Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Metrologia é a ciência das medidas das medições, ela e muito importante para nosso dia, dia, garante os processos de fabricações cuida dos instrumentos indica os métodos de medições. Garante a qualidade dos produtos, serviços e padronizações por meio de controle de equipamentos de medição. CONTEÚDO DA DISCIPLINA DE METROLOGIA I. Introdução a Metrologia II. História da Metrologia III. Metrologia Definição de Metrologia Finalidade de controle Medição Unidade Padrão Método Instrumento e Operador Laboratório de Controle Unidades Dimensionais I. Histórico do sistema métrico decimal II. Múltiplos e Submúltiplos do Metro III. Unidades não Oficiais IV. Normas de Medição V. Matemática Industrial VI. Fração Ordinárias Soma Subtração Multiplicação Divisão I. Números Decimais Soma Subtração Multiplicação Divisão I. Transformação de medidas Polegada fracionária em Polegada Milesima Polegada fracionária em milímetro Polegada milesimal em milimetro I. Régua Graduada II. Metro III. Trena IV. Paquímetro Tipos Usos Leitura I. Micrometros Tipos Usos 1° Leitura I. Relógio Comparador Tipos Usos Leitura I. Goniometros Tipos Usos Leitura I. Tolerância Apresentação e Instrução da Tabela de Aplicação Vamos ver como se deu o surgimento do sistema métrico. Na Antiguidade já eram muito comuns as trocas e o comércio entre os povos. Essas práticas fizeram com que fossem criadas unidades de medida para as mercadorias, isso trouxe como consequência o aparecimento de uma grande diversidade de unidades de medida e suas denominações entre uma e outra região, os valores dessas unidades também variam de uma região para a outra. Um pé e igual a 30,48 cm Uma polegada e igual 2,54 cm. Uma jarda e igual 91,44 cm Após varias tentativas foi criada a medida cúbito distância do cotovelo a ponta do dedo médio, assim foi criada uma barra de pedra com as mesmas medições para padronizar. Assim surgiu o cúbito padrão. Apresentando desgaste natural foi necessário criar uma nova padronização. Segundo Vaz & Guimarães (2002), a necessidade de medidas- padrão passou a existir logo que os homens começaram a fazer negócios em grande escala, na construção de casas, navios e utensílios em geral. O homem percebeu que para a sua medição fazer sentido, ela deveria estar de acordo com as medições executadas pelos outros homens. A partir desse momento, houve um acordo universal de unidades de medida. Esse acordo trouxe a necessidade de se adotar padrões, dos quais todos os homens derivariam suas unidades de medida. A solução desse problema não foi tão fácil de ser encontrada. Através da história têm ocorrido confusões porque os padrões adotados têm sido modificados ou destruídos. Ao passar o tempo foi escolhido dois astrônomos francês, após vários cálculos foi padronizado em uma barra de platina em uma medida de 4,05X25X1000mm que sim se tornou o metro. A palavra metro vem do termo grego, metro que significa medir. O SISTEMA MÉTRICO DECIMAL O metro, unidade fundamental do sistema métrico, criado na França em 1795, é praticamente igual à décima milionésima parte do quarto do meridiano terrestre figura a seguir, esse valor, escolhido por apresentar caráter mundial, foi dotado, em 20 de maio de 1875, como unidade oficial de medidas por dezoito nações. Observação: A 26 de junho de 1862, a lei imperial nº 1.157 adotava, no Brasil, o sistema métrico decimal. Essa medida materializada, datada de 1799, conhecida como o "metro do arquivo" não mais utilizada como padrão internacional desde a nova definição do metro feita em 1983 pela 17ª Conferência Geral de Pesos e Medidas adotado pelo Brasil é recomendado pelo INMETRO. Baseado na velocidade da luz, de acordo com decisão da 17ª Conferência Geral dos Pesos e Medidas de 1983. O INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), em sua resolução 3/84, assim definiu o metro: Sistema Internacional de Medidas (SI). Múltiplo e Submúltiplo do Metro A qualidade dos instrumentos e seu estado de conservação influenciam na exatidão relativa das medidas. Assim, a tomada de um comprimento de uma medição com um equipamento defeituoso irá gerar resultado duvidoso, sujeito a contestações. Nos casos onde a peça em fabricação possui medições são muito precisas, deve-se torna-se necessário a utilização de um ambiente com uma climatização do local, que satisfaz às seguintes exigências: A qualidade dos instrumentos 1. - Temperatura controlada; 2. - Grau higrométrico correto; 3. - Ausência de oscilações e vibrações; 4. - Espaço adequado; 5. - Boa limpeza e iluminação. Fixado pela Conferência Internacional do Ex-Comitê I.S.A., a temperatura do ambiente deve estar a 20ºC com uma umidade relativa do ar de no máximo 55% sendo aconselhável instalar um hidróstato para fazer o controle da umidade. Para proteção dos equipamentos e aparelhos contra a vibração gerada no ambiente externo utiliza-se sobre a mesa um tapete de borracha, com espessura de 15 a 20mm, e sobre este se coloca chapa de aço, de 6mm. A iluminação deve ser uniforme, e não pode provocar ofuscação. O ambiente deve estar limpo, livre de poeiras e os equipamentos devem ser guardados preferencialmente em sua embalagem sobreposto por um feltro. NORMAS GERAIS DE MEDIÇÃO Medição é uma operação simples, desde que o manuseador esteja preparado para tal fim acompanhado com o equipamento adequado para sua necessidade. No período de aprendizado, o aluno deve passar por um treinamento e acompanhamento sendo orientado a seguir as normas gerais de medição que são descritas abaixo. 1. - Tranquilidade. 2. - Limpeza. 3. - Cuidado. 4. - Paciência. 5. - Senso de responsabilidade. 6. - Sensibilidade. 7. - Finalidade da posição medida. 8. - Instrumento adequado. 9. - Domínio sobre o instrumento. Cuidados Os instrumentos de medição são utilizados para determinar grandezas. A grandeza pode ser determinada por métodos diretos ou por métodos indiretos (comparação). É dever de todos os profissionais, manusear o instrumento com cuidado, zelar pelo bom estado de conservação, realizar calibração periodicamente seguindo as recomendações da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, mantendo-se assim por maior tempo sua real precisão e vida útil. Deve-se evitar: 1. Choques, queda, arranhões, oxidação e sujeira; 2. - Contato direto com outros instrumentos; 3. - Força/Cargas excessivas no uso, medir provocando atrito entre a peça e o instrumento; 4. - Medir peças cuja temperatura, quer pela usinagem quer por exposição a uma fonte de calor, esteja fora da temperatura de referência; 1. - Medir peças com tolerância grandes com instrumentos caros. 2. - Apoiar o instrumento sobre feltro, borracha ou proteção de madeira. 3. – A peça deve estar na temperatura ambiente, para poder fazer a medição. Realizar a medição com a peça muito quente ou fria, provoca uma diminuição da vida útil do equipamento e a leitura não será precisa, pois, material como aço tende a retrair ou expandir de acordo com a temperatura que o mesmo é exposto. MÉTODOS DE MEDIÇÃO Existem dois métodos que podem ser realizados: a medição direta e a indireta. Medição Direta É aquela cujo o resultado consiste em comparar diretamente a grandeza a medir com outra da mesma espécie. O valor da grandeza procurado é obtido comparando diretamente com padrões ou através de instrumentos de medida graduados segundo as respectivas unidades. Ex: Medida do comprimento com uma régua, paquímetro, micrômetro, etc. Medida do comprimento com uma régua, paquímetro, micrômetro, etc. Régua graduada e Paquímetro universal Principais Métodos De Medição Direta ● Método Deslocamento: Método pelo qual uma grandezaé indicada numa escala convencionalmente graduada. Exemplo: Aparelhos que possuem bulbo envolto de uma escala graduada, são mais comuns os aparelhos de medição de temperatura corporal (termômetro) e medidor de temperatura ambiente. São mais comuns encontrar na escala de Celsius e/ou Fahrenheit. ● Método de compensação ou de zero: Método de medição no qual se reduz a zero a diferença por meio de comparação, de um lado à medida que deseja descobrir e no outro lado possui um conjunto de medida já conhecidas que são acrescidas ao aparelho de medição até chegar a estabilidade do sistema. Balança analítica de dois pratos. Medição Indireta Medição indireta é aquela cujo resultado é obtido ao confrontar a peça com um padrão de dependência conhecida com a grandeza procurada. Esse método de medição é utilizado quando a medição direta é difícil podendo ocasionar vários erros de medição e a medição indireta produz resultados mais precisos e rapidos. Ex: Medição de um flange Guia com auxílio de um calibrador de tampão e boca. O funcionamento do calibrador tampão é bem simples: o furo que será medido deve permitir a entrada da extremidade mais longa do tampão (lado passa), mas não da outra extremidade (lado não- passa). Por exemplo, no calibrador tampão 50H7, a extremidade cilíndrica da esquerda (50mm + 0,000 mm, ou seja, 50 mm) deve passar pelo furo. O diâmetro da direita (50 mm + 0,030 mm) não deve passar pelo furo. Calibrador tampão Calibrador tampão de tolerância Ø 50 H7 ISO Calibrador de boca Esse calibrador tem duas bocas para controle uma passa, com a medida máxima, e a outra não-passa, com a medida mínima. O lado não-passa tem chanfros e uma marca vermelha. É normalmente utilizado para eixos e materiais planos de até 100 mm. Calibrador de boca 27 h6 ISO Calibrador tampão medidas internas Calibrador de boca medidas externas Flange Guia ERROS DE MEDIÇÃO Os erros de medição podem ser aleatórios, sistemáticos, depreciativos ou significativos, entre outros. A diferença entre o valor que foi obtido e o valor real do objeto medido é conhecida como erro de medição. Dependendo da situação e a margem de tolerância o erro é muito pequeno e considerado insignificante, então pode-se concluir que a diferença entre os valores reais e medidos não afeta o resultado final, podendo ser desprezado. Além de erros desprezíveis e significativos que podem ser facilmente identificados pela comparação da medida de tolerância que o produto final deve ter, existem outros tipos de erros de medição. Alguns são devidos a defeitos dos instrumentos utilizados que podem ser: desgaste natural, falta de calibração, e outros ao manuseio incorreto dos instrumentos pela pessoa que realiza a medição como exemplo, erro de paralaxe, erro de leitura, pressão de manuseio acima do indicado em equipamentos de alta precisão. As condições ambientais também podem interferir no processo de medição, fazendo com que os dados obtidos estejam incorretos, exemplo de temperatura onde o equipamento o instrumento está operando está acima da que o mesmo suporta. Os principais erros de medição podem ser divididos em: Erro Sistemático: É a comparação entre a média da quantidade de um número infinito de medições do mesmo mensurando e o valor verdadeiro do mensurando atendendo as condições de repetitividade. O erro sistemático pode ser causado por um desgaste do sistema de medição, por um dos ajustes, por fatores construtivos, pelo método de medição, por condições ambientais, etc. Na maioria das vezes, o erro sistemático não é constante na faixa de operação do sistema de medição, tornando-o de difícil previsão. Erro Sistemático. Erro Sistemático
Compartilhar