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1 
Khilver Doanne Sousa Soares 
Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! 
Trabalho de Parto 
Afinal qual o conceito de trabalho de parto: 
 Contrações uterinas sequenciadas e 
involuntárias QUE resultam no 
apagamento e na dilatação do colo uterino; 
+ 
 Descida fetal associada aos puxos e 
contrações voluntárias da parede 
abdominal na expulsão dos produtos da 
gestação. 
Já o mecanismo de parto, trata-se do 
conjunto dos movimentos passivos que o feto 
executa no transcurso do canal de parto. 
 A posição adequada e presente em + de 95% 
dos partos é: feto em posição longitudinal com 
apresentação cefálica 
 
 
Assistência Clínica ao Parto 
O trabalho de parto consiste em: contrações 
uterinas rítmico-regulares e efetivas maiores ou 
iguais a 2 contrações a cada 15 minutos e dois 
ou mais dos critérios a seguir: 
 Apagamento cervical; 
 Colo dilatado maior ou igual a 3cm; 
 Ruptura espontânea da bolsa das águas. 
Contrações com duração de 50 a 60 
segundos aproximadamente, mais dolorosas, 
efetivas e típicas de trabalho de parto. 2 
contrações a cada 10 minutos é um sinal ou 
iminência de trabalho de parto (TP). 
Clinicamente, o parto pode ser dividido em 
quatro períodos: período de dilatação, período 
expulsivo, dequitação e quarto período. 
Primeiro Período do TP - dilatação 
Começa no início do TP com contrações 
ativas e termina na dilatação total. 
Esse período é dividido em: 
 Fase de latência: há contrações uterinas, 
início da dilatação cervical e descida do 
polo cefálico - esse período dura até 
dilatação entre 3 e 5 cm. 
 Fase ativa: caracterizada por contrações 
dolorosas regulares com aumento gradual 
de frequência e intensidade – há rápida 
dilatação do colo. Costuma se iniciar com 
5 cm de dilatação. 
O controle da vitalidade fetal deve ser feito 
com avaliação da FC, pelo menos, a cada 30 
minutos, antes, durante e até 30 segundos após 
uma contração. 
 Cogitar a realização de amniotomia caso haja 
dilatação total e nenhuma ruptura das 
membranas ovulares ainda. 
 
2 
Khilver Doanne Sousa Soares 
Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! 
 A FASE ATIVA DO PARTO INICIA-SE COM 
DILATAÇÃO CERVICAL DE 6CM! 
Quando considerar falha de progresso na 
fase ativa do TP? 
 Dilatação cervical < 2cm em 4h em 
primíparas; 
 Dilatação cervical < 2cm em 4 horas OU 
progresso lento do TP para multíparas. 
Segundo Período do TP - expulsivo 
Quando a dilatação cervical é total e há o 
desprendimento total do feto. 
 Fase inicial ou passiva: dilatação total do 
colo sem sensação de puxo involuntário ou 
parturiente com analgesia e a cabeça do 
feto ainda relativamente alta na pelve; 
 Fase ativa: dilatação total do colo, cabeça 
do bebê visível, contrações de expulsão ou 
esforço materno ativo após a confirmação 
da dilatação completa do colo do útero, na 
ausência das contrações de expulsão. 
Terceiro Período do TP - dequitação 
Também chamado secundamento 
delivramento ou decedura. Inicia-se após o 
desprendimento fetal e é finalizado com a saída 
da placenta. Costuma ocorrer nos 10 minutos após 
período expulsivo – considerada prolongada se 
ultrapassar 30 minutos. 
A dequitação pode ocorrer de 2 formas: 
 Baudelocque-Schultze — central: placenta 
no fundo uterino. Primeiro há saída da 
placenta pela face fetal e depois 
eliminação do coágulo. Mais frequente — 
75% casos; 
 
Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/1559627/. 
 Baudelocque-Duncan — marginal: placenta 
inserida na parede lateral do útero. 
Primeiro ocorre o sangramento e depois a 
exteriorização da placenta pela face 
materna, pela borda inferior 
 
Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/1559627/. 
Para diminuir as chances de hemorragia no 
terceiro período: utiliza-se uterotônicos – 10 UI 
de ocitocina após o desprendimento dos ombros 
ou logo após o nascimento; tração controlada do 
cordão e massagem uterina após secundamento. 
Quarto Período do TP OU Período de 
Greenberg 
Primeira hora após a dequitação. Espera-se 
estabilização dos sinais vitais maternos e 
hemostasia uterina. Este último ocorre por meio 
de dois mecanismos principais: 
 Miotamponamento: oclusão dos vasos 
miometriais pela retração muscular; 
 Trombotamponamento: os vasos são 
obliterados por trombose vascular, 
constituindo hematoma intrauterino que 
recobre, de modo contínuo, a ferida aberta 
no local placentário. 
HEMORRAGIA PUERPERAL! 
Hemorragia pós-parto suficiente para 
causar instabilidade hemodinâmica importante. 
Pode ser: 
https://slideplayer.com.br/slide/1559627/
https://slideplayer.com.br/slide/1559627/
3 
Khilver Doanne Sousa Soares 
Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! 
 Primária ou precoce: se ocorre nas 
primeiras 24 horas pós-parto; 
 Secundária ou tardia: quando acontece 
após as primeiras 24 horas até 12 semanas 
pós-parto. 
Há uma mneumônica para as principais 
ocorrências de hemorragia puerperal, os “4 Ts”: 
 Tônus: hipotonia/atonia uterina. Tratado 
com Massagem uterina bimanual, drogas 
uterotônicas — ocitocina, derivados do 
“ergot”, prostaglandinas —, agentes 
hemostáticos ou agentes vasopressores — 
noradrenalina. Se necessário, medidas 
cirúrgicas: sutura de B-Lynch, ligadura de 
artérias uterinas, de artérias hipogástricas 
ou histerectomia; 
 Trauma: trauma de canal de parto, rotura 
uterina ou inversão uterina. Deve ser 
prontamente corrigido com técnica 
cirúrgica adequada; 
 Tecido: retenção do tecido placentário ou 
membranas. Realiza-se a extração manual 
da placenta por curetagem ou 
histerectomia. Pode ser devido acretismo 
placentário; 
 Trombina: estão representadas 
principalmente pela doença de von 
Willebrand e mais raramente pela Púrpura 
Trombocitopênica Idiopática (PTI), 
Púrpura Trombocitopênica Trombótica 
(PTT) e hemofilias. 
Ok, mas qual a principal causa de 
hemorragia puerperal? ALTERAÇÃO DE TÔNUS 
UTERINO – 70% DOS CASOS! Trata-se com: 
massagem uterina bimanual, drogas que ajudam 
na contratilidade das fibras musculares do útero 
(ocitocina, metilergometrina, misoprostol) e ainda 
as intervenções cirúrgicas (sutura de B-Lynch, 
ligadura de artérias uterinas, das artérias 
hipogástricas, ou histerectomia) quando todas as 
intervenções supracitadas falharem. 
 
Sutura de B-Lynch. 
Parto de Apresentação Cefálica 
Fletida – 96% dos casos!!! 
Insinuação – 1º tempo 
Consiste na passagem do diâmetro 
biparietal pelo estreito superior da bacia (a 
sutura sagital é a linha de orientação). Quando o 
feto está insinuado? Quando o ápice da cabeça 
fetal se encontra no nível das espinhas 
isquiáticas – plano 0 de Lee. 
 
Fonte: https://blog.casadadoula.com.br/parto-normal/o-
que-e-posicao-fetal/. Plano da apresentação fetal na 
pelve, de De Lee. 
No plano 0 de Lee há a redução dos 
diâmetros. . . como assim? Na apresentação 
cefálica, ocorre pela flexão ou deflexão 
(apresentação de vértice ou de face 
respectivamente). 
https://blog.casadadoula.com.br/parto-normal/o-que-e-posicao-fetal/
https://blog.casadadoula.com.br/parto-normal/o-que-e-posicao-fetal/
4 
Khilver Doanne Sousa Soares 
Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! 
 
Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/9556374/. 
Na apresentação pélvica a redução dos 
diâmetros ocorre aconchegando-se os membros 
inferiores sobre o tronco OU desdobrando-se os 
membros para baixo ou para cima. 
 
Fonte: https://www.sanarmed.com/resumos-estatica-
fetal-ligas. A. apresentação pélvica franca; B. 
Apresentação pélvica completa; C. apresentação podálica 
única. 
Nas apresentações córmicas, a insinuação 
nãoocorre com feto de tamanho normal devido 
grande dimensão dos diâmetros. 
 
Fonte: 
https://www.sanarsaude.com/portal/carreiras/artigos-
noticias/colunista-enfermagem-a-relacao-materno-fetal. 
A insinuação ocorre por 2 processos 
diferentes, a insinuação estática e a dinâmica: 
 Insinuação estática: flexão por aconchego 
no segmento inferior e na descida, 
conjuntamente com o útero por tração dos 
ligamentos sustentadores do órgão e 
pressão das paredes abdominais; 
 Insinuação dinâmica: surge no fim da 
dilatação cervical ou início do período 
expulsivo nas multíparas – flexão por 
contato com o estreito superior da bacia 
e descida à custa das contrações 
expulsivas. 
 
Fonte: 
https://www.passeidireto.com/arquivo/102535522/mecani
smo-do-parto. A e B. Insinuação pelo diâmetro oblíquo 
esquerdo da bacia, flexão e descida. 
No início desse processo a cabeça está 
acima do estreito superior da bacia em flexão 
moderada com sutura sagital orientada no 
sentido do diâmetro oblíquo esquerdo ou do 
transverso com a pequena fontanela voltada para 
a esquerda – occípito esquerda anterior (OEA). 
 
Fonte: https://www.chegg.com/flashcards/estudo-da-
estatica-fetal-do-trajeto-e-do-motor-c815ec7c-95cc-
489b-8425-e98742e8ebb6/deck. Estáticas fetais. 
 
No início do mecanismo de parto a cabeça 
apresenta moderada flexão de forma indiferente; 
depois, para apresentar o diâmetro 
occipitofrontal (maior que o 
suboccipitobregmático) a cabeça sofre uma 
flexão + acentuada. 
https://slideplayer.com.br/slide/9556374/
https://www.sanarmed.com/resumos-estatica-fetal-ligas
https://www.sanarmed.com/resumos-estatica-fetal-ligas
https://www.sanarsaude.com/portal/carreiras/artigos-noticias/colunista-enfermagem-a-relacao-materno-fetal
https://www.sanarsaude.com/portal/carreiras/artigos-noticias/colunista-enfermagem-a-relacao-materno-fetal
https://www.passeidireto.com/arquivo/102535522/mecanismo-do-parto
https://www.passeidireto.com/arquivo/102535522/mecanismo-do-parto
https://www.chegg.com/flashcards/estudo-da-estatica-fetal-do-trajeto-e-do-motor-c815ec7c-95cc-489b-8425-e98742e8ebb6/deck
https://www.chegg.com/flashcards/estudo-da-estatica-fetal-do-trajeto-e-do-motor-c815ec7c-95cc-489b-8425-e98742e8ebb6/deck
https://www.chegg.com/flashcards/estudo-da-estatica-fetal-do-trajeto-e-do-motor-c815ec7c-95cc-489b-8425-e98742e8ebb6/deck
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Khilver Doanne Sousa Soares 
Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! 
 
Fonte: https://academiamedica.com.br/blog/estatica-
fetal-e-mecanismo-de-parto-o-que-voce-precisa-saber. 
Estática fetal e mecanismo de parto. 
A cabeça, antes da insinuação, é observada 
em posição transversa, com o parietal posterior 
apresentando-se sobre a região anterior da pelve 
— obliquidade de Litzmann. A sutura sagital 
permanece horizontalmente sobre a sínfise, 
ligeiramente por detrás dela. A insinuação ocorre 
por mecanismo de alavanca: flexão lateral da 
cabeça para o lado oposto, ficando a sutura 
sagital no diâmetro transverso da bacia — 
sinclitismo. Simultaneamente, começa a descida, 
e logo a apresentação do parietal posterior, no 
estreito superior, é substituída pela apresentação 
do parietal anterior, na escavação — obliquidade 
de Naegele. No geral o assinclitismo é transitório, 
mas se permanecer é considerada distocia. 
 
Fonte: https://medpri.me/upload/texto/texto-aula-
759.html. Inclinação da cabeça. Sinclitismo (A), 
assinclitismo posterior (B) e anterior - Nagele (C). 
Assinclitismo= movimentos de inclinação lateral da 
apresentação. 
Sinclitismo= ausência de flexão lateral quando a sutura 
sagital está equidistante desses reparos anatômicos. 
Descida – 2º tempo 
Ocorre quando há progressão do polo 
cefálico do estreito superior ao inferior da pelve 
materna (começa no início do trabalho de parto 
e só acaba com a expulsão total do feto). À 
medida que o polo cefálico roda, vai progredindo 
no seu trajeto descendente. 
 
Rotação Interna da Cabeça – 3º tempo 
Inicia-se quando o polo cefálico entra em 
contato com o assoalho pélvico – a circunferência 
máxima da cabeça encontra-se ao nível das 
espinhas isquiáticas (plano 0 de De Lee). 
 
Fonte: 
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2274456/mod_res
ource/content/1/MECANISMO%20PARTO.pdf. Descida e 
rotação interna da cabeça fetal na apresentação 
cefálica fletida. As letras apontam o occipital do 
concepto. 
A rotação interna coloca a linha de 
orientação no diâmetro anteroposterior do 
estreito inferior da bacia materna. Geralmente, 
o lambda loca-se abaixo do pube com a rotação 
interna da cabeça, ou seja, há rotação para a 
posição occipitopúbica. 
 
Rotação interna. 
Não é o que se espera, mas há casos em 
que a rotação interna da cabeça ocorre para a 
posição occipitossacra, sendo uma posição pior 
para o desprendimento cefálico. 
https://academiamedica.com.br/blog/estatica-fetal-e-mecanismo-de-parto-o-que-voce-precisa-saber
https://academiamedica.com.br/blog/estatica-fetal-e-mecanismo-de-parto-o-que-voce-precisa-saber
https://medpri.me/upload/texto/texto-aula-759.html
https://medpri.me/upload/texto/texto-aula-759.html
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2274456/mod_resource/content/1/MECANISMO%20PARTO.pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2274456/mod_resource/content/1/MECANISMO%20PARTO.pdf
6 
Khilver Doanne Sousa Soares 
Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! 
Desprendimento da Cabeça Fetal ou 
Extensão – 4º tempo 
Começa quando a cabeça fetal chega ao 
nível do períneo. Logo após a rotação interna o 
lambda se encontra sob a sínfise púbica com a 
sutura sagital no sentido anteroposterior. 
No desprendimento cefálico a cabeça fetal 
se desprende com auxílio da retropulsão do 
cóccix; nas cefálicas fletidas o desprendimento é 
por movimento de deflexão. 
 
Legenda: (A) e (B) insinuação e descida; (C) e (D) 
rotação para occipitopúbica. 
 
Nota: a cabeça aparece na vulva; o occipício está sob a 
sínfise e a fronte já transpôs a ponta do cóccix; deflexão 
do polo cefálico prestes a começar; Desprendimento 
cefálico em occipitopúbica. 
 
Nota: deflexão total da cabeça e libertação das bossas 
frontais. 
Rotação Externa da Cabeça – 5º tempo 
Restituição do occipício à orientação 
observada antes da rotação interna após a saída 
da cabeça fetal (movimento simultâneo à rotação 
interna das escápulas, na direção anteroposterior 
da saída do canal). 
O ombro anterior costuma ficar orientado 
para a pube e o ombro posterior fica orientado 
para o sacro – na altura do estreito médio. 
Desprendimento das Espáduas 
Desprendimento da cintura escapular e do 
polo pélvico. A liberação do ombro anterior ocorre 
primeiro, seguido da liberação do ombro posterior. 
Em seguida, há liberação da pelve do feto de 
forma rápida e sem problemas. 
Entre 1 a 4% dos partos ocorre a distocia 
de ombro nesta fase. 
Mecanismos de Parto em 
Apresentações Diferentes da 
Cefálica Fletida 
 
7 
Khilver Doanne Sousa Soares 
Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! 
Fonte: https://medpri.me/upload/texto/texto-aula-
759.html. Graus de deflexão de cabeça. A. fletida; B. 
Defletida – Bregma; C. Defletida – Fronte; D. Defletida 
– Face. 
Apresentação Bregmática (defletida de 
1º grau) 
É a que tem melhor prognóstico. Seu 
mecanismo se assemelha à da evolução e 
progressão da cefálica fletida. 
O ponto de referência, ou seja, a 
visualização com a descida do bebê pelo canal de 
parto é o bregma: 
 
Apresentação de Fronte (defletida de 
2º grau) 
O ponto de referência ao visualizar o bebê 
pelo canal de parto é a raiz do nariz ou a glabela. 
Tem maior frequência de distocias. Se 
houver dilatação total e prolongamento do tempo 
do trabalho de partohá indicação de cesárea. 
É a variedade de posição em deflexão mais 
rara e com pior prognóstico!!! A variedade de 
fronte impede a insinuação da cabeça fetal – 
felizmente, na maioria das vezes essa é uma 
posição transitória, MAS, quando persistente é 
indicada a cesárea. 
 
Apresentação de Face (defletidas de 
3º grau) 
O ponto de referência ao visualizar o bebê 
pelo canal de parto é a linha facial, 
principalmente o mento. 
Nessas apresentações o maior diâmetro 
será o submentobregmático (pequeno), que 
geralmente é capaz de atravessar o conjugado 
obstétrico. Durante a descida, a cabeça, pescoço 
e ombro do bebê tentam entrar simultaneamente 
pela pelve e a boca do concepto pode abrir – 
logo, o parto vaginal possível + demorado é o de 
face anterior. Se apresentação de face 
mentoposterior, deve-se realizar o parto cesárea. 
 
Apresentação Córmica 
 
Fonte: https://blog.casadadoula.com.br/cesarea/quando-a-
cesariana-salva-vidas/attachment/bebe-apresentacao-
cormica-flickr/. Apresentação córmica. 
Nestes casos, o grande eixo fetal não 
coincide com a direção da coluna vertebral 
https://medpri.me/upload/texto/texto-aula-759.html
https://medpri.me/upload/texto/texto-aula-759.html
https://blog.casadadoula.com.br/cesarea/quando-a-cesariana-salva-vidas/attachment/bebe-apresentacao-cormica-flickr/
https://blog.casadadoula.com.br/cesarea/quando-a-cesariana-salva-vidas/attachment/bebe-apresentacao-cormica-flickr/
https://blog.casadadoula.com.br/cesarea/quando-a-cesariana-salva-vidas/attachment/bebe-apresentacao-cormica-flickr/
8 
Khilver Doanne Sousa Soares 
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materna, cruzando-a em ângulo reto – situação 
transversa. 
Nessa variação o ponto de referência 
visualizado é o acrômio. É indicativo de cesárea. 
Prematuridade é o principal fator de risco 
para sua ocorrência. 
É indicada realização de versão externa 
para apresentação cefálica entre 36 e 37 
semanas de gestação – pode ser repetida entre 
38 e 39 semanas e indução do parto. Caso a 
versão externa não seja realizada, opta-se por 
cesárea entre 39 a 40 semanas de gestação. 
Apresentação Pélvica 
 
Fonte: https://blog.casadadoula.com.br/gravidez/bebe-
sentado-bebe-pelvico/. Variações da apresentação 
pélvica. 
O ponto de referência nesses casos 
costuma ser o sacro. Neste parto a expulsão dos 
segmentos fetais é mais difícil, é “um parto de 
dificuldades crescentes”. As pélvicas completas 
têm melhor chance de parto normal. 
Diferente da apresentação cefálica a 
apresentação é laterolateral – transversa – e não 
anteroposterior. No desprendimento pélvico, 
geralmente há grandes complicações: saída 
primeiro do quadril posterior, depois do quadril 
anterior e tronco. Neste momento há a insinuação 
das escápulas sempre com os membros 
superiores fletidos a frente do tórax. 
Após o desprendimento da pelve, o feto 
desce com a rotação das escápulas (geralmente 
a escápula anterior é a primeira a se apresentar). 
Logo após a saída do tronco fetal, seu dorso 
deve ser posicionado para cima, apreendendo-o 
com os polegares ao longo das coxas e os quatro 
dedos restantes de cada mão aplicados sobre a 
região lombossacra (Rezende Obstetrícia, 2017) 
realizando a alça de cordão, evitando a 
compressão e o estiramento do cordão. Quando 
o ângulo da escápula anterior surge na vulva, o 
feto é levantado em direção ao abdome materno, 
próximo a sínfise púbica — manobra de Bracht. 
Manobras nas Distocias de Parto 
Manobras de Primeira Linha em Distocias de 
Ombro – Parto Cefálico 
Manobra de McRoberts + Robin I: 
 
Na manobra de McRoberts os MMII são 
flexionados contra o abdome; a manobra de 
Rubin I é realizada por um auxiliar que, 
posicionado ao lado do dorso fetal, realiza uma 
compressão suprapúbica em direção 
inferomedial. 
----------------------------------- 
Manobras de Segunda Linha em Distocias de 
Ombro – Parto Cefálico 
Manobra de Rubin II: 
 
https://blog.casadadoula.com.br/gravidez/bebe-sentado-bebe-pelvico/
https://blog.casadadoula.com.br/gravidez/bebe-sentado-bebe-pelvico/
9 
Khilver Doanne Sousa Soares 
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Introdução dos dedos de uma das mãos na vagina, atrás 
do ombro anterior do feto, e empurrando o ombro em 
direção do tórax do feto. 
Manobra de Woods: 
 
Colocar a mão atrás do ombro posterior do feto e rodá-
lo a 180°. 
Manobra de Woods reversa: 
 
Usando-se as duas mãos faz-se pressão bidigital na face 
anterior do ombro anterior e, ao mesmo tempo, na face 
posterior do ombro posterior, objetivando rodas o feto 
no sentido anti-horário, desfazendo-se a impactação. 
Manobras de Terceira Linha – propostas 
numa última tentativa para evitar a morte 
fetal 
Sinfisiotomia: 
 
Secção da cartilagem fibrosa da sínfise sob anestesia 
local. 
Manobra no Trabalho de Parto Pélvico 
Manobra de Bracht: 
 
Realizada em praticamente todos os partos pélvicos para 
desprendimento dos ombros e da cabeça fetal no parto 
pélvico. Após o desprendimento completo da pelve, o 
médico apreende a pelve fetal, com os polegares ao 
longo das coxas fetais e os demais dedos na região 
lombossacra fetal, girando-o em direção ao abdome 
materno. 
Cabeça Derradeira no Parto Pélvico 
Fórcipe de Piper: 
 
10 
Khilver Doanne Sousa Soares 
Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! 
A cabeça tem de estar insinuada e fletida. O eixo das 
colheres deve coincidir com o eixo da cabeça, com 
tração para fora e para baixo, até que o occipital se 
coloque na sínfise púbica. Neste momento, deve-se 
colocar as colheres na posição horizontal e realizar o 
desprendimento cefálico – pega direita. 
Distocia de Ombros no Parto Pélvico 
Manobra de Rojas: 
 
 
Segura-se o feto pela cintura pélvica e faz-se o 
movimento de rotação do sentido de seu dorso, com 
tração contínua e rotação ampla das partes mais distais 
do feto. Quando o ombro posterior se encontra sob a 
sínfise púbica, faz-se o seu desprendimento. Após a 
liberação do ombro posterior, roda-se o feto novamente 
em sentido oposto para o desprendimento do braço 
anterior também sob sínfise púbica. 
Manobra de Pajot: 
 
 
Após o desprendimento do ombro anterior. Só então e 
nunca antes disso, deve-se procurar desvencilhar o braço 
correspondente, com a aplicação do polegar na axila, 
apoiados, o dedo indicador ao longo do úmero e o médio 
na prega do cotovelo, no qual a pressão é exercida. Traz-
se, dessa maneira, o membro a deslizar sobre a face do 
feto e seu plano ventral. 
Manobra de Mauriceau: 
 
Consiste em introduzir dois dedos na boca do feto com 
o dorso do feto para cima e a cavalo do antebraço do 
parteiro, obrigando o feto a fletir a cabeça e voltando o 
occipital para a frente, e abaixando o suboccipital sobre 
a sínfise púbica. 
 
 
 
 
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Khilver Doanne Sousa Soares 
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+ Manobras 
Distocia de ombros: 
 
 
 
 
 
Partograma 
É a representação gráfica do trabalho de 
parto, que torna possível acompanhar a sua 
evolução, documentar, diagnosticar alterações e 
indicar a tomada de condutas. 
Entendendo o partograma. . . 
1. O partograma tem início dilatação inicial 
na fase ativa: a partir de 6cm + duas a 
três contrações eficientes em 10 minutos; 
2. Na horizontal (eixo X) ficam as horas; 
3. Na vertical (eixo Y) fica a dilatação 
cervical à esquerda e a descida da 
apresentação à direita; 
4. Assim que eu inicio o partograma, traço 
imediatamente a linha de alerta em 
paralelo e quatro horas após traço a linha 
de ação; 
5. O triângulo representa adilatação vaginal; 
6. O plano 0 De Lee representa a altura das 
espinhas isquiáticas. Quanto + positivo o 
valor + próximo o bebê está de nascer. 
OBS.: preciso ter dilatação completa para pensar 
em intervenções mais específicas! 
OBS: o toque vaginal deve ser realizado apenas 
de 4 em 4 horas. 
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Khilver Doanne Sousa Soares 
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Modelo: 
 
 
Os BCF também são contabilizados no 
partograma. São monitorizados a partir do período 
expulsivo de 15 em 15 minutos em pacientes de 
baixo risco e de 5 em 5 minutos nas pacientes 
de alto risco. O normal é que o valor esteja entre 
110 a 160. 
Por fim, as contrações são monitorizadas 
através de “quadrados”. Se a contração for 
efetiva, o quadrado da hora em questão é 
preenchido por completo, se a contração for 
mediana preenche-se a metade e se não houver 
contrações ele permanece em branco. 
 Mas afinal, qual a grande importância do 
partograma? É através dele que realizo a 
avaliação de distocia e realizo uma intervenção 
prévia!!! 
Fase Ativa Prolongada ou Distocia Funcional 
Dilatação lenta do colo uterino. A curva da 
dilatação ultrapassa a linha de alerta e, às vezes, 
a linha de ação. Geralmente ocorrem por falta de 
motor. 
A intervenção nesses casos consiste em 
estímulo para deambulação e, se necessário, 
administração de ocitocina. 
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Khilver Doanne Sousa Soares 
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Parada Secundária da Dilatação 
Nesse tipo de distocia, a dilatação cervical 
permanece a mesma durante 2 horas ou mais, 
ultrapassa a linha de alerta e, por vezes, a linha 
de ação. Sua principal causa é a desproporção 
cefalopélvica (DCP) – se absoluta, a indicação é 
de cesárea! 
Antes de indicar cesárea observar: posição 
da apresentação, como deflexão, transversas ou 
posteriores e, nesses casos, a deambulação, a 
rotura artificial da bolsa das águas ou a analgesia 
peridural podem favorecer a evolução normal do 
parto. 
 
Parto Precipitado ou Taquitócito 
A dilatação cervical e a descida e expulsão 
do feto ocorrem num período de 4 horas ou 
menos. Maior risco de sofrimento fetal agudo e 
lacerações de canal do parto. 
 
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Khilver Doanne Sousa Soares 
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Período Pélvico Prolongado 
Descida progressiva da apresentação, mas 
excessivamente lenta após a dilatação total. Nota-
se dilatação completa do colo uterino e demora 
na descida e expulsão do feto. Sua causa é 
relacionada à contratilidade uterina deficiente e 
sua correção é obtida pela administração de 
ocitocina, rotura artificial da bolsa das águas e, 
ainda, pela utilização do fórcipe. 
 
Parada Secundária da Descida 
Considera-se que há parada secundária da 
progressão da apresentação quando ocorre 
cessação da descida por pelo menos 1 hora após 
o seu início com dilatação total. A causa mais 
comum é a desproporção cefalopélvica. Se 
absoluta, está indicada a cesárea relativa - com 
polo cefálico profundamente insinuado e 
cervicodilatação completa. 
 
Parto Eutócico 
Parto dentro dos padrões de normalidade. 
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Referências 
Andreia David Sapienza; Ana Cristina Perez 
Zamarian; Bárbara Beatriz Garcia 
Raskovisch. Capítulo de livro – O Parto, cap. 
6.

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