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1 26 de julho de 2022 1- (Ano: 2022 Banca: IADES Órgão: CAU - SE) De acordo com o texto, a Catedral Metropolitana de Aracaju é importante para a capital sergipana em razão A) da religiosidade dos aracajuanos, revelada nas missas e nas procissões. B) do fato de ser um espaço religioso que proporcionava entretenimento e encontro social. C) do lazer que proporcionava à população carente em local público. D) dos encontros amorosos que aconteciam nas principais festas culturais. E) da beleza arquitetônica e urbanística da capital sergipana. 2- (Ano: 2021 Banca: IADES Órgão: CAU - MS) Considerando o modo de organização das informações do texto 4, pode-se afirmar que a intenção principal do autor consiste em A) divertir o leitor mediante relato de situações engraçadas do dia a dia. B) criticar uma situação enfrentada por uma parcela da sociedade. CONCURSO – SEDUC GO ( 01 ) 2 26 de julho de 2022 C) apresentar, por meio do humor, propostas para resolução dos problemas da sociedade. D) explicar como determinadas pessoas se comportam diante das dificuldades do dia a dia. E) informar a população acerca dos acontecimentos cotidianos. Pai patrão Quando a democracia surgiu na Grécia, por volta de 500 a.C., os atenienses fizeram questão de traçar uma linha nítida entre as esferas públicas e privadas. O poder do estado terminava onde começava a privacidade do lar. No âmbito doméstico, reinava a vontade do patriarca que tinha o poder de determinar os direitos e deveres de seus filhos, mulher e escravos. Para os gregos não havia atividade mais apaixonante e gloriosa do que participar da condução da polis. A política era a maneira civilizada de decidir os destinos da nação por meio do diálogo e da persuasão. O cidadão revelava sua grandeza de espírito e sua importância para a comunidade no debate de ideias, na defesa de proposições e nas vitórias no âmbito público. Um homem que levasse uma vida exclusivamente privada não passava de um insignificante animal doméstico, incapaz de participar da elaboração das decisões políticas que afetavam os destinos da nação. Se Aristóteles ressuscitasse no final do século XX, ficaria horrorizado com a interferência do Estado na privacidade do cidadão. A sociedade moderna sequestrou a intimidade do indivíduo. É inimaginável uma atividade pública ou privada que não seja regulamentada por lei, por estatuto ou por norma. Se o governo não cria regras, a universidade as inventa ou o grêmio esportivo as impõe. A maioria das organizações privadas atua como uma grande estatal, que determina como seus membros devem agir, pensar e se comportar. O estado moderno erradicou a fronteira entre o público e o privado. Os assuntos públicos são tratados como questões privadas, e a privacidade passou a ser encarada como algo de interesse público. (D’ávila, Luiz Felipe. In: República) 03- (Ano: 2021 Banca: IADES Órgão: BRB) Todas as afirmativas estão corretas sobre os objetivos do primeiro parágrafo do texto, EXCETO: A) Recuperar informações sobre a natureza histórica do assunto tratado. B) Informar o leitor sobre os aspectos relevantes para o desenvolvimento textual. C) Apresentar conjunto de dados indispensáveis para o acompanhamento da discussão. D) Elaborar um raciocínio analítico pertinente. E) Estabelecer fatos relacionados à compreensão do assunto. Analise as afirmativas. I. A interferência do estado na vida do cidadão nos remonta a tempos antigos. II. Em relação ao controle sobre a vida do cidadão, o papel do estado permanece inalterado. III. A autonomia do cidadão em relação ao Estado é uma característica da sociedade grega. IV. Na sociedade moderna a fronteira entre o público e o privado não é respeitada. 4- (Ano: 2021 Banca: IADES Órgão: BRB) Em relação ao texto, as afirmativas pertinentes são A) I, II B) I, III C) I, II, III D) I, IV E) III, IV 3 26 de julho de 2022 5- (Ano: 2021 Banca: IADES Órgão: BRB) De acordo com o texto, assinale a alternativa que constitui característica da sociedade moderna. A) A erradicação do poder do Estado. B) A iniciativa privada é isenta em relação às regras. C) A extinção dos limites entre o público e o privado. D) A sociedade é patriarcal. E) O interesse do cidadão nos assuntos políticos. O surpreendente efeito da positividade tóxica na saúde mental Lucía Blasco Pode parecer contraditório, mas a positividade pode ser tóxica. "Qualquer tentativa de escapar do negativo — evitá-lo, sufocá-lo ou silenciá-lo — falha. Evitar o sofrimento é uma forma de sofrimento", escreveu o escritor americano Mark Manson em seu livro A Arte Sutil de Ligar o Foda-se. É precisamente nisso que consiste a positividade tóxica ou positivismo extremo: impor a nós mesmos — ou aos outros — uma atitude falsamente positiva, generalizar um estado feliz e otimista seja qual for a situação, silenciar nossas emoções "negativas" ou as dos outros. (...) O psicólogo da saúde Antonio Rodellar, especialista em transtornos de ansiedade e hipnose clínica, prefere falar em "emoções desreguladas" do que "negativas". "A paleta de cores emocionais engloba emoções desreguladas, como tristeza, frustração, raiva, ansiedade ou inveja. Não podemos ignorar que, como seres humanos, temos aquela gama de emoções que têm uma utilidade e que nos dão informações sobre o que acontece no nosso meio e no nosso corpo", explica Rodellar à BBC News Mundo. Para a terapeuta e psicóloga britânica Sally Baker, "o problema com a positividade tóxica é que ela é uma negação de todos os aspectos emocionais que sentimos diante de qualquer situação que nos represente um desafio." "É desonesto em relação a quem somos permitir-nos apenas expressões positivas", diz Baker. (...) “Nós nos escondemos atrás da positividade para manter outras pessoas longe de uma imagem que nos mostra imperfeitos." (...) "Quando ignoramos nossas emoções negativas, nosso corpo aumenta o volume para chamar nossa atenção para esse problema. Suprimir as emoções nos esgota mental e fisicamente. Não é saudável e não é sustentável a longo prazo", diz a terapeuta. (...) Teresa Gutiérrez, psicopedagoga e especialista em neuropsicologia, considera que "o positivismo tóxico tem consequências psicológicas e psiquiátricas mais graves do que a depressão". "Pode levar a uma vida irreal que prejudica nossa saúde mental. Tanto positivismo não é positivo para ninguém. Se não houver frustração e fracasso, não aprendemos a desenvolver em nossas vidas", disse ele à BBC Mundo. O positivismo tóxico está na moda? Baker pensa que sim e atribui isso às redes sociais, "que nos obrigam a comparar nossas vidas com as vidas perfeitas que vemos online". (...) "Se houvesse mais honestidade sobre as vulnerabilidades, nos sentiríamos mais livres para experimentar todos os tipos de emoções. Somos humanos e devemos nos permitir sentir todo o espectro de emoções. É ok não estar bem. Não podemos ser positivos o tempo todo." Gutiérrez acredita que houve um aumento do positivismo tóxico "nos últimos anos", mas principalmente durante a pandemia. (...) "Todas as emoções são como ondas: ganham intensidade e depois descem e tornam-se espuma, até desaparecer aos poucos. O problema é quando não as queremos sentir porque nos tornamos mais dóceis perante uma 'onda' que se aproxima". (...) 4 26 de julho de 2022 Stephanie Preston, professora de psicologia da Universidade de Michigan, nos EUA, acredita que a melhor maneira de validar as emoções é "apenas ouvi-las". "Quando alguém compartilha sentimentos negativos com você, em vez de correr para fazer essa pessoa se sentir melhor ou pensar mais positivamente ("Tudo vai ficar bem"), tente levar um segundo para refletir sobre seu desconforto ou medo e faça o possível para ouvir", aconselha a especialista. (...) Como aplicar isso na prática? Em vez de dizer "não pense nisso, seja positivo", diga "me dizo que você está sentindo, eu te escuto". Em vez de falar "poderia ser pior", diga "sinto muito que está passando por isso". Em vez de "não se preocupe, seja feliz", diga "estou aqui para você". (...) "Tudo bem olhar para o copo meio cheio, mas aceitando que pode haver situações em que o copo está meio vazio e, a partir daí, assumir a responsabilidade de como construímos nossas vidas". Para Baker, o que devemos lembrar é que "todas as nossas emoções são autênticas e reais, e todas elas são válidas". 6- (Ano: 2021 Banca: IADES Órgão: BRB) Considerando o conteúdo do texto em análise, assinale a alternativa INCORRETA. (A) Segundo a autora, pode parecer paradoxal que a palavra positividade – que tem teor otimista – seja qualificada como “tóxica”, termo de valor negativo. (B) De acordo com o texto, “positividade tóxica” e “positivismo extremo” são expressões equivalentes, no que tange ao sentido. (C) Pareceres de psicólogos e demais especialistas citados no texto, em unanimidade, advertem para a importância de que não se silenciem as emoções negativas. (D) Para a psicopedagoga, Teresa Gutiérrez, verifica-se um crescimento do positivismo prejudicial na atualidade, sobretudo, devido às dificuldades que se têm enfrentado em razão do flagelo da Covid-19. (E) As expressões “É desonesto em relação a quem somos”, “paleta de cores emocionais” e "copo meio cheio”, destacadas no texto, foram empregadas em sentido conotativo, figurado. 7- O termo “lavagem”, que promove o desfecho para o efeito de humor no cartum, é explorado no texto quanto ao aspecto a) paradoxal. b) polêmico. c) eufemístico. d) polissêmico. e) conotativo. 5 26 de julho de 2022 8- Quanto à interpretação global do cartum, considere as seguintes proposições: I. O sistema financeiro representado pela instituição bancária figurativizada no cartum é conivente com a prática ilegal ridicularizada pelo autor. II. O autor aproveita a situação irônica para denunciar um ato comum, mas ilegal, praticado pelos homens, ao mesmo tempo em que demonstra a austeridade feminina. III. O autor denuncia a impunidade em relação a uma determinada prática ilegal, cada vez mais comum e amplamente comentada nos noticiários. IV. O autor critica a conduta antiética de políticos, que abusam da impunidade e do prestígio junto aos bancos para legalizar o dinheiro das propinas. Assinale a alternativa CORRETA: a) Apenas as proposições I e III são verdadeiras. b) Apenas as proposições I e IV são verdadeiras. c) Apenas a proposição II é verdadeira. d) Apenas a proposição IV é verdadeira. e) Apenas as proposições III e IV são verdadeiras. 9- O humor na tira acima foi constituído através: A) das caricaturas curiosas usadas pelo catunista. B) da ausência de comunicação entre o locutor e o interlocutor. C) da falta de entendimento da mensagem estabelecida pelo interlocutor. D) da ambiguidade estabelecida por um item lexical dentro dos sentidos da linguagem. E) de uma falha na comunicação. Leia o texto abaixo e responda às questões propostas. Como enfrentar os congestionamentos que se tornaram uma praga do inferno nas centenárias cidades europeias, cujas ruas estreitas não foram planejadas para tanto carro? A prefeitura de Londres anunciou uma medida radical e impopular: vai cobrar pedágio na região central a partir de 2003. Já o prefeito de Paris decidiu ampliar as faixas exclusivas de transporte coletivo. As armas adotadas pelas duas capitais 6 26 de julho de 2022 são diferentes, mas o objetivo é o mesmo: convencer os motoristas de que só deixando o carro em casa será possível amenizar o pesadelo dos congestionamentos. Outros países já adotaram medidas duras para restringir o uso do automóvel. Em três cidades da Noruega, incluindo a capital, Oslo, os motoristas também pagam tarifa para circular em certas áreas urbanizadas. Roma, que já limita bastante o acesso de veículos à zona central, está testando um modelo de pedágio eletrônico. Cingapura foi a pioneira na cobrança de tributo em várias regiões movimentadas, a partir de 1975. Bangcoc, capital da Tailândia, seguiu o exemplo, e a Cidade do México instituiu o rodízio dia sim, dia não, de acordo com a placa. O de São Paulo só vale na hora do rush. O drama dessas cidades é que a frota aumenta a uma velocidade muito maior que a da malha viária. Mesmo com uma excelente rede de metrô, tanto os parisienses, quanto os londrinos não abrem mão do automóvel. “Quem precisar de rapidez terá de usar transporte público. Quem preferir o conforto do carro vai ficar parado nos congestionamentos”, diz o consultor de trânsito Gilberto Lehfeld, ex-presidente da Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo. Quando as autoridades agem, a gritaria é geral. Os motoristas parisienses ficaram irritados com a redução de espaço em três dos maiores corredores da cidade, em favor de amplas faixas exclusivas para ônibus, táxis, motos e bicicletas. A prefeitura ainda construiu barricadas para impedir que os carros invadam a área restrita ao transporte coletivo. Cerca de 70% das viagens diárias em Paris são feitas de carro. Por enquanto, são 7 quilômetros de faixa exclusiva, e a intenção do prefeito Bertrand Delanoë é estender o corredor para 41 quilômetros e aumentar a velocidade média dos ônibus em 20%. Só que os congestionamentos, nas faixas de carros pioraram e devem agravar o problema da poluição. O prefeito de Londres, Ken Livingstone, quer pegar os motoristas pelo bolso. Vai custar 5 libras (o equivalente a 18 reais) a autorização para circular por um dia na área central da cidade, das 7 às 19 horas. Livingstone pretende instalar câmaras para vigiar os 50 000 carros que entram por hora na região. Os motoristas poderão pagar o pedágio no dia em vários locais ou, antecipadamente, pela internet, apresentando o número da placa. A multa para quem circular sem pagar é de 100 libras (372 reais), e todo o dinheiro arrecadado será revertido para a melhoria do transporte coletivo. Com o pedágio, a prefeitura espera reduzir o tráfego no centro em 15%. Não deve resolver o problema. “Há o risco de os motoristas irem de carro até o limite da zona central e pegarem o metrô”, adverte o especialista em trânsito Philipe Gold. “Os congestionamentos só vão mudar de lugar.” Fora com os carros (Revista Veja, 12/09/2001) 10- (Ano: 2017 Banca: IADES Órgão: CRF - DF) De acordo com a leitura do texto, apenas uma das afirmativas abaixo NÃO é verdadeira. Aponte-a. A) Embora as medidas relativas ao controle do trânsito difiram de cidade para cidade, todas têm o mesmo objetivo. B) Observa-se, em cidades de diferentes países, a preocupação das autoridades em conter o excesso de carros circulando nos grandes centros. C) Normalmente, nas cidades de maior movimento, o número de carros aumenta na contramão da disponibilidade de vias. D) O incentivo ao uso do transporte coletivo continua sendo um dos maiores recursos dos governantes para a redução dos congestionamentos. E) Como a maioria dos motoristas mostra-se insatisfeita coma cobrança de pedágios nos centros das grandes cidades, as autoridades tendem a ser permissivas com os infratores. 11- (Ano: 2017 Banca: IADES Órgão: CRF - DF) Assinale a opção em que se identifica um termo utilizado no sentido conotativo. 7 26 de julho de 2022 A) “A multa para quem circular sem pagar é de 100 libras (372 reais), e todo o dinheiro arrecadado será revertido para a melhoria do transporte coletivo.” B) “As armas adotadas pelas duas capitais são diferentes, mas o objetivo é o mesmo: convencer os motoristas de que só deixando o carro em casa será possível amenizar o pesadelo dos congestionamentos.” C) “Quem preferir o conforto do carro vai ficar parado nos congestionamentos”, diz o consultor de trânsito Gilberto Lehfeld, ex-presidente da Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo.” D) “Vai custar 5 libras (o equivalente a 18 reais) a autorização para circular por um dia na área central da cidade, das 7 às 19 horas.” E) “Os motoristas poderão pagaro pedágio no dia em vários locais ou, antecipadamente, pela internet, apresentando o número da placa.” 12- (Ano: 2017 Banca: IADES Órgão: CRF - DF) Pela leitura do texto, NÃO se pode inferir que: A) de acordo com os exemplos apresentados, o Brasil se mostra como o país mais permissivo com a movimentação de veículos. B) dentre os recursos utilizados no combate aos grandes congestionamentos já se poderá contar com os tecnológicos. C) embora as medidas sejam adotadas para melhorar o trânsito das grandes cidades, é possível que muitos motoristas tentem burlar essas normas. D) o real objetivo dos governantes ao cobrar pedágio dos motoristas é recolher verba suficiente para a conservação das vias. E) apesar de as medidas tomadas em relação ao trânsito serem reconhecidamente necessárias, elas não repercutem bem na população. 13- (Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: Prefeitura de Criciúma - SC) A ambiguidade é a característica de uma palavra que tem duplo sentido ou que gera dúvida quanto ao seu significado. Uma frase ou palavra ambígua costuma gerar incerteza a respeito do que é falado. Há apenas uma frase nas opções abaixo em que não ocorre ambiguidade. Identifique-a. A) Não sei em que alfaiataria encurtarei as mangas do casaco. B) Alice encontrou o gerente da loja com seu sobrinho. C) A filha da professora foi atrás do táxi correndo. D) Depois de cansado acabei indo embora da loja de sapatos. E) A perturbação da garota atrapalhou o trabalho da turma. [Nossa duplicidade] Querem saber a história abreviada de quase todo o mal-estar na civilização? Ei-la: a evolução natural produziu o animal homem. No âmago desse homem, entretanto, foi-se instalando um inquilino altivo, exigente e dado à hipocrisia e ao autoengano: o homem civilizado. As rusgas foram crescendo, o conflito escalou, mas nenhum dos dois é forte o bastante para aniquilar o outro. E assim brotou no interior da caverna uma guerra civil que se prolonga por toda a vida. (Adaptado de: GIANNETTI, Eduardo. Trópicos utópicos: uma perspectiva brasileira da crise civilizatória. São Paulo: Companhia das Letras, 2016) 14- (Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: Câmara de Fortaleza - CE) Subentende-se da leitura do texto que 8 26 de julho de 2022 A) o inquilino altivo e o animal homem podem perpetuar-se em sua condição de conflito. B) a história abreviada da nossa civilização já está refutada pela evolução natural da espécie. C) a guerra civil está sendo aos poucos superada pelos avanços do inquilino altivo. D) no interior da caverna ainda não havia os conflitos trazidos pela evolução natural. E) aniquilar o outro é o objetivo que presidia as iniciativas humanas no tempo das cavernas. A violência que bate à porta (fragmento) Segundo dados do Relatório Mundial 2019, divulgados recentemente pela ONG Human Rights Watch, 64 mil homicídios aconteceram no Brasil em 2017. São dois mil a mais que em 2016. Este crescimento não foi freado em 2018, pelo contrário. Os dados já apresentados por Ongs e Instituições mostram que o número de assassinatos segue crescendo a passos largos. O crime, cada vez mais, sai da marginalidade e assola toda a sociedade, sem distinguir classes sociais. Estados pararam nos últimos meses (Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Ceará, e por aí vai) na mão de criminosos e a população se vê à mercê desta realidade que bate à porta. O retrato atual é esse e os noticiários teimam em nos lembrar que o filho morto hoje pode ser o nosso amanhã. Esta sensação de insegurança aumenta a busca por segurança privada. A Pesquisa Nacional sobre Segurança Eletrônica, realizada pela Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese), afirma que houve um crescimento nas residências que investiram em sistemas de segurança nos últimos 12 meses. Mas quem deve cuidar da segurança do cidadão? E quem não tem dinheiro para investir em sistemas? É protegido por quem? Os sistemas privados de segurança servem para inibir a ação de criminosos, mas isto não pode ser a única solução. O Estado precisa ser cobrado e deve agir. Para deter o crime organizado, é necessário muito mais esforço público do que portões e muros altos. Marco Antônio Barbosa Hoje em Dia, 01/03/2019 (Extraído e adaptado de: hojeemdia.com.br/opinião) 15- (Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: Prefeitura de Niterói - RJ) No terceiro parágrafo, as perguntas do autor contêm o seguinte subentendido: A) a sensação de insegurança contribui com o aumento dos assassinatos B) a abolição da segurança privada deve ser defendida pelos governantes C) o aparecimento de novos recursos de segurança impediu mais proteção D) o acesso à proteção de segurança privada é economicamente desigual E) as pessoas estão habituadas à circulação em locais sem proteção adequada GABARITO 1- B 2- B 3- A 4- E 5- C 6- E 7- D 8- A 9- D 10- E 11- B 12- D 13- A 14- A 15- D
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