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para a delegacia mais próxima de onde estava 
e apresentou-se espontaneamente perante a 
Autoridade Policial. Nesse caso, Roger: 
R: Não poderá ser preso em flagrante. No 
entanto, será possível, caso presentes 
todos os requisitos legais, que seja 
decretada sua prisão preventiva por um 
juiz. 
 
 
INQUÉRITO POLICIAL: 
 
- Única forma de investigação que está prevista no 
CPP 
- (Há outras formas de investigação – ex: 
CPI, investigação MP, investigação 
defensiva etc., mas isso está em 
regramento próprio (CF, regimento MP, 
resolução da OAB, respectivamente) 
- Art. 4º ao 23 CPP 
 
Conceito: É o procedimento administrativo para 
investigação da infração penal, realizado pela 
Polícia Judiciária e conduzido pelo Delegado para 
posteriormente embasar uma ação penal. 
- Procedimento administrativo para colheita de 
elementos informativos de autoria e materialidade, 
conduzido pela polícia judiciária, para, 
possivelmente, ingressar com a ação penal. 
- Não colhemos provas, colhemos elementos 
informativos (vide imagens no final do pdf) 
- Pelo CPP a única investigação é a conduzida pela 
polícia judiciaria. (Art. 144, §1º e 4º da CF) 
Art. 144, CF 
A segurança pública, dever do Estado, direito e 
responsabilidade de todos, é exercida para a 
preservação da ordem pública e da 
incolumidade das pessoas e do patrimônio, 
através dos seguintes órgãos: 
I - polícia federal; 
II - polícia rodoviária federal; 
III - polícia ferroviária federal; 
IV - polícias civis; 
V - polícias militares e corpos de bombeiros 
militares. 
 
§ 1º A polícia federal, instituída por lei como 
órgão permanente, organizado e mantido pela 
União e estruturado em carreira, destina-se a:" 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 
19, de 1998) 
I - apurar infrações penais contra a ordem 
política e social ou em detrimento de bens, 
serviços e interesses da União ou de suas 
entidades autárquicas e empresas públicas, 
assim como outras infrações cuja prática tenha 
repercussão interestadual ou internacional e 
exija repressão uniforme, segundo se dispuser 
em lei; 
II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de 
entorpecentes e drogas afins, o contrabando e 
o descaminho, sem prejuízo da ação 
fazendária e de outros órgãos públicos nas 
respectivas áreas de competência; 
III - exercer as funções de polícia marítima, 
aeroportuária e de fronteiras; (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
IV - exercer, com exclusividade, as funções de 
polícia judiciária da União. 
 
§ 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados 
de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a 
competência da União, as funções de polícia 
judiciária e a apuração de infrações penais, 
exceto as militares. 
 
- Ou seja, a polícia judiciaria é a polícia civil e a 
polícia federal, e somente eles poderão conduzir o 
inquérito policial. 
- Delegado pode se recusar a abrir inquérito? 
Depende. Se a vítima chegar contando o crime e o 
que ocorreu, não; mas se o delegado tiver dúvidas 
se é um crime ou não, será caso de fazer boletim 
de ocorrência para preservação de direitos (não 
vai abrir inquérito). 
- Só pode recusar fazer o inquérito se não tem 
indícios de autoria ou materialidade (Ex: não teve 
crime, não tem nada a ver o que a pessoa está 
falando). 
 
Características: 
- Escrito 
- Na forma do art. 9, CPP, todas suas peças 
devem ser escritas. 
- Inquisitivo: 
- Existe uma corrente que diz que o 
inquérito policial não é mais inquisitivo, já 
que tivemos algumas flexibilizações quanto 
a isso no estatuto da OAB (Ex: hoje em dia, 
o advogado pode, por exemplo, 
acompanhar o inquérito do policial, 
participar do interrogatório, realizar 
perguntas no interrogatório etc.) 
- Mas o processo penal ainda considera o 
inquérito policial inquisitivo, porque no 
inquérito não existe acusação formal (está 
se buscando indícios de autoria e 
materialidade), assim, acaba sendo 
inquisitivo porque não há acusação formal, 
e se não há acusação formal, não há ampla 
defesa ou contraditório. 
- Hoje em dia o advogado tem mais 
liberdade perante o inquérito, mas não é 
uma atuação efetiva. 
 
- Sigiloso (Art. 20, CPP + Súmula Vinculante n.º 
14, STF) 
- É sigiloso somente para terceiros (3º); 
estranhos a investigação, mas não para as 
partes e seus advogados. 
- Tanto é, que existe uma sumula 
vinculante (em regra deve vincular todas as 
instâncias abaixo) do STF, Nº 14, que diz: 
É direito do defensor, no interesse 
do representado, ter acesso amplo 
aos elementos de prova que, já 
documentados em procedimento 
investigatório realizado por órgão 
com competência de polícia 
judiciária, digam respeito ao 
exercício do direito de defesa. 
- Os advogados têm direito a ter vista dos 
autos do inquérito policial mesmo sem 
procuração. 
- Vista é ter acesso as diligências que já 
foram finalizadas; mas enquanto a 
diligência ainda estiver em andamento, o 
advogado não terá acesso. 
- E se o inquérito estiver em sigilo judicial? 
Mesmo assim o advogado pode ter acesso, 
mas aí terá que apresentar procuração. 
- A maioria das investigações hoje estão 
em sigilo judicial, por quê? Porque a maioria 
apreende celular, e celular tem dados 
confidenciais. 
- E se mesmo assim o delegado não deixar 
o advogado ver os autos do inquérito 
policial? Advogado pode impetrar mandado 
de segurança, poque é direito líquido e 
certo, e o juiz provavelmente deferirá; e aí 
apresenta a liminar para o juiz. 
- Art. 32, caput, lei 13.869/2019: diz que 
é crime negar ao interessado, defensor ou 
advogado acesso aos autos de investigação 
preliminar. (crime de abuso de autoridade) 
- Pode prender o delegado em 
flagrante, pela violação dessa lei 
(porque qualquer pessoa do povo 
poderá prender em flagrante) 
 
- Dispensável 
- O inquérito não é obrigatório; 
- Ele serve para colher indícios de autoria 
e materialidade; mas se a vítima chegar 
com um dossiê completo com fotos, prints, 
vídeos etc., não há necessidade do 
inquérito. 
- Se a vítima levar esse dossiê completo ao 
MP, o MP pode entrar com ação penal, por 
exemplo. Neste caso, oferecerá denúncia, 
no prazo de 15 dias. 
 
- Indisponível 
- O delegado não poderá arquivar o 
inquérito policial já iniciado. 
- O inquérito policial é indisponível para o 
delegado. 
- Ex: O DHPP (Departamento de 
Homicídios e de Proteção à Pessoa), 
investiga, principalmente, homicídios que 
não tem autoria certa. Assim, a 
porcentagem de inquéritos policiais do 
DHPP que chegam a um autor, é MTO 
baixa, a resolução dos casos é muito baixa. 
Assim, os outros inquéritos são finalizados, 
não arquivados. O delegado relata o que 
aconteceu e manda para o promotor de 
justiça. 
- Oficialidade: 
- O inquérito policial é conduzido pelo 
Estado, na pessoa do Delegado de polícia, 
não podendo pessoa comum proceder a 
investigação. 
- Oficiosidade: 
- O delegado de polícia atua de ofício 
diante da ocorrência de uma infração penal, 
na forma do art. 5, I, CPP. As exceções 
ocorrem nos casos de ação penal privada, 
que é conduzida por meio da queixa-crime 
(advogado) e ação penal pública 
condicionada, em que a autoridade policial 
deverá aguardar a representação para 
iniciar as investigações. 
Art. 5o Nos crimes de ação pública o 
inquérito policial será iniciado: 
I - de ofício; 
 
- Autoritariedade: 
- Cabe ao delegado conduzir as 
investigações, sendo assim chamado de 
autoridade policial, na forma do art. 4, 
caput, CPP. 
Art. 4º A polícia judiciária será exercida 
pelas autoridades policiais no território 
de suas respectivas circunscrições e 
terá por fim a apuração das infrações 
penais e da sua autoria. 
 
Formas de Instauração (Art. 5º, CPP) 
Art. 5º 
Nos crimes de ação pública o inquérito policial 
será iniciado: 
I - de ofício; (ação penal pública 
incondicionada) 
II - mediante requisição da autoridade judiciária 
ou do Ministério Público, ou a requerimento do 
ofendido ou de quem tiver qualidade para 
representá-lo.(ação penal pública 
incondicionada) 
§ 1º O requerimento a que se refere o no II 
conterá sempre que possível: 
a) a narração do fato, com todas as 
circunstâncias; 
b) a individualização do indiciado ou seus sinais 
característicos e as razões de convicção ou de 
presunção de ser ele o autor da infração, ou os 
motivos de impossibilidade de o fazer; 
c) a nomeação das testemunhas, com 
indicação de sua profissão e residência. 
§ 2º Do despacho que indeferir o requerimento 
de abertura de inquérito caberá recurso para o 
chefe de Polícia. 
§ 3º Qualquer pessoa do povo que tiver 
conhecimento da existência de infração penal 
em que caiba ação pública poderá, 
verbalmente ou por escrito, comunicá-la à 
autoridade policial, e esta, verificada a 
procedência das informações, mandará 
instaurar inquérito. (aqui estamos falando da 
chamada notícia do crime; a popular ‘’vou 
dar ‘queixa’ na delegacia’’) 
§ 4º O inquérito, nos crimes em que a ação 
pública depender de representação, não 
poderá sem ela ser iniciado. 
§ 5º Nos crimes de ação privada, a autoridade 
policial somente poderá proceder a inquérito a 
requerimento de quem tenha qualidade para 
intentá-la. (ação penal privada) 
- Com base em ‘’denúncia’’ anônima (Art. 5º, 
§3º, CPP) – Que é ligar no número da polícia e 
falar que houve um fato criminoso (pessoa não se 
identificou) 
§ 3º Qualquer pessoa do povo que tiver 
conhecimento da existência de infração penal 
em que caiba ação pública poderá, 
verbalmente ou por escrito, comunicá-la à 
autoridade policial, e esta, verificada a 
procedência das informações, mandará 
instaurar inquérito. 
- Só com base nessa informação de ‘’denúncia 
anônima’’, o delegado não pode instaurar o 
inquérito, porque ele não ter certeza se o fato 
aconteceu (isso está decidido pelo STF) 
- Para instaurar, o delegado deve realizar a VPI – 
Verificação de procedência das informações 
** Ação penal pública condicionada: IP será aberto 
por meio de representação do ofendido ou de seu 
representante legal, ou por meio da requisição do 
Ministro da Justiça. 
 
Prazos para encerramento do inquérito: 
 
- Inquérito comum (justiça estadual) 
- Inquérito na Justiça Federal 
- Lei de Drogas 
 
Finalização do IP (Art. 28, CPP) 
Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito 
policial ou de quaisquer elementos informativos 
da mesma natureza, o órgão do Ministério 
Público comunicará à vítima, ao investigado e 
à autoridade policial e encaminhará os autos 
para a instância de revisão ministerial para fins 
de homologação, na forma da lei. (Redação 
dada pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência) 
(Vide ADI 6.298) (Vide ADI 6.300) (Vide 
ADI 6.305) 
§ 1º Se a vítima, ou seu representante legal, 
não concordar com o arquivamento do inquérito 
policial, poderá, no prazo de 30 (trinta) dias do 
recebimento da comunicação, submeter a 
matéria à revisão da instância competente do 
órgão ministerial, conforme dispuser a 
respectiva lei orgânica. (Incluído pela Lei nº 
13.964, de 2019) (Vigência) 
§ 2º Nas ações penais relativas a crimes 
praticados em detrimento da União, Estados e 
Municípios, a revisão do arquivamento do 
inquérito policial poderá ser provocada pela 
chefia do órgão a quem couber a sua 
representação judicial. 
 
Arquivamento do Inquérito Policial: 
- Somente pode ser realizado pelo juiz (Art. 17, 
CPP) 
Art. 17. A autoridade policial não poderá 
mandar arquivar autos de inquérito. 
- Não pode ser feito nem pela Autoridade 
Policial e nem pelo Ministério Público 
- Em regra, só gera coisa julgada formal, ou seja, 
podem ser reabertas as investigações caso surjam 
provas novas 
- Segundo o STF, também gerará coisa julgada 
material em caso de arquivamento por atipicidade 
de conduta, extinção da punibilidade e exclusão da 
culpabilidade 
- Ao receber os Autos de Inquérito Policial, em se 
tratando de crime submetido a ação penal pública, 
competirá ao Ministério Público: 
 
-Oferecer denúncia 
-Requisitar novas diligências ao Delegado 
de Polícia 
-Requerer o arquivamento ao juiz. Nesse 
caso o juiz: 
- Se concordar: arquiva o IP 
- Se discordar: Art. 28, CPP. 
OBS: - Arquivamento (anterior pacote anticrime): 
O arquivamento do Inquérito Policial somente 
poderá ser realizado pelo Juiz. 
- 
Arquivamento (pacote anticrime art. 28 , CPP - 
SUSPENSO): O arquivamento do Inquérito Policial 
será realizado pelo Ministério Público. 
 
- Desarquivamento do inquérito policial: 
- Só pode ocorrer com novas provas acerca da 
infração penal, porque, em regra, o arquivamento 
não faz coisa julgada material, só formal. 
- Arquivamento → em regra faz coisa 
julgada formal (art. 18, CPP e Súmula 524 
STF). 
- Exceção (STJ) → coisa julgada 
material: excludentes de ilicitude 
- Em regra, só gera coisa julgada formal, ou seja, 
podem ser reabertas as investigações caso surjam 
provas novas 
- Segundo o STF, também gerará coisa julgada 
material em caso de arquivamento por atipicidade 
de conduta, extinção da punibilidade e exclusão da 
culpabilidade 
 
- Persecução Penal: 
- Todo o caminho percorrido pelo Estado 
para que o mesmo possa aplicar a norma 
penal ao caso concreto. 
- Poder-dever do estado de investigar a 
prática de uma infração penal e punir o autor 
da conduta 
 
 
- O Inquérito Policial NÃO é a única forma de 
investigação preliminar! (mas é a única forma de 
investigação prevista no CPP) 
- Termo circunstanciado 
• Lei 9099/95 – I.M.P.O. 
- Procedimento Investigatório Criminal 
(PIC) 
• Realizado pelo Ministério Público 
 
FUNÇÕES DO INQUÉRITO POLICIAL: 
- PREPARATÓRIA 
Art. 12. O inquérito policial acompanhará 
a denúncia ou queixa, sempre que servir 
de base a uma ou outra. 
PRESERVATÓRIA 
- Evita um processo infundado 
- Preserva a imagem do investigado 
- Evita custos desnecessários ao erário 
 
 
 
Vídeo Pílula - Crimes contra a liberdade: Arts. 
148,149,149-A, 158, §3º do CP e art. 239 do 
ECA: trazem modalidade de que se existe esses 
crimes, o inquérito policial deve ser instaurado em 
até 72 horas. 
- A partir do art. 13-A do CPP temos três prazos 
diferentes, que são: 
-24h: Em até 24h a autoridade pode 
solicitar os dados cadastrais em empresa 
de crédito, telefonia, e toda empresa que 
tenha algum dado da vítima ou do possível 
investigado, ou do autor do crime. 
Art. 13-A. Nos crimes previstos nos 
arts. 148, 149 e 149-A, no § 3º do art. 
158 e no art. 159 do Decreto-Lei no 
2.848, de 7 de dezembro de 1940 
(Código Penal), e no art. 239 da Lei no 
8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto 
da Criança e do Adolescente), o 
membro do Ministério Público ou o 
delegado de polícia poderá requisitar, 
de quaisquer órgãos do poder público 
ou de empresas da iniciativa privada, 
dados e informações cadastrais da 
vítima ou de suspeitos. (Incluído 
pela Lei nº 13.344, de 2016) 
(Vigência) 
Parágrafo único. A requisição, que será 
atendida no prazo de 24 (vinte e quatro) 
horas, conterá: (Incluído pela 
Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência) 
I - o nome da autoridade requisitante; 
(Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) 
(Vigência) 
II - o número do inquérito policial; e 
(Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) 
(Vigência) 
III - a identificação da unidade de 
polícia judiciária responsável pela 
investigação. (Incluído pela Lei 
nº 13.344, de 2016) (Vigência) 
-72h: O inquérito policial, nos crimes 
específicos contra a liberdade antes 
listados, deve ser instaurado em até 72h. 
-12h: O juiz deve deferir essa medida em 
até 12h; se não deferir nesse prazo, as 
autoridades competentes podem solicitar 
as informações necessárias; Tais 
informações podem ser disponibilizadas por 
até 30 dias, prorrogáveis em até 1 período 
igual (mais 30 dias), desde que tudo seja 
fundamentado. 
Art. 13-B. Se necessário à prevenção 
e à repressãodos crimes relacionados 
ao tráfico de pessoas, o membro do 
Ministério Público ou o delegado de 
polícia poderão requisitar, mediante 
autorização judicial, às empresas 
prestadoras de serviço de 
telecomunicações e/ou telemática que 
disponibilizem imediatamente os meios 
técnicos adequados – como sinais, 
informações e outros – que permitam a 
localização da vítima ou dos suspeitos 
do delito em curso. (Incluído pela Lei 
nº 13.344, de 2016) (Vigência) 
§ 1o Para os efeitos deste artigo, sinal 
significa posicionamento da estação de 
cobertura, setorização e intensidade de 
radiofrequência. (Incluído pela 
Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência) 
§ 2o Na hipótese de que trata o caput, 
o sinal: (Incluído pela Lei nº 
13.344, de 2016) (Vigência) 
I - não permitirá acesso ao conteúdo da 
comunicação de qualquer natureza, 
que dependerá de autorização judicial, 
conforme disposto em lei; 
(Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) 
(Vigência) 
II - deverá ser fornecido pela 
prestadora de telefonia móvel celular 
por período não superior a 30 (trinta) 
dias, renovável por uma única vez, por 
igual período; (Incluído pela Lei 
nº 13.344, de 2016) (Vigência) 
III - para períodos superiores àquele de 
que trata o inciso II, será necessária a 
apresentação de ordem judicial. 
(Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) 
(Vigência) 
§ 3o Na hipótese prevista neste artigo, 
o inquérito policial deverá ser 
instaurado no prazo máximo de 72 
(setenta e duas) horas, contado do 
registro da respectiva ocorrência 
policial. (Incluído pela Lei nº 
13.344, de 2016) (Vigência) 
§ 4o Não havendo manifestação 
judicial no prazo de 12 (doze) horas, a 
autoridade competente requisitará às 
empresas prestadoras de serviço de 
telecomunicações e/ou telemática que 
disponibilizem imediatamente os meios 
técnicos adequados – como sinais, 
informações e outros – que permitam a 
localização da vítima ou dos suspeitos 
do delito em curso, com imediata 
comunicação ao juiz. 
 
Jurisprudência: 
Supremo Tribunal Federal 
Súmula: 524 
Arquivado o inquérito policial, por despacho do 
juiz, a requerimento do promotor de justiça, não 
pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas. 
 
Exercícios: 
- O inquérito policial poderá ser instaurado de 
ofício pela Autoridade Policial nos crimes 
persequíveis por ação penal pública 
incondicionada. 
- O termo circunstanciado somente é lavrado no 
Juizado Especial Criminal 
- Nos crimes de ação privada, a autoridade policial 
somente poderá proceder a inquérito a 
requerimento de quem tenha qualidade para 
intentá-la. 
- Para verificar a possibilidade de haver a infração 
sido praticada de determinado modo, a autoridade 
policial poderá proceder à reprodução simulada 
dos fatos, desde que esta não contrarie a 
moralidade ou a ordem pública. 
- O arquivamento não é realizado pelo promotor, 
mas sim, pelo juiz. (promotor pede e juiz 
homologa) (promotor requere o arquivamento dos 
autos). 
- Na lavratura do auto de prisão em flagrante, não 
é imprescindível a defesa técnica, cabendo este 
direito ao advogado somente se ele estiver lá. 
- Nos termos do artigo 7º, XXI, do EAOAB: "São 
direitos do advogado assistir a seus clientes 
investigados durante a apuração de infrações, sob 
pena de nulidade absoluta do respectivo 
interrogatório ou depoimento e, 
subsequentemente, de todos os elementos 
investigatórios e probatórios dele decorrentes ou 
derivados, direta ou indiretamente". 
-Josué completará 18 (dezoito) anos no próximo 
mês de novembro. O seu vizinho, Lair, endereçou 
uma petição à autoridade policial de sua cidade, 
solicitando formalmente que se inicie uma 
investigação, narrando minuciosamente fato 
ocorrido na última semana, no qual, em linhas 
gerais, ele diz que foi injuriado pelo rapaz, sendo 
inclusive chamado de “ladrão” pelo mesmo (...) o 
requerimento foi indeferido pela autoridade 
policial. Lair pretende entrar com recurso para o 
chefe de Polícia correspondente. Você, na 
qualidade de advogado (a) contratado (a) por Lair, 
assinale a resposta que melhor se enquadra na 
situação descrita. 
- O indeferimento é legal, uma vez que os 
menores de 18 (dezoito) anos, são 
penalmente inimputáveis, sendo, por isso, 
sujeitos ao disposto no Estatuto da Criança 
e do Adolescente (ECA – Lei n. 8.069/90), 
não sendo passível de recurso.

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