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ATPS Adm Finac e Orçamentária

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA
UNIDERP
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Tutor Presencial: Juscelino Ferreira 
Tutor à distância: Wagner Luiz Villalva
ADMINISTRAÇÃO (EAD) - 6º SEMESTRE
Bruna Eugênio						RA: 1299909964
TABOÃO DA SERRA – SP
2014
SUMÁRIO
3INTRODUÇÃO	�
4ETAPA 1.	�
ETAPA 2.	6
ETAPA 3.	10
ETAPA 4.	13
CONCLUSÃO	20
2REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	�1
�
INTRODUÇÃO
 	Trataremos de conceitos básicos que todo empreendedor individual, micro e pequeno empresário deve saber.
 	Nesta pesquisa, iremos mostrar algumas particularidades do Planejamento que visa o futuro, está intimamente ligado à determinação dos objetivos da Empresa, que de certa forma indica o que se pretende fazer.
 	Levando em conta empresas já em pleno funcionamento, encontraremos na maioria delas poucos controles financeiros efetivos. E será sobre esse assunto de fundamental importância que iremos tratar.
 	
ETAPA 1.	
Administração Financeira e Orçamentária
 	A Administração Financeira está estritamente ligada à Economia e à Contabilidade, pode ser vista como uma forma de Economia aplicada, que se baseia amplamente em conceitos econômicos e em dados contábeis para suas análises. No ambiente macro a Administração Financeira enfoca o estudo das instituições financeiras e dos mercados financeiros e ainda, de como eles operam dentro do sistema financeiro nacional e global. A nível micro aborda o estudo de planejamento financeiro, administração de recursos, e capital de empresas e instituições financeiras.
 	A inflação alta é prejudicial para a economia de um país. Quando alta ou fora de controle, pode gerar diversos problemas e distorções econômicas.
 	Taxas de inflação altas são aquelas que ficam acima de 6% ao ano.
 	Com a inflação elevada, a moeda vai perdendo seu valor com o passar do tempo e os consumidores (trabalhadores) que não tem reajustes constantes não conseguem comprar os mesmos produtos com o mesmo valor usado anteriormente. O preço dos produtos sofrem reajustes constantes. Uma inflação de 50% ao mês (hiperinflação), por exemplo, corrói pela metade o salário dos trabalhadores. Outro problema é que enquanto a moeda do país se desvaloriza, as outras (principalmente o dólar) faz o movimento inverso. Se este país com inflação elevada é muito dependente de importações, os produtos importados aumentam de preço, fato que alimenta ainda mais a alta da inflação.
 	Diminuição dos investimentos no setor produtivo. Num ambiente de inflação elevada, muitos investidores preferem deixar o dinheiro aplicado em bancos (para que ocorra a correção monetária) do que investir no setor produtivo. Embora dê uma falsa ideia de que o dinheiro está “rendendo” muito, muitas pessoas preferem as aplicações financeiras. Um país que sofre de inflação alta é visto no mercado internacional de forma negativa. Os grandes investidores e empresas evitam fazer investimentos produtivos de médios e longos prazos nestes países, pois sabem que a inflação alta é um indicativo de economia com problemas.
 	O aumento da especulação financeira, Muitos investidores externos, em busca de rendimentos altos e rápidos, costumam fazer investimentos em países de inflação alta com o objetivo de tirar vantagens das altas taxas de juros. Este capital especulativo é prejudicial para a economia de um país, pois grandes somas de capital podem entrar e sair rapidamente, causando instabilidade no mercado de câmbio.
 	Muitos países usam o recurso da elevação da taxa de juros como mecanismo de controlar a inflação. A lógica é simples: com juros elevados o consumo diminui, forçando os preços a caírem. Porém, a alta dos juros desestimula a tomada de financiamentos, prejudicando assim os investimentos internos no setor produtivo, o mercado imobiliário e a venda de bens de consumo duráveis (veículos, eletrodomésticos, etc.). Países que não conseguem baixar e controlar a inflação sofrem, no longo prazo, com o aumento das taxas de desemprego. Isso acontece, pois ocorre diminuição significativa nos investimentos no setor produtivo.
 	Em 2012, a inflação no Brasil foi de 5,84% (IPCA). Vale lembrar que a meta estipulada pelo governo brasileiro é de 4,5%, com margem de dois pontos para mais ou para menos.
 	Alguns consideram a função financeira e a contábil dentro de uma empresa como sendo virtualmente a mesma. Embora haja uma relação íntima entre essas funções, exatamente como há um vínculo estreito entre a Administração Financeira e Economia, a função contábil é visualizada como um insumo necessário à função financeira – isto é, como uma função da Administração Financeira.
 	O Administrador financeiro está mais preocupado em manter a solvência da empresa, proporcionando os fluxos de caixa necessários para honrar as suas obrigações e adquirir e financiar os ativos circulantes e fixos, necessários para atingir as metas da empresa
Orçamentos
 	Orçamento nada mais é do que colocar na frente aquilo que está acontecendo hoje. Outra definição que pode ser dada é que o orçamento é a expressão quantitativa de um plano de ação e ajuda à coordenação e implementação de um plano.
 	O orçamento geral resume os objetivos de todas as subunidades de uma organização – vendas, produção, distribuição e finanças. Quantificam metas para vendas, produção, lucro líquido e posição de caixa e para qualquer outro objetivo especificado pela administração. O orçamento geral normalmente consiste num demonstrativo de lucro futuro esperado, num balanço, num demonstrativo de receitas e despesas de caixa e em quadros de cálculos.
ETAPA 2. 	
 O Que É Risco? 	
 	O risco é uma característica iminente a toda e qualquer atividade, principalmente nas áreas que tratam diretamente com o patrimônio das empresas. Tudo o que é feito hoje, visando a um resultado no futuro, está sujeito a algum grau de risco.
 	Com base em fatos conhecidos e informações adquiridas, podemos estabelecer meios capazes de projetar os acontecimentos futuros. Esses acontecimentos poderão realmente acontecer, mas não serão "exatamente" como havíamos projetado. Geralmente, o risco está associado a algum fator negativo que possa impedir ou dificultar a realização do que foi planejado.
 	No mundo atual, a gestão de riscos em empresas é indispensável, pois um fato econômico que acontece em qualquer lugar do mundo provoca reflexos imediatos na economia brasileira. A gestão de riscos pode ser entendida como um processo onde são tomadas decisões de aceitar um risco conhecido ou de minimizá-lo. Como risco pode destacar duas modalidades:
 	Risco sistemático: que afeta as empresas em geral;
 	Risco sistemático: que afeta especificamente uma empresa ou um pequeno grupo de empresas.
Risco X Retorno
 	Um ponto básico em administração financeira é que há um confronto entre retorno (fluxo de caixa) e risco. Retorno e risco são determinantes-chaves das decisões do administrador financeiro, pois a medição dos mesmos ressaltará a necessidade ou não da concretização de certos investimentos.
 	O retorno e o risco afetam as decisões de forma direta. Em geral, os acionistas e proprietários de empresas tem aversão ao risco. Quando há risco envolvido, os acionistas e proprietários de empresas esperam obter taxas de retorno mais altas nos investimentos associados a riscos mais altos, e taxas de retorno mais baixas naqueles com riscos mais baixos.
 Dilema Risco-Retorno Na Composição De Financiamentos.
 	As características do dilema risco-retorno, também podem ser observadas quando da definição de uma política de financiamento do capital de giro.
 	A perda de rentabilidade provocada por uma política tradicional nos investimentos em capital de giro poderá ser minimizada através de alterações em sua estrutura de financiamento. Não obstante isso, maior preferência por fundos de curto prazo (mais baratos) na composiçãodo passivo acarreta, paralelamente a maior retorno, elevação do risco da empresa. Esta elevação do risco é determinada, fundamentalmente, pelas seguintes razões:
 	As taxas de juros em curto prazo são bem mais sensíveis às alterações conjunturais do que as taxas de longo prazo. Na realidade, empresas com maior participação de créditos de curto prazo apresentam maior risco pela natural falta de certeza no conhecimento do comportamento futuro de seus custos. Enquanto um empréstimo de longo prazo mantém o encargo de juros fixo por um período de tempo maior, um empréstimo de curto prazo, a ser renovado periodicamente, absorve com maior frequência as oscilações (normalmente crescentes) nas taxas de juros;
 	Uma política de financiamento com maior ênfase no crédito de curto prazo determina maior dependência da empresa às disponibilidades de crédito no mercado. Eventuais dificuldades de repor os recursos de curto prazo, mesmo que temporárias, poderão abalar a liquidez da empresa e gerar péssimas consequências junto aos seus credores.
 	Na realidade, os aspectos considerados envolvem o dilema maior na administração do capital de giro: risco x retorno. Utilizando-se mais de créditos de curto prazo, a empresa poderá obter, sempre que os seus custos forem inferiores aos de longo prazo, melhores resultados operacionais; no entanto, pelos motivos expostos, o risco da empresa se elevará;
Abordagem De Risco Mínimo. 	
 	Uma postura de minimização do risco pode ser adotada através de uma abordagem conservadora para o financiamento do capital de giro.
 	O risco é colocado em níveis mínimos em razão de a empresa não necessitar utilizar de sua capacidade de captação de recursos em curto prazo, a qual seria acionada somente para atender a necessidades financeiras inesperadas (imprevistas). O custo desta abordagem seria bem elevado, em razão da preferência por créditos em longo prazo (normalmente mais onerosos que os de curto prazo) e da ociosidade desses recursos em vários períodos.
Risco.
 	A ideia de risco aplicada nos mercados vem sendo bastante explorada na literatura financeira e pelos veículos de comunicação. A preocupação com o risco aumentou em razão das crises internacionais que experimentamos nos últimos anos. No entanto, independente da maior ou menor volatilidade dos ativos financeiros, o investidor sempre deve se preocupar com o fator risco envolvido nas aplicações.
 	Risco pode ser conceituado como sendo a possibilidade de ocorrência de um evento incerto e desfavorável. Outros preferem entender risco como sendo a volatilidade natural existente nos mercados de títulos de uma forma geral. Não importa qual seja a definição, a verdade é que todos os indivíduos, ou pelo menos a grande maioria deles, têm aversão ao risco.
 	Assumir riscos no investimento em ativos financeiros vai contra a preferência natural das pessoas, de tal forma que alguém estará disposto a tolerar algum risco se houver uma compensação financeira por isso, expressa através de uma rentabilidade mais alta, que contempla o chamado “prêmio pelo risco”. A suposição de que as pessoas, racionalmente, são avessas a riscos, acaba estabelecendo uma relação positiva entre risco e rentabilidade. Ou seja, ao investir em ações, em vez de deixar o meu dinheiro na caderneta de poupança, fica implícita a ideia de que exigirei uma rentabilidade mais alta sobre o meu investimento para compensar o maior risco assumido.
 	Interpretar o balanceamento entre risco e retorno usando os números, no qual o desvio padrão é: 170 para o Projeto A e 130 para o Projeto B, considerando que o retorno esperado para ambos é de 280. Calcular e avaliar qual dos projetos apresentam menor risco.
Resposta: Para se chegar ao resultado do problema proposto recorre-se ao cálculo do Coeficiente de variação - (CV), que é calculado simplesmente dividindo-se o desvio-padrão, (k, de um ativo pelo seu valor esperado, k, através da fórmula CV = (k / k, chegando-se ao seguinte resultado:
Projeto A:
CV= 170/280 CV= 0,6071 Projeto B: CV= 130/280 CV= 0,4642
Risco: Possibilidade de perda. Quanto mais certo for o retorno de um ativo ou de uma carteira de ativos, menor sua variabilidade e, portanto, menor seu risco.
Ex: O depósito numa caderneta de poupança é menos arriscado que apostar em corridas de cavalo, pois a primeira rende juros constantes mais uma taxa de juros pôr ano e são garantidos pelo governo federal.
Diferença Entre Risco E Incerteza: Está relacionada ao conhecimento das probabilidades ou chances de correrem certos resultados. O risco ocorre quando quem toma as decisões da aplicação de um ativo pode estimar as probabilidades relativas a vários resultados, com base em dados históricos, o que chamamos de distribuições probabilísticas objetivas. 
Quando não se tem dados históricos e precisa fazer estimativas aceitáveis, ou seja, distribuições probabilísticas subjetivas lidaram com a incerteza.
Retorno Esperado: O que um indivíduo espera que uma ação possa proporcionar no próximo período. É apenas uma expectativa, já que o retorno efetivo poderá ser maior ou menor que o esperado. A expectativa de um indivíduo pode simplesmente ser o retorno médio que o título obteve no passado
Relação Entre Risco E Retorno: o retorno sobre o investimento deve ser proporcional ao risco envolvido. Risco é uma medida da volatilidade dos retornos e dos resultados futuros.
Volatilidade: é a quantidade de flutuações que ocorrem com uma série de números quando eles se desviam de uma série representativa.
Desvio-Padrão: representa a raiz quadrada dos desvios médios das observações individuais em relação ao valor esperado, elevados ao quadrado. O primeiro passo para se calcular o desvio-padrão de uma distribuição é achar o valor esperado, k, dado pela equação:
ETAPA 3. 
Conceito Avaliação de Ações e Títulos.
 	Ações são títulos. As ações são títulos de renda variável (não se sabe se vai haver ganhado ou prejuízo) e os demais títulos (CDB, Debentures não conversíveis, Públicos etc.) tem renda fixa (rentabilidade definida no vencimento) ou renda fixa variável (sujeitos a pagamento de juros fixos + indexadores financeiros).
Não existe diferença, pois ação é também um título, só que de renda variável.	 
São as seguintes as operações realizadas nos mercados financeiro e de capital.	
Nesses mercados são negociados títulos, valores mobiliários e ativos financeiros que, de acordo com as características do ativo ou contrato objeto da operação, podem ser classificados em dois grandes segmentos:	
 Mercado de Renda Variável.	 
 	Compõe-se de ativos de renda variável, quais sejam, aqueles cuja remuneração ou retorno de capital não pode ser dimensionado no momento da aplicação. São eles as ações, quotas ou quinhões de capital, o ouro, ativo financeiro, e os contratos negociados nas bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas. 	
Mercado de Renda Fixa.	 
 	Compõe-se de ativos de renda fixa aqueles cuja remuneração ou retorno de capital pode ser dimensionado no momento da aplicação. Os títulos de renda fixa são públicos ou privados, conforme a condição da entidade ou empresa que os emite. Como títulos de renda fixa públicos citam-se as Notas do Tesouro Nacional (NTN), os Bônus do Banco Central (BBC), os Títulos da Dívida Agrária (TDA), bem como os títulos estaduais e municipais. Como títulos de renda fixa privados, aqueles emitidos por instituições ou empresas de direito privado, citam-se as Letras de Câmbio (LC), os Certificados de Depósito Bancário (CDB), os Recibos de Depósito Bancário (RDB) e as Debêntures. 	
 	Equiparam-se a operações de renda fixa, para fins de incidência do imposto de renda na fonte, as operações de mútuo e de compra vinculada à revenda, no mercado secundário, tendo por objeto ouro, ativo financeiro, as operações de financiamento, inclusive box, realizadas em bolsas de valores, de mercadorias e de futuros e as operações de transferência de dívidas, bem como qualquerrendimento auferido pela entrega de recursos a pessoa jurídica. 
 	Companhia A: o Beta é 1,5, o retorno da carteira de mercado é de 14%, título do governo rende atualmente 9,75%, a companhia tem mantido historicamente uma taxa de crescimento de dividendos de 6%, e os investidores esperam receber R$ 6,00 de dividendos por ação no próximo ano.
Tx Lr + Beta ( Rm - TX Lr ) 9,75 + 1,5 . ( 14 - 9,75 ) 9,75 + 1,5 . ( 4,25 ) 9,75 + 1,5 . 4,25 = 6,37 9,75 + 6,37 = 16,12
 	Companhia Z: tem um Beta de 0,9, o retorno da carteira de mercado é de 14%, título do governo rende atualmente 9,75%, a companhia tem mantido historicamente uma taxa de crescimento de dividendos de 5%, e os investidores esperam receber R$ 8,00 de dividendos por ação no próximo ano.
Tx Lr + Beta ( Rm - TX Lr ) 9,75 + 0,9 . ( 14 - 9,75 ) 9,75 + 0.9 . ( 4,25 ) 9,75 + 0.9 . 4,25 = 3,82 9,75 + 3,82 = 13,57
 	A Companhia Y anunciou que os dividendos da empresa crescerão a taxa de 18% durante os próximos três anos, e após esse prazo, a taxa anual de crescimento deve ser de apenas 7%. O dividendo anual por ação deverá ser R$ 4,00. Supondo taxa de retorno de 15%, qual é o preço mais alto oferecido aos acionistas ordinários?
D = $4 g = 18% / 7% Ks = 15% Vf = P (1 + i) Vf = 4 (1 + 0,18) = 4,72 P = Vf / (1 + i)
Ano Renda Taxa requerida de retorno15% VP da Renda
1 D1 = 4,72 (1 + 0,15)¹ $4,10 2 D2 = 5,57 (1 + 0,15)² $4,21 3 D3 = 6,57 (1 + 0,15)³ $4,32 P3 = 87,87 (1 + 0,15)³ $57,77
VP Total = $70, 41
 	Avaliar dois projetos industriais independentes, cujo investimento inicial para o projeto A é de R$ 1.200.000,00 e para o projeto B é de R$ 1.560.000,00. A projeção é para 10 anos, com taxa mínima de atratividade de 10,75% a.a. Calcular a viabilidade por meio do Valor Presente Liquido, Taxa Interna de Retorno e Índice de Lucratividade dos Projetos.
250.000,00 = 250.000,00 = 225.733,63
(1 + 0.10,75 )¹ 1.1075
250.000,00 = 250.000,00 = 203.815,42
(1 + 0,1075)² 1.2266
250.000,00 = 250.000,00 = 184.040,05
(1 + 0.10,75 )³ 1.3584
250.000,00 = 250.000,00 = 166.179,21
( 1 + 0.10,75 ) 1.5044
250.000,00 = 250.000,00 = 150.042,01
(1 + 0.10,75 )¹ 1.6662
250.000,00 =250.000,00 = 135.479,32
(1 + 0.10,75 )¹ 1.8453
250.000,00 = 250.000,00 = 122.333.14
( 1 + 0.10,75 )¹ 2.0436
250.000,00= 250.000,00 = 110.458,18
250.000,00 _ = 250.000,00 = 99.736,69
( 1 + 0.10,75 )¹ 2.5066
250.000,00 = 250.000,00 = 90.057,64
( 1 + 0.10,75 )¹ 2.7761
Total = 1.487.875,29 - 1.200.000,00 = 287.875,29
1.200.000,00 CHS G CFJ
250.000,00 G CFJ
10 G Nj i F Irr = 16, 19
4,21 3 D3 = 6,57 (1 + 0,15)³ $4,32 P3 = 87,87 (1 + 0,15)³ $57,77
VP Total = $70, 41
ETAPA 4.	
Métodos De Orçamentos De Capital Com Risco
Projeto com máximo de retorno possível e com menor risco de prejuízo
Risco é outra expressão para incerteza e instabilidade. Um investimento é chamado livre de risco se o seu retorno é estável e confiável.
 	Em orçamento de capital, não há projetos livres de risco. Os fluxos de caixa futuros de um projeto, inesperadamente, podem aumentar ou diminuir. Existem muitos fatores que podem reduzir os fluxos de caixa esperados: perda de participação no mercado, aumento no custo dos produtos vendidos, novas regulamentações ambientais, aumento no custo de financiamento. A principal tarefa dos analistas de investimento é selecionar projetos sob condições de incerteza.
 	A análise de sensibilidade mensura as mudanças no VPL, na TIR e em outros indicadores de lucro ou risco, como vendas, custos, taxa de desconto, ou outras variáveis. O propósito é descobrir o grau de sensibilidade do VPL ou da TIR as mudanças em uma dada variável. Entre dois projetos, aquele mais sensível a uma mudança é considerado portador do maior risco.
 	O CAPM calcula a taxa requerida de retorno para um projeto. As taxas requeridas de retorno para um projeto. As taxas requeridas de retorno são calculadas pelo o uso da equação normal do CAPM; de dois projetos, aquele com o maior beta é considerado o mais arriscado. Se um projeto é similar a outros investimentos da companhia, o beta da ação da companhia pode ser usado como o beta do projeto. Caso contrário, o beta médio de um grupo de companhias com projetos similares deve representar o beta do projeto.
 	Inflação é uma alta generalizada de preços numa economia. Quando a inflação aumenta, o valor real dos fluxos de caixa esperado diminui. Portanto, as técnicas de orçamento de capital que ignoram a inflação estão sempre desajustadas.
Como tratar com a inflação em orçamento de capital? A resposta é que se deve ajustar tanto o fluxo de caixa como a taxa de desconto à taxa anual de inflação.
 	O custo de capital é adotado como um método de medição de propostas de investimentos, ou seja, um critério correto de aceitação-rejeição das decisões financeiras.
 	O risco total de um ativo pode ser avaliado em duas partes: sistemático e diversificável. A parcela do risco sistemático é determinada por fatores conjunturais e de mercado que atingem todas as empresas. Esse risco permanece na carteira independe da diversificação, sendo relevante para todo investidor. Exemplos de risco sistemático são: crise cambial, crise política, guerras, inflação etc.
 	Para um investidor, a taxa livre de risco deve expressar o correto cumprimento da obrigação de pagamento, por parte do devedor, do principal e encargos financeiros, em conformidade com seus respectivos vencimentos. Em outras palavras, uma taxa livre de risco não pode revelar incerteza alguma com relação ao inadimplemento (“default”) de qualquer obrigação prevista no contrato de emissão do título.
 	O custo de oportunidade de capital, indicativo da taxa de retorno mínima que o investidor exige em suas decisões financeiras, é definido pela maioria dos analistas de mercado e acadêmicos pelo modelo do CAPM. Apesar das críticas à sua simplicidade e eficiência quando aplicado a determinados ambientes econômicos, o modelo é quase um consenso na avaliação econômica, não se identificando nenhum outro disponível na literatura financeira que responda satisfatoriamente a todas as críticas formuladas.
 	Os principais problemas presentes na realidade brasileira, limitando a qualidade das informações do modelo são: o mercado acionário brasileiro é pouco expressivo em termos de companhias de capital aberto participantes do mercado acionário e em quantidade de papéis e volume de negociações; contata-se reduzida participação de ações ordinárias nas negociações de mercado. Os negócios são baseados, em sua maior parte, em ações preferenciais, sem direito a voto e com prioridade nos dividendos, não incorporando em consequência o prêmio pelo controle. Esses títulos não evidenciam, de forma mais rigorosa, o efetivo desempenho e valor econômico agregado pelas empresas; em sua ampla maioria, o capital das empresas é controlado por pequenos grupos de investidores, determinando uma reduzida liquidez dos papéis. Com isso, os negócios são concentrados nas mãos de poucos participantes do mercado; existência de qualidade precária de informações e, muitas vezes, irreais. Não há maiores exigências pelas informações contábeis, deixando os demonstrativos financeiros com deficiente poder analítico e informativo e, forte volatilidade das informações, determinada principalmente pela inflação, desvalorizações da moeda nacional, taxas de juros elevadas, risco-país, entre outras características de um mercado emergente. Essa volatilidade tem eliminado a representatividade das médias de mercado e a consistência do comportamento das taxas para projeções de tendências futuras, conforme constatação em testes estatísticos efetuados neste estudo.
Avaliação Dos Riscos Nas Tomadas De Decisões Dos Ativos
1. Fazer uma análise de sensibilidade sobre o investimento, considerando que os fluxos de caixa do Projeto X sejam de R$ 70.000,00 para os três primeiros anos e R$ 130.000,00 para os dois últimos anos. O projeto Z tem fluxos esperados de R$180.000,00 para os três primeiros anos e de R$ 130.000,00 para os dois últimos anos. Qual projeto é o mais arriscado se a taxa de desconto mudar de 10% para 14%?
PROJETO X
	ANO
	FLUXO DE CAIXA
	1
	R$ 70.000,00
	2
	R$ 70.000,00
	3
	R$ 70.000,00
	4
	R$ 130.000,00
	5
	R$ 130.000,00
PROJETO Z
	ANO
	FLUXO DE CAIXA
	1
	R$ 180.000,00
	2
	R$ 180.000,00
	3
	R$ 180.000,00
	4
	R$ 130.000,00
	5
	R$ 130.000,00
	
PROJETO
	
VPL A 10%
	
VPL A 14%
	
Percentual de variação VPL
	
X
	
R$ 341.991,16
	
R$ 305.402,60
	
- 10,70 %
	
Z
	
R$ 615.544,88
	
R$ 560.782,13
	
- 8,90 %
 	Comparando-se os valores, pode-se observar que a variação percentual no VPL do projeto X é -10,70%, enquanto a do projeto Z é -8,90%. Portanto, o projeto X é mais sensível a uma alteração na taxa de desconto, ou seja, no projeto X, o risco é mais acentuado do que no projeto Z, se a taxa de desconto se alterar no futuro.
2. Supor que você deseja encontrar o VPL de um projeto, mas não tem ideia de qual taxa de desconto utilizar. Você sabe, entretanto, que o beta da companhia é 1, 5, a taxa livre de risco é 8%, e o retorno da carteira de mercado, tal como o Dow Jones, é de 16%. Você acredita também que o risco do projeto não é muito diferente do risco de outras companhias. Avaliar o nível de risco para esse investimento.
Kp = Rf + B x (Km – Rf)
Kp = 0,08 + 1,50 x (0,16 – 908) = 20
1º passo
1,50 x 0,08
2º passo
0,08 + 0,12
0,20%
O nível de risco para esse investimento é 20%.
Calcular a viabilidade que a companhia Doce Sabor traçou para cinco simulações sobre os projetos X, Y, e Z.	
Projetos da Companhia Doce Sabor
	ANO
	PROJETO X
	PROJETO Y
	PROJETO Z
	
	VPL
	Desvio Padrão
	VPL
	Desvio Padrão
	VPL
	Desvio Padrão
	1
	200
	12
	150
	34
	250
	10
	2
	300
	17
	300
	41
	380
	35
	3
	400
	21
	450
	27
	430
	54
	4
	500
	20
	550
	30
	640
	68
	5
	600
	33
	670
	20
	720
	62
	PROJETO
	VPL médio simulado
	Desvio Padrão Médio
	
Coeficiente de Variação simulado
	X
	400
	20,6
	5,15%
	Y
	424
	30,4
	7,17%
	Z
	484
	45,8
	9,46%
Os resultados da tabulação mostram que o coeficiente de variação (CV) simulado no projeto X é menor que dos projetos Y e Z. Portanto, o projeto X possui um CV menor baseado na compensação risco-retorno.
Relatório De Fechamento.
 	O orçamento de capital refere – se aos métodos para avaliar, comparar e selecionar projetos que obtenham o máximo retorno ou a máxima riqueza para os acionistas. O máximo retorno é mensurado pelo o lucro, e a máxima riqueza reflete – se no preço das ações.
A taxa média de retorno é um método muito simples que mede a lucratividade de um projeto, mas ignora os fluxos de caixa e o valor do dinheiro no tempo.
 	O método do período de recuperação do investimento é largamente utilizado para calcular quanto tempo demora até um capital original, ou investimento inicial, seja recuperado. Esse método não é recomendado por duas razões: do mesmo modo que a taxa média de retorno, não leva em conta o valor do dinheiro no tempo, nem serve como medida de lucratividade.
 	O valor presente líquido e o índice de lucratividade são métodos confiáveis para avaliar um projeto ou para comparar dois ou mais projetos. O método do VPL compara o valor presente de fluxos de caixa futuros de um projeto com o seu custo inicial por meio de um critério simples: qual é o maior valor? O método do IL compara as mesmas quantias, porém na forma de uma razão. Se o IL for igual ou maior que 1, então aceita – se o projeto. Se o IL for menor que 1, rejeita – se o projeto. Os analistas financeiros, na avaliação de projetos, devem ser muito cautelosos na escolha da taxa de desconto mais adequada.
 	A taxa interna de retorno TIR é um método popular no orçamento de capital. A TIR é uma taxa de desconto que torna o valor presente de fluxos de caixa previstos igual ao investimento inicial. Entretanto, quando usar a TIR, você deve se assegurar de que a TIR calculada não é muito diferente de uma taxa de reinvesti mento realista.
 	Orçamento de capital com risco: risco é um uma outra expressão para a incerteza e instabilidade.
 	A abordagem equivalente à certeza converte os fluxos de caixa esperados em fluxos de caixa certos e desconta – os à taxa livre de risco.
 	A análise de sensibilidade mensura as mudanças no VPL, na TIR e em outros indicadores de lucro ou risco, como vendas, custos, taxa de desconto, ou outras variáveis. O propósito é descobrir o grau de sensibilidade do VPL ou da TIR as mudanças em uma dada variável. Entre dois projetos, aquele mais sensível a uma mudança é considerado portador do maior risco.
 	A simulação mede o risco e o retorno de um projeto. Há vários aplicativos disponíveis atualmente para processar simulação visando à seleção de projetos.
 	O custo de capital é a taxa requerida de retorno que uma empresa deve obter a fim de cobrir o custo de captar fundos no mercado. Baseando – se na avaliação do risco de cada empresa, os investidores só fornecerão novos fundos a uma empresa se esta remunera - los pela taxa requerida de retorno, compensando – os pelo o risco investir em suas ações e títulos. Sendo o custo de capital a taxa requerida de retorno que a empresa deve pagar para captar fundos. Quando há diferenças no grau de risco entre uma empresa e suas divisões, 
deve – se utilizar a abordagem da taxa de desconto ajustada ao risco para determinar as suas rentabilidades.
 	A administração financeira visa a uma maior rentabilidade possível sobre o investimento efetuado pelos sócios ou acionistas, através da melhor utilização de recursos. Por isso, todos os aspectos de uma empresa estão sob a ótica da administração financeira. A administração financeira é uma área muito desafiadora e compensadora.
 	
CONCLUSÃO
Portanto, concluímos que em nosso trabalho conseguimos almejar nosso objetivo conhecendo melhor os métodos de avaliação, métodos de orçamento de capital com risco e sem risco podendo fazer análises e avaliações de determinados projetos sem prejuízos futuros.
 	Não é difícil concluir que, para enfrentar essa situação, é necessário um planejamento muito cuidadoso, para traçar o plano, caso contrário, os riscos de prejuízos são muito grandes.
 	Assim podemos concluir que a realização do Planejamento Financeiro e Orçamentário faz se um requisito de suma importância para que os Planos Financeiros obtenham êxito e desempenhem um papel relevante para operação e continuidade da Empresa, dando uma maior segurança, e maior liquidez em suas operações financeiras.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Administração Financeira, disponível em: 		
<https://docs.google.com/file/d/0B9lr9AyNKXpDXzdxQmN3WDJxT1U/edit?pli=1> acesso em 29 de agosto de 2014; 		
Planejamento financeiro como estratégia para a obtenção de resultados nas pequenas
empresas – um estudo de caso, disponível em:	 <https://docs.google.com/file/d/0B9lr9AyNKXpDSTJudmFNZ1lXZGM/edit?pli=1> acesso em 29 de agosto de 2014; 	
NETO, Assaf Alexandre; LIMA, Fabiano Guasti; ARAUJO, Adriana Maria Procópio.
Metodologia de Cálculo do Custo de Capital no Brasil. Disponível em: <https://docs.google.com/open?id=0B9lr9AyNKXpDLWVDeWdnckRkNHc> acesso em 01 de setembro de 2014.
Calculo de Viabilidade, disponível em: <https://docs.google.com/a/aedu.com/spreadsheet/ccc?key=0AgfaFcxdwWIgdEVHR0lrS2dfRHJQU2N1OENtR0pvYmc#gid=0> acesso em 05 de setembro de 2014.
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