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Medida da Altura Uterina e Palpação Obstétrica

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Unidade IV – Medida da altura uterina e Palpação obstétrica 
 
Primeiramente, veremos o conteúdo relacionado ao procedimento de medida da 
altura uterina. 
 
Parte I – Medida da altura uterina (AU) 
 
O objetivo da realização deste procedimento é estimar o crescimento fetal, 
correlacionando-se a medida da altura uterina com a idade gestacional e detectar 
seus desvios1. 
 
 Lembre-se: 
Idealmente, o mesmo profissional, especialmente treinado, deveria realizar a 
medida da altura uterina durante todo o acompanhamento pré-natal, porém 
isso é impraticável, diante da realidade da atenção pré-natal em nosso país. 
 
 
Sendo assim, é importante que ocorra o estabelecimento de um protocolo na 
instituição de atendimento com a padronização do procedimento de medida da 
altura uterina a fim de obter dados fidedignos2. Os itens explicitados seriam: 
 Material e método utilizados; 
 Posição da gestante durante o procedimento; 
 Técnica de medição. 
 
 
1. Material necessário: fita métrica, flexível e não extensível. 
 
 
 
 
 
 
2. Esclarecimento à gestante: 
 
A gestante deve ser informada quanto ao procedimento de medida da altura 
uterina. 
 
3. Preparo da gestante: 
 
Antes de iniciar o procedimento, você deve solicitar para que a gestante realize o 
esvaziamento vesical; pois caso isso não ocorra, a altura uterina pode aumentar 
em aproximadamente 3 cm. 
 
4. Posição da gestante: 
A gestante deve ser posicionada em decúbito dorsal, com o abdome descoberto. 
 
 
 
 
 
 
 
 Atenção! 
A partir de aproximadamente 10 ou 12 semanas de gestação é possível 
palpar o útero acima da sínfise púbica e acompanhar seu crescimento a 
cada mês. A medida da altura uterina deve ser realizada, no mínimo a 
partir da 20ª semana gestacional 3,4. 
 
 
 
Preste atenção aos itens descritos: 
 
 
 A partir da segunda metade da gestação, há relação direta entre as 
semanas de gestação e a medida da altura uterina. Este parâmetro torna-
se menos fiel a partir da 30ª semana de gestação1. 
 Quando realizar a medida da altura uterina? 
 
 
 A altura uterina aumenta 4 cm a cada mês da gestação. No oitavo mês, 
atinge, em condições normais, 32 cm e após 15 dias, 34 cm. 
 Nas primigestas, após a queda do ventre, decorrente da fixação e/ou 
insinuação da apresentação fetal, ocorre uma redução da altura uterina, 
atingindo 32 cm no termo da gestação. 
 Nas multigestas, nas quais não se comprova a queda do ventre, a altura 
uterina, no termo da gestação, será de 36 cm. 
 
 
 
 
Procedimento de medida da altura uterina1 
 
 
 
Vale lembrar que a higienização das mãos antes e após qualquer 
procedimento realizado na assistência à gestante é indispensável. 
 
 
Agora, veremos os passos a serem seguidos: 
 
 
 Inicialmente, você deve delimitar duas regiões: 
 
 
Borda superior da sínfise púbica Fundo uterino 
 
 
 
 
 
 Realizar a correção da dextrotorção fisiológica do útero (mais evidente 
após a 32ª semana gestacional); 
 
 
 Em seguida, você pode realizar a medição de duas maneiras: 
 
1. Fixando a extremidade inicial (O cm) da fita métrica na borda superior da sínfise 
púbica com uma mão, deslizando a fita entre os dedos indicador e médio da outra 
mão, sobre a superfície mediana abdominal até o fundo uterino com a margem 
cubital dessa mão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Fixando a extremidade inicial (O cm) da fita métrica na borda superior da sínfise 
púbica com uma mão, estendendo a fita sobre a superfície mediana abdominal, 
pela borda cubital da outra mão até encontrar o fundo uterino. 
 
 
 
 
Fonte: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf 
 
 
 
 
Preste atenção em dois aspectos importantes: 
 
 
 
 
A fita métrica deve ser fixada na borda superior da sínfise púbica sobre a 
roupa íntima da gestante, para garantir a proteção da mesma e do 
profissional que a assiste. 
 
 
 
 Atenção! 
 
Em ambas as técnicas, você deve proceder à leitura quando a borda cubital 
da mão atingir o fundo uterino. 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf
 
 
 
 
 Anotar a medida, em centímetros, no prontuário e no cartão da gestante 
e marcar o ponto na curva da altura uterina. 
 
 
Avaliação da altura uterina1 
 
Padrão de referência 
Em nosso país, o Ministério da Saúde utiliza como padrão de referência, o gráfico 
de curvas de crescimento da altura uterina para a idade gestacional, desenhadas 
a partir dos dados do Centro Latino-Americano de Perinatologia (CLAP). 
 
 
Fonte: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf 
 
 
 
Parâmetros de normalidade 
 
Os parâmetros de normalidade para o crescimento uterino são: 
 percentil 10, para o limite inferior; 
 percentil 90, para o limite superior. 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf
 
 
 
Lembre-se 
 
É necessário marcar o ponto, correlacionando a medida da altura uterina 
encontrada e a idade gestacional da gestante. 
 
 
Interpretação do traçado obtido1 
 
 A seguir, observe as três posições do ponto (correlação AU e IG) obtido na 
primeira medida em relação às curvas, com as interpretações específicas para 
cada caso. 
 
1. Ponto entre as curvas inferiores e superiores: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Parâmetro de normalidade: seguir 
calendário habitual de consulta 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Ponto acima da curva superior: 
 
Atentar para as seguintes 
possibilidades: 
 
 Erro de cálculo de IG; 
 Polidrâmnio; 
 Macrossomia fetal; 
 Gestação múltipla; 
 Mola hidatiforme; 
 Miomatose; 
 Obesidade. 
 
 Conduta: - avaliação médica; 
 - solicitação de ultrassom; 
 - retorno em 15 dias (reavaliar); 
 - encaminhamento (alto risco). 
 
 
3. Ponto abaixo da curva inferior: 
 
 
 
Atentar para as seguintes 
possibilidades: 
 
 Erro de cálculo de IG; 
 Óbito fetal intraútero; 
 Oligoâmnio 
 Restrição de crescimento 
intrauterino. 
 
 
Conduta: - avaliação médica; 
 - solicitação de ultrassom; 
 - retorno em 15 dias (reavaliar); 
 - encaminhamento (alto risco). 
 
 
 
Para acompanhar a interpretação do traçado obtido nas consultas subseqüentes e 
as respectivas condutas em cada caso, acesse o Manual do Ministério da Saúde 
“Pré-natal e Puerpério” disponível no site: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf e observe 
os gráficos apresentados na página 98. 
 
Dando continuidade, veremos o conteúdo relacionado à palpação obstétrica. 
 
Parte II – Palpação obstétrica 
 
A palpação obstétrica visa determinar5: 
 
 
 a situação e a apresentação fetal; 
 o nível de descida da apresentação fetal em relação à pelve; 
 a localização do dorso fetal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Atitude fetal = Relação das diversas partes fetais entre si. 
 
Normalmente,o feto apresenta encurvamento da coluna vertebral 
para diante, a cabeça levemente fletida, com o mento se aproximando 
do esterno; as coxas fletidas sobre o abdome e as pernas fletidas sobre as coxas; 
os membros superiores, com antebraços fletidos sobre os braços, aconchegados 
ao tórax. Constitui um ovóide, com dois pólos: cefálico e pélvico. 
É importante que você relembre alguns conceitos 
 
 Atitude fetal 
 Situação fetal 
 Apresentação fetal 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf
 
 
 
 Situação fetal = Relação entre o maior eixo da cavidade 
uterina e o maior eixo fetal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Situação longitudinal Situação transversal 
Observe que o eixo da cavidade Observe que um eixo é 
uterina coincide com o eixo fetal perpendicular ao outro 
 Fonte: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_pre_natal_puerperio_3ed.pdf 
 
 
Intermediária às descritas, temos a situação oblíqua, quando o eixo encontra-se 
em ângulo agudo. 
 
Dessa forma, temos as situações: longitudinal, transversal ou transversa e 
oblíqua. 
 
 
 
 
 Apresentação fetal = Região fetal que ocupa a área do 
estreito superior e que nele se insinuará. 
 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_pre_natal_puerperio_3ed.pdf
 
 
 
Em situação longitudinal, o pólo que se ajusta ao estreito superior da bacia pode 
ser o pólo cefálico ou o pélvico, correspondendo, às apresentações cefálica 
(Figura 1) e pélvica (Figura 2). 
 
 Figura 01 Figura 02 
 
 Fonte: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_pre_natal_puerperio_3ed.pdf 
 
Em situação transversal, a parte fetal que se ajusta à área do estreito superior é o 
ombro. Nesse caso, trata-se de apresentação de ombro, ou de espáduas ou 
córmica. 
 
Dessa forma, temos as seguintes apresentações: cefálica, pélvica e córmica. 
 
 
Vejamos alguns aspectos importantes antes da realização do procedimento: 
 
 
1. Esclarecimento à gestante: 
 
A gestante deve ser informada quanto ao procedimento de palpação obstétrica. 
 
2. Posição da gestante5: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_pre_natal_puerperio_3ed.pdf
 
A posição da gestante é extremamente importante, uma vez que esse 
procedimento requer um pouco mais de tempo para sua realização. 
 
A posição semi-sentada, com os joelhos fletidos, além de ser mais confortável, 
protege a gestante dos efeitos negativos do peso do útero gravídico sobre os 
órgãos e vasos abdominais, especialmente em fases avançadas da gravidez. 
 
Nesse caso, deve-se evitar que a gestante permaneça em decúbito dorsal por 
longos períodos; pois o útero passa a situar-se diretamente sobre a coluna 
vertebral, comprimindo a aorta descendente e a veia cava inferior, 
comprometendo, dessa forma, o retorno venoso para as extremidades inferiores e 
vasos pélvicos. Sendo assim, a palpação deve ser realizada com a menor duração 
possível e com resultados eficientes. 
 
2. Preparo e posição do profissional5: 
O profissional deve estar sentado ou de pé, olhando para a gestante, as mãos 
devem estar aquecidas (água quente ou fricção manual). 
 
3. Técnica da palpação obstétrica 
 
Inicialmente você deve procurar reconhecer a tensão da parede abdominal, a 
presença de edema, as características das contrações uterinas e a 
regularidade da superfície corporal do útero. 
 
A palpação deve ser realizada de maneira firme e delicada, com braços e mãos 
pendentes, livres de contratura muscular. Os dedos devem ser mantidos juntos e 
retos, para gerar o mínimo de desconforto. Os toques e palpações devem ser 
realizados com movimentos contínuos e suaves. 
 
 
Lembre-se: 
 
Até o sétimo mês de gestação, as alterações da postura fetal são muito 
freqüentes. Sendo assim, a identificação da posição fetal não é fácil, 
podendo até ser dispensada. 
 
4. Tempos da palpação obstétrica segundo a escola alemã6 (Figuras 3 a 6): 
 
É importante que você leia com atenção, a descrição de cada tempo. 
 
 
1. Exploração ou palpação do fundo uterino: 
 
 
Após o quinto mês de gestação e até o fim do período 
gestacional, com as mãos espalmadas, você deve 
procurar envolver o fundo uterino, a fim de ter idéia de 
sua altura. 
 
Figura 03 
 
 
 
Fique sentado ou de pé, ao lado da gestante, olhando para sua face. Com os 
dedos juntos, usando as duas mãos, você deve palpar cuidadosamente, com as 
pontas dos dedos, para determinar a região fetal situada no fundo do útero. 
 
Para a palpação do pólo fetal que ocupa o fundo uterino, utiliza-se a manobra 
chamada rechaço, que pode ser uni ou bimanual, ou uni ou bidigital. 
 
 
Manobra unimanual: uma das mãos ou seus dedos indicador e médio imprimem 
súbito choque sobre o pólo fetal (rechaço simples) que se desloca e depois, ao 
voltar, choca-se novamente com a mão ou com os dedos exploradores (rechaço 
duplo). 
 
Manobra bimanual ou bidital: enquanto uma das mãos ou dedos (indicador e 
médio) pressionam subitamente o pólo fetal, a outra mão ou os seus dedos 
sentem o choque do pólo rechaçado. 
 
 
 
Quais são as características do pólo cefálico e do pólo pélvico? 
 
 
 
O pólo cefálico é regular, duro e irredutível. Essas características, além de 
maior flexibilidade sobre a coluna cervical, justificam o rechaço ser mais 
evidente quando se trata de pólo cefálico. 
O pólo pélvico é irregular e redutível. 
 
 
2. Exploração ou palpação dos flancos (dorso e 
membros): 
 
 
Com as mãos espalmadas você deve realizar pressões e 
contrapressões sobre os flancos, a fim de identificar o 
dorso e os membros fetais. Dessa forma, enquanto uma 
das mãos permanece fixa, comprimindo um dos flancos, 
a outra explora o flanco oposto. 
 
Figura 04 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quais são as características do dorso? 
 
 
 
 
O dorso é uma superfície contínua e resistente, plana no sentido longitudinal 
e convexa no sentido transversal. 
 
O flanco em que se localiza o dorso é mais resistente. No flanco oposto, podem 
ser palpados os membros fetais (pequenas partes), que são sentidos como 
pequenos cilindros que fogem à mão. 
 
Devido ao fato de que há um exagero da lordose vertebral na gestante, o dorso 
fetal nunca se apresenta voltado diretamente para diante ou para trás; coloca-se 
obliquamente. 
 
Quando está voltado para o lado esquerdo da gestante, geralmente se anterioriza, 
favorecendo a percepção de toda a sua largura e quando voltado para o lado 
direito da gestante, ele se posterioriza, percebendo-se apenas uma de suas faces 
ou lado. 
 
Manobra para a confirmação do dorso: Manobra de Budin. 
 
Com uma das mãos, procede-se uma forte compressão do fundo uterino, 
enquanto a outra procura identificar o lado em que o flanco ficou mais resistente, 
devido ao exagero da convexidade do dorso. Quando o dorso está voltado para a 
frente do abdome da gestante (dorso anterior), os resultados dessa manobra são 
mais nítidos. 
 
 
 
 
 
 
4. Exploração ou palpação da escava: 
 
De costas para a gestante, olhando para os seus pés, 
utilize os dedos das duas mãos esticadas e, 
inicialmente, utilizando as pontas dos dedos juntas, 
palpe a região logo acima da sínfise púbica. Observe se 
as mãos se afastam ou se mantêm juntas quando 
realizada uma compressão da região. 
Isso informará se a região de apresentação fetal está 
descendo para a entrada pélvica. 
 
Figura 06 
 
A exploração da escava visa também a confirmação da apresentaçãofetal por 
meio da verificação ou não do preenchimento da escava. 
Quando não existe preenchimento da pelve, trata-se de situação transversa. 
Quando os dedos comprovam a presença de apresentação, corresponde à 
situação longitudinal. 
3. Manobra de Leopold: 
 
Com os dedos apoiados na fronte e no occipício, você 
deve imprimir movimentos de lateralidade, permitindo, 
dessa forma, verificar se a cabeça fetal está alta e 
móvel, ou ajustada e fixa, em relação ao estreito 
superior. Essa manobra tem a finalidade de pesquisar a 
mobilidade cefálica. 
 
Figura 05 
 
 
Os tempos da palpação obstétrica, segundo a escola francesa são6: 
 exploração ou palpação da escava (figura 6); 
 exploração ou palpação do fundo uterino (figura 3); 
 exploração ou palpação dos flancos (figura 4). 
 
Recapitulando, observe as fotos demonstrando a sequência dos tempos da 
palpação obstétrica (escola alemã). 
 
 
 
 
 
 
Quais são as situações que podem dificultar ou facilitar a palpação 
obstétrica? 
 
 
Situações que podem dificultar 
a palpação obstétrica: 
Situação que pode facilitar a 
palpação obstétrica: 
 Tecido adiposo abdominal 
espesso; 
 Parede abdominal resistente; 
 Polidrâmnio ou Hidrâmnio. 
 
 Oligoâmnio. 
 
 
 
 
 
Até breve!!! 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de 
Atenção Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco / Ministério da Saúde. 
Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília : 
Editora do Ministério da Saúde, 2012. 318 p.: il. – (Série A. Normas e Manuais 
Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica, n° 32) 
 
2. SAUNDERS, R.B. Cuidado de enfermagem durante a gestação. In: 
___________. O cuidado em enfermagem materna. 5 ed. Porto Alegre:Artmed, 
2002. Cap.10, p. 217-68. 
 
3. FAÚNDES, A.; PARPINELLI, M.A.; PEREIRA, B.G. Avaliação clínica fetal. In: 
_________. Obstetrícia básica. 3 ed. São Paulo:Sarvier, 2005. Cap. 10, p. 103-
11. 
 
 
4. BRESSAM FILHO, N.P. Modificações gravídicas locais. In: ______. Obstetrícia 
básica. 3 ed. São Paulo:Sarvier, 2005, Cap. 5., p.37-51. 
 
 
5. THOMPSON, J.E. A gestante. In: BICKLEY,L.S. Bates Propedêutica Médica. 
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.Cap. 12, .p.397-413. 
 
6. NEME, B. Propedêutica obstétrica. In: ________. Obstetrícia básica. 3 ed. São 
Paulo: Sarvier, 2005, Cap. 9., p.71-98.

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