Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
AFINIDADE Força de ligação do Ag com o AC, em um único sítio. AVIDEZ Força Total de ligação , nos dois sítios. ISOTIPO A composição determina a função dos Ac e os locais onde são encontrados. REAÇÕES CRUZADAS É a habilidade de uma população de moléculas de Acs reagirem com mais de um Ag. IMUNOLOGIAIMUNOLOGIA Detecção , quantificação e caracterização de anticorpos (Acs) ou de antígeno (ags) e seu uso como ferramenta para pesquisa e diagnóstico. Imunodiagnóstico Diagnóstico laboratorial por meio de técnicas imunológicas. ESPECIFICIDADE Habilidade do Ac distinguir seu imunógeno de outros Ag. RESPOSTA DE ANTICORPOS Entre os fatores físico-químicos e imunológicos que interferem na quantidade de precipitado formado: concentrações de Ag e Ac. A Reação entre antígeno e anticorpo é reversível. A curva de precipitação clássica pode ser obtida quando o anticorpo em concentração constante interage com o antígeno em diferentes concentrações, apresentando aspecto parabólico. A precipitação será máxima na zona de equivalência ou de proporções ideais de antígeno e anticorpo. No entanto, à medida que se adiciona mais antígeno, o imunocomplexo se dissolve. A zona de excesso de anticorpo (ou falta de antígeno) é chamada de pró- zona e proporciona resultado falso- negativo para a pesquisa de anticorpo, o qual é inaceitável, pois ocorrerá justamente quando a concentração de anticorpos for maior que a de antígeno. Reação de precipitação Reação de aglutinação ELISA Imunofluorescência Western Blotting Métodos Sorológicos Reagentes não marcados Reagentes não marcados Os ensaios com reagentes não marcados possuem sensibilidade de detecção menor, pois é necessário que se forme grande quantidade de imunocomplexos para que se processe a visualização do fenômeno. A utilização de sistemas de marcação de reagentes torna possível a amplificação do sinal final e detecção através de instrumentos , elevando a sensibilidade à ordem de 10 ^-19/ 10^-21. Reações de Precipitação - IMUNOPRECIPITAÇÃO Interações antígenos-anticorpos As interações multivalentes entre Ag-Ac são biologicamente significativas, e suas características também podem ser estudadas em sistemas de ensaios in vitro, pois imunocomplexos podem ser formados ao misturar o antígeno multivalente com anticorpo específico. Os antígenos podem estar ligados aos anticorpos formando uma extensa rede estável, indicada como zona de equivalência Os complexos podem ser dissolvidos quando a concentração de antígeno é aumentada (região de excesso de antígenos). Isso ocorre porque a região de ligação do anticorpo fica livre para se ligar ao antígeno que foi adicionado, diminuindo assim a formação de complexos insolúveis A redução de imunocomplexos pode ocorrer com o aumento da concentração de anticorpo (região de excesso de anticorpo), onde todo o antígeno estará precipitado e haverá anticorpo livre no sobrenadante A ligação do anticorpo ao antígeno não é covalente. Vários tipos de interações, como forças eletrostáticas, pontes de hidrogênio, forças de van der Waals e hidrofóbicas podem contribuir para essa ligação. A interação Ag-Ac é reversível e segue os princípios termodinâmicos básicos de qualquer interação bimolecular reversível, ou seja, segue a lei das massas de Guldberg e Waage. Combinação de antígenos solúvel com anticorpo solúvel para formar complexos insóluveis que são visíveis. Moléculas antigênica tem que ser multivalente ( (número de epitopo). Permite quantificação Visualização do precipitado em meio líquido é difícil: soro com Ac e soluções com Ags turva e com colorações próprias. Automação: turbudimetria e nefelometria. Técnicas manuais de precipitação em uso: Utilizam meios gelificados (ágar ou gel de agarose) que facilitam a leitura e reduz volume necessário para interação. Requerem períodos de horas a dias para migração molecular e formação do imunocomplexo. Baseia-se na difusão de substâncias solúveis por movimentos moleculares ao acaso em meio gelificado, como o ágar ou gel de agarose. Enquanto as moléculas de anticorpos e/ou antígenos estão livres, ocorre a difusão no meio. No momento em que ocorre a interação entre as moléculas, são formados imunocomplexos de elevado peso molecular que, devido ao tamanho, ficam imobilizados no gel, o que permite visualizar o imunocomplexo em decorrência da formação de turvação nítida visível a olho nu, o imunoprecipitado. Imunodifusão Imunodifusão Simples : Um dos componentes está fixado ao gel enquanto o outro migra até formação do imunocomplexo( linear ou radial ). Imunodifusão Dupla: os dois migram simultaneamente , um em direção ao outro ( migração linear ou radial ). Imunodifusão Simples Linear O anticorpo é incorporado ao meio gelificado e a mistura é colocada em um tubo até atingir cerca de 40 mm de altura. Após a gelificação, coloca-se o antígeno no topo da coluna em concentração superior à do anticorpo. O tubo é selado e mantido à temperatura constante. Após 1 semana, observa-se a formação da linha de precipitação na área de equivalência. A concentração do antígeno adicionado é proporcional à espessura da linha de precipitação e à distância percorrida pelo antígeno até formar o imunocomplexo. Uma quantidade padronizada de anticorpo específico é incorporada ao meio gelificado, e a mistura, alocada sobre uma placa ou lâmina. Após a gelificação, são feitos orifícios no ágar para se colocar o antígeno em volumes precisos e a amostra-padrão com concentrações conhecidas do antígeno. O antígeno difunde-se de acordo com seu tamanho molecular e encontra o anticorpo imobilizado no gel, formando o imunocomplexo. À medida que aumenta a concentração de antígeno no gel, o precipitado se dissolve (zona de excesso de antígeno) e o antígeno migra mais, encontrando novas moléculas de anticorpo. Após algumas horas de difusão, atinge-se a zona de equivalência e forma-se um halo bem definido de precipitado. O tempo para difusão depende do coeficiente de difusão da molécula antigênica. Moléculas maiores, como IgM e alfa-2-macroglobulina, necessitam de até 96 h para completar a migração, enquanto as pequenas podem fazê-lo em 24 h. Imunodifusão simples radial Nesta técnica, os dois componentes, antígeno e anticorpo, difundem-se radialmente em todas as direções, a partir de orifícios no meio gelificado, e encontram-se formando linhas ou arcos de precipitação correspondentes aos imunocomplexos possíveis nessa interação, ou seja, cada arco corresponde a um par de imunocomplexo antígeno-anticorpo. A técnica permite a comparação simultânea de diferentes sistemas, por exemplo, vários antígenos contra o mesmo anticorpo de especificidade e reatividade conhecidas, desde que a interação antígeno-anticorpo tenha atingido a zona de equivalência e esteja presente em quantidade suficiente para formar turvação ou precipitado visível . Imunodifusão dupla radial
Compartilhar