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OBESIDADE INFANTIL Acadêmicos(as) Anna Ghabrielle Anne Carolini Aurino Bruna Cavalcanti Jaqueline Gesily Luami Gomes Maíra Mayla O dia 3 de junho é marcado pela celebração da Conscientização Contra a Obesidade Infantil. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a obesidade infantil é considerada um dos principais desafios de saúde infantil. É caracterizada pelo excesso de peso em crianças com até 12 anos. A obesidade infantil ganhou o status de epidemia. No Brasil, segundo o IBGE, uma em cada três crianças de cinco a nove anos estão acima do peso, em decorrência do aumento do número de crianças obesas em todo o mundo. Hoje ela é considerada um grave problema de saúde pública. Cerca de 15% das crianças e 8% dos adolescentes sofrem de problemas de obesidade, e oito em cada dez adolescentes continuam obesos na fase adulta. As crianças em geral ganham peso com facilidade devido a fatores tais como: hábitos alimentares errados, inclinação genética, estilo de vida sedentário, distúrbios psicológicos, problemas na convivência familiar entre outros. As pessoas dizem que crianças obesas ingerem grande quantidade de comida. Esta afirmativa nem sempre é verdadeira, pois em geral as crianças obesas usam alimentos de alto valor calórico que não precisa ser em grande quantidade para causar o aumento de peso. O diagnóstico também pode realizado através do IMC (índice de massa muscular). A obesidade está relacionada a diversas doenças crônicas, como diabetes, hipertensão, doenças cardíacas e má formação do esqueleto. Além disso, pode gerar dificuldades para executar atividades e brincadeiras comuns da infância. O maior tempo de exposição ao excesso de gordura poderá desencadear doenças crônicas mais cedo, reduzindo a expectativa de vida do indivíduo. Além disso, como a criança está em fase de crescimento, a obesidade infantil pode ser um impacto negativo. ENTRE OS RISCOS DA OBESIDADE INFANTIL, DE CURTO E LONGO PRAZO, PODEMOS CITAR: Obesidade mórbida, quando adultos Doenças respiratórias, como asma e apneia Doenças ortopédicas, como problemas de coluna ou joelhos Dores nas articulações Disfunções do fígado, em função do acúmulo de gordura Colesterol alto Diabetes Hipertensão arterial Complicações metabólicas Acne Assaduras e dermatites Enxaqueca Além disso, existem os riscos de cunho social e emocional, já que a obesidade pode desencadear quadros de doenças mentais ou problemas de relacionamento, incluindo: Depressão Isolamento social Solidão Bullying Disfunções alimentares, como bulimia ou anorexia Baixa autoestima PRINCIPAIS CAUSAS DA OBESIDADE INFANTIL CONSUMO DEMASIADO DE ALIMENTOS GORDUROSOS FALTA DE ATIVIDADES FÍSICAS ANSIEDADE FATORES HORMONAIS Excesso de insulina; deficiência do hormônio de crescimento; excesso de hidrocortisona, os estrógenos etc. COMO EVITAR A OBESIDADE INFANTIL? Os hábitos alimentares devem ser formados ainda na barriga da mãe, estendendo-se para os primeiros anos de vida, e seguindo por todo seu período de crescimento. Com a introdução alimentar correta aos 6 meses, a criança deve ter oferta e aceitação de variedade e quantidade de alimentos nutritivos com o passar dos anos, assim como estímulos para atividades físicas. Veja as principais formas de evitar a obesidade infantil: evitar precocemente alimentos sem suporte nutricional, como açúcares; estimular a prática física desde cedo, para que sejam realizadas de forma prazerosa; estimular hábitos saudáveis à mesa, sem a utilização de eletrônicos; respeitar a saciedade da criança; estimular um tempo maior para a refeição; evitar o excesso de líquidos no momento da refeição, principalmente livres de suporte nutricional; evitar consumo excessivo de alimentos como frituras, bebidas calóricas, processados e mais. Assim, as diretrizes para tratamento da obesidade infantil da OMS incluem aconselhamento, dieta, análise dos hábitos alimentares (da criança e da família), além do acompanhamento das medições de peso e altura. O diagnóstico e tratamento devem ser realizados por médicos especializados. No entanto, você pode promover uma mudança nos hábitos e rotinas da sua casa, buscando mais saúde e qualidade de vida para todos — incluindo seus filhos. Atividades físicas Estimule a prática de exercícios físicos. As atividades físicas são importantes para aumentar o gasto calórico, auxiliando na redução de peso. Quanto mais cedo a criança começar alguma atividade, maiores a chances dela se tornar um adulto ativo. Controle o tempo de exposição às telas O tempo que a criança fica exposta e conecta às telas, como televisão, computador, videogame, celular, pode influenciar em um estilo de vida mais sedentário. Pode também prejudicar os hábitos alimentares. Cuidado com o uso de medicamentos Pesquisas afirmam que o uso de antibióticos podem interferir no metabolismo da criança, contribuindo para a obesidade infantil. Sono e repouso Conforme já mencionado, a falta de sono adequado pode contribuir para a obesidade. O relógio biológico da criança pode ficar desregulado, atingindo hormônios que controlam o apetite. Assim, os pais precisam estar atentos para que as crianças tenham qualidade no sono, e descansem o tempo recomendado para cada idade Ainda que existam muitas iniciativas para conscientizar e lutar contra a obesidade em adultos, a obesidade infantil é um problema crescente. É preciso, além das orientações e diretrizes para diagnóstico e tratamento, uma completa revisão de hábitos de vida familiar. Mudança no comportamento alimentar, incentivo à prática de exercícios físicos desde cedo e bons hábitos de sono podem ajudar a prevenir o problema. OBRIGADO(A) https://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/obesidade-infantil.htm https://www.unimed.coop.br/viver-bem/pais-e-filhos/obesidade-infantil https://www.clinicaceu.com.br/blog/obesidade-infantil-o-que-fazer-para-evitar/ https://www.scielo.br/j/jped/a/GftqBGnnCyhvZ89C9M4Pqsv/?format=pdf&lang=pt REFERÊNCIAS
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