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Apostila 4 - Gabarito Comentado

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VestCursos – Curso de Biologia – Prof. Landim – www.VestCursos.com.br 
340 Curso de Biologia 
Gabaritos 
 
 
Aula 1 – Introdução à Botânica 
1D 2E 3A 4C 5C 6E 7A 8A 9C 10C 
11B 12D 13A 14E 15A 16C 17C 18B 19E 20E 
21A 22E 23C 24B 25A 26C 27E 28D 29B 30B 
31.VVFVFV 
32. A) Não, uma vez que já havia invertebrados no ambiente terrestre. B) 
Caule, folha e semente, mas não flores e frutos, uma vez que gimnospermas 
não os possuem. (Gimnospermas possuem estróbilos, considerados por vezes 
como flores). 
33. A) Revestimento impermeabilizado (cutículas), estômatos, parênquima 
aquífero, folhas transformadas em espinhos, queda de folhas. B) Esporos e 
Sementes são, respectivamente, as estruturas de dispersão de Pteridófitas e 
Gimnospermas. 
34. Uma das plantas seria proveniente de região com alta pluviosidade e 
polinizada por insetos porque deve apresentar as seguintes características: 
corola vistosa, colorida e perfumada com nectários abundantes; folhas grandes 
onde se observam estômatos grandes e pouco numerosos. O outro vegetal, 
polinizado pelo vento e de região árida, apresentaria as seguintes 
características: grãos de pólen pequenos, leves e numerosos; estigmas amplos 
e pegajosos; corola, perfume e nectários pouco desenvolvidos; folhas 
pequenas, ou transformadas em espinhos, com estômatos protegidos e em 
grande número; raízes muito desenvolvidas. 
35. A) Anemocoria. O inverno apresenta ventos mais intensos, facilitando a 
dispersão das sementes. B) Frutos carnosos atraem animais para comê-los e 
eliminar suas sementes, promovendo sua dispersão. 
36. A) 1 – beija-flor (só se alimenta de néctar), 2 – vento, 3 – morcego, 4 – 
abelha (se alimenta de néctar ou de pólen). B) Conduz o gameta masculino ao 
feminino para que ocorra a fecundação do óvulo. 
37. A) I. Dispersão de sementes (Anemocoria); II. Polinização (Entomofilia); III. 
Dispersão de sementes (Zoocoria); IV. Dispersão de sementes (Zoocoria); V. 
Polinização (Quiropterofilia). B) Aumento da variabilidade genética graças à 
polinização cruzada. A disseminação de sementes permite a exploração de 
novos ambientes. 
38. Em 1: “permitiu uma proteção do embrião contra a desidratação e o 
armazenamento de reservas nutritivas que facilitem seu desenvolvimento”. Em 
2: “às flores verdadeiras que possuem agentes atrativos que possibilitam a 
polinização por animais, o que é mais garantido do que a polinização pelo 
vento” ou “aos frutos, que protegem a semente e possibilitam sua dispersão 
com o auxílio de agentes como animais, vento ou água, permitindo assim a 
invasão de novos ambientes”. 
39. A) A curva 1 representa a probabilidade de sobrevivência. As relações que 
podem estar levando à eliminação das plantas jovens podem ser a competição 
(diminui a competição com a mãe por água, sais minerais e luz, devido ao 
sombreamento imposto pala planta-mãe) e o amensalismo (a mãe produz 
substâncias que inibem o desenvolvimento dos jovens). B) Zoocoria: a árvore 
produz frutos comestíveis aos animais que por sua vez, dispersam a semente. 
40. A) Protocooperação, em que espécies diferentes se relacionam de modo 
mutuamente benéfico e não obrigatório; no caso, a ave recebe alimento na 
forma do fruto, e a copaíba tem suas sementes dispersas. B) A dispersão 
permite que a planta-filha se desenvolva distante da planta-mãe para evitar 
competição entre elas e permitir a instalação da espécie vegetal em novos 
habitats. 
41. A) As flores coloridas das angiospermas atraem os agentes polinizadores 
representados por insetos e pássaros. Esses animais promovem a polinização, 
a fecundação cruzada e a variação genética das plantas. B) As flores não 
coloridas das gramíneas são polinizadas pelo vento. 
42. A) pelo desenvolvimento de raízes. B) desenvolvimento de cutícula e súber. 
C) desenvolvimento de vasos condutores de seiva. 
43. A) Criptógamas. B) Fanerógamas. C) Espermatófitas. D) Talófitas. E) 
Cormófitas. F) Traqueófitas. 
44. A) Musgos são avasculares, apresentando distribuição de nutrientes por 
difusão célula à célula, pouco eficaz a longas distâncias. B) Sim, uma vez que 
possuem gametas masculinos flagelados que precisam de água para se 
deslocar. C) Flores, que facilitam a reprodução sexuada pela atração de 
agentes polinizantes bióticos, e frutos, por facilitarem a disseminação das 
sementes. 
45. Para facilitar a polinização (transporte do pólen), a flor possui pétalas 
coloridas, glândulas odoríferas (osmóforos), nectários e grãos de pólen com 
espinhos. (Não se poderia citar o tubo polínico porque ele só é produzido após 
a polinização). Para facilitar a disseminação da planta, a flor possui ovário que 
origina frutos. 
46. Briófitas: sem sementes, sem vasos condutores, com clorofila e sem frutos. 
Pteridófitas: sem sementes, com vasos condutores, com clorofila e sem frutos. 
Gimnospermas: com sementes, com vasos condutores, com clorofila e sem 
frutos. Angiospermas: com sementes, com vasos condutores, com clorofila e 
com frutos. I- clorofila: fungos, ausente; resto, presente; II- vasos condutores: 
briófitas, ausente; resto, presente; III- sementes: pteridófitas, ausente, resto, 
presente; IV- frutos: gimnospermas, ausente; resto, presente. 
47. Celulose e lignina não são digeríveis por animais, o que permite que essas 
sementes atravessem intactas o tubo digestivo desses animais, estando ativas 
para a germinação quando os animais defecarem. Com o deslocamento do 
animal, as sementes se dispersam em relação à planta de origem. 
48. O acúmulo de glicídios torna esses frutos atraentes para vários animais 
que, ao comê-los, acabam por transportar as sementes dos frutos para lugares 
distantes. 
49. A produção é maior no caso da polinização pelo vento. Dessa forma os 
grãos de pólen são espalhados ao acaso, caindo tanto em flores da mesma 
espécie quanto em flores de outras espécies. 
50. Animais são heterótrofos, precisando se deslocar para buscar alimento. O 
corpo compacto (bem como o acúmulo de gorduras como substâncias de 
reserva, bem leves) facilita esse deslocamento. Vegetais são autótrofos, não 
precisando se deslocar. Nesse caso, o corpo ramificado aumenta a superfície 
de captação de luz, facilitando assim a fotossíntese. 
 
Aula 2 – Introdução à Reprodução Vegetal 
1C 2C 3C 4B 5D 6E 7D 8A 9C 10B 
11A 12A 13D 14B 15A 16C 17D 18A 19E 20B 
21.FVFFF 
22. A) I = zigoto, II = esporos, III = gametas. B) X (esporófito): 2n = 24; Y e Z 
(gametófitos): n = 12. 
23. A) Quanto mais moderno o vegetal, menor sua fase haploide. A explicação 
disso reside no fato de que a fase haploide nunca apresenta estruturas 
impermeabilizantes e vasos condutores, o que aumenta sua dependência em 
relação à água. Assim, plantas com fase diploide duradoura têm maior 
adaptação a locais secos. Além disso, o indivíduo haploide é geneticamente 
prejudicado: se ele possuir algum gene recessivo condicionador de doenças 
genéticas, este obrigatoriamente irá se expressar. Se o indivíduo for diploide, 
há uma grande chance de que seja no mínimo heterozigoto, tendo o gene 
dominante para impedir a expressão do gene recessivo. Assim esta condição 
heterozigótica possível no diploide o protege muitas vezes de falhas genéticas. 
B) Aumento da variabilidade genética. 
24. A) A meiose ocorre na etapa B no celenterado. Nas plantas, a meiose 
ocorre na etapa 1. B) Pólipos, medusa e esporófito são diploides; o gametófito 
é haploide. 
 
Aula 3 – Briófitas e Pteridófitas 
1C 2E 3D 4C 5B 6A 7C 8A 9C 10C 
11E 12A 13E 14D 15D 16C 17A 18.FVFV 
19. A) Divisão Licófitas ou Licopodíneas. B) Ausência de flores e sementes, 
presença de vasos. C) Estróbilo. 
20. A) Final do Carbonífero: raízes, caules e folhas. Início do Cretáceo: raízes, 
caules, folhas, flores, frutos e sementes. B) Os gametas masculinos das 
pteridófitas são flagelados, e necessitam de água para se locomoverem até o 
gameta feminino. C) Prótalo: haploide (n); Soro: diploide (2n). D) Flores com 
néctar e pétalas coloridas. 
20. 1. 1 - gametófito: fase duradoura e verde que produzgametas por mitose. 2 
- rizoides: fixação no substrato. O esporófito está representado nas figuras C e 
D. 2) Briófitas e Pteridófitas. Os esporos apontados pela seta 8 são haploides 
com 30 cromossomos pois são resultantes de meiose. 3) São gametângios, 
estruturas produtoras de gametas em Marchantia (hepáticas). Briófitas são 
vegetais que precisam de umidade e sombra para se desenvolverem 
satisfatoriamente. 
 
 
 
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341 Curso de Biologia 
Aula 4 – Gimnospermas e Angiospermas 
 1B 2A 3B 4B 5E 6D 7C 8B 9C 10C 
11D 12C 13C 14D 15C 16B 17E 18D 19B 20A 
21C 22D 23C 24D 25C 26B 27D 28D 29D 30A 
31E 32B 33B 34A 35C 36D 37C 38A 39C 40B 
41E 42D 43C 44A 
45. A) 1. Angiospermas. 2. Gameta masculino: núcleo espermático; gameta 
feminino: oosfera. B) Aaa. 
46. 
 
47. A) Dicogamia, que é o amadurecimento das partes sexuais da flor em 
épocas distintas; Hercogamia, que é a ocorrência de uma barreira física que 
impede a autofecundação; Autoesterilidade, que é a incompatibilidade genética 
entre pólen e óvulo de uma mesma flor. B) Ao evitar a autofecundação, os 
referidos mecanismos promovem a fecundação cruzada que aumenta a 
variabilidade genética da prole, possibilitando a adaptação a eventuais 
mudanças ambientais. 
48. A) Gimnospermas. B) Presença de arquegônio. C) Pteridófitas e 
Angiospermas. 
49. A) Masculino - tubo polínico: O gametófito masculino corresponde ao 
conjunto formado por célula geradora e célula do tubo dentro do grão de pólen, 
pelo menos em seu estágio inicial; quando há a polinização, o grão de pólen 
germina com formação de um tubo polínico a partir da célula do tubo e a 
formação dos gametas masculinos (núcleos espermáticos) a partir da célula 
geradora; o tubo polínico com os núcleos espermáticos representa o gametófito 
masculino avançado. Feminino - saco embrionário. B) seta 1 - gametófito 
masculino; seta 4 - gametófito feminino. C) Oosfera. 
50. A) Gametófitos correspondem à fase haploide no ciclo de vida de uma 
planta, responsável pela produção de gametas. (Esporófitos correspondem à 
fase diploide no ciclo de vida de uma planta, responsável pela produção de 
esporos). B) Condição I: Sim, porque soros de folhas de samambaia abrigam 
esporângios, que produzem esporos; ao esmagá-los, os soros e esporângios 
se rompem, liberando esporos que, com a umidade, germinam em gametófitos 
(prótalos). Condição II: Sim, porque grãos de pólen são os esporos masculinos 
(micrósporos) com o gametófito masculino em seu interior (formado pelo 
conjunto da célula do tubo ou vegetativa com a célula geradora): em solução 
açucarada, ativa-se a germinação do pólen, isto é, a formação de um tubo 
polínico a partir da célula do tubo e a formação dos gametas masculinos 
(núcleos espermáticos) a partir da célula geradora. O tubo polínico com os 
núcleos espermáticos representa o gametófito masculino avançado. Condição 
III: Não, porque a semente contém em seu interior um embrião de planta 
(plântula), que equivale a um novo esporófito. 
51. Óvulo em zoologia é o gameta feminino, sendo unicelular, haploide e 
formador do zigoto. Óvulo em botânica é o megasporângio, isto é, o órgão do 
gametófito responsável pela formação de esporos, sendo multicelular, diploide 
e formador da semente. 
52. Sim, uma vez que o grão de pólen não carrega cloroplastos, não podendo 
transferir o transgene para outras plantas. 
53. A) Não. O turista comprou sementes do pinheiro-do-paraná, planta 
pertencente ao grupo das gimnospermas e que nunca produz frutos. B) O 
pinheiro-do-paraná produz flores do tipo estróbilo, formadas apenas pelos 
esporofilos, que não apresentam sépalas e pétalas. 
54. A) Ciprestes e sequoias. As gimnospermas produzem flores femininas sem 
ovários onde se formam os óvulos. Os óvulos fecundados formam sementes 
que não são envolvidas por frutos. B) Avenca. As pteridófitas são vegetais 
traqueófitos, ou seja, possuem xilema e floema. Briófitas são plantas 
avasculares, desprovidas de vasos condutores. 
55. O "cabelo-de-milho" corresponde aos estiletes dos pistilos. Se cortarmos 
não haverá fecundação e consequentemente formação de sementes e frutos. 
56. A) Sim, uma vez que ambos são sementes, provenientes do óvulo do 
estróbilo (gimnosperma) ou flor (flor). B) Não, pois o endosperma da 
gimnosperma (pinhão) tem origem nos restos do gametófito feminino, sendo 
haploide, enquanto o endosperma da angiosperma (castanha-do-pará) tem 
origem na célula de albume (derivada da fusão do 2º núcleo espermático com 
os dois núcleos polares), sendo triploide. 
57. A) II; I. B) Paralelinérvea; Distribuição atactostélica. C) Monocotiledôneas. 
58. Nas células do albume há 30 cromossomos, pois ele é formado a partir de 
uma célula resultante da fusão de um núcleo gamético (n) do tubo polínico com 
dois núcleos polares (n + n) do saco embrionário. Nas células do embrião há 20 
cromossomos, pois ele é formado a partir de uma célula resultante da 
fecundação da oosfera (n) por um núcleo gamético (n) do tubo polínico. 
59. A) monóclinas: hermafrodita; díclinas: monoicas e dioicas; a planta 
hermafrodita só tem um tipo de flor, monóclina, e a monoica e a dioicas têm 
dois tipos (díclina): masculina e feminina. B) desenvolvidas em casos de 
entomofilia, ornitofilia ou quiropterofilia, para atrair agentes polinizantes; não 
desenvolvidas em anemofilia, pois não precisa atrair agentes polinizantes. C) A 
seria dicotiledônea e B seria monocotiledônea. 
50. A, pois o estigma está acima dos sacos polínicos, o que caracteriza um 
caso de hercogamia. 
 
Aula 5 – Frutos 
1E 2D 3D 4C 5E 6B 7A 8E 9C 10B 
11D 12D 13C 14A 15D 16C 17A 18E 19D 
20. A) Fruto, como expresso na frase “Suas flores, depois de polinizadas, 
originam o chamado coco-verde ou coco-da-baía”. B) O endosperma triploide 
possui três cópias de cada cromossomo e, consequentemente, três cópias de 
cada gene, como dos genes produtores de nutrientes, permitindo um maior 
acúmulo desses nutrientes como reserva para o embrião. 
21. A) Os frutos carnosos, quando amadurecem, tornam-se atraentes e 
fornecem alimento para os animais que vão promover a dispersão das 
sementes. B) O fruto verdadeiro é originado a partir do desenvolvimento do 
ovário fecundado. C) A maçã não é considerada um fruto verdadeiro porque a 
parte carnosa origina-se do desenvolvimento do receptáculo floral e não do 
ovário da flor. 
22. A nova planta é 3n, sendo então dotada de 33 cromossomos. Como plantas 
triploides têm meiose anômala, as mesmas não produzem gametas viáveis e 
não fecundam o óvulo, não originando sementes. 
23. A e B) I é verdadeira. A reprodução através de enxertos é assexuada e 
produz descendentes geneticamente idênticos. II é verdadeira. Pode-se usar 
como porta-enxerto uma planta resistente a doenças que transfira a resistência 
à ao enxerto não resistente. III é falsa. Somente a reprodução sexuada 
contribui para o aumento da variabilidade genética. 
24. A) A banana produzida por partenocarpia não apresenta sementes, pois 
seus óvulos não foram fecundados. As bananas selvagens possuem sementes 
já que seus óvulos foram fecundados. B) A bananeira produtora de sementes 
apresenta maior variabilidade genética, estando, por este motivo, mais 
capacitada para se adaptar às mudanças ambientais. 
25. A) Abacateiro, uma vez que o abacate possui uma única semente 
fortemente aderida ao pericarpo. B) Pinheiro, pois em gimnospermas o 
endosperma é haploide. (Em angiospermas, o endosperma é diploide). C) 
Pinheiro, uma vez que a dispersão pelo vento é pouco eficiente. 
26. A) C e D. Porque no padrão floral C existe apenas androceu (parte 
masculina) e no padrão floral D apenas gineceu (parte feminina). B) C. Porque 
é o único padrão floral onde não há ovário estrutura responsável pela formação 
dos frutos. C) Um fruto partenocárpico é aquele que se desenvolve sem a 
fecundação e a consequente formação de sementes. D) Giberelina e auxina. 
27. A) As características que contribuírampara a grande diversidade de 
angiospermas são as flores e a fertilização dupla. Elementos que poderão estar 
contidos na resposta plena: flores, carpelos fechados (pistilo), fertilização dupla 
levando à formação de endosperma, um microgametófito com três núcleos, um 
megagametófito com oito núcleos, estames com dois pares de sacos polínicos 
e a presença de tubos crivados e células companheiras no floema. B) No fruto, 
I é o pericarpo (epicarpo, mesocarpo e endocarpo) e II é a semente. O 
pericarpo tem origem no ovário maduro, e as sementes têm origem no óvulo, 
após a fecundação. 
28. A figura A mostra o fruto vagem e, em detalhe, a semente do feijão. A figura 
B mostra uma inflorescência madura do milho, contendo vários grãos, que são 
os frutos do tipo cariopse. A estrutura 1 do feijão é a testa da semente, tendo 
origem nos tegumentos do óvulo. A estrutura do milho é formada pelo 
 
 
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342 Curso de Biologia 
pericarpo, originado das paredes do ovário, aderido à testa da semente. A 
estrutura 3 de ambos possui a mesma função biológica, que é a de nutrir o 
embrião durante a germinação, pois representa o cotilédone. Quanto à ploidia, 
as estruturas 2, que são os embriões, são diploides. 
29. A) Consequência direta da dicogamia na reprodução sexuada das plantas: 
impede a autofecundação; porque essa característica favorece a adaptação 
ambiental e a sobrevivência da população vegetal que a apresenta: aumenta a 
variabilidade genética possibilitando o surgimento de novas características que 
permitem a adaptação a ambientes em mudança. B) Se os frutos são 
partenocárpicos, não têm sementes, não sendo úteis à reprodução, de modo 
que essas plantas se reproduzem por reprodução assexuada, também 
chamada de propagação vegetativa. C) A produção de artificial de frutos 
partenocárpicos é feita pela aplicação de hormônios vegetais como auxinas e 
giberelinas sobre as flores. 
30. Abacaxis, que são pseudofrutos, e pinhões, porque são sementes de 
Araucária (Gimnospermas não produzem frutos). 
 
Aula 6 – Desenvolvimento e Germinação 
1E 2C 3C 4B 5B 6E 7A 8D 9FVFV 
10. A) Respiração (matéria orgânica sendo consumida). B) Fotossíntese 
(matéria orgânica sendo produzida). 
11. Albinismo é a total ausência de pigmentos num organismo, o que numa 
planta significa a total ausência de pigmentos fotossintetizantes (clorofila). A) 
Sem clorofila não haverá fotossíntese para a produção da glicose essencial ao 
metabolismo da planta. B) Utilizando as reservas energéticas contidas na 
semente, como amido e óleo (armazenados num tecido nutritivo denominado 
endosperma). 
12. A) curva 1: embrião, que aumenta de massa à medida que se desenvolve; 
curva 2: endosperma, que diminui porque é consumida pelo embrião. B) 
 
13. A) Q – água; P – carboidratos; Z – fibras. B) Durante a germinação ocorre 
utilização de água e ativação enzimática. Carboidratos e lipídios fornecem 
energia para a multiplicação e as proteínas fornecem nitrogênio para formação 
dos ácidos nucléicos. 
14. A) zigoto, resultante da fecundação. B) morfogênese (desenvolvimento 
embrionário). C) semente. D) 2 cotilédones no embrião. 
15. A) Monocotiledôneas. B) Cotilédone (ou escutelo). C) II. D) Giberelinas, 
auxinas e citocininas. E) Hidrólise do amido armazenado no endosperma. 
16. A) Fitocromos. B) III - Vermelho extremo (Ve) inativa o fitocromo impedindo 
a germinação; IV - Vermelho (V) ativa o fitocromo inativado pelo Ve, permitindo 
a germinação. C) Fotoperiodismo, estiolamento. 
17. A) Baixas temperaturas provocam a quebra da dormência das sementes. B) 
A germinação da semente somente ocorre quando as condições ambientais 
forem favoráveis, não ocorrendo nas baixas temperaturas do inverno, o que 
diminuiria as chances de sobrevivência. 
18. Dentro das sementes a quantidade de água e oxigênio é muito pequena e, 
com isso, as reações do metabolismo estão reduzidas a um mínimo necessário 
à manutenção da vida. Para que possa ocorrer a germinação, é preciso que as 
sementes entrem em contato com a água; com isso as reações metabólicas 
ficam favorecidas, o que permite o desenvolvimento do embrião. 
19. A) Fitocromos. B) Ao absorver luz a 660 nm o fitocromo vermelho curto é 
convertido em fitocromo vermelho longo (a forma ativa do pigmento) que está 
relacionado a várias atividades fisiológicas das plantas como, por exemplo, a 
germinação das sementes. As duas formas do pigmento são interconversíveis: 
 
No 1º grupo a germinação estará ativa pois, a 10ª iluminação ocorreu a 660 
nm, convertendo o pigmento à forma ativa. Já no 2º grupo, a 10ª iluminação 
ocorreu a 730 nm, convertendo o pigmento à forma inativa, impedindo, assim, a 
germinação das sementes. Independentemente de quantos lampejos forem 
dados, as sementes respondem somente ao último deles. 
20. 1. A) Ervas como cebolinha e hortelã protegem couves a alfaces do ataque 
de pequenos herbívoros como pulgões e lagartas pela produção de 
substâncias químicas (como terpenoides) que matam ou repelem esses 
pequenos organismos. B) Componente abiótico 1: água; Mecanismos de 
alteração: aumento de retenção; Componente abiótico 2: solo; Mecanismos de 
alteração: diminuição da erosão. 2. A) O termo “orgânica” diz respeito ao não 
uso de inseticidas ou fertilizantes químicos, sendo o controle de pragas do tipo 
controle biológico e os fertilizantes orgânicos. B) O significado científico do 
termo orgânico diz respeito a estruturas características de seres vivos. Quanto 
a moléculas orgânicas, são moléculas que possuem carbono ligado 
covalentemente a hidrogênio. 3. Estiolamento, que é o conjunto de 
características desenvolvidas por uma planta que se desenvolve no escuro. 4. 
Estaquia, mergulhia, alporquia, enxertia e cultura de tecidos. 
20. 1. A) endosperma. B) amilase (porque age sobre o amido, também pode 
ser a fosforilase alcalina). 2. O ar é utilizado na respiração celular que produzirá 
a energia para a germinação da semente. Sem ar, a semente morre asfixiada. 
3. Sim. A água ativa a germinação por um processo denominado embebição. A 
água remove o ácido abcísico que inibe a germinação (mantém a semente 
dormente) e estimula a produção de hormônios que ativam a germinação, 
quebrando a dormência, como as auxinas, as giberelinas e o etileno. 4. Devem 
ser sementes fotoblásticas positivas, que necessitam de luz para germinar. 
Assim, as sementeiras de solo raso favorecem esta iluminação para ativar a 
germinação. 5. Com a atividade respiratória durante a germinação, há liberação 
de gás carbônico, que ao reagir com hidróxido de cálcio (água de cal), produz 
carbonato de cálcio, que é insolúvel em água e a deixa turva. 
 
Aula 7 – Histologia Vegetal 
1D 2B 3D 4C 5D 6A 7C 8B 9C 10D 
11B 12C 13D 14A 15C 16E 17A 18E 19A 20A 
21A 22E 23A 24C 25E 26B 27E 28C 29B 30A 
31B 32B 33.VFFVF 34.VFFF 
35. A) O predomínio do crescimento longitudinal no início é vantajoso para a 
obtenção de água abaixo da superfície do solo e de luz acima da superfície do 
solo. B) (I) Meristemas apicais; (II) Meristemas primários; (III) Tecido 1: 
Protoderme; Tecido 2: Meristema fundamental; Tecido 3: Procâmbio. C) Grupo 
1: Epiderme; Grupo 2: Tecidos fundamentais ou parênquimas de reserva e de 
sustentação; Grupo 3: Sistema vascular primário ou xilema e floema primários. 
D) Resulta da atividade de meristemas secundários: o câmbio fascicular ou 
vascular, do cambio interfascicular e do câmbio suberógeno ou felogênio. E) 
Não, porque o câmbio fascicular é oriundo do procâmbio, enquanto o câmbio 
interfascicular e suberógeno ou felogênio resultam de células parenquimáticas 
adultas desdiferenciadas em células meristemáticas. 
36. 1 metro, pois o crescimento longitudinal do caule se dá apenas no 
meristema apical. 
37. A) Células glandulares localizadas na base dos pelos urticantes. B) Anexos 
epidérmicos que pertencem ao sistema de revestimento vegetal. 
38. Meristemática. Ser indiferenciada e totipotente. Uma das possibilidades:câmbio; extremidade da raiz; extremidade do caule; extremidade dos ramos. 
39. A) diferenciação ou especialização celular. B) meristemas. C) condução de 
seiva bruta. D) III, e VIII. E) VII. F) carbonato de cálcio (cistólitos) ou oxalato de 
cálcio (drusas ou ráfides). 
40. A) Localizados no ápice do caule e da raiz e nas gemas laterais do caule, 
os meristemas primários atuam no crescimento geral do vegetal pois são 
tecidos com intensa atividade mitótica. B) Crescimento vegetal em espessura. 
C) Esclerênquima é formado por células mortas. D) Parênquimas paliçádico e 
lacunoso clorofilianos. 
40. Parede celular lignificada (rígida), conferindo resistência mecânica ao 
tecido, considerando a variação de pressão necessária ao transporte de água; 
Protoplasto morto (célula morta), que permite o fluxo da água sem resistências; 
Comunicações especializadas entre as células (pontuações e placas de 
 
 
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343 Curso de Biologia 
perfuração), que permitem a comunicação vertical e lateral e o fluxo contínuo 
de água. 
 
Aula 8 – Disposição dos Tecidos Vegetais 
1A 2C 3A 4D 5A 6A 7E 8E 9A 10C 
11C 12C 13C 14A 15C 16D 17E 18C 19B 20C 
21D 22C 23B 24.VFVVF 
25. A) 2 (xilema ou lenho). B) 1 (floema ou líber). C) 2 (xilema ou lenho). D) 5 
(epiderme da raiz). 
26. A) São formados por vasos condutores (xilema) e se originam do meristema 
secundário (câmbio), sendo influenciados por água e temperatura. B) Não, pois 
as monocotiledôneas não crescem em espessura pela atividade do câmbio. 
27. A) súber. B) floema. C) diferenciação. D) cortiça, sendo usada na produção 
de rolhas para garrafas de vinho. 
28. A) I: dicotiledôneas; II: monocotiledôneas. B) estômatos na epiderme. C) 
protoderme ou dermatogênio. D) células-guarda ou células estomáticas. E) 
milho, arroz, trigo, aveia, centeio... 
29. Durante o dia, a temperatura na face superior da folha é mais alta do que 
na face inferior, o que implicaria numa grande perda de água. O maior número 
de estômatos na face inferior evita essa evaporação excessiva, sem 
comprometer a absorção de CO2. 
30. A) A região/zona pilífera. Os resultados mostram que a planta mutante tem 
menos fosfato na matéria seca do que a planta normal. A planta mutante, 
portanto, absorveu menos fosfato pelas raízes, pois, a região da raiz 
responsável pela absorção de sais minerais e água está afetada pela mutação. 
B) Foram perdidas a coifa, a região/zona de multiplicação celular (meristema) e 
a região/zona de alongamento ou distensão celular (zona lisa). Sem estas 
partes, a raiz não crescerá em extensão, pois perdeu as regiões que têm a 
capacidade de formar novas células para diferenciação e de crescer por 
alongamento celular. Também ficará mais vulnerável a agressores pela falta da 
coifa. Entretanto, a raiz poderia continuar o processo de absorção de água e 
elementos minerais que ocorre, principalmente, na região/zona pilífera. 
 
Aula 9 – Morfologia Vegetal 
1A 2A 3B 4D 5B 6C 7C 8B 9A 10A 
11C 12E 13E 14D 15D 16B 17C 18C 19A 20A 
21B 22E 23E 24B 25B 26E 27A 28C 29E 30C 
31.VFFVF 
32. A) A folha indicada pela figura B indica uma planta que vive em campo 
aberto, pois estas possuem folhas com menor superfície para evitar a 
transpiração excessiva. A figura A indica uma folha de vegetal habitante de 
floresta, já que apresenta maior superfície adaptada ao melhor aproveitamento 
de luz. B) A folha A possui maior quantidade de clorofila. Em ambientes menos 
iluminados a produção dos pigmentos fotossintetizantes aumenta para 
intensificar a captação de luz. (Além do excesso de luz destruir parte da 
clorofila). 
33. A) ausência de haustórios; presença de velame. B) maior disponibilidade de 
luz. 
34. A) arroz, feijão, tomate, ervilha, pêssego. B) drupa: pêssego; baga: tomate; 
na drupa, a semente está fortemente aderida ao fruto, e na baga a semente 
está frouxamente aderida ao fruto. C) Batata, porque apresenta gemas laterais. 
35. A) Por ser holoparasita, o cipó-chumbo retira da planta hospedeira seiva 
elaborada (matéria orgânica). Isto se deve ao fato de não possuir estruturas 
próprias nem clorofila para realizar a fotossíntese. B) O cipó-chumbo, sendo 
holoparasita, invade os vasos liberianos para retirara seiva elaborada. Já a 
erva-de-passarinho, sendo hemiparasita, invade os vasos lenhosos para retirar 
água e sais minerais. 
36. A) Erros cometidos: 1. batata inglesa – caule; 2. mandioca – raiz; 3. maçã – 
pseudofruto; 4. cebola – caule e folhas. B) Frutos verdadeiros: tomate, 
azeitona, manga, pepino. São produzidos a partir do desenvolvimento do 
ovário, após a fecundação. 
37. A raiz do aguapé abriga bactérias depuradoras que eliminam os poluentes 
por decomposição. 
38. A filotaxia oposta reduz o autossombreamento das folhas, permitindo maior 
captação da luz solar, necessária aos processos fotossintéticos. 
 
Aula 10 – Nutrição e Absorção 
1A 2C 3B 4B 5C 6A 7B 8C 9B 10B 
11C 12A 13E 14B 15E 16D 17A 18A 19C 20B 
21. A) Grupo: Nas plantas dicotiledôneas. Classificação: Raiz axial / Pivotante. 
B) I – Zona suberosa ou de ramificação; II – Zona pilífera ou de absorção; III – 
Zona lisa ou de crescimento; IV – Coifa. C) Região: A zona pilífera. Tecido: O 
xilema. D) Estrutura: Os estômatos foliares. Processo fisiológico: Transpiração 
estomática. 
22. A) Decomposição. Nesse processo, bactérias e fungos transformam 
substâncias orgânicas em inorgânicas, que podem ser reutilizadas. (No caso 
particular da produção de adubo a partir de lixo, o processo é chamado de 
compostagem). B) CO2, H2O, HCO3-, NH3, NO3-, PO4---, etc. 
23. A) Seca fisiológica é a impossibilidade de absorção de água mesmo na 
presença delas. A planta murchou porque o excesso de água promoveu a 
asfixia da raiz (falta de oxigênio), que morreu e impossibilitou a absorção de 
água pela planta. B) A presença de raízes aéreas pneumatóforas para adquirir 
oxigênio fora do solo. 
24. A curva (I) representa a utilização de micronutrientes. A cultura abastecida 
com pequena quantidade destes apresenta rendimento máximo. 
25. A) Para fornecimento de nutrientes inorgânicos que seriam obtidos 
originalmente a partir do solo. B) Mg para formar a clorofila, nitratos para formar 
proteínas, etc. 
26. A) aumenta a disponibilidade de sais minerais (nutrientes) para as plantas. 
B) com o aumento das plantas, aumenta a atividade de fotossíntese. 
27. A) Raiz. Zona pilífera. B) A: simplasto (por dentro das células); B: apoplasto 
(pelos espaços intercelulares). C) Endoderme. As estrias de Caspary vedam os 
espaços intercelulares da endoderme, de modo que a água e os sais só podem 
passar por dentro das células da endoderme, onde existe uma bomba de sais 
que promove o transporte ativo dos mesmos para o xilema, o qual fica 
hipertônico e passa a atrair água por osmose. 
28. Na via A a água absorvida passa de célula a célula pelas comunicações 
intercelulares denominadas plasmodesmos. O simplasto consiste de uma rede 
de citoplasmas conectados por plasmodesmos. Portanto, a via A é denominada 
rota simplástica ou via simplástica. Na via, a água absorvida move- se entre os 
espaços intercelulares e paredes celulares sem atravessar qualquer 
membrana. O apoplasto é o sistema contínuo de parede celulares e espaços 
intercelulares nos tecidos vegetais. Portanto, a via B é denominada rota 
apoplástica ou via apoplástica. O movimento da água via apoplasto é obstruído 
pela estria de Caspary, que é uma banda das paredes na endoderme, 
impregnada por substâncias hidrofóbicas. A presença da endoderme 
interrompe a continuidade da rota apoplástica e força a água e os solutos a 
cruzarem a membrana plasmática. Entre as distâncias 40mm e 80mm, ocorre o 
maior pico de absorção de água. Essa região corresponde à região da zona 
pilífera, que é responsável pela absorção de água e solutos. Acima dessa 
distância, a raiz é mais desenvolvida e suberizada, limitando a absorção de 
água. A porção anterior a 40mm corresponde à região meristemáticae à coifa 
que não são especializadas na absorção. 
29. A) Dependendo da quantidade em que são utilizados e/ou encontrados nos 
tecidos vegetais, os nutrientes minerais essenciais são classificados em 
macronutrientes (nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, carbono, hidrogênio, 
oxigênio, enxofre e magnésio) e micronutrientes (manganês, molibdênio, cobre, 
ferro, zinco, cloro e boro). B) Tanto os experimentos como os cultivos 
comerciais com hidroponia devem ter um sistema eficiente de aeração da 
solução nutritiva, pois isso é fundamental para que a respiração celular ocorra 
na raiz, possibilitando a produção de energia (ATP) necessária aos processos 
de absorção ativa de íons. 
30. A) A diminuição da temperatura nos meses de junho, julho e agosto 
influencia de modo a diminuir a velocidade da fotossíntese, que fornece a 
matéria orgânica necessária para a respiração do vegetal. B) Nas raízes ocorre 
intenso transporte ativo de íons minerais necessários para elevar o gradiente 
osmótico e garantir o suprimento de água para o vegetal. A diminuição do 
metabolismo é menor do que nas folhas pois envolve gasto de energia que é 
fornecida pela respiração celular aeróbica. 
 
Aula 11 – Condução 
1C 2B 3E 4E 5C 6A 7A 8A 9B 10E 
11A 12E 13C 14D 15A 16C 17C 18D 19B 20B 
21C 22D 23B 24C 25D 
26. Os cabos devem ser cortados para impedir o rompimento da coluna 
contínua de água nos vasos lenhosos o que prejudica a subida da água até as 
 
 
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344 Curso de Biologia 
partes superiores das flores. O açúcar fornece matéria orgânica adicional para 
que as flores durem mais, sendo absorvido diretamente pelos vasos 
condutores cortados. O corte deve ser feito preferencialmente de modo 
inclinado, para aumentar a área de secção dos vasos e melhorar a absorção de 
água e nutrientes. 
27. A) A transpiração provoca evaporação de água das células da folha, 
resultando numa tensão na água presente no xilema devido à coesão das 
moléculas de água (teoria da coesão-tensão de Dixon), o que provoca a 
absorção de mais água pela raiz para repor a água perdida. B) A água penetra 
na raiz através dos pelos absorventes presentes na epiderme, atravessam a 
células do córtex (parênquima e endoderme, por onde, obrigatoriamente, passa 
pela membrana plasmática), passam pelo periciclo e chegam ao xilema. A 
água ao ser transportada pode atravessar as paredes e os espaços 
intercelulares (apoplasto) ou a membrana plasmática (simplasto). 
28. A) A remoção de um anel da casca do tronco de uma árvore (anel de 
Malpighi), remove as partes mais superficiais da planta: periderme e floema (os 
tecidos mais internos da planta como cerne e alburno não são afetados). Isso 
provoca um bloqueio no fluxo de seiva elaborada, que normalmente se dá no 
sentido descendente. Assim, essa seiva elaborada proveniente das folhas se 
acumula logo acima do anel, o que causa o espessamento. Este será 
irreversível, porque não haverá mais tecidos meristemáticos para reconstruir o 
floema a perdido e permitir o retorno à condução normal da seiva elaborada. B) 
A árvore acaba morrendo porque a raiz não mais recebe seiva elaborada e 
nutrientes orgânicos. Como ela não realiza fotossíntese (é aclorofilada e 
subterrânea), a morte se dá pela falta de energia para sua manutenção 
metabólica. C) Se o mesmo anel for feito num ramo, as folhas e os frutos desse 
ramo tenderão a se desenvolver mais que o normal porque a seiva elaborada 
ficará retida acima do anel, havendo mais nutrientes disponíveis para essa 
área. (em outras palavras, ao invés da folha fornecer parte de seus nutrientes 
fabricados por fotossíntese para o caule e para a raiz, ela retém todos esses 
nutrientes para si e os frutos daquele ramo). D) No inverno, o fluxo de seiva 
elaborada está invertido em plantas caducifólias de regiões temperadas, vindo 
num sentido ascendente. Quando o fluxo de seiva elaborada atinge a área 
interrompida de floema, a seiva desce novamente por ação da gravidade, não 
se acumulando na área e não causando espessamento (isso porque o fluxo por 
massa na subida da seiva elaborada não é tão forte a ponto de forçar um 
inchaço da região abaixo do anel; no caso da situação normal, a gravidade 
auxilia o acúmulo de líquido). 
29. A) A árvore jovem absorve mais gás carbônico porque acumula mais 
matéria orgânica em seu crescimento. B) A árvore adulta é mais alta, 
precisando levar mais água e a alturas maiores, de modo que precisará manter 
uma maior abertura estomática. 
30. A) Ambos são xilema, sendo que o 1A corresponde ao xilema não funcional 
(cerne) que dá resistência à madeira, enquanto o 1B corresponde ao xilema 
funcional (alburno) que transporta a seiva bruta. B) Número 2, floema. C) A 
seiva elaborada não poderá descer pelo floema que foi removido juntamente 
com o anel. Por isso, essa se acumula na região acima do anel, causando o 
aumento observado. D) A planta morre porque as raízes não poderão receber 
nutrientes. 
 
Aula 12 – Transpiração 
1E 2B 3C 4A 5A 6C 7B 8A 9D 10A 
11D 12B 13A 14C 15E 16A 17A 18C 19D 20D 
21D 22A 23D 24B 25B 26E 27C 28A 29A 30A 
31.VVFFFVF 
32. A) A abertura e o fechamento dos estômatos depende diretamente do grau 
de turgescência das células guarda que formam estas estruturas. Quanto maior 
o turgor maior o grau de abertura, quanto menor o turgor, menor será o grau de 
abertura dos estômatos. B) Estômatos abertos durante o dia favorecem dois 
fenômenos fundamentais: as trocas gasosas necessárias para a realização do 
processo de fotossíntese e a transpiração necessária para o sistema de 
condução de seiva bruta pelos vasos lenhosos do vegetal. Relativamente 
fechadas durante a noite, as fendas estomáticas impedem a perda excessiva 
de água pela transpiração. Na ausência de luz torna-se desnecessária a 
absorção de gás carbônico. 
33. Note que da 1ª à 5ª pesagens, a perda de água foi progressivamente 
diminuindo. Isso porque, ao remover a folha e submetê-la a um estresse 
hídrico, seus estômatos irão fechar pelo mecanismo de ácido abcísico (que 
ativará o bombeamento de potássio para fora das células guarda e leva-las à 
plasmólise, promovendo o fechamento do ostíolo). Assim, a transpiração 
estomática vai progressivamente sendo reduzida, apesar da cuticular 
permanecer constante. Entre a 5ª e a 6ª pesagens, os estômatos fecham por 
completo. A partir daí, a perda de água é constante, uma vez que a 
transpiração estomática passa a ser nula, e a transpiração cuticular é constante 
(e bem pouco intensa, equivalendo a apenas 10% da transpiração total da 
planta, sendo que a transpiração estomática responde por 90% dessa 
transpiração). 
34. Durante o transplante, o arbusto não estará em contato com o solo, não 
absorvendo, pois, água para suas necessidades. A transpiração continuaria 
ocorrendo, levando a uma excessiva desidratação da planta. A remoção de 
algumas folhas diminui a transpiração e as perdas de água, o que compensa a 
não absorção de água enquanto a planta está sendo transplantada. 
35. A) Observando as curvas de abertura estomática, de concentração de íons 
potássio e de concentração de sacarose nas células-guarda, pode-se concluir 
que, durante o período diurno (7:00h às 11:00h), a abertura dos estômatos 
acompanha o aumento na concentração de potássio dentro dessas células, 
sendo, portanto, a substância osmoticamente ativa que realmente contribui 
para o aumento na turgidez celular e para a abertura do poro (ou ostíolo) nesse 
período. Pode-se notar, porém, que a partir das 13:00h ocorre um decréscimo 
acentuado na concentração desse íon, mas, os estômatos continuam abertos 
graças a uma outra substância osmoticamente ativa, a sacarose, que 
aumentou a sua concentração nas células guarda em consequência da sua 
produção através da fotossíntese realizada durante o dia. O fechamento dos 
estômatos, a partir das 17:00h, dependerá, agora, do decréscimo na 
concentração de sacarose nessas células. B) A falta de água no solo é 
percebidapela raiz, ocorrendo então a síntese de ácido abcísico. Esse ácido é 
transportado até as folhas e absorvido pelas células-guarda. Isso estimula a 
saída de íons potássio por bloquear o transporte ativo do mesmo para dentro 
das células-guarda, tornando essas células flácidas e ocasionando o 
fechamento do poro estomático. C) Diferentemente das demais células 
vegetais, as células-guarda apresentam espessamento (ou reforço) de celulose 
em determinadas áreas da parede celular, em contato com o ostíolo. Essa 
região tem uma enorme resistência à pressão, mas não à tensão. Assim, 
quando entra água, ela pressiona a área de reforço, que não cede, de modo 
que a água é empurrada para o lado oposto, pressionando agora a parede 
externa das células-guarda em contato com as células anexas. Estas cedem, e 
começam a dilatar, gerando uma força de tensão sobre a área de reforço nas 
vizinhanças do ostíolo. Como essa área de reforço não é resistente à tensão, 
ela se deforma quando as células-guarda estão túrgidas, o que promoverá a 
abertura do ostíolo. 
36. A planta C4, pois em climas quentes e secos o calor aumenta a 
evapotranspiração e os estômatos fecham. Isso acumula O2 no interior da 
folha, o que aumenta a fotorrespiração e reduz o rendimento da planta C3, o 
que não ocorre com a C4 que apresenta mecanismos para manter baixas as 
taxas de fotorrespiração. 
37. O CO2 é captado através dos estômatos que, quando se abrem permitem 
também a saída de água. Nos desertos, manter os estômatos fechados durante 
o dia quando a temperatura é mais alta, deve ter representado uma adaptação 
muito vantajosa pois reduz a perda de água. 
38. Q aumenta após a colocação da planta B em ambiente seco. A colocação 
da planta B em ambiente de baixa umidade fez com que os estômatos de suas 
folhas se fechassem para diminuir a perda de água por evaporação. Para isto, 
o K+ foi retirado das células-guarda, diminuindo sua turgescência e fechando o 
ostíolo. Como a iluminação e a umidade permaneceram constantes para a 
planta A, os níveis de K+ de suas células-guarda permaneceram invariáveis. 
Portanto, como os níveis de K+ da planta A são constantes e os da planta B 
menores, a tendência do quociente Q é de aumentar após a colocação da 
planta B em ambiente de baixa umidade. 
39. A) As plantas Y são MAC e fixam o CO2 durante a noite (baixa 
luminosidade), estando, portanto, os estômatos abertos. Durante o dia, em alta 
luminosidade, os estômatos permanecem fechados, havendo baixa fixação de 
CO2. Nas plantas X ocorre exatamente o contrário. B) As plantas Y, pois, ao 
manterem seus estômatos fechados durante o dia, não transpiram 
excessivamente. Esta é uma adaptação das plantas a um ambiente seco, onde 
a economia de água é fundamental para a sobrevivência. 
40. A) Plantas que habitam a caatinga, região com alto grau de insolação e 
muito seca, muitas vezes são MAC e costumam manter seus estômatos 
fechados durante o dia para evitar a perda excessiva de água pela 
transpiração. Deste modo estão representadas no gráfico pela curva b. 
Vegetais amazônicos vivem num ambiente com alta pluviosidade o que lhes 
permite manter seus estômatos abertos durante as horas mais iluminadas do 
 
 
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dia. Assim, no gráfico, estão representadas pela curva a. B) Não. A intensidade 
da fotossíntese das plantas amazônicas é maior pois estes vegetais podem 
manter a abertura estomática em suas folhas durante maior período de tempo. 
As plantas amazônicas podem atingir maior porte do que a vegetação da 
caatinga porque apresentam maior capacidade de captar água do solo e CO2 
da atmosfera, elementos essenciais para a produção de matéria orgânica 
através da fotossíntese. 
 
Aula 13 – Fitormônios 
1A 2B 3D 4C 5B 6A 7A 8A 9C 10C 
11C 12C 13A 14A 15E 16D 17E 18D 19A 20A 
21A 22D 23C 24B 25B 26B 27E 28B 29B 
30. A) No canavial somente a erva daninha seria eliminada, pois o herbicida 
utilizado mata dicotiledôneas e a cana-de-açúcar é uma angiosperma 
monocotiledônea. Na plantação de tomates seriam eliminadas a erva daninha e 
os tomateiros pois ambos os vegetais são dicotiledôneas. B) AIA (ácido indol-
acético) é uma auxina natural que apresenta, entre outras funções, a 
capacidade de inibir as gemas laterais e promover a aceleração ou inibição do 
crescimento celular dependendo de sua concentração em raízes e caules. 
31. A) Estimula a distensão celular sua multiplicação. B) Sim, porque as plantas 
do lote B possuem maior comprimento do que as do lote A. (Apesar da massa 
seca permanecer praticamente a mesma: as giberelinas estimulam a distensão 
celular pelo aumento do teor de água, mas não tanto de matéria orgânica). 
32. Geotropismo e hidrotropismo. Devido ao geotropismo, as raízes das 
sementes germinadas crescem verticalmente para baixo; ao ficarem expostas 
ao ar, desidratam-se, retornando à caixa, por hidrotropismo, em busca de água. 
33. A) Sim. A utilização do hormônio aumenta a razão de sementes por planta, 
o que aumenta a disponibilidade de sementes para a produção de 
biocombustível. B) A correlação entre as razões é inversamente proporcional. A 
relação entre quantidade de flores femininas e produção de sementes é direta, 
uma vez que as sementes são provenientes do desenvolvimento dos óvulos 
(feminino). 
34. A) No caule: inibe o crescimento; na raiz: estimula o crescimento. B) 
Diminuição da transpiração e aumento da área de absorção de água do solo. 
35. A arborização urbana deve ser uma prioridade de qualquer administração 
pública, principalmente em cidades de grande insolação, como é o caso de 
Fortaleza. O conforto térmico, a proteção contra o câncer de pele, a 
preservação da fauna e da flora regionais, enfim, a biodiversidade em geral, 
são questões que têm um apelo sócio-ambiental cada vez maior. Para que o 
processo de transpiração foliar ocorra, calor (energia) tem que ser retirado do 
ambiente para a água passar do estado líquido para o de vapor. Por 
conseguinte, a temperatura diminui sob a copa, quando comparada à 
temperatura sob uma coberta qualquer, próxima a essa planta. A absorção da 
radiação solar pelas folhas também contribui para a diminuição da temperatura 
sob a copa (item A). As podas de condução/formação são feitas cortando-se os 
ápices caulinares, inibindo-se, assim, o fenômeno da dominância apical, que 
ocorre como consequência da produção de auxina por esses ápices (item B). 
Quando se podam galhos muito grossos, o lenho (xilema), constituído de 
células mortas, fica totalmente exposto, sendo o alvo preferencial dos cupins, o 
que pode comprometer a sustentação de toda a planta. Esse tecido tem a 
função de transportar água e sais minerais da raiz para toda a parte aérea da 
planta. O felogênio (ou câmbio da casca) é o principal tecido envolvido na 
regeneração da casca do galho que foi cortado, embora o câmbio vascular 
também participe desse processo (item C). A priorização do plantio de espécies 
nativas se justifica pela importância que essas plantas têm na alimentação da 
fauna local. Além disso, a nidificação e o abrigo para esses animais devem ser 
levados em conta (item D). Quando as plantas estão num local afastado dos 
passeios e calçadas, a varrição deve ser evitada, pois restos de material 
vegetal são importantes fontes de nutrição para a própria planta, por meio da 
reciclagem (degradação) desses materiais pelos microorganismos do solo, 
como os fungos e as bactérias (item E). 
36. ITENS A e B: Dentre as muitas características que foram sendo 
incorporadas às plantas, ao longo do processo evolutivo, aquelas relacionadas 
à sobrevivência nos ambientes áridos talvez sejam as mais impressionantes. 
Uma característica comum a muitas plantas que vivem na caatinga é o 
fenômeno da caducifólia (ou queda das folhas) durante a época seca. Esse 
acontecimento possibilita a sobrevivência dessas plantas, exatamente no 
período onde a reposição da água, perdida através da transpiração, éimpossibilitada, evitando a dessecação das mesmas. Sabe-se que as 
concentrações relativas de auxina e etileno, dois reguladores de crescimento 
(ou hormônios vegetais), são as responsáveis pela queda das folhas. ITENS C, 
D e E: O fenômeno indicado é o amadurecimento (ou maturação) do caju. O 
principal regulador de crescimento envolvido nesse fenômeno é o etileno. O 
aumento na produção desse hormônio vegetal implica na modificação do 
sistema interno de membranas dos cloroplastos (as lamelas), formando 
cromoplastos, e na degradação da clorofila, aumentando a concentração de 
outros pigmentos, responsáveis pelas diversas colorações apresentadas pelos 
frutos maduros. Ocorre, também, a síntese de enzimas que degradam a lamela 
média, promovendo o amolecimento da casca dos frutos. A parte carnosa do 
caju provém do pedúnculo floral, ou seja, é formada a partir de uma estrutura 
externa ao ovário, daí o fruto ser chamado de pseudofruto, termo que vem 
sendo substituído por “fruto acessório”, uma vez que o fruto verdadeiro, a 
castanha (um aquênio), está presente na unidade de dispersão das sementes. 
37. A) De um modo geral, a técnica consiste simplesmente na inoculação de 
pequenas partes de um vegetal sadio (ex.: pedaços de raiz, caule ou folha, 
meristema apical radicular ou meristemas caulinares apicais e laterais, pedaços 
de cotilédones ou eixos embrionários, etc) em meio sólido ou líquido, contendo 
os nutrientes necessários ao desenvolvimento de novas plantas e na incubação 
desse material em salas especiais, onde se possa controlar temperatura, 
fotoperíodo, etc. Posteriormente é feita a aclimatação dessas plantas em casa 
de vegetação, seguindo-se a transferência para o campo. Quando um 
fragmento de uma planta, um pedaço de parênquima, por exemplo, é colocado 
me meio de cultura contendo todos os nutrientes essenciais à sua 
sobrevivência, as células podem crescer mas não se dividem. Se adicionarmos 
apenas citocinina a esse meio, nada acontece, mas se também colocarmos 
auxinas, as células passam a se dividir e podem se diferenciar em diversos 
órgãos. O tipo de órgão que surge em uma cultura de tecidos vegetais depende 
da relação entre as quantidades de citocinina e auxina adicionadas ao meio. 
Quando as concentrações dos dois hormônios são iguais, as células se 
multiplicam mas não se diferenciam, formando uma massa de células 
indiferenciadas chamada calo. Se a concentração de auxina for maior que a de 
citocinina, o calo forma raízes. Se por outro lado a concentração de citocinina 
for maior que a de auxina, o calo forma brotos/gemas. B) Como a 
contaminação das plantas por vírus se dá através do sistema vascular, a 
cultura de meristemas propicia a limpeza clonal, uma vez que o tecido 
meristemático é indiferenciado, não possuindo vascularização, o que dificulta 
(ou mesmo impede) a chegada do patógeno a esse tecido. Além disso, se for 
clonada uma parte da planta isenta do vírus, o clone será isento do vírus. 
38. A) luz (fotonastismo) e toque (sismonastismo). B) diante de um toque em 
plantas como a sensitiva (dormideira ou Mimosa pudica), ocorre o 
bombeamento de íons de potássio para o exterior de células localizadas em 
parênquimas modificados denominados de púlvinos, o que faz com que essas 
células percam água por osmose, diminuindo de turgor, o que por sua vez 
promove o fechamento dos folíolos. 
39. 1. Só há geotropismo se a distribuição de auxinas for heterogênea entre 
partes de um órgão vegetal. Assim, na planta A, as auxinas se concentram de 
modo homogêneo no ápice caulinar, devido à ação da gravidade. Seu 
crescimento então segue o eixo do caule, sem curvatura, e sem geotropismo, 
para baixo. Na planta B, devido à inclinação na horizontal, haverá geotropismo 
negativo, crescendo, pois, para cima (contra a gravidade). Na planta C, o 
crescimento segue também o eixo do caule, para cima. 2. Auxina, e seu 
mecanismo de ação envolve o estímulo à elongação celular. 
40. Sendo o etileno uma substância gasosa, difunde-se pelos espaços 
intercelulares e é eliminado para o ambiente. Estando os frutos embrulhados 
em jornal, ocorre um acúmulo de etileno, que acelera o amadurecimento dos 
frutos. 
40. A) B. B) Etileno. Regulação do amadurecimento: baixa concentração de O2 
inibe a síntese do etileno e a alta concentração de CO2 inibe o efeito do etileno. 
40. A) Desdiferenciação, quando em iguais concentrações. B) Xilema. 
 
Aula 14 – Fotoperiodismo 
1D 2E 3C 4C 5E 6A 7D 8B 9C 
10.FVVVV 
11. A) Crisântemo. A “brinco-de-princesa”, como é uma planta de dia longo 
com fotoperíodo de 13:00 horas só florescerá com mais de 13 horas diárias de 
luz, coisa que não há no Ceará, onde os dias mais longos têm entre 11:30 e 
12:30 horas diárias de luz. Assim, apenas o crisântemo poderia florescer nas 
terras alencarinas (sacaram a erudição do professor de vocês?). B) A floração 
do crisântemo seria interrompida. Lembre-se que uma planta de dia curto 
(como o crisântemo) floresce com longos período de escuro (“noite”). Se fosse 
 
 
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346 Curso de Biologia 
dado um período de 15 minutos de luz artificial no meio da noite (“flash de luz), 
não haveria o longo período de escuro necessário à floração do crisântemo. 
12. A) O experimento permite concluir que a floração é determinada pelo 
período contínuo de escuro a que o vegetal é submetido. B) O pigmento 
envolvido nos fenômenos fotoperiódicos é o fitocromo. C) O fitocromo também 
está relacionado aos fenômenos de germinação e estiolamento. 
13. A) Seu fotoperíodo crítico é de 14 horas, porque ela é de dia curto e só 
floresce com uma exposição de luz menor ou igual a esse valor. B) A que 
ocorreu no período de escuro. C) Fitocromo. 
14. A) fotoperiodismo; PDC: inverno; PDL: verão. B) I: PDC; II: PDL 
15. A folha submetida à exposição à luz produziu hormônios florígenos que 
passaram para as demais plantas estimulando a floração. 
16. A) Planta A: PDC. Planta B: PDL. B) Quantidade de luz necessária para a 
floração. C) Dependendo do fotoperíodo, certas quantidades de luz são 
menores que o fotoperíodo crítico da PDC e maiores que o da PDL, de modo 
que ambas florescem. 
17. A) Planta de dia curto. B) Plantas de dia curto necessitam, para a floração, 
de um período de escuro contínuo. C) O fitocromo, proteína de cor azul-
esverdeada, localizado nas membranas e no citoplasma das células das folhas. 
D) Folhas. E) O florígeno, hormônio relacionada à floração, é translocado para 
as regiões desfolhadas onde induz a floração. 
18. Germinação de sementes / estiolamento. 
19. 1. A planta da espécie I floresceu porque é uma planta de dia curto, e 
precisa de uma noite longa para florescer. A outra planta é de dia longo, 
precisando de uma noite curta para florescer, o que não ocorreu, pois ambos 
os períodos, dia e noite são artificialmente mantidos longos. 2. O que ocorreria: 
Não haveria a floração. Justificativa: Se a folha fotoinduzida fosse retirada da 
planta imediatamente após sua iluminação, os hormônios florígenos não seriam 
fornecidos para a planta e não ocorreria a floração. 
20. A) Tanto no Brasil como nos EUA o florescimento ocorreu no verão, 
portanto trata-se de uma planta de dia longo, ou seja, que floresce quando o 
período de luz é maior que o fotoperíodo crítico. No Brasil, esse período 
corresponde de dezembro a março. B) Floração, polinização, fecundação e 
frutificação. 
 
Aula 15 – Introdução à Zoologia 
1A 2A 3B 4D 5A 6C 7B 8A 9B 10C 
11B 12C 13C 14C 15B 16C 17A 18A 19C 20C 
21E 22E 23B 24A 25D 26D 27C 28A 29C 30C 
31C 32C 33.FFVV 
34. A) Nos deuterostômios, o blastóporo origina o ânus, como ocorre com 
Cordados. B) Não, porque evolutivamente seres de simetria radial surgiram 
antes daqueles com simetria bilateral. 
35. A) poríferos. B) A3, B3, C2 e D2. C) A3, B3, C3 e D3. 
36. A) A simetria dos vermes é bilateral. Entre as novidades evolutivas, citam-
se: aparecimento das regiões anterior e posterior; aparecimento decefalização. 
B) Hirudo medicinalis, pertencente ao filo dos anelídeos é ectoparasita. Ascaris 
lumbricoides, ectoparasita do filo nematelmintos. Taenia saginata, ectoparasita, 
incluído no filo platelmintos. 
37. A) Simetria radial: medusa (água-viva) e o coral. Esponjas apresentam 
simetria radial ou são assimétricas. Os que têm simetria bilateral são a 
planária, a minhoca e o besouro. B) Na simetria bilateral, existe um eixo 
principal que divide o animal em duas partes. No caso da simetria radial, esse 
eixo não existe, podendo o animal ser dividido em múltiplos planos de corte 
que passam pelo centro geométrico do corpo. C) A larva da estrela-do-mar 
apresenta simetria bilateral. Na fase adulta, a estrela-do-mar tem simetria do 
tipo radial. 
38. A) pele queratinizada ou com quitina, impermeável, portanto menos sujeita 
à desidratação; patas adaptadas à locomoção em meio terrestre; fecundação 
interna, ovo com casca protegido contra a desidratação e anexos embrionários 
como o âmnio e o alantóide; eliminação de ácido úrico o que resulta em 
pequena perda de água para a excreção; estruturas respiratórias internas, 
menos sujeitas à desidratação. B) Poderíamos citar todos os filos, com 
exceção de poríferos, cnidários e equinodermos (aquáticos) e cordados (não 
invertebrados). C) Como adaptação dos mamíferos terrestres à vida na água, 
poderíamos citar: forma hidrodinâmica; presença de tecido adiposo subcutâneo 
bem desenvolvido, que adapta o animal a ambientes frios e auxilia na 
flutuação; presença de mioglobina nos músculos, que adapta o animal a longos 
períodos submerso; membros convertidos em nadadeiras; orifício respiratório 
na área dorsal. 
39. Aquisição de multicelularidade: aumento de tamanho do corpo do animal; 
diferenciação celular, de tecidos, órgãos e sistemas; divisão de tarefas nas 
funções biológicas. Aquisição de trato digestivo: maior eficiência no 
processamento do alimento digerido; aumento da capacidade de colonização 
de ambientes nos quais o alimento não é abundante. Aquisição de 
segmentação corporal: tagmatização (ou especialização de grupos de 
segmentos para funções diferentes – ex: insetos); divisão de tarefas nas 
funções biológicas. 
40. A) 1. platelmintos. 2. nematelmintos. 3. anelídeos. B) tornam o animal mais 
flexível, permitindo a ele melhor movimentação e deslocamento; permite o 
crescimento e movimento de órgãos internos independentemente da superfície 
do corpo; os líquidos que podem ocupar as cavidades protegem os órgãos 
internos contra pancadas e apertões que o animal possa receber; os fluidos 
que podem preencher as cavidades, podem funcionar de veículos para a 
difusão de substâncias como oxigênio e nutrientes. 
 
Aula 16 – Poríferos 
1D 2C 3D 4C 5A 6D 7D 8C 9E 10E 
11A 12A 13B 14D 15C 16C 17E 18C 
19. A) áscon, sícon e lêucon. B) áscon tem formato tubular com paredes retas; 
sícon, de formato tubular com paredes onduladas, que aumentam a área de 
superfície do corpo, com conseqüente melhor filtração e melhor nutrição; 
lêucon tem formato esférico e não possuem átrio bem caracterizado, nesse 
caso, o átrio se divide em câmaras vibráteis ou flageladas. 
20. A) 1. átrio, 2. poro ou óstio, 3. meso-hilo ou mesênquima, 4. ósculo. B) 2 → 
1→ 4. 
 
Aula 17 – Cnidários 
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11A 12D 13E 14B 15B 16.VVFFF 
17. A) Cnidários antozoários do grupo dos corais. B) Esqueletos calcários de 
corais mortos sustentam uma camada de corais vivos, os quais, ao morrerem, 
têm seus esqueletos incorporados ao recife e são cobertos por uma nova 
camada de corais vivos. 
18. A) Ribossomos. B) A digestão se inicia na cavidade gastrovascular 
(extracelular) através das enzimas digestivas liberadas pelas células 
glandulares da gastroderme, digerindo a presa parcialmente; a digestão é 
concluída nos lisossomos (intracelular) das células nutritivo-musculares da 
gastroderme, sendo os produtos da digestão distribuídos por difusão, uma vez 
que não há sistema circulatório. 
19. A) A colônia é originada por meio da reprodução assexuada, por 
brotamento, do pólipo. Pólipos adultos, pelo mesmo processo, produzem as 
medusas. Estas são as formas livres e sexuadas, apresentando fecundação 
externa e desenvolvimento indireto. O desenvolvimento do zigoto forma a larva 
plânula livre. Após a fixação desta ao fundo oceânico, inicia-se, por 
brotamento, a formação de uma nova colônia de Obelia. B) Cnidoblasto. Sua 
função é defesa e captura de alimento. 
20. Os recifes de corais são importantes constituintes dos ricos e produtivos 
ecossistemas litorâneos, não só por manterem relações de proteção e 
alimentação com outras espécies, mas também por fornecerem a elas pontos 
de fixação para a ocupação de novos espaços, além das próprias rochas. 
Também ajudam a proteger zonas costeiras da força de ondas e marés. 
 
Aula 18 - Platelmintos 
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21C 22B 23A 24B 
25. A) Trematoda. B) Caramujo: Miracídio. Homem: Cercária. C) pedogênese 
no esporocisto primário gerando esporocistos secundários, cujas células 
germinativas se transformam em cercárias. D) Principalmente nas veias do 
fígado. / No fígado. E) Sistema porta êntero-hepático / Sistema porta hepático. 
F) 1. Saneamento básico, com construção de instalações sanitárias, com 
fossas sépticas, e de sistemas de esgotos. 2. Combate aos caramujos 
transmissores através da aplicação substâncias de moluscocidas na água de 
lagoas. 3. Evitar consumir água de lagoas onde vivem caramujos transmissores 
ou utilizá-la no banho. 
26. A) A infestação do homem ocorre na FASE 2 (meio aquático), em que a 
cercária penetra ativamente a pele do homem. B) Exemplos de características 
adaptativas ao endoparasitismo: estruturas de fixação dentro do hospedeiro 
 
 
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347 Curso de Biologia 
como ventosas, ganchos, etc.; produção de grande número de ovos, 
resistentes a condições externas aumentando a probabilidade de sobrevivência 
das espécies; presença de cutícula resistente a substâncias produzidas pelo 
hospedeiro. Os endoparasitas podem também apresentar sistemas digestórios 
incompletos ou ausentes, absorvendo nutrientes diretamente do hospedeiro. 
27. Sim, porque a tênia do porco contém rostro, tendo melhor fixação que a 
tênia do boi e sendo de mais difícil eliminação e também porque pode levar à 
cisticercose (má condições de higiene levando à ingestão dos ovos da própria 
Taenia solium nele instalada ou passagem das proglótides com ovos o intestino 
grosso para o delgado e daí para o estômago, com posterior retorno dos ovos 
ao intestino e liberação da larva oncosfera.) 
28. A) O Schistosoma mansoni pertence ao filo dos platelmintos e causa a 
doença denominada esquistossomose, conhecida popularmente por barriga 
d'água. B) Lagos e lagoas favorecem a permanência das larvas do 
Schistosoma na região II, fato que não ocorre na região III, em que as águas 
dos rios devem ser correntes, ambientes inadequados aos caramujos. 
29. Taenia solium. O corpo da T. solium é dividido em proglótides que podem 
se separar, permitindo que novas proglótides surjam a partir da região anterior 
do verme. Se parte do corpo do parasita ainda restar presa à parede intestinal, 
a infestação permanece. 
30. A) Teníase ou solitária. B) Neurocisticercose. C) I. 
 
Aula 19 – Nematelmintos 
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11E 12A 13A 14D 15D 16D 17A 18E 19A 20D 
21.FVFFV 22.FFVV 23.VVFVF 
24. A) Apenas 1. B) Ovo. C) Intestino delgado. D) Saneamento básico, 
tratamento de água e lavar frutos e verduras antes do consumo. 
25. A) Transmissão: ingestão de água ou alimento contendo ovos do verme; 
prevenção: saneamento básico, tratamento de água e lavar frutas e verduras 
antes de consumi-los. B) Sim, se houver a ingestão de ovos contendo embriões 
de apenas um dos sexos. 
26. A) O verme responsável pelo quadro clínico da criança é o 'Ascaris 
lumbricoides', vulgarmente chamado lombriga.Durante sua evolução no corpo 
humano o parasita passa por estágios larvários que migram, via circulação 
sanguínea, pelo fígado, coração e pulmões. Nos pulmões podem causar 
afecções respiratórias. B) 'Ancylostoma duodenale' e 'Necator americanus', 
causadores do amarelão, apresentam ciclo pulmonar semelhante ao do 
Ascaris, podendo causar os mesmos sintomas no paciente. 
27. A) Devem ser mantidas as medidas I e IV. A ascaridíase é transmitida 
através de alimentos ou água contaminados com ovos do verme parasita. B) A 
medida eficaz contra o amarelão seria a II. O amarelão é adquirido 
principalmente ao andar descalço sobre a terra onde vivem as larvas 
infestantes dos parasitas 'Necator americanus' e 'Ancylostoma duodenale'. 
28. A) A transmissão ocorre por ingestão de cistos ou ovos do parasita; e o 
habitat é o intestino humano. Possuem um só hospedeiro, fazendo ciclo oral-
fecal. B) Na enterobíase, porque os ovos se tornam infectantes algumas horas 
após sua postura (ou eliminação com as fezes), ao passo que os ovos de 
Ascaris necessitam de alguns dias no ambiente para se tornarem infectantes. 
29. A) A Filariose é uma doença parasitária causada por vermes nematoides 
(as filárias), da espécie Wuchereria bancrofti. Esses vermes, no estado adulto, 
vivem no sistema linfático, causando-lhe obstrução, levando à formação de 
edemas ou inchaços. B) As principais medidas profiláticas consistem em: (i) 
Redução da densidade populacional do vetor, o mosquito do gênero Culex, 
através de biocidas; bolinhas de isopor, método esse limitado a criadouros 
específicos urbanos (latrinas e fossas); mosquiteiros ou cortinas impregnados 
com inseticidas para limitar o contato entre o vetor e o homem; borrifação 
intradomiciliar com inseticidas de efeito residual (dirigida contra as formas 
adultas do Culex); (ii) Educação em Saúde: informar, às comunidades das 
áreas afetadas, sobre a doença e as medidas que podem ser adotadas para 
sua redução/eliminação; identificação dos criadouros potenciais no domicílio e 
peridomicílio, estimulando a sua redução pela própria comunidade; (iii) 
Tratamento em massa das populações humanas que residem nos focos. 
30. 1. A figura A mostra a lombriga fêmea pois apresenta dimensões maiores. 
A figura B representa o macho, menor do que a fêmea, com a extremidade 
posterior recurvada e presença de espículas copulatórias. 2. A lombriga é 
adquirida pelo homem através da ingestão de ovos embrionados presentes nas 
mãos sujas e alimentos mal lavados. Após a eclosão das larvas no intestino 
delgado, estas perfuram a parede intestinal ganhando a circulação porta. 
Passam pelo fígado, veia cava inferior, coração e atingem os pulmões onde 
sofrem muda e perfuram os alvéolos pulmonares. Seguem para as vias 
respiratórias superiores de onde são deglutidas juntamente com a saliva. 
Atingem novamente o intestino delgado onde se desenvolvem até o estágio 
adulto capaz de se reproduzir. 3. A perpetuação das espécies de vermes 
intestinais depende da continuidade do ciclo parasitário. A produção de 
grandes quantidades de ovos garante que alguns atinjam o próximo hospedeiro 
uma vez que são lançados ao meio ambiente junto com as fezes e a perda é 
considerável. Também são necessárias condições ecológicas favoráveis à 
manutenção dos ovos no meio ambiente para que possam se tornar aptos a 
dar continuidade ao ciclo parasitário. São fatores importantes a temperatura e a 
umidade adequadas para que os embriões das lombrigas possam se 
desenvolver e se tornar infestantes. 
 
Aula 20 – Moluscos 
1B 2C 3A 4B 5D 6D 7A 8A 9D 10C 
11B 12C 13E 14.FVVVF 
15. A) Ambientes terrestres úmidos e aquáticos (marinhos e dulcícolas). B) 
Porque apresentam a massa visceral (com o estômago, “gastro”) apoiada 
sobre uma base denominada pé (“poda”). 
16. A) Por não terem predadores naturais, se proliferam, consumindo os 
recursos ambientais antes destinados às espécies nativas. B) Bivalves formam 
uma classe diferenciada porque possuem duas conchas articuladas; bivalves 
são incluídos no filo Mollusca porque possuem corpo mole protegido por 
concha. C) Por se nutrirem por filtração, acabam removendo da água esses 
parasitas, que neles se acumulam. 
17. A) Classe Gastrópodes do Filo Moluscos. São representantes dessa classe 
as lesmas, caracóis, caramujos, etc. B) O muco facilita a locomoção por 
deslizamento dos moluscos terrestres. Não apresentam glândula pedal os 
animais pertencentes às demais classes. 
18. A) As ostras alimentam-se através de um processo de filtração, onde elas 
pegam água com nutrientes e eliminam apenas a água, retendo os nutrientes. 
Entretanto, junto à água, além de nutrientes, entram grãos de areia e outras 
partículas que podem funcionar como irritantes. Para eliminá-los, as ostras 
possuem um eficiente mecanismo que distingue o que deve ser retido 
(nutrientes) do que deve ser eliminado (irritantes). Quando este mecanismo 
falha, irritantes penetram na concha, situando-se entre a concha e o manto. 
Para evitar esta constante irritação, o manto começa a secretar sucessivas 
camadas de madrepérola com a mesma característica da camada perolada da 
concha, isto é, lisa e brilhante, que isola o irritante do corpo do molusco, 
cessando a irritação. A pérola corresponde ao irritante envolvido pela 
madrepérola. B) Isolamento de partículas irritantes. 
19. A) Escargot: gastrópodes; lulas e polvos: cefalópodes; ostras e mariscos: 
bivalves. B) Bivalves ou pelecípodas. C) Gastrópodes. 
20. A) Os gastrópodes terrestres apresentam conchas menos calcificadas 
(caracóis) ou ausente (lesmas). Tal fato permite a estes animais de corpo mole, 
maior capacidade locomotora e de dispersão pelo ambiente. São organismos 
monoicos, o que significa maior probabilidade de cruzamento em qualquer 
encontro de adultos aptos à reprodução. O desenvolvimento é direto, ou seja, 
sem fase larvária aquática. Gastrópodes terrestres realizam trocas gasosas 
através da superfície interna da cavidade paleal. Esta estrutura funciona, 
efetivamente, como um pulmão modificado. Em lesmas, ela é cutânea indireta 
(pela pele). B) A irradiação adaptativa deu origem a uma grande diversidade de 
espécies (significado evolutivo) e permitiu a instalação de uma grande 
variedade de habitats (significado ecológico). 
 
Aula 21 – Anelídeos 
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11E 12C 13E 14D 15B 16D 17B 18A 
19. A) Filo Annelida. B) Presença de muitas cerdas e de parapódios. C) 
Oligoquetas, com poucas cerdas e sem parapódios; Hirudíneos, sem cerdas e 
sem parapódios. 
20. A) Minhocas são detritívoras, se alimentando de restos orgânicos em 
decomposição no solo, principalmente folhas. Elas são úteis para a agricultura 
porque escavam túneis que proporcionam uma maior oxigenação das raízes e 
a drenagem do excesso de água do solo, bem como suas fezes e excretas (à 
base de amônia) compõem um fertilizante agrícola natural conhecido como 
húmus, que facilita enormemente o desenvolvimento vegetal. B) A frase beijou 
o lado errado se refere à divisão do corpo em metâmeros sem tagmas, de 
modo a haver uma profunda semelhança entre cabeça e cauda. Os termos 
minhoco (macho) e minhoca (fêmea) são incorretos porque minhocas são 
 
 
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hermafroditas. 
20. A) 6 = receptáculo seminal: armazena os espermatozoides recebidos 
durante a cópula / 9 = clitelo: forma o casulo no qual ocorrerá a fecundação. B) 
13 = celoma. C) 10 = grande vaso dorsal, equivalente ao 8 da figura I. D) Ele é 
hermafrodita, pelo que se pode notar em 4 = ovário e 5 = testículos. 
 
Aula 22 – Artrópodes 
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11A 12B 13A 14D 15E 16C 17C 18C 19D 20D 
21B 22D 23C 24A 25C 26D 27D 28E 29C 30B 
31A 32A 33B 34C 35B 36A 37A 38C 39B 40C 
41E 42A 43B 44.FVVFF 
45. A) Pelo estágio de desenvolvimento de insetos hemi e holometábolos 
instalados no cadáver, pode-se saber há quanto tempo o cadáver está numa 
certa área. B) Cada espécie de insetopossui um habitat determinado. 
46. A) A: artrópodes, que, devido à presença de um exoesqueleto quitinoso 
rígido que impede o crescimento, sofrem mudas periódicas para poder crescer, 
gerando um padrão de crescimento escalonado. B: demais animais 
invertebrados, que não possuem exoesqueleto rígido para impedir o 
crescimento. B) Além do exoesqueleto quitinoso, artrópodes possuem 
apêndices articulados como patas, e entre seus representantes estão os 
insetos, únicos invertebrados dotados de asas. 
47. As aranhas utilizam as quelíceras, estruturas localizadas no cefalotórax. Os 
escorpiões utilizam o aguilhão/télson inoculador de veneno, localizado na parte 
final do pós-abdômen. 
48. A) A sociedade das formigas é subdividida em castas, com nítida divisão de 
trabalho. No formigueiro observa-se operários, soldados e indivíduos reais 
relacionados à reprodução. B) O "canto" das cigarras, denominado 
estridulação, somente é realizado pelos machos com a finalidade de atração 
sexual. C) As "cascas" das cigarras são exoesqueletos antigos (exúvias), 
abandonados após a muda (ou ecdise). 
49. Aracnídeos. O aspecto discordante seria o número de patas, pois os 
animais desta classe possuem 8 patas. A causa possível seria uma mutilação 
por algum predador ou embate com outro indivíduo da mesma espécie. 
50. As três espécies de insetos: B, C e D são formas do desenvolvimento de 
mariposas (lagarta, pupa e imago, respectivamente). E, F, G e H são castas de 
cupins (operária, soldado, rainha e rei, respectivamente). I e J são a fêmea e o 
macho de gafanhotos. L é Crustáceo, A e M são Aracnídeos. 
51. A) O cadáver X está se decompondo no mínimo há 12 dias, pois a mosca-
varejeira é um inseto holometábolo (ovo + larva + pupa) e o cadáver Y há 18 
dias, já que a barata é um inseto hemimetábolo (ovo + pupa). B) Sobreposição 
de nichos, como conseqüência ocorre a competição interespecífica por 
alimento e por espaço. C) Exoesqueleto quitinoso; apêndices articulados; 
presença de asas; respiração por traqueias, dentre outras características 
morfofisiológicas. 
52. O rola-bosta é um importante agente de recuperação das pastagens 
infestadas por fezes bovinas, pois ao utilizar as massas fecais para si próprios 
ou para as suas crias, estes insetos destroem as massas fecais do gado, 
depositadas na superfície do solo, contribuindo para o aumento da capacidade 
de suporte das pastagens. Na Austrália o problema surgido com a introdução 
do gado, destruição das pastagens, foi controlado com o rola-bosta. Como 
perguntado no item A, a interferência humana foi a introdução das duas 
espécies. Em Goiânia o procedimento utilizado pelo emprego do rolabosta foi o 
controle biológico. A falta do ambiente propício para o crescimento da larva da 
mosca diminuiu as infestações da mosca do chifre no gado. Desta forma, a 
relação ecológica entre as larvas das duas espécies é a competição 
interespecífica, ou seja, os dois insetos usam os mesmos recursos e estes são 
insuficientes para suprir as necessidades de ambas as espécies, 
concomitantemente. Neste caso o rola-bosta é quem se beneficia mais porque 
o adulto enterra as bolas de esterco a uma profundidade de até 25 cm, 
sobrevivendo, desta forma, somente as larvas do besouro. Os indivíduos são 
competidores, sejam eles membros de uma mesma espécie ou de espécies 
diferentes. 
53. 1. Cefalotórax; 2. Cabeça; 3. Tórax; 4. Abdome; 5. Antena; 6. Olho. 
54. A) Aracnídeos, uma vez que possui oito patas. B) Por ser mais longo, o 2º 
par está mais acessível aos predadores. C) Distrai predadores para facilitar a 
fuga. 
55. Processo de muda ou ecdise. Durante a muda, seu corpo se torna 
transparente e permite a visualização dos órgãos internos de cor leitosa. Antes 
de deixar a carapaça velha (exoesqueleto), o caranguejo-uçá, assim como 
outros artrópodes, dissolve a parte interna do exoesqueleto antigo. Uma vez 
que sua dieta é pobre em substâncias carbonatadas, ele incorpora grande 
parte dos carbonatos de cálcio e de magnésio da carapaça antiga à sua 
corrente sanguínea, utilizando-os na síntese do novo exoesqueleto. 
56. O sistema respiratório dos insetos é traqueal. Neste sistema o oxigênio é 
conduzido pelas ramificações das traqueias diretamente às células. O "sangue" 
transporta nutrientes, hormônios e excretas. 
57. A) Impede a muda, de modo que impede o crescimento do animal e 
conseqüentemente que chegue na idade adulta, se reproduzindo. B) Porque os 
insetos ametábolos não sofrem metamorfose, sendo a muda menos importante 
em seu ciclo de vida. 
58. A) Escorpião é aracnídeo, e não inseto. B) Pequena massa corporal e 
problemas de saúde prévios. C) Maior quantidade de lixo acumulado, o que 
atrai animais que lhes são presas e desmatamento, o que lhes destrói o habitat 
natural. 
59. Formigas podem afetar a saúde humana diretamente através de suas 
picadas, das queimaduras promovidas pela liberação de ácido fórmico e 
indiretamente através do transporte mecânico de germes. 
60. Formigas podem afetar a saúde humana diretamente através de suas 
picadas, das queimaduras promovidas pela liberação de ácido fórmico e 
indiretamente através do transporte mecânico de germes. 
 
Aula 23 – Equinodermos 
1E 2B 3A 4B 5B 6D 7B 8A 9E 10D 
11B 12D 13A 14B 15E 16A 17E 
18. A) Equinodermos. Classe Asteroidea inclui estrelas-do-mar e classe 
Echinoidea inclui ouriços-do-mar. B) Assexuadamente por fragmentação ou 
sexuadamente, sendo monoicos, com fecundação interna e desenvolvimento 
indireto (com larva). 
19. A) Esponjas - Filo Poríferos; Cracas e Caranguejos - Filo Artrópodes; 
Gastrópodes e Mexilhões - Filo Moluscos; Ouriços e Estrelas-do-mar - Filo 
Equinodermos. B) Mobilidade: Sésseis, com Esponjas, Cracas e Mexilhões e 
Móveis com Gastrópodes, Caranguejos, Ouriços-do-mar e Estrelas-do-mar; 
Alimentação: Filtradores, com Esponjas, Cracas e Mexilhões, Predadores, com 
Caranguejos e Estrelas-do-mar, e Herbívoros, com Gastrópodes e Ouriços-do-
mar. C) Clorofíceas, Rodofíceas ou Feofíceas 
20. Estrelas-do-mar podem everter o estômago. Esta capacidade, além da 
incrível força que seus braços aplicam ao abrir conchas de moluscos, permite a 
ingestão de presas com porte considerável. 
 
Aula 24 – Protocordados e Peixes 
1B 2A 3C 4C 5A 6D 7C 8E 9D 10B 
11C 12B 13C 14A 15B 16B 17E 18E 19E 20D 
21C 22D 23B 24C 25D 26E 27D 28B 29.FVFV 
30.VFFVV 31.VFVFV 
32. A) Tubarões têm forma alongada e fusiforme; raias têm corpo achatado no 
sentido dorsiventral. B) As fendas branquiais dos tubarões estão na região 
lateral do corpo; as fendas branquiais das raias estão na face inferior do corpo. 
33. A) Presença de corpo mole e concha calcária. B) Algumas das várias 
diferenças entre peixes ósseos e cartilaginosos são: peixes ósseos têm boca 
anterior e peixes cartilaginosos têm boca ventral e transversal, com rostro; 
peixes ósseos têm nadadeira caudal homocerca ou dificerca e peixes 
cartilaginosos têm nadadeira caudal heterocerca; peixes ósseos têm escamas 
dérmicas cicloides, ganoides ou ctenoides e peixes cartilaginosos têm escamas 
dermo-epidérmicas placoides; peixes ósseos têm brânquias protegidas por 
opérculo e peixes cartilaginosos têm brânquias expostas sem opérculo; peixes 
ósseos têm bexiga natatória e peixes cartilaginosos não têm bexiga natatória. 
34. A) Invertebrados com endoesqueleto calcário relacionado a proteção e 
locomoção: Ouriço-do-mar e outros equinodermos. Invertebrados com 
exoesqueleto quitinoso relacionado a proteção mecânica e impermeabilização: 
insetos e outros artrópodes terrestres. B) Ciclostomados como as lampreias e 
feiticeiras e Condrícties como o tubarão, a raia, o cação e a quimera. 
35. A) A estrutura em questão denomina-se bexiga natatória. Uma segunda 
função dessa estrutura: órgão flutuador, função hidrostática. B) O pirarucu seria 
mais afetado. Isso porque, no momento em que o peixe sobe à superfície para 
buscar oxigênio, encontra a película de petróleo sobre a superfície da água. 
Essa película funciona como uma barreira à entrada

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