
O Poder Judiciário é composto por juízes, promotores de justiça, desembarga-
dores e ministros, e é representado por Tribunais.
2. Função de executar, atribuída tipicamente ao Poder Executivo. Esta função 
importa na execução de leis e administração destas. É o poder destinado a 
executar, fiscalizar e gerir as leis de um Estado. Trabalha com planos de ação de 
administração e de fiscalização de diversos programas voltados a fazer valer as 
leis locais. 
O Poder Executivo é composto pela Presidência da República, Ministérios, Se-
cretarias da Presidência, Órgãos da Administração Pública e os Conselhos de 
www.trilhante.com.br 6
Políticas Públicas. O chefe de Estado é o Presidente; no município, o Poder Exe-
cutivo é representado pelo Prefeito, e a nível estatal, representado pelo Gover-
nador.
3. Função de legislar, atribuída tipicamente ao Poder Legislativo. Esta função 
importa a criação e edição de normas. É o poder que estabelece as leis de um 
país, criando-as de acordo com as necessidades verificadas do povo e da má-
quina estatal em si. 
O Poder Legislativo é composto pelo Congresso Nacional, ou seja, pela Câmara 
de Deputados, Senado, Parlamentos e Assembleias.
Veremos mais adiante o que quer dizer esse termo “tipicamente”. Tratam-se das funções 
típicas e atípicas exercidas pelos poderes.
Essa divisão criada por Montesquieu foi desenvolvida, complementada e aperfeiçoada 
ao longo da história. Possui como objetivo, vale reforçar, evitar a concentração de poder 
em um só aplicador, o qual possui a natural tendência a ultrapassar limites cometendo 
abusos, e perder o controle das necessidades reais do povo no exercer de suas funções.
Os poderes devem ser independentes e harmônicos entre si, isto é, não podem depender 
um dos outros para funcionar e nem interferir em suas funções especificas, justamente 
para não se concentrar o poder. Em outras palavras, eles não são, sim, subordinados uns 
aos outros, cada um tendo sua especialização independente.
Controle reciproco: O famoso sistema de freios e contrapesos (Checks and balances) aduz 
que os poderes são fiscalizados pelos outros e, reciprocamente, os fiscalizam, obtendo-
se justamente a impossibilidade de abusos arbitrários advindos da concentração.
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2. Sistema de Freios e Contrapesos e Crítica à Separação 
dos Poderes
Sistema de freios e contrapesos
Trata-se de um verdadeiro mecanismo para equilibrar os poderes, tendo como 
característica o controle recíproco. Em outras palavras, cada frente de exercício poder 
(cada função), embora independente, controla e fiscaliza a outra, garantindo o equilíbrio 
entre elas.
Exemplos:
Executivo pode editar e vetar leis que são criadas pelo legislativo; legislativo pode 
instaurar CPI (comissão parlamentar de inquérito) perante o executivo; judiciário pode 
avaliar a constitucionalidade de normas criadas pelo legislativo.
Críticas à separação clássica de poderes
A separação de poderes nasce num período histórico marcado pelo liberalismo político 
e econômico, em uma luta ao sistema monárquico. Buscava-se uma intervenção mínima 
do Estado no funcionamento e organização das atividades da sociedade.
No entanto, com a formação de uma Constituição Social, marcada pela intervenção do 
Estado em prol da sociedade, há necessidade de cooperação e colaboração mais forte 
entre os poderes. Logo, muitos acabam defendendo o parlamentarismo, para que o 
estado contribua e colabore mais com a sociedade. Explica-se:
Tanto o presidencialismo quanto o parlamentarismo são sistemas de governo, e dizem 
respeito às relações entre os poderes legislativo, executivo e judiciário.
Presidencialismo vem de presidir, mandar; inspira superioridade. Nesse sistema, há 
frequentemente uma supervalorização do Poder Executivo, que acaba se tornando um 
“poder superior”. Já o parlamentarismo, por outro lado, vem de parliamentum: diálogo, 
discussão; inspira uma colaboração mais íntima entre os poderes. Nesse sistema, há 
maior igualdade e equilíbrio entre eles.
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3. Funções Típicas e Atípicas e Organização dos Poderes no 
Brasil
Funções típicas e atípicas
CONCEITO E QUADRO
A função típica exercida por um dos poderes, legislativo, executivo e judiciário, diz respeito 
à especialização, natureza essencial do poder a quem se a atribui. Como exemplo, o 
poder judiciário, como já vimos, tem a função típica de julgar, de aplicar o direito. Em 
outras palavras, a função típica diz respeito ao poder inerente à própria natureza do 
órgão.
Por outro lado, a função atípica diz respeito às atribuições de cada poder que não são 
suas por natureza, que não constituem sua essência. Em outras palavras, as funções 
atípicas são aquelas diversas da especialização padrão do órgão mas que acabam sendo 
igualmente exercidas por ele. 
Exemplo notável é o caráter de administração exercido pelo judiciário, que, em tese, 
seria prerrogativa do executivo; ou então o poder de julgar normas que tem o executivo, 
sendo que esta prerrogativa seria do judiciário. Em suma, a natureza da função atípica 
pertence originalmente a outro órgão. 
QUADRO ESQUEMA
Órgão Função Típica Função Atípica
Legislativo
legislar
fiscalização contábil, financeira, 
orçamentária e patrimonial do Executivo
Natureza executiva: ao dispor 
sobre sua organização, provendo 
cargos, concedendo férias, licenças a 
servidores etc.  
Natureza jurisdicional: o Senado julga 
o Presidente da República nos crimes 
de responsabilidade (art. 52,I)
Executivo
prática de atos de chefia do Estado, chefia 
de governo e atos de administração.
Natureza legislativa: o Presidente 
da República, por exemplo, adota 
medida provisória, com força de lei 
(art. 62) 
Natureza jurisdicional: o Executivo 
julga, aprecisando defesas e recursos 
administrativos. 
www.trilhante.com.br 9
Órgão Função Típica Função Atípica
Judiciário
julgar (função jurisdicional), dizendo o 
direito no caso concreto e dirimindo os 
conflitos que lhe são levados, quando da 
aplicação da lei
Natureza legislativa: regimento 
interno de seus tribunais (art. 96, I, 
“a”) 
Natureza executiva: administra, 
por exemplo, ao conceder 
licenças e férias aos magistrados e 
serventuários (art. 96, I “f”).
Organização dos Poderes no Brasil
BREVES CONSIDERAÇÕES
No Brasil, o Sistema de Separação de Poderes (a chamada tripartição do poder) vem 
expresso no artigo 2º da Constituição Federal de 1988:
Art. 2º. São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou 
diretamente, nos termos desta Constituição.
Como observado, expressamente se firma que os poderes devem funcionar de forma 
harmônica e independente entre si. Ora, sabe-se que todos esses ditos “poderes” são 
pertencentes ao poder uno do Estado e distribuídos entre os órgãos destes com fins de 
organizar, dividir e limitar atribuições, e fazer a máquina estatal funcionar.
Assim sendo, essencial garantir-se a diplomacia, o respeito, o entendimento e, enfim, 
a harmonia entre representantes de diferentes poderes, evitando-se instabilidade, 
insegurança e prejuízo ao funcionamento estatal. No mesmo passo, vital garantir a 
independência entre os poderes: quer-se que um limite o outro de forma a que nenhum 
possa abusar de suas atribuições. Um se torna, dessa forma, fiscal do outro, observador 
e averiguador de seus atos e escolhas. Obtém-se, assim, oequilíbrio e um saudável 
funcionamento estatal. 
Interessante ressaltar o que dispõe o parágrafo único do artigo: o verdadeiro detentor 
do poder é o povo. Aqui incide o conceito formulado primeiramente por Rousseau: o 
Estado só existe em função do povo pois, por este e para este, foi criado. O ente estatal 
consiste simplesmente em uma personalidade fictícia criada para gerir as necessidades e 
vontades dos nacionais de seu território, provendo aquilo que de estes precisam. Sendo 
assim, o povo é o verdadeiro legitimador do poder do Estado e, portanto, o verdadeiro 
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soberano, o qual exerce sua soberania justamente através da delegação de representantes 
que deterão a função de poder.
Vale ressaltar, ainda, que o artigo 2° da CF descreve uma das chamadas cláusulas pétreas, 
aquelas que (descritas no parágrafo 4º do artigo 60 da CF) não podem ser alteradas 
nem por emenda à Constituição.
No artigo 60, § 4º, inciso III, da Constituição de 1988 vê-se:
Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: […]
§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
III - a separação dos Poderes;
Ao fixar está barreira, o constituinte veda a deliberação ou a alteração do funcionamento 
e da estruturação dos poderes da união previstos no artigo 2º da CF, criando um 
mecanismo que permite e assegura a harmonia e a independência dos poderes.
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