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Planejamento Urbano Regional - São José do Rio Preto

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PLANEJAMENTO 
URBANO REGIONAL
UNIP - Universidade Paulista
Prof. Ma. Fernanda Corrêa
Danilo Signorini Pavan
Karina Seixas Signorini
N2484D-0
N284CC-7
UNIP - Universidade Paulista
Prof. Ma. Fernanda Corrêa
AU8A28 - 2/2021
02/10|| Danilo Signorini PavanKarina Seixas Signorini N2484D-0N284CC-7|
SUMÁRIO
SUMÁRIO ............................................................................................................................................................................................... 02
INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................................................... 03 
PROBLEMA ........................................................................................................................................................................................... 03
OBJETIVO ............................................................................................................................................................................................. 03
JUSTIFICATIVA .................................................................................................................................................................................... 03
METODOLOGIA ................................................................................................................................................................................ 03
REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO ............................................................................................ 04
REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO .............................................................................................................. 05
EIXO PAVUNA-ARCO ..................................................................................................................................................................... 06
PROPOSTA - RM DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO ................................................................................................................... 07
CONCLUSÃO ...................................................................................................................................................................................... 09
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................................................................. 10
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Metrópoles: O significado de Metrópole mudou muito nos últimos 120 anos de 
história, considerando um conceito polissêmico, apresentando diversos significa-
dos conforme diferentes teorias e estudos, considerando-a como um objeto, é 
fluído no tempo e no espaço, pois está em constante mudança e adaptações. Há 
diversas interpretações para o caso, porém entre elas, há sempre uma semelhança 
e também uma diferença.
Para alguns atores da Escola de Chicago, entre eles Gras (1974), Bogue (1974), 
Dickinson (1974) e Park (1974), a economia da Metrópole funciona como uma 
concentração de um comércio de uma grande área em uma cidade e a Metrópole 
como um ponto central, uma zona de grande influência. O aspecto fundamental 
da metrópole para Gras não é sua dimensão ou sua estrutura e sim sua força 
funcional diante de ser comércio, servindo como ponto de convergência para 
produtos comerciais e agrícolas. Para Dickinson a metrópole terá uma população 
consideravelmente maior do que as cidades a sua volta, esta será um centro comer-
cial diferente das outras e mais importante, com variedade de atividades regionais 
e atividades atacadistas, além de ser um centro financeiro, cultural e administrativo. 
Para Bogue, esses centros metropolitanos são maiores e mais complexos, pois está 
concentrada toda a maior função da região ali, de produzir e distribuir bens e servi-
ços.
Por fim, a natureza conceitual de metrópole está vinculada ao poder econômico 
que surge de diferentes atividades, passando pelo comércio, indústria, e sistema 
financeiro. A economia concentra-se nas sedes das metrópoles, facilitando conta-
tos externos, interesses em economias externas, disponibilidade de serviços comer-
ciais, consultorias, acesso rápido a informação e acessibilidade. Isso tudo graças ao 
desenvolvimento da tecnologia, da informação e comunicação.
OBJETIVOINTRODUÇÃO
As questões a serem pontuadas envolvem a comparação de duas metrópoles, uma 
já existente e uma em que a Lei acaba de ser aprovada para ser considerada uma.
PROBLEMA
O objetivo da pesquisa é pontuar as diferenças dessas duas metrópoles escolhidas, 
afim de comparar e entender todos os pontos que envolvem uma metrópole, 
como as infraestruturas, as economias de cada uma, transportes, recursos naturais, 
uso do solo, planejamentos e desenvolvimento. Como também, propor para a 
nova metrópole um novo de sistema que já funciona da Metrópole do Rio de 
Janeiro, que é o VLT.
JUSTIFICATIVA
A análise realizada faz com que ocorra um maior entendimento primeiramente do 
que seria e pra que existe as regiões metropolitanas, assim como para diferenciar 
duas regiões escolhidas e estuda-las de forma a questionar essas diferenças e ao 
mesmo tempo analisar o que poderia ser proposto nessa nova região metropolita-
na em questão.
METODOLOGIA
O estudo será realizado por meio de estudos bibliográficos como artigos, teses, leis, 
normas e livros sobre metrópoles em geral, suas importâncias, necessidades, carac-
terísticas, suas leis, normas, planos e suas diretrizes. Além disso será comparada e 
pontuado diferenças e semelhanças entre duas metrópoles escolhidas onde uma 
é recém-formada e outra já existe a alguns anos, assim como, após a comparação 
será proposto um projeto para a realização nesta nova metrópole, com dados 
através dos próprios sites das prefeitura e dados do IBGE.
Danilo Signorini Pavan
Karina Seixas Signorini
N2484D-0
N284CC-7
Imagem 08:
Prédios Perspectiva
Fonte: Flickr, 2021
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Danilo Signorini Pavan
Fernanda Beatriz da Cruz de Paula
Júlia Nusdeo Rezende
Karina Seixas Signorini
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D685DJ-3
D22AGG-1
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O PLC (Projeto de Lei Complementar) prevê a participação de 37 municípios da região para compor a Metrópole 
de Rio Preto, entres eles estão: Adolfo, Bady Bassitt, Bálsamo, Cedral, Guapiaçu, Ibirá, Icém, Ipiguá, Irapuã, Jaci, José 
Bonifácio, Macaubal, Mendonça, Mirassol, Mirassolândia, Monte Aprazível, Neves Paulista, Nipoã, Nova Aliança, 
Nova Granada, Olímpia, Onda Verde, Orindiúva, Palestina, Paulo de Faria, Planalto, Poloni, Potirendaba, Sales, São 
José do Rio Preto, Severínia, Tanabi, Ubarana, Uchoa, União Paulista, Urupês e Zacarias.
Este projeto é um estudo realizado pela Fundação Seade a da USP, podendo com o mesmo levar maior investi-
mento para as cidades que compõem a região. Como exemplo em transporte públicos e infraestruturas, onde 
passam a receber planejamento de forma macro, impactando assim as cidades em sua volta ao mesmo tempo. A 
política pública quando pensada e planejada em conjunto entregam maior qualidade de vida para a população.
Somando a população de todas as cidades que compõe a metrópole temos 774.635 mil pessoas, tendo como prin-
cipal economia o comércio e o serviço, depois tem-se a indústria que vem se desenvolvendo muito com os anos, 
em terceiro lugar temos a agropecuária com destaque a cana de açúcar.
A cidade de São José do Rio Preto é referência quanto a questão da saúde, encontra-se na cidade um dos mais 
importantes hospitais de toda a região, o Hospital de Base. Este cresceu no mesmo ritmo em que o município foi 
se desenvolvendo. O Hospital de Base acolhe quase 500 alunos da Faculdade Famerp, uma das principais e mais 
importante faculdade de Medicina do Estado de São Paulo.
O Hospital atende toda a região de Rio Preto, com 
atendimentos marcados, emergência e muitas cirurgias, incluindo transplantes. Existe também o Hospital da Crian-
ça, que atende juntamente ao Hospital de Base, todas as crianças que precisam de atendimento médico de toda 
região de Rio Preto.
Existirá um Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de São José do Rio Preto, que reunirá prefeitos 
e técnicos estaduais ficando responsável pelo planejamento e uso do solo, transporte e sistema viário regional, 
habitação, saneamento ambiental, meio ambiente, desenvolvimento econômico, atendimento social, esportes e 
lazer e turismo. Para integrar ao planejamento e execução dessas funções listadas existirá também uma instituição 
autárquica.
Com a integração das 37 cidades, um planejamento regional deve viabilizar o desenvolvimento econômico da 
região, a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos e a redução das desigualdades regionais. A regionalização 
também contribui para desburocratização e celeridade de processos, para a articulação entre diferentes esferas de 
governo, e melhor utilização dos territórios e recursos, além do maior controle para proteção ambiental.
Um dos principais benefícios para a criação desta nova Região Metropolitana é surgimento de um fundo de 
investimentos que poderia possibilitar agilizar projetos regionais, a favor de todos os municípios da região, muitos 
problemas são comuns entre eles e a solução seria mais fácil se desse de forma conjunta e articulada. A criação 
da região metropolitana traz novas articulações para políticas públicas, prepara toda uma região para um futuro 
próximo.
Alguns projetos já estão sendo pensados e analisados para serem colocados em prática, como a construção da 
terceira faixa na rodovia Washington Luís, entre Rio Preto e as cidades de Mirassol e Cedral, assim como o contor-
no ferroviário e a implementação de um trem suburbano utilizando o trecho ferroviário a ser desativado. O 
objetivo principal é a discussão de problemas e soluções em conjunto, projetos compartilhados, integração entre 
as cidades, ampliar os mercados, melhoria na infraestrutura e nos serviços públicos, melhor qualidade de vida, 
mais empregos.
REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
PAULO
DE FARIA
ORINDIÚVA
PALESTINA
NOVA GRANADA
ICÉM
TANABI
MIRASSOLÂNDIA
ONDA VERDE
IPIGUÁ
BÁLSAMO
MIRASSOL
BADY BASSITT
CEDRAL
GUAPIAÇU
OLÍMPIA
SEVERÍNIASÃO JOSÉ
DO RIO PRETO
MONTE
APRAZÍVEL
POLONI
MACAUBAL
ZACARIAS
JOSÉ
BONIFÁCIO
NEVES
PAULISTA
JACI
NOVA
ALIANÇA
MENDONÇA
UBARANA
ADOLFO
SALES
IRAPUÃ
POTIRENDABA
URUPÊS
IBIRÁ
UCHOA
NIPOÃ
PLANALTO
UNIÃO
PAULISTA
3.554
17.761
9.139
9.346
21.775
12.518
8.304
4.463
8.048
7.196
37.366
8.147
5.565
60.303
4.919
25.373
8.923
5.298
7.068
21.689
55.130
4.422
7.194
13.123
8.959
5.304
6.113
17.516
6.407
150.000
17.661
26.101
6.400
10.151
1.865
13.888
2.752
0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000 140.000 160.000
Adolfo
Bady Bassitt
Bálsamo
Cedral
Guapiaçu
Ibirá
Icém
Ipiguá
Irapuã
Jaci
José Bonifácio
Macaubal
Mendonça
Mirassol
Mirassolândia
Monte Aprazível
Neves Paulista
Nipoã
Nova Aliança
Nova Granada
Olímpia
Onda Verde
Orindiúva
Palestina
Paulo de Faria
Planalto
Poloni
Potirendaba
Sales
São José do Rio Preto
Severína
Tanabi
Ubarana
Uchoa
União Paulista
Urupês
Zacarias
População Região Metropolitana de São José do Rio Preto
0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 200.000 400.000 500.000 
464.983
Fonte:IBGE 2020
Tabela criada pelos autores
Fonte: Prefeitura de São José do Rio Preto, 2021
Sem escala
Danilo Signorini Pavan
Karina Seixas Signorini
N2484D-0
N284CC-7
ITAGUÍ
SEROPÉDICA
PARACAMBÍ
JAPERÍ
QUEIMADOS
NOVA
IGUAÇU
MESQUITA
NILÓPOLIS
SÃO JOÃO
DE MERITI
BELFORD
ROXO
DUQUE DE 
CAXIAS
MAGÉ
PETRÓPOLIS
GUAPIMIRIM
CACHOEIRAS
DE MACACU
ITABORAÍ
SÃO
GONÇALO
NITERÓI MARICÁ
TANGUÁ
RIO BONITO
RIO DE JANEIRO
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Criada em 1974, a Região Metropolitana do Rio de Janeiro sofreu algumas alterações durante os 
anos em relação ao seu limite. No seu contorno original, contava com 14 municípios que são eles: 
Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Itaboraí, Itaguaí, Magé, Mangaratiba, Maricá, Nilópolis, Niterói, 
Nova Iguaçu, Paracambi, Petrópolis, São Gonçalo e São João de Meriti. 
Mas devido a desmembramentos e outras circunstancias a Região Metropolitana do Rio de Janeiro 
passou a contar com novos municípios, como Petrópolis, que na época incluía o município e São 
José do Vale do Rio Preto.
Decorrentes de algumas leis estaduais, junto às atribuições conferidas aos estados federados pela 
Constituição de 1998, a Região Metropolitana do Rio de Janeiro foi alterada novamente. Atualmen-
te conta com 22 municípios: Rio de Janeiro, Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Itaboraí, 
Itaguaí, Japerí, Magé, Maricá, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu, Paracambi, Petrópolis, 
Queimados, Seropédica, São Gonçalo, São João de Merití, Tanguá, Cachoeiras de Macacu e Rio 
Bonito.
A Região Metropolitana do Rio de Janeiro é a segunda maior Região Metropolitana do país, 
perdendo apenas para a Região Metropolitana de São Paulo que conta com 39 municípios e cerca 
de 21,5 milhões de habitantes (IBGE/2018), contra 13,1 milhões de habitantes (IBGE/2018) na 
RMRJ.
O Rio de Janeiro é a segunda maior economia do país, ficando atrás apenas do estado de São 
Paulo. De acordo com o IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) fluminense é de R$ 758,85 bilhões ou 
10,8% do PIB do Brasil.
O setor terciário representa 55,8% do valor adicionado ao PIB do estado, conforme indica o IBGE. 
Esse número exclui a administração pública e os serviços correlatos. Destaca-se o importante papel 
que o turismo e os serviços direta e indiretamente ligados a ele desempenham para o setor. Essa 
atividade tem ganhado cada vez mais espaço na economia mundial e nacional, tornando-se uma 
importante fonte de arrecadação. A cidade do Rio de Janeiro é, hoje, o principal destino brasileiro 
de visitantes estrangeiros e principalmente nacionais.
A extração de petróleo e gás natural e, por conseguinte, a indústria petroquímica lideram seus 
respectivos setores no Rio de Janeiro, estado que abriga a sede da Petrobras. O setor secundário é 
composto também pela metalurgia, pela construção civil, pelos serviços de utilidade pública, manu-
tenção e reparação, e pela produção de alimentos, veículos e farmacêuticos.
A agropecuária praticada no estado responde por menos de 0,5% do PIB. Entre os cultivos estão 
cana-de-açúcar, café, mandioca, laranja e banana. Tem grande importância para o setor, ainda, a 
produção leiteira e de carne (bovina e de frango principalmente).
Quando falamos em educação o Rio de Janeiro não se destaca positivamente, são baixas as avalia-
ções na área da educação, sendo recorrente na maioria dos municípios da Metrópole. Consideran-
do as matrículas realizadas no ensino médio, há 442 mil matrículas na Região Metropolitana, aten-
dendo a uma população de mais de 12 milhões de pessoas. O número de matrículas é mais eleva-
do na cidade do Rio de Janeiro, sendo um pouco mais da metade do total da metrópole, com 
52,26%.
Na área da saúde, a situação da RMRJ não é muito diferente do que vemos na educação, com 
exceção apenas da cidade de Niterói, apresentando um melhor desempenho entre os 21 municí-
pios metropolitanos. Em relação a evolução de cada município quando falamos em saúde, há um 
crescimento e melhoria, com lentidão.
Quanto a empregos a RMRJ, segundo dados de 2014, possuía 3.594.439 empregos formais, 
concentrados principalmente da cidade do Rio de Janeiro, possuindo 73,84% do total de empre-
REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO
Fonte:IBGE 2020
Tabela criada pelos autores
Fonte: Instituto Rio Metrópole, 2021
Sem escala
0 500.000
1.000.000 2.000.000 3.000.000 4.000.000 5.000.000 6.000.000 7.000.000 
6.748.000
Danilo Signorini Pavan
Karina Seixas Signorini
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EIXO PAVUNA-ARCO
Este projeto parte do princípio de ofertar uma nova opção de transporte coletivo em uma região da Baixada Fluminense. Estima-se que o eixo poderá acolher apro-
ximadamente 122 mil novos habitantes e 47 mil empregos suplementares. As intervenções serão concentradas em um raio de 600 metros das 22 estações propos-
tas para o VLT, correspondendo a uma área total de 2.500 hectares. O projeto prevê a melhoria das condições de vida, em sua globalidade, nesse território de 
cinco municípios: Rio de Janeiro, São João de Meriti, Mesquita, Belford Roxo e Nova Iguaçu. Os impactos esperados são a ampliação da eficiência de transporte, 
valorização socioambiental, melhoria na integração intermodal, valorização imobiliária, valorização comercial da região e praticidade para a rotina dos passageiros 
diários. 
Quando foi feito o diagnóstico para a realização do projeto foram encontradas algumas principais forças e fraquezas do local. Foi encontrado um ambiente degra-
dado, com déficit de equipamentos e empregos, ocupações ilegais e dinâmica fraca do mercado imobiliário. Já as potencialidades são uma grande área construtiva 
disponível, possibilidade de uma introdução ao local com qualidade urbana, o que atrai empregos, possibilidade de promover moradias de locação social de quali-
dade. A maioria dos moradores não tem acesso direto a transportes coletivos de alta capacidade na área, os ferroviários não cumprem com o papel de transporte 
em massa nessa região metropolitana. E a maioria da população na Baixada Fluminense não mora a menos que 11km das estações disponíveis para acesso ao 
transporte público. A criação deste novo eixo é uma nova forma de desenvolver o local, permitindo iniciar um círculo virtuoso de valorização urbana, reforçando 
a atração ao território para investidores imobiliários, atividades econômicas e novas populações, além de aumentar a qualidade de vida das pessoas.
O sistema escolhido foi o VLT, sendo o mais adequado para atender ao volume de passageiros estimados para o eixo, trazendo maior segurança e conforto, menor 
impacto sonoro, menor poluição, maior segurança. Esse projeto urbano será desenvolvido em um período de 15 anos, com construções sendo inauguradas 
progressivamente a partir de 2022.
O projeto foi divido em duas fases, a primeira permitirá a edificação de uma área de quase 450 mil m², dentre esses 280 mil m² são para habitações e 150 mil m² 
destinado a área econômica. Já na segunda fase envolve a ampliação da intervenção urbana.
O Eixo foi dividido em três trechos:
• Trecho 1: Pavuna – Rio Sarapuí (Setor estratégico de São Mateus);
• Trecho 2: Rio Sarapuí – Rio Botas (Setor estratégico de Rocha Sobrinho);
• Trecho 3: Rio Botas – Arco Metropolitano.
Quando a mobilidade urbana, o projeto prevê a priorização além do transporte coletivo, a promoção de modos não motorizados de deslocamento, como trata-
mento qualitativo dos passeios, implantação de ciclovias em toda totalidade do corredor e conectada aos eixos criados, integração de mobiliários urbanos e planta-
ção de novas árvores, limitação de espaço para carros privados e criação de passarelas para pedestres.
O projeto urbano será desenvolvido em um período de 15 anos, com 
construções sendo inauguradas progressivamente a partir do ano 2022 
(desenvolvimento urbano do eixo ferroviário e dos setores de projeto 
mais próximos à ferrovia, entre 2021 e 2026) e estendendo-se até 2036 
(adensamento do entorno das estações de VLT entre 2027 e 2036).
Através do projeto urbano e do sucesso de políticas econômicas adota-
das pelos municípios para atrair atividades econômicas, estima-se que o 
eixo poderá acolher aproximadamente 122 mil novos habitantes e 47 
mil empregos suplementares. As intervenções serão concentradas em 
um raio de 600 metros das 22 estações propostas para o VLT, correspon-
dendo a uma área total de 2.500 hectares.
No final da primeira fase, o projeto permitirá a edificação de uma área de 
mais de 450 mil m², dentre os quais 280 mil m² destinados a habitações 
e 150 mil m² destinados a atividades econômicas, podendo receber mais 
de 16 mil novos habitantes e 10 mil novos empregos.
A segunda fase consiste na ampliação da intervenção urbana e na 
propagação dos efeitos positivos dessa intervenção no espaço urbano 
localizado ao redor do corredor, segundo o
modelo de adensamento exposto. O resultado dessa difusão é ilustrado 
pelas visões de projeto, a seguir, cada uma correspondendo a um dos 
três trechos do Eixo Pavuna – Arco Metropolitano.
Danilo Signorini Pavan
Karina Seixas Signorini
N2484D-0
N284CC-7
Imagem 10: Proposta VLT - Antigamente
Fonte: Instituto Rio Metrópole,2021
Imagem 10: Proposta VLT - Atualemente
Fonte: Instituto Rio Metrópole,2021
Imagem 10: Proposta VLT - 2036
Fonte: Instituto Rio Metrópole,2021
Imagem 10: Proposta VLT
Fonte: Instituto Rio Metrópole,2021
Imagem 08: Mapa proposta VLT Rio de Janeiro - Sem escala
Fonte: Instituto Rio Metrópole,2021
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PROPOSTA - RM DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETOA cidade de São José do Rio Preto concentra uma boa parte, a população que vem de municípios vizinhos á trabalho 
na cidade, com um projeto de um VLT que percorresse pelos municípios vizinhos onde se localiza a maioria desse 
trabalhadores, agregaria para a Região Metropolitana de São José do Rio Preto, como forma de transportar em um 
único eixo parte dessa população para os devidos municípios, solucionando problemas no transporte que hoje se 
encontra com congestionamentos em horários de picos.
Nos dias atuais, as cidades-dormitórios mais próximas a São José do Rio Preto são Mirassol, Ipiguá, Talhado, Guapiaçu, 
Engenheiro Schimidt, Bady Bassit e Cedral, estes, são municípios em que a maioria da população trabalha e depende 
da econômica de Rio Preto e vai para as suas cidades apenas para dormir.
Diante das necessidades de ida e volta e aumento do fluxo do trânsito surgem as principais rodovias que ligam essas 
cidades, permitindo bons acessos, impulsionando o desenvolvimento desses municípios tanto em serviços quanto 
em população. Como exemplo, temos a ligação com Bady Bassit passando pelas principais avenidas de Rio Preto 
onde anos atrás não se imagina tão fácil e rápido acesso para outras cidades vizinhas.
Assim como foi dito, não apenas para trabalho ou até mesmo para uso do comércio há grande circulação da popula-
ção de cidades vizinhas, mas também para utilizar de toda a área de hospitais, exames, consultas e cirurgias que Rio 
Preto oferece a toda região pelo Hospital de Base, este sendo grande referencia em questão de saúde para o estado 
de São Paulo.
Com o grande crescimento de Rio Preto e a transformação da mesma em metrópole as cidades vizinhas viabilizam 
essa locomoção do local de trabalho criando um fenômeno em que as cidades emendadas com Rio Preto dão 
suporte a esta por vias expressas. Consequentemente essas cidades ficam mais próximas, oferendo facilidade na vida 
das pessoas que buscam maior conforto e qualidade de vida. Essas cidades se tornam atrativas economicamente por 
tudo isso que foi citado, estando no radar de construtoras para novos investimentos imobiliários, e com a criação de 
novos bairros, essa distancia diminui cada vez mais.
O interesse inicial é aplicar o VLT, como encontramos na metrópole do Rio de Janeiro, propondo que o mesmo a 
principio circule nessas principais cidades dormitórios, entre elas estariam inclusos os municípios de Mirassol, Bady 
Bassitt, Cedral, Engenheiro Schmitt e Guapiaçu. Já que, como estudado são cidades cada vez mais próximas e ligadas 
economicamente com a metrópole de São José do Rio Preto.
Apesar do grande crescimento de Rio Preto e suas vias de acesso, o crescimento populacional vem em
conjunto com 
tudo isso, logo, quanto mais acesso, maior fluxo de pessoas e trânsito e apesar de um grande número de vias existen-
te ainda há problemas no trânsito que direciona para estas cidades e também dentro do município de Rio Preto. 
Dessa forma a proposta do VLT vem para minimizar alguns desses problemas existentes, na qual a população dessas 
cidades vizinhas pode circular pela metrópole para trabalhar, consumir e conviver de forma fácil e rápida e também 
minimizar o trânsito de carros particulares entre as cidades oferecendo um novo modelo de transporte coletivo.
Estima-se que a população dessas cidades vizinhas para a proposta do VLT seja de aproximadamente 114.661 pesso-
as sem incluir a população de Rio Preto que se encontra em dados do IBGE de 2020 em 464.983 habitantes, o VLT 
seria incluindo grande parte dessa população, abrangendo toda a região, não foi encontrada estatísticas que 
mostrasse a quantidade de pessoas que vem trabalhar na cidade de Rio Preto, porém é visível a grande quantidade 
de pessoas que vem.
O objetivo para a realização desse projeto será utilizar e revitalizar as linhas férreas já existente que ligam essas 
cidades, estas são entre o município de Rio Preto interligando Mirassol, Cedral, Engenheiro Schimitt e será proposto 
a construção de novas ferrovias para interligar com a cidade de Bady Bassitt e Guapiaçu, onde a ferrovia existente 
não atravessa.
Foram locadas sub estações distribuídas em pontos estratégicos, facilitando o acesso ao VLT, com rapidez e seguran-
ça no centro e também nas periferias das cidades. Assim como, para a estação principal esta foi locada na estação já 
existente no centro da cidade de São José do Rio Preto, onde também chegam os ônibus que circulam na cidade.
Em Mirassol a estação secundária ficará localizada na Avenida Otávio Graziani, no Loteamento Vila Verde. Haverá 
algumas estações secundárias dentro da cidade de Rio Preto, uma próxima ao Palestra Esporte Clube, outra próxima 
a Avenida Juscelino K. de Oliveira, no Bairro Tarraf I. Já no sentido indo para Bady Bassitt, na qual será a nova ferrovia 
instalada, terá uma estação nas proximidades dos Condomínios Eco Village e Vilage La Montagne e uma estação 
secundária no centro do município de Bady Bassit.
Sentido Guapiaçu foi locado mais quatro dessas estações secundárias, uma ainda dentro de Rio Preto na Avenida 
Miguel Damha, próximo aos condomínios Damhas. Outra estação está próxima a um compilado de chácaras entre 
Rio Preto e Guapiaçu e a estação secundária de Guapiaçu se encontrará em dois locais, uma mais ao centro e a outra 
na próxima à Vicinal Dr. Aloysio Nunes Ferreira.
Para Engenheiro Schimitt e Cedral a ferrovia já existente, existirá dois pontos de estação secundária, uma na Avenida 
Mario Aquio Tanaka em Schimitt e em Cedral estará na Avenida Guilherme Renesto mais ao centro da cidade.
LEGENDA
Danilo Signorini Pavan
Karina Seixas Signorini
N2484D-0
N284CC-7
Estação Principal Estações Secundárias
Percurso VLT
(Linha Ferroviária Exstente) Percurso VLT
Fonte: ArcGIS
Mapa editado pelos autores, 2021
MAPA PROPOSTA PERCURSO E ESTAÇÕES PARA O VLT
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Com o cenário atual da sociedade em desenvolvimento, mostra-se um crescimento explosivo e desor-
denado dessas metrópoles, com grande parte dessa população vivendo em periferias com baixíssima 
mobilidade urbana.
Com isso, há um crescimento notório da frota de automóveis nas grandes cidades, em consequência o 
aumento do tráfego nas vias e saturação de eixos principais, causando dificuldades para o deslocamen-
to das pessoas, como vem acontecendo na cidade de Rio Preto.
Nessas áreas densas, existem diversas consequências danosas a essas populações que sofrem com o 
trânsito diário, como o desperdício de tempo parado no deslocamento e também a saúde física e psico-
lógica causada pelos ruídos e violência. Isso pode atingir a economia de alguma forma criando uma 
sociedade engessada e ineficiente. Há a preocupação também com a escassez de energia e a degrada-
ção ao meio ambiente, com poluição atmosférica com emissões de gases em excessos.
Surge, além de todas essas questões, o direito a “mobilidade para todos”, proclamado e defendido por 
lei, sendo exigido a inclusão de ricos e pobres, portadores ou não de deficiências, jovens, idosos, mulhe-
res com direito a acesso ao transporte público. Por isso, o transporte público surge para solucionar essa 
lei, melhorando a qualidade de vida urbana, porém, este deveria oferecer fácil acesso, ser eficiente, 
seguro, rápido, confiável, confortável e limpo.
O VLT, Veículo Leve sobre Trilhos, é uma espécie de trem urbano movido a eletricidade. Este meio de 
transporte é comparado também com os antigos bondinhos, porém este, é mais rápido e faz menos 
paradas durante os trajetos. Podendo carregar quatro vezes mais a quantidade de pessoas que pode ir 
em um ônibus pela metade do custo que seria também uma linha de metrô.
É considerado um meio de transporte sustentável, utilizando materiais ecológicos e movidos a energia 
elétrica ou biodiesel, não emitindo poluentes ao meio ambiente. São silenciosos e mais ecológicos que 
os meios de transportes já conhecidos, possuindo controle automatizado s tornando mais seguro. Cerca 
de 50 municípios estudam a possibilidade de implantar o VLT na cidade.
Entre as vantagens do VLT estão a diminuição da poluição sonora, a pontualidade (com poucas para-
das o trem trafega mais facilmente), integração com outros meios de transporte, o conforto interno e a 
baixa ou nenhuma emissão de CO² e poluentes.
A principal característica do VLT é sua adaptação perfeita ao meio urbano e paisagismo. Sua implanta-
ção é fruto de um planejamento de renovação urbana, bem mais amplo que o simples transporte públi-
co. O VLT consegue tornar a cidade mais humana, habitável, permitindo essa adaptação estética perfei-
ta ao meio em que for instalado, sendo compatível com as áreas dos pedestres, podendo circular até 
em grandes centros.
Com a criação dessa nova forma de transporte público já é nítido que haverá mudanças na imagem da 
cidade com a implantação do mesmo com reformas não só no local, mas em todo seu entorno. Será 
muito necessário além de toda a logística do VLT, a valorização urbana ao seu redor, com acréscimo de 
mobiliários urbanos, iluminação pública adequada, passeio público adequados, plantio de árvores e 
acessibilidade, haverá toda uma valorização urbana por onde passar o VLT.
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Prof. Ma. Fernanda Corrêa
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PROPOSTA - RM DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
Danilo Signorini Pavan
Karina Seixas Signorini
N2484D-0
N284CC-7
Imagem 20: Antiga Estação 
Ferroviária de Rio Preto
Fonte: PLAMURB
2017
Imagem 20: Proposta para Estação 
Principal do VLT
Fonte: Colagem feita pelos autores
2021
Imagem 20: Linha Férrea
Fonte: Google Earth
2021
Imagem 20: Proposta para VLT
Fonte: Colagem feita pelos autores
2021
UNIP - Universidade Paulista
Prof. Ma. Fernanda Corrêa
AU8A28 - 2/2021
09/10||| Danilo Signorini PavanKarina Seixas Signorini N2484D-0N284CC-7
CONCLUSÃO
Diante de toda a análise e comparações entre as duas metrópoles, a do Rio de Janeiro, existente desde 1974 e a nova Região Metropolitana de São 
José do Rio Preto nota-se estratégias em comum entre as duas, que podem ser colocadas em prática em Rio Preto assim como está acontecendo no 
Rio de Janeiro.
Portanto, quando feito todo o estudo do município de Rio Preto, considerando toda sua economia, comércios e serviços que podiam ser prestados 
e são na verdade mesmo ainda sem existir a metrópole, encontra-se a necessidade de propor alguns planos para a cidade, conforme seu desenvolvi-
mento e mobilidade local.
Como visto, a cidade recebe toda a região diariamente, com grandes fluxos de automóveis, pessoas e ônibus, por isso foi proposto e inspirado após 
o estudo da cidade do Rio de Janeiro que também tinha necessidades parecidas a implantação do sistema de VLT para melhoria
de toda a mobilida-
de da região. Foi analisada cada cidade que poderia ser implantado esse projeto e escolhidos os pontos principais para o projeto ser colocado em 
prática, afim de oferecer melhores condições para todos que se mobilizam diariamente por toda a metrópole.
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Prof. Ma. Fernanda Corrêa
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Danilo Signorini Pavan
Karina Seixas Signorini
N2484D-0
N284CC-7
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se-do-rio-preto-e-aprovada-pela-assembleia-legislativa/. Acesso em: 10 nov. 2021
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gislativa do Estado de São Paulo, mai. 2021. Disponível em: https://www.al.sp.gov.br/noticia/?24/05/2021/projeto-que-cria-
-a-regiao-metropolitana-de-sao-jose-do-rio-preto-comeca-a-tramitar-na-assembleia. Acesso em: 25 out. 2021.
RIBEIRO, L. C. Q. Transformações da estrutura socioespacial: segmentação e polarização na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Ca-
dernos Metrópole, São Paulo, n. 1, 1999, p. 7-32. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/metropole/article/-
view/9308/6912. Acesso em: 15 out. 2021.

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