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Profa. Ma. Lilian Souza
UNIDADE I
Anatomia Básica 
dos Sistemas
 Oração ao cadáver desconhecido de Carl Rokitansky: 
 Ao te curvares com a rígida lâmina de teu bisturi sobre o cadáver desconhecido, lembra‐te 
que este corpo nasceu do amor de duas almas, cresceu embalado pela fé e pela esperança 
daquela que em seu seio o agasalhou. Sorriu e sonhou os mesmos sonhos das crianças e 
dos jovens. Por certo amou e foi amado, esperou e acalentou um amanhã feliz e sentiu 
saudades dos outros que partiram. Agora jaz na fria lousa, sem que por ele se tivesse 
derramado uma lágrima sequer, sem que tivesse uma só prece. Seu nome, só Deus sabe. 
Mas o destino inexorável deu‐lhe o poder e a grandeza de servir à humanidade. A 
humanidade que por ele passou indiferente (CAPELLI, 2016, p. 4).
Introdução
 A história da anatomia humana é análoga à da medicina. 
 Profissionais da saúde querendo esclarecer disfunções orgânicas X religião.
 Durante séculos a humanidade demostrou interesse pela anatomia através de esculturas, 
obras de arte, exaltação ao corpo.
Introdução
 É possível que um tipo de anatomia comparada prática seja a ciência mais antiga. 
 Pinturas Rupestres.
Período Pré-científico
Fonte: Livro texto
 O período científico iniciou-se com os registros de observações anatômicas feitas na antiga 
Mesopotâmia, cerca de 3000 a.C., em blocos de argila, por meio da escrita cuneiforme, e 
continua até hoje. 
 Mesopotâmia – o olho era a parte constituinte do corpo humano que se expressava para o 
mundo, sendo tal fato destacado nas pinturas. Em contrapartida, o tronco permanecia na 
posição frontal, enquanto a cabeça, as pernas e os pés encontravam‐se de perfil. Corpo era 
uma estrutura sólida.
 Antigo Egito – o embalsamamento obrigou e motivou o 
estudo da anatomia humana. Apesar de suas carências, 
os médicos egípcios julgavam que o coração era o centro 
motor do corpo humano, pois descreviam que o coração 
falava, batia e pulsava. 
Período Científico
Grécia Antiga 
 Aristóteles dá belas descrições de alguns órgãos sob o ponto de vista da anatomia 
comparada, fez alguns desenhos, que são as primeiras figuras anatômicas de que se tem 
conhecimento. Não acha que o cérebro é relevante, mas que tudo acontece através 
do coração.
 Alcmaéon considerava o cérebro a sede das sensações e o centro da vida intelectual, 
informações essas que mais tarde foram resgatadas na medicina. Todos os órgãos dos 
sentidos estariam ligados ao cérebro – o centro da memória e centro do saber. 
 Hipócrates é considerado o pai da medicina ocidental, ele 
acreditava que o encéfalo não só estava compreendido nas 
sensações, mas seria a sede da inteligência. Ele foi o primeiro 
a estabelecer uma relação entre o cérebro e a epilepsia. 
Período Científico
 Período Alexandrino de Anatomia – Quando Atenas perdeu sua liberdade, o centro científico 
passou para Alexandria, no Egito, onde pela primeira vez a anatomia tornou‐se uma 
disciplina. Os dois primeiros e maiores professores dela foram Herófilo e Erasístrato, que 
iniciaram o chamado período alexandrino da anatomia. 
 Herófilo – É visto como o “açougueiro de homens”, pois realizava vivissecção em criminosos 
da prisão real. Primeiro a distinguir claramente as veias e as artérias, reconhece o cérebro 
como órgão central do sistema nervoso e sede da inteligência.
 Erasístrato – Atentava‐se mais pelas funções do corpo 
humano do que pela estrutura e comumente é chamado de pai 
da fisiologia. O anatomista aperfeiçoou os dados sobre o 
cérebro e o cerebelo, considerando tais órgãos como a sede 
da alma. Relaciona os músculos com os movimentos.
Período Científico
 Roma – Estrutura-se em sua arte.
 Foram realizadas algumas dissecações de cadáveres humanos, tendendo mais a determinar 
a razão da morte em casos criminais. 
 A medicina não era preventiva, contudo confinava‐se, quase sem exceção, ao tratamento de 
soldados lesados em combates.
 Nos últimos tempos da história romana, as leis eram postas evidenciando a autoridade da 
Igreja na prática médica. 
 Galeno – Príncipe dos médicos. Galeno utilizava seres 
humanos para fazer pesquisas, observando feridas profundas 
ou estudando cadáveres de indigentes encontrados 
eventualmente. As principais descrições são do sistema 
nervoso, sistema muscular, sistema cardiovascular e do 
esqueleto humano.
Período Científico
 O Renascimento – A aquisição de cadáveres para a dissecação tornou-se um problema 
grave. Estudantes de medicina cometiam repetidamente a invasão de sepulturas para 
saqueá‐las, até que um decreto oficial foi expedido, possibilitando utilizar os corpos de 
criminosos executados como espécimes. As aulas de anatomia aconteciam em 
um teatro anatômico. 
 Do século XIII ao início do século XVI – os progressos no conhecimento anatômico foram 
morosos, fundamentados nas contínuas revisão e extensão de tratados preexistentes. A 
anatomia macroscópica foi privilegiada nessa época; contudo, para seu desenvolvimento foi 
imprescindível o aperfeiçoamento das técnicas de observação, dissecação, descrição, 
ilustração e o gradual refinamento terminológico. Ocorre na 
Itália, onde a visão do corpo humano está muito inserido na arte. 
 Michelangelo e Leonardo Da Vinci.
 Andreas Vesalius, considerado o pai da anatomia – A técnica 
de dissecação era a única forma de conhecer realmente o 
corpo humano.
Período Científico
 Ciências Contemporâneas: O estudo da anatomia foi se aperfeiçoando cada vez 
mais por meio das especializações e as pesquisas foram se tornando cada vez mais 
detalhadas e complexas. 
 Ponto negativo do estudo da anatomia ocorreu durante o período da Segunda Guerra 
Mundial, quando as polêmicas bioéticas abrangendo as experiências com seres humanos 
tomavam corpo com o processo de Nuremberg. 
 Durante o julgamento, muitos anatomistas alemães foram 
denunciados por utilizarem corpos de vítimas do holocausto 
para as pesquisas anatômicas, assim como foram realizadas 
diversas acusações da presença da suástica nazista nas 
páginas de alguns atlas anatômicos do período. 
Período Científico
 A anatomia humana sempre será uma ciência relevante, não só porque aperfeiçoa o 
entendimento do funcionamento do corpo humano, mas também por ser fundamental no 
diagnóstico clínico e no tratamento das doenças. 
 A anatomia humana já não é mais restrita à observação e à descrição das estruturas 
isoladas; ela se ampliou para compreender as complexidades de como o corpo humano age 
como um todo integrado. 
 A ciência da anatomia é dinâmica e permanecerá ativa porque os dois aspectos do corpo 
humano – estrutura e função – são inseparáveis.
Período Científico
Por que a Segunda Guerra Mundial foi marcada como um ponto negativo para a história 
da anatomia?
Interatividade
Por que a Segunda Guerra Mundial foi marcada como um ponto negativo para a história 
da anatomia?
O ponto negativo do estudo da anatomia ocorreu durante o período da Segunda Guerra 
Mundial, quando as polêmicas bioéticas abrangendo as experiências com seres humanos 
tomavam corpo com o processo de Nuremberg.
Resposta
 A anatomia humana é considerada a disciplina mais antiga da medicina.
 No princípio era possível saber anatomia, ou pelo menos ter alguns conhecimentos 
anatômicos, para poder praticar a medicina. 
 A anatomia divulga as bases da forma e da estrutura do corpo humano e de seus órgãos.
 A forma descreve a morfologia externa do indivíduo, de seus membros e órgãos. 
 A anatomia determina, ao lado da fisiologia e da bioquímica, 
a base para a profilaxia, o diagnóstico, a terapia e a 
reabilitação de doenças. 
Bases Gerais da Anatomia
 Anatomia macroscópica – Refere‐se às estruturas com dimensões maiores do 
que 1 milímetro, isto é, asestruturas que podem ser identificadas a olho nu ou com o auxílio 
de uma lupa. 
 Anatomia microscópica – Visualiza estruturas com dimensões menores do que 1 milímetro. 
Divide‐se em citologia – estudo da estrutura e função da célula – e histologia – estudo dos 
tecidos e anatomia microscópica dos órgãos. 
 Anatomia artística – Está relacionada ao estudo das 
proporções dos segmentos naturais do corpo humano, sua 
configuração exterior, relacionando‐a principalmente com 
ossos e músculos, estática e dinamicamente para finalidades 
de escultura e pintura.
Divisão da Anatomia
 Anatomia comparativa – Compara os seres humanos e outros animais, com o intuito de 
encontrar formas homólogas, ou seja, iguais entre as espécies, e as heterólogas, ou seja, 
diferentes entre as espécies. 
 Anatomia do desenvolvimento ou embriologia – É o estudo do conjunto de episódios que vão 
da fecundação de um ovócito secundário por um espermatozoide à formação de um 
organismo adulto. 
 Anatomia nepiológica ou nepionatomia – trata‐se do estudo da 
anatomia da primeira infância e constitui‐se de uma ligação 
entre o estudo da embriologia e o da anatomia de crianças, 
adolescentes e adultos jovens.
Divisão da Anatomia
 Anatomia do adulto – Estuda a estrutura do corpo humano após o seu completo 
desenvolvimento. É subdividida em masculina (entre 25 e 60 anos de idade) e feminina 
(entre 21 e 50 anos idade). 
 Anatomia gerontológica – É o estudo da morfofisiologia do indivíduo idoso (acima de 60 anos 
de idade). Não deve ser confundida a anatomia gerontológica – que corresponde ao estudo 
do idoso normal – com a geriátrica, pois essa estuda o idoso doente e faz parte, portanto, da 
anatomia patológica. 
 Anatomia radiológica – Existem diversas técnicas e 
procedimentos para obter imagens do corpo humano. 
Divisão da Anatomia
 Anatomia de superfície – A anatomia de superfície é a anatomia do indivíduo e limita a 
superfície do corpo humano. A experiência adquirida durante o estudo anatômico é aplicada 
aos métodos clássicos do exame clínico. Esse tipo de anatomia tem um papel de grande 
relevância nos cursos de investigação clínica. Envolve:
 Inspeção: diagnóstico visual; ver o que está diferente. 
 Palpação: a avaliação de alterações estruturais ou volumétricas, especialmente de órgãos 
internos, e da sensibilidade à dor de alguma região que indica processos patológicos. 
 Percussão: golpes leves e desferidos pelos dedos sobre a superfície do corpo provocam uma 
sonoridade na projeção dos órgãos internos. 
 Ausculta: estetoscópio, que permite a percepção de sons 
originados pela respiração e pelos batimentos cardíacos e os 
movimentos intestinais. 
 Provas funcionais adicionais: executadas durante o exame do 
aparelho locomotor e do sistema nervoso.
Divisão da Anatomia
 O organismo é, assim, interpretado como uma união de sistemas (orgânicos), podendo‐se 
concluir, com as devidas notas, que a vida básica é a somatória das funções dos 
sistemas integrados.
 A anatomia sistêmica envolve o estudo indutivo macroscópico dos sistemas orgânicos 
analisados separadamente.
Anatomia Sistêmica e Topográfica
 O sistema esquelético: compreende o estudo dos ossos, das cartilagens, das uniões entre os 
ossos e das articulações; 
 O sistema muscular: é composto pelos músculos esqueléticos e cutâneos, tendões, 
aponeuroses, retináculo e fáscias musculares; 
 O sistema cardiovascular: abrange o coração, vasos sanguíneos, vasos linfáticos, baço, timo 
e linfonodos; 
 O sistema respiratório: constituído pelos pulmões e as vias aéreas (faringe, laringe, 
traqueia e brônquios); 
 O sistema digestório: representado pelo canal alimentar (boca, 
faringe, esôfago, intestino delgado, intestino grosso, reto e 
ânus) e órgãos anexos (glândulas da boca, dentes, língua, 
fígado, vesícula biliar e pâncreas);
De acordo com a anatomia sistêmica:
 O sistema urinário: cujos constituintes são os rins, os ureteres, a bexiga urinária e a uretra; 
 O sistema genital masculino: composto pela genitália externa (pênis e escroto) e a genitália 
interna (testículos, epidídimo, ducto deferente, ducto ejaculatório, glândula seminal, 
glândulas bulbouretrais e próstata); 
 O sistema genital feminino: composto pela genitália externa (vulva ou pudendo) e a genitália 
interna (ovários, tubas uterinas, útero e vagina); 
 O sistema nervoso: cujos componentes são o encéfalo, a medula espinal, os nervos, os 
gânglios e os órgãos dos sentidos; 
 O sistema tegumentar: representado pelo tegumento (pele), os 
seus anexos (unhas, pelos e glândulas) e a tela subcutânea; 
 Os órgãos endócrinos: representados pelo conjunto de órgãos 
sem ductos, isto é, órgãos de secreção interna.
De acordo com a anatomia sistêmica:
Os aparelhos são formados por grupos de dois ou mais sistemas com funções semelhantes. 
Assim, temos: 
 Aparelho osteoarticular: formado pelos sistemas esquelético e articular; 
 Aparelho locomotor: constituído pelos sistemas esquelético, articular e muscular; 
 Aparelho da nutrição: composto pelos sistemas respiratório, digestório e endócrino; 
 O aparelho urogenital: que compreende os sistemas urinário e genital masculino, o aparelho 
reprodutor formado pelos sistemas genital masculino, genital feminino e tegumentar; 
 Aparelho neuroendócrino: constituído pelo sistema nervoso e os órgãos endócrinos;
Aparelhos
 Aparelho cardiorrespiratório: constituído pelos sistemas cardiovascular e respiratório; 
 Aparelho gastropulmonar: formado pelos sistemas digestório e respiratório; 
 Aparelho mastigador: composto pelos músculos, língua e dentes; 
 Aparelho lacrimal: compreende a glândula lacrimal, saco conjuntival palpebral, papila e os 
canalículos lacrimais, saco lacrimal e ducto nasolacrimal; 
 Aparelho neurossensorial: formado pelo sistema nervoso e os 
órgãos dos sentidos. 
Aparelhos
 A anatomia topográfica ou regional é o estudo das características anatômicas e das relações 
entre os diversos órgãos em cada região do organismo, como, por exemplo, as regiões do 
crânio e da pelve.
Anatomia Topográfica
Qual a diferença entre Anatomia sistêmica e Anatomia topográfica?
Interatividade
Qual a diferença entre Anatomia sistêmica e Anatomia topográfica?
A anatomia sistêmica envolve o estudo indutivo macroscópico dos sistemas orgânicos 
analisados separadamente. 
A anatomia topográfica ou regional é o estudo das características anatômicas e das relações 
entre os diversos órgãos em cada região do organismo, como, por exemplo, as regiões do 
crânio e da pelve. 
Resposta
As seguintes estão entre as mais utilizadas em anatomia: 
 a. – artéria; aa. – artérias;
 fasc. – fascículo; 
 lig. – ligamento; ligg. – ligamentos;
 m. – músculo; mm. – músculos;
 n. – nervo; nn. – nervos;
 r. – ramo; rr. – ramos;
 v. – veia; vv. – veias;
 gl. – glândula.
Terminologia anatômica
 A observação de um mesmo órgão em indivíduos distintos mostra que apesar de 
morfologicamente semelhantes eles não são rigorosamente idênticos. 
 Os órgãos possuem pequenas distinções entre si. O ponto de vista considerado normal em 
anatomia é a situação morfológica mais comum. Os outros órgãos com características um 
pouco distintas do mais comum, mas que funcionam bem, se chamam variações anatômicas. 
 As variações anatômicas podem ser internas ou externas. As internas são aquelas 
que acontecem em órgãos internos e as variações anatômicas externas são 
observadas externamente.
Conceito normal e variações anatômicas
 Sexo – dimorfismo sexual.
 Idade.
 Raça: é um grupo de indivíduos que apresentam características particulares em comum 
devido a uma descendência. Portanto, abrangem os grandes grupos raciais (branco, 
negro e amarelo) e os seus graus demestiçagem, responsáveis por diferenças morfológicas 
externas e internas. 
 Biotipo – os longilíneos, brevilíneos e mediolíneos. Os 
indivíduos longilíneos são altos, magros com pescoço longo e 
membros compridos em relação ao tronco. Os indivíduos 
brevilíneos são baixos, gordos com pescoço curto e membros 
curtos em relação ao tronco. 
 Entre esses estão os indivíduos mediolíneos.
Fatores gerais de variação anatômica
 Meio ambiente – O meio ambiente em que se vive pode ser responsável, direta ou 
indiretamente, por diferenças morfológicas, portanto variações anatômicas, por meio do 
controle que pode gerar nos indivíduos. Essas alterações são claras quando se confrontam 
indivíduos que residem nas regiões equatorial, tropical e polar. 
 Biorritmos – Consiste no evento cíclico de atividades biológicas, ou seja, a alternância 
periódica de situações diversas em seres humanos e em outros animais. 
 Gravidade.
 Esportes.
 Trabalho.
Fatores gerais de variação anatômica
 Anomalia pode ser definida como qualquer modificação morfológica que causa dano 
funcional ao indivíduo, mas compatível com a vida. 
 A maioria das anomalias é congênita. 
 Algumas são adquiridas por causa de patologias graves contraídas durante o 
desenvolvimento do indivíduo ou devido ao tipo ou à natureza do trabalho desenvolvido. 
Anomalias
 Monstruosidade é uma modificação morfológica muito ampla, a ponto de causar intensas 
perturbações na construção corpórea do indivíduo, sendo em geral incompatível com a vida. 
 Com o progresso atual da medicina, em especial das técnicas cirúrgicas, alguns tipos de 
deformações graves podem ser corrigidos cirurgicamente, com sobrevida do indivíduo, 
como, no caso dos xifópagos (gêmeos conectados pelo abdome, os irmãos siameses).
Monstruosidade
 O organismo humano divide‐se em cabeça, pescoço, tronco e membros.
 A cabeça corresponde à extremidade superior do corpo e encontra‐se unida ao tronco por 
uma parte estreitada, o pescoço. 
 No pescoço encontram‐se órgãos como a laringe, a glândula tireoide, as glândulas 
paratireoides, parte da traqueia e o esôfago. 
 O tronco abrange o tórax e o abdome com as 
referentes cavidades torácica e abdominal separadas 
entre si pelo diafragma. 
 Os membros, dois são superiores e dois inferiores.
Divisão do corpo humano
 Nessa posição, o indivíduo é observado de pé e ereto, com os membros superiores caídos 
naturalmente, próximos ao corpo, de cada lado do tronco. O olhar fixo é voltado 
horizontalmente para frente, assim como as palmas das mãos com os dedos justapostos. Os 
membros inferiores igualmente aos superiores permanecem unidos, com os pés paralelos, e 
as pontas dos dedos do pé também voltados para frente.
Posição Anatômica
 Os planos auxiliam na referência para a utilização de termos de posição e direção, ao 
localizar os órgãos e denominar suas partes. 
 Plano Mediano ou Sagital – divide em lado direito e esquerdo.
 Plano Frontal ou Coronal – divide em anterior e posterior.
 Plano Transverso – superior e inferior.
Planos de delimitação do corpo humano
Planos
Fonte: By This PNG graphic was created with Inkscape. -
Human_anatomy_planes.svg, CC BY-SA 3.0, 
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=5867
035. Acesso em: 29 jun. 2022.
Plano sagital
Plano coronal
Plano transversal
Vimos que existem diversos fatores que podem causar variação anatômica. Quais são e por 
que você acha que é importante levar em consideração essas variações?
Interatividade
Vimos que existem diversos fatores que podem causar variação anatômica. Quais são e por 
que você acha que é importante levar em consideração essas variações?
Sexo, idade, raça, biotipo, meio ambiente, biorritmos, gravidade, esportes, trabalho.
Elaboração de um protocolo eficiente para seu cliente.
Resposta
 No estudo da anatomia do aparelho locomotor, o foco central está nos músculos e nos ossos 
aos quais eles se prendem. 
 Os ossos também se conectam uns aos outros, formando as articulações. 
 Assim, as três principais estruturas nas quais devemos nos ater à anatomia do aparelho 
locomotor são os ossos, as articulações e os músculos.
Osteologia
 Os ossos são formados por diversos tecidos que agem em conjunto, como, por 
exemplo, o tecido ósseo, a cartilagem, o tecido conjuntivo denso, o epitélio, o tecido 
adiposo e o tecido nervoso. 
 Por essa razão, cada osso do corpo é considerado um órgão. Portanto, o tecido ósseo é
um tecido vivo, complexo e dinâmico, participando, assim, de forma contínua em um 
processo chamado remodelação, ou seja, a formação de novo tecido ósseo e a 
degenerac ̧ão do tecido ósseo antigo. 
 Toda a estrutura dos ossos e suas cartilagens, juntamente 
com os ligamentos e os tendões, compõem o 
sistema esquelético.
Osteologia
 O esqueleto fornece as alavancas e os eixos de rotação sobre os quais o sistema muscular 
realiza os movimentos. 
 O esqueleto serve de arcabouço e suporte para as partes moles do corpo humano. 
 Proteção de órgãos nobres.
 Depósito de cálcio e fósforo (Ca - é essencial para a contração muscular, para a coagulação 
do sangue e para a movimentação de íons por meio da membrana celular; P - é essencial 
para as funções dos ácidos nucleicos DNA e RNA).
 Os ossos são órgãos hematocitopoiéticos, ou seja, eles realizam a produção de células 
sanguíneas por meio da medula óssea vermelha.
Função do esqueleto e dos ossos
 Substância óssea esponjosa – É mais leve, o que diminui a massa total de um osso, de 
modo que o osso se mova com maior simplicidade quando tracionado pelo músculo 
esquelético. Ela é porosa e situa-se na parte interna dos ossos, constituindo as trabéculas 
ósseas, que suportam e protegem a medula óssea vermelha. 
 A substância óssea compacta – Caracteriza-se por ter um revestimento externo denso e 
rígido. Ela sempre reveste completamente todo osso e tende a variar de espessura. Assim, a 
substância óssea compacta predomina na diáfise dos ossos longos. Além disso, ela envolve 
uma cavidade chamada de cavidade medular, que contém a medula óssea, vermelha ou 
rubra e amarela ou flava.
Arquitetura óssea
 Na maioria dos casos, os ossos são classificados conforme sua forma geométrica 
aproximada em: longos, alongados, curtos, planos e irregulares. Existem, ainda, os ossos 
pneumáticos, sesamoides e acessórios.
Morfologia óssea
 Forame: do latim foramine; orifício, é uma abertura por meio da qual passam artérias ou 
nervos, como o forame magno do osso occipital. 
 Fossa: do latim fossa; fenda, trincheira, é uma depressão rasa sobre um osso, como a fossa 
cerebelar do osso occipital. 
 Côndilo: do grego kondylo; elevação arredondada, é uma proeminência grande e 
arredondada que constitui uma união, como os côndilos medial e lateral do fêmur. 
 Cabeça: projeção arredondada que compõe uma união 
e é sustentada na constrição (colo) do osso, como a 
cabec ̧a do úmero.
Acidentes ósseos
 Tuberosidade: projeção grande e arredondada, frequentemente com uma superfície áspera, 
como a tuberosidade da tíbia. 
 Espinha: projeção aguda e delgada, oriunda da face de um osso, como a 
espinha da escápula. 
 Crista: margem ou borda proeminente, comumente rugosa, como a crista ilíaca do quadril. 
 Incisura: chanfradura ou entalhe em uma margem óssea, como a incisura da mandíbula.
Acidentes ósseos
Acidentes ósseos – Forame Magno
Fonte: By Didier Descouens - File:Crane4.png, CC BY-SA 4.0, 
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=21748074. Acesso em: 29 jun. 2022.
Acidentes ósseos
Fonte: By Anatomist90 - Own 
work, CC BY-SA 3.0, 
https://commons.wikimedia.org/w
/index.php?curid=25330601. 
Acesso em: 29 jun. 2022.
 Os ossos do esqueleto adulto estão agrupados em três divisõesprincipais: o esqueleto axial, 
o esqueleto apendicular e as cinturas escapular e pélvica. 
 O esqueleto axial é composto pelos ossos do crânio, o hioide, as costelas, o esterno e os 
ossos da coluna vertebral. 
 O esqueleto apendicular é formado pelos ossos dos membros superiores e inferiores. Os 
ossos que compõem as cinturas unem os membros ao esqueleto axial. 
 Portanto, a cintura escapular une os membros superiores ao 
esqueleto axial, enquanto a cintura pélvica liga os membros 
inferiores ao esqueleto axial.
Divisão do Esqueleto
Esqueleto
Fonte: By Laboratoires Servier - Smart Servier 
website: Images related to Skeleton, Skeleton and 
bones and Bones -- Download in Powerpoint 
format.Flickr: Images related to Skeleton, Skeleton 
and bones and Bones (in French)., CC BY-SA 3.0, 
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=82
641283. Acesso em: 29 jun. 2022.
 Te convido a participar do nosso chat!
Convite à participação do chat
 CAPELLI, F. A. Quantificação dos linfonodos em espécimes de esvaziamento cervical: 
estudo morfológico. Tese (Doutorado em Medicina). Universidade de São Paulo, São Paulo, 
2016. 
Referências
ATÉ A PRÓXIMA!

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