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Segurança do paciente

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Protocolos de segurança do paciente 
em serviços de saúde 
 
Conceitos chaves da Classificação Internacional de Segurança do paciente 
 
 
• Segurança do paciente: Reduzir a um mínimo aceitável o risco de dano 
desnecessário associado ao cuidado à saúde. 
• Dano: Comprometimento da estrutura ou função do corpo e/ou qualquer efeito 
nele oriundo de lesão, sofrimento, disfunção, etc 
• Risco: Probabilidade de um incidente ocorrer 
• Incidente: Evento ou circunstância que causou, ou poderia ter causado, algum 
dano desnecessário ao paciente. 
• Circunstância notificável: Incidente com potencial de dano ou lesão 
• Near Miss: Incidente que não atingiu o paciente 
• Incidente sem lesão: Incidente que não causou dano ao paciente 
• Evento adverso: Incidente que resulta em dano para o paciente 
 
 
 
Programa nacional de segurança do paciente 
 
O programa tem como objetivo promover a segurança do paciente por meio de estratégias 
que abordam alguns aspectos problemáticos na assistência à saúde, apresentando soluções 
baseadas em evidências para esses problemas. 
 
Eixos do programa nacional de segurança do paciente 
 
 
• Eixo 1 - Estímulo a uma prática assistencial segura - Protocolos, planos locais 
de segurança para o paciente, sistema de notificação de incidentes, sistema de 
notificação de eventos adversos. 
• Eixo 2 - Envolvimento do paciente na sua segurança - Corresponsabilidade 
pela segurança do paciente, mudança de cultura 
• Eixo 3 - Inclusão do tema de segurança do paciente no ensino 
• Eixo 4 - Incrementar pesquisas relacionadas à segurança do paciente 
 
Dez passos para a segurança do paciente 
 
Passo 01 - Identificação do paciente 
• A identificação deve ser feita por meio da pulseira, prontuário, etiqueta e contar 
com a participação do paciente/família durante a confirmação da sua identidade 
• Desenvolver formas para identificação dos pacientes com mesmo nome 
• Padronizar a identificação do paciente na instituição de saúde 
• Incentivar o uso de pelo menos dois indicadores 
 
Passo 02 - Cuidado limpo e Seguro 
• A higienização das mãos é o processo para o processo de remoção de sujidades, 
sendo a lavagem com água e sabão a maneira mais eficaz de higienização antes 
dos procedimentos 
• O uso de luvas não substitui a necessidade de lavagem das mãos 
• Estimule os pacientes e seus familiares a também realizarem a lavagem das mãos 
• Use preferencialmente álcool para a assepsia rotineira 
 
 
Passo 03 - Cateteres e Sondas 
• A infusão de soluções em vias erradas pode causar graves consequências e até a 
morte do paciente 
• Oriente a família e o paciente a não manusear os dispositivos. 
• Identifique cateteres arteriais, venosos, peridurais, intratecais com cores 
diferentes 
• Realize a higienização das mãos antes do procedimento e a desinfecção das 
conexões dos cateteres com solução antisséptica 
• Posicione os sistemas de infusão em diferentes sentidos 
• Identifique a bomba de infusão na qual a dieta está sendo administrada 
 
Passo 04 - Cirurgia Segura 
• Comunicação eficaz entre os membros da equipe e entre médico e paciente 
• Identificação correta do paciente e o local da intervenção cirúrgica 
• Verificação constante do prontuário do paciente 
• Desenvolvimento de listas de verificação específicas, como: lista de conferência 
de material, montagem da sala, documentos necessários, etc. 
• Estimular a cultura de segurança do paciente recomendada pela OMS. 
 
Passo 05 - Sangue e Hemocomponentes 
• Conferir a identificação do paciente na pulseira, na prescrição médica e no rótulo 
dos hemocomponentes 
• Mantenha o sangue de acordo com o protocolo institucional 
• Avalie os SN do paciente imediatamente antes, durante e após o procedimento 
• Avalie a permeabilidade do cateter IV e realize a infusão em via exclusiva 
• Mantenha a infusão por no máximo 4 horas, devido ao alto risco de contaminação 
ou alteração no produto 
• Certifique que o paciente declarou consentimento para a infusão de sangue e 
hemocomponentes 
 
Passo 06 - Paciente envolvido com a sua segurança 
• O paciente pode e deve contribuir para a qualidade dos cuidados da sua própria 
saúde, uma vez que ele tem o conhecimento de seu histórico de saúde. 
• Estimule o paciente/responsável a participar das decisões do cuidado 
• Analisar as fragilidades do paciente e a fase do tratamento/doença, fortalecendo o 
vínculo do paciente e da família com a equipe 
• Avaliar as dificuldades de comunicação e responder de forma clara os 
questionamentos do paciente e da família 
 
Passo 07 - Comunicação efetiva 
• A comunicação é um processo recíproco, sendo capaz de facilitar e promover o 
desenvolvimento/amadurecimento das pessoas 
• A passagem de plantão deve ser feita de forma efetiva 
• O registro no prontuário deve ser realizado de forma legível e coesa, de forma que 
os outros profissionais entendam o que está escrito. 
 
Passo 08 - Prevenção de queda 
• Principais fatores de risco para queda: Idade < 5 anos ou > de 65 anos, paciente 
confuso ou agitado, déficit sensitivo, uso de sedativos, visão reduzida, 
hiperatividade, calçados e vestuários inapropriados, bengalas ou andadores 
inapropriados, dificuldade de marcha 
• É importante identificar os pacientes com risco de queda com pulseiras de alerta, 
orientando os profissionais e familiares a manter as grades elevadas 
• Orientar puérperas e acompanhantes a não dormirem com crianças no colo 
• Disponibilizar equipamentos para auxílio de marcha 
• Criar ambiente físico que minimize o risco de incidência de queda (barras de 
segurança nos banheiros, corrimões nas escadas, uso de fitas antiderrapantes) 
 
Passo 09 - Prevenção de Lesão por Pressão 
• Úlcera por pressão necessita de avaliação periódica da equipe de enfermagem 
• A avaliação do risco na admissão deve ser feita pela Escala de Braden 
• Cuidados com a higiene e umidade da pele 
• Minimizar a pressão em locais de proeminências ósseas, orientando a mudança de 
decúbito a cada 2 horas em pacientes graves. 
 
 
 
Passo 10 - Segurança na utilização de tecnologia 
• Segurança na utilização da tecnologia compreende os benefícios e impactos no 
uso de um ou mais recursos em prol do cuidado com o paciente 
• Visa identificar soluções que tem como propósito promover melhorias específicas 
em áreas de maior risco na assistência à saúde. 
 
O que são os protocolos de assistência de enfermagem? 
• Descrição minuciosa de linhas de cuidado específicas, integrando na sua estrutura 
as normas, rotinas e procedimentos relativos ao problema/condição de saúde 
determinada. 
• Os protocolos devem atender aos princípios legais e éticos, aos preceitos da 
prática baseada em evidências, ás normas e regulamentos do SUS dentro de suas 
esferas de gestão 
• Dentre as vantagens dos protocolos estão: redução da variabilidade de ações de 
cuidado, melhora na qualificação dos profissionais na decisão assistencial, 
inovação no cuidado, uso mais racional dos recursos disponíveis, etc.

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