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O Pensamento de Jean Bodin na sociedade atual

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“O Pensamento de Jean Bodin, focando a Política”
Jean Bodin nasceu em 1530, em Argers, na França. Formou-se em direito na Universidade de Toulouse, onde mais tarde tornou-se um dos professores da universidade e advogado com banca em Paris. Por ter vários interesses intelectuais, desenvolveu grandes obras relacionadas a economia; história; política e religião.
Neste presente artigo, tem como foco, as grandiosas contribuições do pai do absolutismo (assim considerado J.Bodin), relacionado-as com a política, na época em que viveu. Bodin, vivenciando diversos conflitos que tomaram conta da França no século XVI; passou então a estudar a importância e a necessidade de uma soberania no Absolutismo. 
A idéia de poder absoluto de Bodin está ligada à sua crença na necessidade de concentrar o poder totalmente nas mãos do governante; o poder soberano só existe quando o povo se despoja do seu poder soberano e o transfere inteiramente ao governante, o poder conferido ao soberano é o reflexo do poder divino, e, assim, os súditos devem obediência ao seu soberano, entendendo se ainda, que da obediência devida às leis natural e divina deriva uma terceira regra, pela qual o príncipe soberano é limitado pelos contratos que celebra, seja com seus súditos, seja com estrangeiros, e deve respeitar tais acordos.
Trata-se, no entanto, de um absolutismo moderado, porque não totalmente liberto de certos consensualismos jusnaturalistas medievais. É  um poder que, apesar de absoluto do ponto de vista interno ainda se encontra sujeito a uma série de vinculações. Com efeito, o soberano ainda está vinculado a leis fundamentais, que designa como leges imperii; ainda tem como limites o regime da família e da propriedade ainda necessita do consentimento dos governados, através dos Estados Gerais, para o lançamento dos impostos. A soberania da república é, sobretudo, absoluta face ao exterior. Apesar de continuar subordinada aos mandamentos divinos e à lei natural, já não depende do imperium nem do papado, quanto à s leis divinas e naturais todos os Principes da terra estão sujeitos e não está no seu poder contrariá-los se não querem ser culpados de lesa-magestade divina, fazendo guerra a Deus sob a grandeza do qual todos os Monarcas do Mundo devem fazer jugo e baixar a cabeça com todo o temor e reverência “Se a justiça é o facto da lei, a lei é obra do Príncipe, o Príncipe a imagem de Deus, é preciso que a lei do príncipe seja feita segundo o modelo da lei de Deus”

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