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TRONCO ENCEFALICO - NEUROANATO

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Ádila Cristie Matos Martins 	 UCXVI 	 	 	 	 Aula 3, ANATOMIA
TRONCO ENCEFÁLICO 
Descrever a localização e situação do tronco encefálico (TE) 
- É uma estrutura do encéfalo composta por corpos de neurônios (agrupados em 
núcleos) e fibras nervosas (que podem estar agrupados em tratos, fascículos ou 
lemniscos
- Situada entre a medula espinhal e o diencéfalo, sendo quase na sua totalidade 
intracraniano (apenas uma porção do bulbo é exocraniana)
- Na altura dos corpos mamilares (limite superior) e (limite inferior) forame magno 
(superfície), acima do primeiro filamento radicular do primeiro nervo cervical 
(anatômico) e decussação das pirâmides (funcional)
- Ocupa a fossa craniana posterior diante do cerebelo 
- Muitos dos núcleos do TE recebem ou emitem fibras que entram na constituição 
dos 12 pares de NC (10 fazem conexão no TE)
Identifique as 3 partes que constituem o TE e descreva a localização/situação, 
limites e correlações anatômicas de cada uma 
Bulbo 
- Limite superior do bulbo é o sulco bulbo-pontino (margem inferior da ponte)
- Limite entre o bulbo e a medula é o forame magno (limite de superficie)
- Limite anatômico: primeiro filamento radicular do 1º nervo cervical
- Limite funcional: decussação das pirâmides (da decussação para baixo seria 
medula espinal)
- Na parte anterior do bulbo temos a fissura mediana anterior, e ao lado dela (em 
ambos os lados) temos a pirâmide, uma eminência alongada formada por um feixe 
de fibras descendentes que ligam as áreas motoras do cérebro aos neurônios 
motores da medula (trato corticoespinhal)
- Na parte caudal do bulbo, as fibras do trato corticoespinhal cruzam obliquamente o 
plano mediano em feixes, formando a decussação das pirâmides 
- A metade caudal do bulbo é percorrida pelo canal central da medula, e ele se abre 
para formar o IV ventrículo 
Nervos cranianos que emergem do bulbo 
- Nervo hipoglosso (XII) — emergem do sulco lateral anterior 
- Nervo acessório (XI), vago (X) e glossofaríngeo (IX) — emergem do sulco lateral 
posterior
Ponte 
- Está entre o mesencéfalo e o bulbo, anterior ao cerebelo 
- Repousa sobre a parte basilar do osso occipital e o dorso da sela túrcica do 
esfenoide
- Sua base apresenta estriações transversais por conta de várias fibras transversais 
que a percorrem. Elas convergem lateralmente para formar os pedúnculos 
cerebelares médios, que penetram seu hemisfério correspondente
- Na sua face anterior existe um sulco longitudial, chamado sulco basilar, que aloja a 
artéria basilar
- É separada do bulbo pelo sulco bulbo-pontino
Nervos cranianos que emergem da ponte 
- Nervo trigêmeo (V) — emerge do limite entre a ponte e o pedúnculo cerebelar 
médio. Tem duas raízes, uma maior (sensitiva) e uma menor (motora)
- Nervo abduscente (VI), facial (VII) e vestibulococlear (VIII) — emergem do sulco 
bulbo-pontino; o VI entre a ponte e a pirâmide do bulbo; o VIII lateralmente, próximo 
ao flóculo do cerebelo; e o VII, medialmente ao VIII par
Mesencéfalo 
- Está entre a ponte e o diencéfalo. É atravessado por um canal estreito, o aqueduto 
do mesencéfalo, que une o III ao IV ventrículo
- A parte do mesencéfalo dorsal ao aqueduto é o teto; ventralmente ao teto, temos 2 
pedúnculos, que se divide em uma parte dorsal, predominantemente celular — o 
tegmento; e uma parte ventral, formada por fibras — base
 Ádila Cristie Matos Martins 	 UCXVI 	 	 	 	 Aula 3, ANATOMIA
- O tegmento é separado da base pela substância negra (conjunto de neurônios ricos 
em melanina)
- O teto do mesencéfalo é formado por 4 eminências:
- Colículos superiores: composta por substância branca e cinzenta. Importante 
para certos reflexos que regulam os movimentos dos olhos, existem fibras que 
ligam o nervo oculomotor com o colículo superior — via visual
- Colículo Inferior: constituído de uma massa delimitada de substância cinzenta, 
núcleo do colículo inferior. Recebe fibras auditivas — via auditiva
Nervos cranianos que emergem do mesencéfalo 
- Nervo oculomotor (III) — emerge do sulco medial 
- Nervo troclear (IV) — emerge caudalmente a cada colículo inferior
- I — nervo sensitivo relacionado ao olfato
- II — nervo sensitivo relacionado à visão
- III, IV e VI — são responsáveis pela movimentação dos olhos
- III — motor - inerva os músculos extrínsecos do bulbo ocular: elevador da 
pálpebra superior, setor superior, reto inferior, reto medial e oblíquo inferior (lesão 
= oftalmoplegia, dilatação pupilar e ptose)
- IV — motor - movimentação do músculo oblíquo superior (lesão = afeta os 
movimentos oculares verticais)
- VI — motor - movimentação do músculo reto lateral (lesão = abdução 
prejudicada/estrabismo convergente e diplopia horizontal)
- V — É predominantemente um nervo sensitivo, porém possui também função 
motora. O nervo trigêmeo está relacionado com a sensibilidade da pele da face e 
do couro cabeludo e também é responsável por inervar os músculos que garantem 
a movimentação da mandíbula
- Raiz sensitiva: origina N. oftalmico, maxilar e madibular responsáveis pela 
sensibilidade da cabeça
- Raiz motora: fibras do N. mandibular se distribuem aos músculos mastigadores
- VII — É um nervo essencialmente motor, mas também apresenta função sensitiva. 
Esse nervo possui fibras encontradas nos músculos da face, ajudando, desse 
modo, na formação das nossas expressões faciais. Ele também se relaciona com a 
percepção de gosto na língua
- VIII — É um nervo sensitivo relacionado com a audição e também com o equilíbrio
- IX — Esse nervo misto atua na percepção do gosto no terço posterior da língua, 
inerva músculos que auxiliam o movimento da faringe e inerva a glândula parótida
- X — É um nervo misto extremamente complexo e que se caracteriza por inervar as 
vísceras torácicas e grande parte das abdominais. É, sem dúvidas, um dos nervos 
cranianos mais importantes
- XI — É um nervo motor que inerva músculos esqueléticos, tais como os músculos 
trapézio e esternoclidomastóideo
- XII — É um nervo motor relacionado com a movimentação da língua
 Ádila Cristie Matos Martins 	 UCXVI 	 	 	 	 Aula 3, ANATOMIA
Identificar e estabelecer as correlações anatômicas nas peças das estruturas 
anatômicas do bulbo 
Identificar e correlacionar nas peças as estruturas anatômicas da ponte: 
- Pirâmides bulbares
- Decussação das pirâmides
- Fissura mediana anterior
- Forame cego
- Oliva
- Sulco lateral anterior
- Sulco mediano posterior (abertura 
– IV ventrículo)
- Sulco lateral posterior
- Sulco intermédio posterior
- Fascículo grácil
- Fascículo cuneiforme
- Tubérculo do núcleo grácil
- Tubérculo do núcleo cuneiforme
- Pedúnculos cerebelares inferiores
- Fibras transversais da ponte
- Pedúnculos cerebelares médios;
- Sulco basilar
- Sulco bulbopontino
 Ádila Cristie Matos Martins 	 UCXVI 	 	 	 	 Aula 3, ANATOMIA
Identificar e correlacionar as estruturas anatômicas do mesencéfalo: 
- Aqueduto cerebral
- Teto do mesencéfalo (posterior):
- Colículos superiores e inferiores (corpos quadrigêmeos)
- Sulco cruciforme
- Pedúnculos cerebrais (anterior):
- Tegmento (predominantemente celular)
- Base do Pedúnculo (formado de fibras longitudinais)
- Substância Negra (formada por neurônios que contém melanina)
- Sulco Lateral do Mesencéfalo
- Sulco medial do pedúnculo cerebral
- Fossa Interpeduncular
 Ádila Cristie Matos MartinsUCXVI 	 	 	 	 Aula 3, ANATOMIA
Identificar nas peças as estruturas do IV ventrículo: 
* Assoalho (parte dorsal da ponte e porção aberta do bulbo) 
- Limites (ínferolateral e súperolateral)
- Sulco mediano posterior
- Eminência medial
- Colículos faciais
- Sulco limitante (separa núcleos motores dos sensitivos)
- Fóvea superior e inferior
- Trígono do nervo hipoglosso
- Trígono do nervo vago
- Estrias medulares
- Área vestibular
* Teto 
- Partes cranial (véu medular superior) 
e caudal (véu medular inferior e tela 
coroide)
- Plexo coroide
IV VENTRÍCULO 
- É uma cavidade no rombencéfalo, tem formato losango e está entre o bulbo e a 
ponte ventralmente e o cerebelo dorsalmente
- É contínua superiormente com o aqueduto do mesencéfalo e inferiormente com o 
canal central do bulbo
- A cavidade do IV ventrículo se prolonga lateralmente, formando os recessos 
laterais, que se comunicam de cada lado com o espaço subaracnóideo por meio 
das aberturas:
- As aberturas laterais são chamadas de forame de Luschka
- A abertura mediana é chamada de forame de Magendie
- Por meio dessas cavidades, o líquor da cavidade do IV ventrículo passa para o 
espaço subaracnoideo
- O IV ventrículo tem um assoalho, formado pela parte dorsal da ponte e pela porção 
aberta do bulbo
- O IV ventrículo possui um teto, constituído por uma fina camada de substância 
brancha chamada de véu medular superior
- Em sua metade caudal, o teto do IV ventrículo é constituído pela tela corioide, que 
participa da formação do plexo corioide do IV ventrículo
- O assoalho do IV ventrículo é percorrido em toda sua exentensão pelo sulco 
mediano
Limites do assoalho 
- Inferolateral: Pedúnculos cerebelares inferiores e pelos tubérculos grácil e 
cuneiforme
- Superolateral: Pedúnculos cerebelares superiores
- Trígono do nervo hipoglosso: marca o núcleo do hipoglosso – é o mais medial 
distingue-se porque se apresenta como uma pequena elevação medial ao sulco 
mediano ventricular
- Trígono do vago: marca o núcleo dorsal do vago – lateral ao trígono do hipoglosso, 
parece contínuo com a fóvea inferior e é uma pequena depressão
PLEXO COROIDE: 
- É uma estrutura encontrada nos ventrículos do sistema nervoso onde é produzido a 
maior parte do líquido cefalorraquidiano. Num adulto, ocorre produção de cerca de 
500 ml/dia e usado para drenar certas substâncias (como drogas e toxinas) para 
fora do cérebro. Todo o volume de LCR é trocado em torno de três a quatro vezes 
por dia
- É resultado de invaginação do teto do epêndima para a cavidade ventricular. Possui 
epitélio cuboide ou colunar simples e ocupa cerca de 40cm2 de área. Não possui a 
barreira hematoencefálica típica do encéfalo, o que os tornam vulneráveis a 
doenças sistêmicas
- Lesões expansivas do plexo corióide estão associadas a casos de hidrocefalia, 
com maior incidência em criança

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