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Leptospirose 1 A leptospirose é uma doença infecciosa aguda causada pela bactéria Leptospira, transmitida pela urina de animais infectados principalmente os roedores sinantrópicos (doméstico), ratazana de esgoto, rato de telhado e camundongos. Agente Etiológico Estes animais se infectam e não desenvolvem a doença, tornando-se portadores da Leptospira e eliminando-a no meio ambiente, contaminando a água, o solo e os alimentos. O Rattus norvegicus é o principal portador. Os ovinos, caprinos, caninos, suínos, bovinos e eqüinos também podem transmitir a doença. 5 Sinais e Sintomas: Transmissão: A transmissão ocorre, principalmente, através do contato com a água ou lama de enchentes contaminadas com urina de animais portadores, sobretudo os ratos. A penetração da Leptospira no corpo é através da pele, é facilitada pela presença de algum ferimento ou arranhão. Também pode ser transmitida por ingestão de água ou alimentos contaminados. Cadeia de transmissão: Fisiopatologia: A leptospirose é uma zoonose emergente de nível global e de grande importância, merecendo destaque principalmente nos países em desenvolvimento, mas em países desenvolvidos é uma doença frequentemente associada a condições de moradia ruins, como favelas, e é também uma doença emergente entre os praticantes de esportes radicais relacionados a ambientes aquáticos. Em regiões de clima tropical, as condições para a transmissão da doença são particularmente favoráveis, mas a leptospirose é encontrada em todo o mundo. As taxas de incidência da doença são subestimadas, principalmente devido a falta de diagnóstico rápido e eficiente. Casos assintomáticos e com infecção sub-clínica são comuns em regiões endêmicas. A leptospirose é mantida pela persistente colonização dos túbulos renais proximais de animais que servem como hospedeiros. Um grande número de espécies de mamíferos pode ser considerado na transmissão e manutenção da leptospirose, principalmente roedores, morcegos e marsupiais. Um animal infectado pode permanecer assintomático e carregar a infecção em seu trato urinário por toda sua vida. Não há relato que descreva o homem como transmissor da doença, embora o doente elimine através da urina leptospiras durante semanas ou meses quando infectado. A infecção humana é resultado da exposição à urina infectada de animais contaminados, diretamente ou indiretamente através de água ou solo infectados. Embora a leptospirose não seja uma doença utilizada como arma biológica, as manifestações clínicas podem mimetizar algumas doenças hemorrágicas, e em tempos de constante alerta ao bioterrorismo, isso deve ser levado em conta. Diagnótico Clínico e Laboratórial: Basicamente, o diagnóstico específico é feito pela Cultura em meios apropriados, com amostra de sangue colhida na fase septicêmica, e Sorologia, com amostra sanguínea colhida a partir do 7º dia de doença. O Instituto Adolfo Lutz e o Centro de Controle de Zoonoses realizam, para diagnóstico, o Teste Imunoenzimático e, quando houver o envio de duas ou mais amostras do caso suspeito, será realizada a Microaglutinação de todas elas. O IAL também realiza exame de imuno-histoquímica de material de casos suspeitos que evoluíram para o óbito. Em relação aos exames inespecíficos, as alterações mais importantes são: leucocitose com neutrofilia e desvio para a esquerda, plaquetopenia, elevação das bilirrubinas; com predomínio da fração direta, transaminases normais ou aumentadas (geralmente não ultrapassando 500 unidades/dl) estando a TGO (AST) mais elevada que a TGP (ALT), uréia e creatinina elevadas, potássio sérico normal ou abaixo do normal, Creatinoquinase (CK) e fraçãoMB (CK-MB) poderão estar elevadas, líquor com pleocitose linfocitária e/ou neutrofílica,fosfatase alcalina elevada, gasometria arterial mostrando acidose metabólica e hipoxemia. Tratamento: Quanto mais tarde for iniciado o tratamento para a doença, maior será a chance que ela evolua para quadros mais graves, os quais sempre requerem internação hospitalar. O tratamento da leptospirose consiste em: * Hidratação * Uso de antibióticos, como: Penicilina, Doxiciclina, Estreptomicina esse elimina a bactéria dos rins, Clordox, Vacina: só está disponível para ser aplicada em animais, os quais mesmo não ficando doente, não estão totalmente livres de serem infectados pela bactéria, transmitindo-a pela urina. Os únicos casos em que a vacina é aplicada em humanos são nos trabalhadores de risco, como limpadores de bueiros e fossas, contudo, ela não garante imunização permanente. A cura da doença é espontânea. A maioria dos pacientes apresentam melhora em 1 semana, outros tem uma evolução bifásica da doença, melhorando por um período de 2 a 3 dias e, depois, tendo uma nova piora dos sintomas. Nos casos mais graves, o paciente poderá ser internado na UTI ou nas instituições de tratamentos mais agressivos (ventilação mecânica e hemodiálise, por exemplo). Atenção! Medicamentos que contêm ácido acetilsalicílico (aspirina, melhoral e anti-inflamatórios como Voltaren e Profenid, por exemplo) devem ser evitados, pois aumentam o risco de sangramentos. Prevenção: Vigilância Ambiental Evitar o contato com água ou lama que possam estar contaminados pela urina de rato e pessoas que trabalham na limpeza de lama, entulhos e desentupimento de esgoto devem usar botas e luvas de borracha, Medidas ligadas ao meio ambiente, a vigilância ambiental esta ligada diretamente como o controle de roedores, obras de saneamento básico (abastecimento de água, lixo e esgoto) e melhorias nas moradias humanas.. FIM.... Alunos: Thayná Castro Talita M Alves Almeida Paulo Ubiratan Luana Aparecida Juliana de Cássia
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