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RESUMO - História

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HISTÓRIA - Resumo (Prova)
Colonização européia nas Américas:
- A estrutura político econômica da época moderna estava dividida entre:
Absolutismo monárquico: centralização de poder na figura do monarca.
Mercantilismo: riqueza baseada no comércio exterior e metais preciosos. Comprar menos e vender mais, ou seja, menos importação e mais exportação. É um modelo econômico influenciado pelo pensamento metalista da época, defendia que uma nação rica é aquela que mantém sua balança comercial favorável e acumula metais preciosos. Era uma das características econômicas dos estados modernos.
Fatores:
- Intervencionismo estatal: Busca pelo monopólio
- Busca pela balança comercial favorável: Maior autonomia de mercado. Exportar mais e importar menos
- Busca por riquezas materiais (Metais e manufaturas)
- Mão-de-obra escravizada (Índigena e africana)
TIPOS: 
Portugal e Espanha - Metalismo: buscava ter o máximo possível de metais preciosos nos cofres como ouro e prata.
Inglaterra - Comercialismo: Buscava melhores tratados comerciais, com a finalidade de obter ouro.
França - Colbertismo: Ênfase na manufatura de produtos de luxo
PACTO COLONIAL: Foi um acordo de exclusividade comercial, que os colonos produziam no Brasil. Ex.: O açúcar não poderia ser comercializado com outras nações, mas apenas com Portugal, que era a sua Metrópole. Sendo assim, as colônias portuguesas eram encaradas como uma extensão do império.
Esse pacto buscava impedir que as riquezas coloniais fossem usurpadas por nações concorrentes, já que o ambiente político e econômico dessa época era extremamente competitivo e muito violento. 
- Metrópole: Tinha poder em relação à Colônia. Fornecia produtos manufaturado e escravos, no qual era uma fonte importante de lucro
- Colônia: Era submissa à Metrópole e respeitava as ordens que eles estabeleciam. Fornecia produtos tropicais, agrícolas, matéria-prima e metais
COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA ESPANHOLA:
- “Fome, cruz e a espada colonizaram a América”;
Exploração econômica: Mineração
Produção colonial - Formas de trabalho eram realizadas de duas formas
Mita: 
• Mão de obra indígenas;
• Trabalho compulsório;
• Metais Preciosos;
• Salário irrisório (pouco significativo)
Encomiendas: 
• Mão de obra indígenas;
• Cristianização (Recebia como forma de pagamento, devido ao período de catequização)
• Encomendero (pagava impostos à coroa)
• Metais preciosos.
Instituições administrativas que controlavam a colonização:
Conselho das Índias (Madri): 
- Órgão no qual nomeava representantes (Chapetones, em sua maioria) para que viessem a América;
- Também realizava nomeação de Cargos e Tribunal de Justiça;
Casa de Contratação (Sevilha): 
- Possuía um sistema de administração e controle das mercadorias que chegavam das colônias e de outras regiões do mundo (semelhante às das alfândegas)
Instituições administrativas na América:
Audiências: Tribunais com funções administrativas, as quais estavam localizadas nos Vice-Reinos. 
Cabildos: Órgãos voltados para poderes locais. Conselhos fundados em vilas e cidades controladas por famílias poderosas.
SOCIEDADE COLONIAL:
- Chapetones: Espanhóis que vieram para a América 
- Criollos: Elite nacional americana descendente de espanhóis, excluída dos altos cargos dirigentes
- Mestiços: Eram descendentes de indígenas e europeus.
- Indígenas: Maior parte da população.
- Africanos: Escravizados, trabalhavam, majoritariamente, em plantações.
COLONIZAÇÃO INGLESA
Contexto antecedentes: 
- Expansão Tardia (Ingleses e Franceses): Os ingleses iniciaram suas expansões marítimas mais atrasadas, devido a instabilidade política da época.
- Religião e a reforma protestante, onde Henrique VIII realizava a formação da sua religião anglicana. A reforma protestante quebrou a unidade da igreja católica.
- Contra-reforma: A igreja católica tentava retomar o poder, enquanto havia o surgimento de novas religiões.
Ou seja, havia várias religiões protestantes, mas o anglicanismo era a principal.
Contexto britânico no século XVII:
- Perseguição religiosa: Houve uma perseguição com os não-anglicanos, que levou eles a se mudarem para a América.
- Cercamento dos campos: O estado havia transformado as terras livres em terras privadas, levando à expulsão dos camponeses. A única alternativa era ir para a América.
O papel da Rainha Elizabeth: 
- Incentivou que as pessoas fossem para a América, com a finalidade de verificar se haviam terras cultiváveis.
- Devido os ingleses serem ótimos navegadores, havia um incentivo da coroa para os corsários
- Fundaram a Virgínia nas terras norte-americanas, em homenagem à Rainha Elizabeth I ser casta e virgem. 
FATORES PARA A COLONIZAÇÃO:
- Perseguição religiosa: Fuga dos protestantes para a América;
- Imagem da América como um novo mundo, uma terra de oportunidades que atraía a população mais pobre (especialmente após o cercamento);
- Excelência da marinha inglesa;
- Interesse da coroa em encontrar terras cultiváveis e expandir seu domínio;
- Interesse dos burgueses e das companhias de comércio que lucravam com o trânsito de pessoas e mercadorias;
Embrião cultural WASP/BASP: branco, anglo-saxão e protestante.
- É importante salientar que outros povos também vieram para a América do Sul, como os holandeses. Tanto que, o estado de Nova Iorque se chamava Nova Amsterdã. Todavia, esses povos foram excluídos dos registros históricos 
Os únicos que ficaram conhecidos por essa colonização, foram os BASP's e apenas eles entraram para a história estadunidense como os fundadores, através de apropriação memorial.
Base da dominação inglesa na América: as 13 colônias
COLÔNIA DO SUL:
- Clima diferente da Inglaterra (subtropical): as terras eram férteis e com possibilidade de cultivar gêneros diferente dos produzidos na Inglaterra (gerava mais lucro para os ingleses);
- Monocultura de Exportação: Sistema de Plantation com latifúndios (concentração de terras nas mãos de poucos proprietários);
- Economia dependente de escravidão.
COLÔNIA DO NORTE E DO CENTRO:
- Clima muito similar ao da Inglaterra (temperado): fazia com que a metrópole não se interessasse tanto quanto pelo Sul;
- O norte não comercializava muito com a metrópole (Inglaterra), já que não possuía tanta produção agrícola. Diferente do Sul, que vendia suas produções agrícolas para a Inglaterra;
- Predomínio de pequenas propriedades (policultura voltada para subsistência) e mão de obra livre e familiar (mas ainda havia escravidão).
- Comércio triangular; 
Os colonos do Norte compravam melaço das Antilhas e transformavam em rum;
O rum era levado para a costa da África e trocado por ouro e africanos escravizados;
Os escravizados eram vendidos para as Antilhas e colônias do Sul, e os navios voltavam das Antilhas com mais melaço.
COLONIZAÇÃO FRANCESA
- Tiveram uma ocupação tardia em comparação aos ibéricos. Haviam sido excluídos do Tratado de Tordesilhas. 
Momentos iniciais: 
- Saques e pirataria em territórios luso espanhóis: práticas de pirataria foram estimuladas pela coroa francesa. Inúmeros navios corsários passaram a navegar em águas americanas, com o objetivo de saquear navios e localidades comerciais litorâneas. Com as ações de pirataria, os franceses conseguiram ganhos econômicos consideráveis.
- Tentativas de ocupação dos núcleos luso-espanhóis: Havia também interesse na criação de colônias nos territórios americanos.
Os (breves) domínios franceses na América Portuguesa: 
- Foi uma tentativa de fundação de colônias em territórios ibéricos. Área privilegiada para o corso e a pirataria na qual predominavam franceses.
• França Antártica no Rio de Janeiro: Na região da Baía da Guanabara, fundaram com objetivo de criar um espaço para desenvolver atividades econômicas, principalmente no extrativismo. A iniciativa teria fim alguns anos depois, quando os portugueses e seus aliados indígenas derrotaram os franceses. (Foram liderados por Mem de Sá) 
• França Equinocial no Maranhão: Localizado em São Luís do Maranhão. Mais uma vez os franceses não foram capazes de manter a colônia, sendo novamente expulsos pelosportugueses. Área privilegiada para o corso e a pirataria na qual predominavam franceses.
Ocupação em outros espaços: 
- Guiana Francesa: Empreendimento bem sucedido e permanente até os dias de hoje. 
- América do Norte (EUA e Canadá): Avanço sobre o Canadá, a fundação de Quebec e Montreal. Avanço sobre os Grandes Lagos e a fundação de Luisiana.
COLONIZAÇÃO PORTUGUESA DA AMÉRICA
O Projeto Colonial em Prática:
- A colonização da América não começou com a chegada de Cabral, o que ocorre é o empossamento.
- No início, a América tinha uma posição secundária no Império Ultramarino Português. O foco era garantir e proteger o território.
A EXPLORAÇÃO DO PAU-BRASIL:
- A exploração do pau-brasil foi a primeira atividade realizada pelos portugueses no Brasil e aconteceu por meio da exploração da mão de obra dos indígenas.
- Haviam feitorias, que eram locais onde a madeira extraída era armazenada, que foram construídas no litoral do Brasil. Podem ser consideradas como o “passo inicial” para a exploração do pau-brasil. 
Início da Colonização:
- A colonização se dá de fato, a partir de 1530, com a expedição de Martim Afonso de Souza. Os portugueses desenvolveram mecanismos visando a ocupação e uma exploração mais consistente das terras brasileiras. Sendo do litoral para o interior. 
- Dedicaram-se ao extrativismo do pau-brasil. Mais tarde, esse extrativismo conviveu com outras atividades econômicas, sendo elas voltadas para o mercado externo (exportação), como a produção açucareira; 
- O açúcar era um gênero de exportação produzido em larga escala, visando o mercado externo. 
Política colonizadora de Souza:
• Distribuição de sesmarias; (Terrenos abandonados pertencentes a Portugal e entregues para ocupação)
• Fundação de povoamentos;
• Implementação e cultivo da cana-de-açúcar;
• Construção da primeira unidade produtora:
Engenho São Jorge dos Erasmos.
Capitanias Hereditárias: Primeiro passo para viabilizar a colonização e acelerar o povoamento do Brasil. Dividiu os litorais brasileiros (Modelo exportado dos Açores, Madeira e Cabo Verde)
- Divisão do território e conceção de grandes lotes de terra. Eram doação de largas faixas de terras litorâneas destinada aos os capitães-donatários;
- Os donatários deveriam fundar vilas, distribuir sesmarias, explorar as capitanias com seus próprios recursos, arrecadar impostos e defender seus domínios contra ataques de nativos e estrangeiros. Origem da ordem latifundiária brasileira;
- Objetivo: fazer valer o Monopólio Real sobre o Pau-Brasil;
- Capitanias exitosas: São Vicente e Pernambuco (Conseguiram prosperar devido a boa demarcação de sesmaria, fundação de vilas, pacificação de tribos e investimento de atividades açucareiras)
Governos Gerais:
- Foi um modelo administrativo implantado por Portugal no Brasil, que consistia em centralizar o governo na América portuguesa, sobrepondo-se aos donatários.
Responsabilidade de colonizar; 
Fiscalização, controle e administração das capitanias; 
- Governador Geral: Maior autoridade colonial 
• Controlar os indígenas; 
• Fundar povoações; 
• Construir navios e Fortes; 
• Promover expedições de metais; 
• Defender os colonos.
• Cultivo da cana-de-açúcar
- Capitão-mor; Provedor-mor e Ouvidor-mor eram auxiliares dos governadores gerais.
Empresa Colonial Portuguesa:
- Após a colonização começar a tomar forma, a principal atividade de agricultura era a produção do açúcar. O comércio do açúcar era fácil, além da terra e do clima serem extremamente favoráveis. 
- Plantation: Modelo de organização da produção agrícola. Se caracterizava pelas grandes propriedades rurais; monocultura; trabalho escravizado e a produção voltada para o mercado externo, tendo em vista que a produção açucareira visava exclusivamente exportação.
- A agricultura da cana de açúcar era financiada pelos mercadores/banqueiros dos Flanders
- Os engenhos eram as unidades de produção açucareira, que se dedicavam à produção do açúcar e estavam localizados numa sesmaria.
*Holandeses participaram do empreendimento açucareiro brasileiro: Controlavam as operações de financiamento, distribuição, transporte, comercialização e especialmente refino.
Mão de obra escravizada: 
- Indígena:
• Aliança entre os colonos/nativos;
• Os índios bravos e a Guerra Justa;
- Africana: 
• Cristãos x mulçumanos na África;
• Instituição justa

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