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Vigilância à Saúde2

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VIGILÂNCIA 
À
SAÚDE
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VIGILÂNCIA EM SAÚDE
OU
VIGILÂNCIA À SAÚDE
OU 
VIGILÂNCIA DA SAÚDE
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Vigilância à Saúde
	A expressão Vigilância à Saúde remete, inicialmente, à palavra vigiar. Sua origem – do latim vigilare – significa, de acordo com o Dicionário Aurélio, observar atentamente, estar atento a, atentar em, estar de sentinela, procurar, campear, cuidar, precaver-se, acautelar-se. 
	Saúde é o resultado do equilíbrio dinâmico entre o indivíduo e o seu ambiente
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Vigilância à Saúde
Aspectos históricos
	A “vigilância” está historicamente relacionada aos conceitos de saúde e de doença presentes em cada lugar e época.
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Vigilância à Saúde
Aspectos históricos
	 Meados do século XIX: doenças infecciosas. Vacinação como medida
	O conceito de ‘vigilância’ é definido pela limitada função de observar contatos de pacientes atingidos pelas denominadas ‘doenças pestilentas’.
	Isolamento e quarentena
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Vigilância à Saúde
Aspectos históricos
	A partir da década de 1950, o conceito de ‘vigilância’ é modificado, deixando de ser aplicado no sentido da ‘observação sistemática 
	de contatos de doentes’, para ter significado mais amplo, o de ‘acompanhamento sistemático de eventos adversos à saúde na comunidade’.
	Vigilância dos doentes X Vigilância das doenças
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Vigilância à Saúde
Aspectos históricos
	Na década de 1960, conceituou-se “vigilância em saúde” como a “observação contínua da distribuição e tendências da incidência de doenças mediante a coleta sistemática, consolidação e avaliação de informes de morbidade e mortalidade.
(Epidemiologia)
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Vigilância à Saúde
Aspectos históricos
	Um dos principais fatores que propiciaram a disseminação da ‘vigilância’ como instrumento em todo o mundo foi a ‘campanha de erradicação da varíola’, nas décadas de 1960 e 1970. 
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Vigilância à Saúde
Aspectos históricos/Amparo legal
 Constituição Federal – 1988
Lei Orgânica do SUS – 1990
Código de Saúde de Minas Gerais - 1999
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Vigilância à Saúde
O debate atual
	As discussões que se intensificaram a partir da década de 1990 em torno da reorganização do sistema de ‘vigilância da saúde’, continham pelo menos três elementos que deveriam estar integrados:
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Vigilância à Saúde
1) a vigilância de efeitos sobre a saúde, como agravos e doenças, tarefa tradicionalmente realizada pela ‘Vigilância Epidemiológica’; 
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Vigilância à Saúde
2) a vigilância de perigos, como agentes químicos, físicos e biológicos que possam ocasionar doenças e agravos, tarefa tradicionalmente realizada pela ‘Vigilância Sanitária’; 
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Vigilância à Saúde
3) a vigilância de exposições, através do monitoramento da exposição de indivíduos ou grupos populacionais a um agente ambiental ou seus efeitos, a cargo da ‘Vigilância Ambiental’
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Vigilância à Saúde
	O processo de implantação dos Distritos Sanitários buscava organizar seus esforços para redefinir as práticas de saude, intensificando o debate em torno da articulação entre planejamento, organização dos serviços e epidemiologia
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	Os processos de trabalho apontam para o desenvolvimento de ações intersetoriais, visando responder com efetividade e eficácia aos problemas e necessidades de saúde de populações e de seus contextos geradores no cotidiano das suas vidas. 
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Vigilância à Saúde
Incorporação da Saúde do Trabalhador
Incorporação das práticas sociais
Controle social
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Vigilância à Saúde
Código de Saúde de Minas Gerais
Integração da Vigilância Sanitária
com a Vigilância Epidemiológica
 	 com a Vigilância Ambiental
 com a Saúde do Trabalhador
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Vigilância à Saúde
“Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz de eliminar, 
	diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde...”
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Vigilância à Saúde
“Entende-se por vigilância epidemiológica um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.”
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Vigilância à Saúde
	“Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei, um conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa a recuperação e a reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho”. 
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Vigilância à Saúde
Já a Vigilância em Saude Ambiental é definida pela Portaria 3.252 de 22 de dezembro de 2009:
“...conjunto de ações que propiciam o conhecimento e a detecção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de identificar as medidas de prevenção e controle dos fatores de risco ambientais relacionados às doenças ou a outros agravos à saúde;”
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Vigilância à Saúde
Como podemos perceber, as definições das vigilâncias apresentam alguns aspectos em comum:
Englobam um conjunto de ações ou atividades que lidam com o riscos ou fatores determinantes ou condicionantes de doenças e agravos;
Trabalham de forma intersetorial;
Atuam sobre territórios delimitados;
Devem ser pensados no contexto do desenvolvimento social, considerando a complexidade do processo saúde-doença, buscando a melhoria das condições de vida das pessoas;
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Vigilância à Saúde
Portaria GM 3252 de 22 dezembro de 2009
Instrumento legal que propõe as diretrizes para o financiamento e a execução das ações de Vigilância em Saúde, nos âmbitos municipal, estadual e federal
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Vigilância à Saúde
	A norma amplia o limite da Vigilância à Saúde ao incorporar a Vigilância à Saúde do Trabalhador, enfatiza a importância das Doenças e Agravos não Transmissíveis, a promoção da saúde e a necessidade de organização para respostas rápidas em emergências de saúde pública.
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MODELOS DE ATENÇÃO À SAÚDE
				Para poder estabelecer um modelo de atenção que atenda às demandas da população, o gestor deve conhecer a realidade da saúde, como o perfil epidemiológico da população, composição etária e os principais estrangulamentos na estrutura de atenção. 
				O modelo legitimado pelo SUS implica sistemas organizacionais, como a descentralização e a hierarquização, mas também mudança de conceitos em relação à saúde-doença e o vínculo entre os serviços e os usuários. A saúde passa a ser vista não mais pela ausência de doença, mas como qualidade de vida.
				Nessa ótica, o modelo de atenção propõe a combinação de três eixos de ação: promoção à saúde, prevenção de enfermidades e acidentes e atenção curativa. Assim, o Sistema é organizado em pontos de atenção de Saúde: Primária, Secundária e Terciária.
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ATENÇÃO PRIMÁRIA
		Estabelece todas as ações de promoção, prevenção e proteção à saúde em um território definido e é de responsabilidade do município. Fazem parte da Atenção Primária:
Programa de Saúde da Família 
Vigilância Epidemiológica
Vigilância Sanitária
Vigilância Ambiental
Saúde do Trabalhador
Assistência Farmacêutica
Controle de Endemias
		Entre essas instâncias da atenção primária, o Programa de Saúde da Família destaca-se como a principal estratégia de organização da atenção básica.
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ATENÇÃO SECUNDÁRIA
		É prestada por meio de uma rede de unidades especializadas (serviços de diagnóstico, ambulatórios e hospitais), garantindo o acesso à população sob sua gestão.
		A organização da Atenção Secundária se dá por meio de cada uma das microrregiões do Estado, onde há hospitais de nível secundário que prestam assistência nas especialidades básicas (pediatria, clínica médica e obstetrícia), além dos serviços
de urgência e emergência, ambulatório eletivo para referências e assistência a pacientes internados, treinamento, avaliação e acompanhamento da Equipe de Saúde da Família (ESF).
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ATENÇÃO TERCIÁRIA
É a atenção da saúde de terceiro nível, integrada pelos serviços ambulatoriais e hospitalares especializados de alta complexidade. A Atenção Terciária é organizada em Pólos Macrorregionais, através do sistema de referência.
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Modelos assistenciais e Vigilância da Saúde
 
 Objeto	 Meios de trabalho

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