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Nome: Tatiane Felizardo Fagundes de Camargo Matrícula: 47015677 - Santo André - Abril/22 Utilizando a BNCC como referência, o aluno deve desenvolver habilidades que consiga identificar , comparar, contextualizar, interpretar e analizar. (BRASIL, 2018). A professora traça uma linha de tempo a partir da escravidão africana no Brasil, deixando de abordar a habilidade (EF07HI03). “ Identificar aspectos e processos específicos das sociedades africanas e americanas antes da chegada dos europeus, com destaque para as formas de organização social e o desenvolvimento de saberes e técnicas.” (BRASIL, 2018, p. 423). Para aprofundar esse tema podemos utilizar os vídeos do Canal, Mwana Afrika Oficina Cultural, no YouTube ( 10 civilizações africanas surpreendentes parte 1 e 2), desenvolvendo uma discussão trazendo sua organização social e cultural ao debate, exemplos na língua, alimentação, música, etc. Seguindo sua linha de raciocínio o próximo tópico seria, a descoberta de ouro em Minas Gerais, podemos utilizar o livro: Tecnologias de extração do ouro em Minas Gerais: Os saberes vindos da África, de Cláudia Márcia Coutinho Dias. Mostrando um outro ponto de vista da história da mineração brasileira com a ótica da colaboração do escravo. O livro desconstrói a ideia eurocêntrica, valorizando a cultura africana. Podendo gerar comparações e contextualização com o livro didático tradicional. A partir de gêneros alimentícios no Brasil colonial, a podemos desenvolver uma aula oficina baseada na alimentação do período colonial com enfoque nos escravos, considerando a diversidade ético cultural nos ingredientes, receita e adaptações, que perduram até hoje, eliminando pré julgamentos e preconceitos relacionados a estes grupos. O estudo dessa herança cultural pode ser relacionada a cultura e religião africana trazida pelos escravos a partir do tráfico negreiro. A proposta de uma história integrada “ é mostrar que os acontecimentos históricos estão o tempo todo interligado e que a interconectividade precisa e deve ser valorizada na explicação do professor. (MORAES, 2020, p.209). Devemos entrelaçar os acontecimentos políticos, sociais, econômicos e culturais, como referenciado na BNCC. A incorporação de outros matérias como vídeos, livros e textos, além dos matérias didáticos tradicionais integra um pensamento crítico, gerando contextualização e interpretação, tornando o aluno um cidadão crítico que busca uma visão de mundo a partir da diversidade sociocultural afastando a ideia eurocêntrica apresentada até então na disciplina de história. Referências: AFRIKA, Mwana. 10 civilizações africanas surpreendentes (Part1). YouTube, 12 de ago. 2019. Disponível em: https://youtu.be/LhGPm-kKUTc Acesso em: 20 abr. 2022. AFRIKA, Mwana. 10 civilizações africanas surpreendentes (Part2). YouTube, 22 de ago. 2019. Disponível em: https://youtu.be/aT49i-qp1o0 Acesso em: 20 abr. 2022. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018. DIAS, Cláudia Márcia Coutinho. Tecnologias de extração do ouro em Minas Gerais: Os saberes vindos da África. Belo Horizonte: Difusora, 2008. ENCONTRO INTERNACIONAL DE PRODUÇÃO CIENTÍFICA, XI., 2019, Maringá. Alimentação no Brasil colônia, uma aula oficina: a interdisciplinidade de conteúdos e possibilidades no ensino de história [...]. Anais Eletrônico: 2019. 9 p. Disponível em: edu.unicesumar.Edu.br/bitstream/123456789/3454/1/rodrigo%20perle%20dantas.pdf. Acesso em: 18 abr. 2022. MORAES, Marcus Vinicius. História integrada. In: PINSKY, Carla Bassanezi (org.). Novos temas nas aulas de história. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2020. cap. 10, p. 201 - 217. https://youtu.be/LhGPm-kKUTc https://youtu.be/aT49i-qp1o0