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Curso: Medicina Acadêmico(a): Moisés Jamin Lemos Mattos Período: 5° período - Turma 6 Data de envio: 16/08/2022 TIC’s semana 1: Qual o motivo do paciente com cetoacidose diabética apresentar hiperpotassemia? Como é o hálito destes pacientes? A cetoacidose diabética é uma condição aguda do diabetes mellitus do tipo 1, mas em alguns casos de diabetes mellitus do tipo 2 também pode acontecer a cetoacidose (estresse extremo), é considerada uma emergência médica e caracterizada por cetonemia. Mais comum em pacientes jovens <65 anos. Na maioria dos casos, a cetoacidose é causada pelo uso inadequado de insulina (não usar a insulina corretamente ou usar dose menor do que o recomendado). Além disso, o abuso de álcool, jejum ou uso de algumas medicações (glicocorticóides e beta-bloqueadores) e eventos como infecções, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, pancreatite também estão associados como causa da cetoacidose. Em decorrência disso, a hiperosmolaridade, ocasionada pela hiperglicemia nos líquidos extracelulares, provoca a saída de água e potássio de dentro das células para a parte extracelular, decorrente da resposta à acidose nesses pacientes, os níveis de potássio se elevam e resultam em uma das principais manifestações clínicas da DM, a poliúria. O hálito do paciente representa um odor típico de frutas envelhecidas e é chamado de hálito cetônico, devido às cetonas voláteis presentes no estômago. Referências: 1. Bandeira F, Mancini M, Graf H. Endocrinologia e Diabetes. (3ª edição). MedBook Editora; 2015.
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