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Segurança do paciente e cultura de segurança Erros frequentes Medicação, cirúrgicos, infecções relacionadas a assistência à saúde, quedas e úlceras por pressão IOM- 2001: ausência de danos causados pela atenção à saúde, que supostamente deveria ser benéfica. Conceitos de segurança do paciente OMS- 2009: redução a um mínimo aceitavel, de risco de anos desnecessários associados ao cuidado de saúde - A classificação internacional para a segurança do paciente (ICPS): Criada em 2009 pela OMS, para facilitar a comparação, medição, análise e interpretação de informações para melhorar o cuidado do paciente; apresenta 48 conceitos- chaves e termos usados com frequência; possui caráter dinâmico. Circunstâncias: algum acontecimento que causou algo diferente no local; antes de chegar perto do paciente já notifica Incidência com dano: quando coloca uma vacina em um paciente que não sabe se ela estava em condições ideais; causa danos no paciente Near miss: não chegou a cometer o erro; quase erro; chegou próximo mas não efetuou. Incidente sem dano: chegou a administrar o medicamento errado no paciente , mas ele n interviu na vida do paciente Com base nas definições da CISP, é uma redundância utilizar termo evitável para se referir a um evento adverso. Quando a CISP inclui o termo “dano desnecessário ao paciente”, ele eliminou o termo evitável, de modo que todo evento adverso é evitável. Mesmo aquele incidente que nem chegou a acontecer é preciso que ele seja notificável, mas é para o hospital ver que há chances de isso acontecer e criar barreiras para que isso não ocorra. Reação adversa/ efeito colateral: dano adverso que pode esperar que ocorra Evento adverso: incidente na hora de administrar, preparo da dose, aplicação... Efeito secundário: algo que já é esperado que ocorra. Ex: diuréticos que causam a diminuição de pressão (pode ser benéfico ou não). - Gestão do erro: Cultura da punição Ciclo vicioso 1- subnotificação dos eventos adversos 3- Maior probabilidade de ocorrer erros 2- limitação da aprendizagem a partir do erro =Causa de acidentes: Para que um incidente aconteça é necessário que todos os buracos estejam alinhados para que o erro passe. Quanto mais barreira ( cursos, regras...) menor as chances de ocorrer o erro. Programa Nacional de Segurança do Paciente: Criar núcleos de segurança do paciente (núcleo de notificação, mapear incidentes, resolver...) Envolver os pacientes e familiares nas ações de segurança Ampliar o acesso da população as informações relativas a segurança do paciente Produzir, sistematizar e difundir conhecimentos Formentar a inclusão do tema a formação de RH (técnico, graduação e pós graduação) Elaborar e apoiar a implementação de protocolos, guias e manuais de segurança do paciente Incentivar a produção de investigação Protocolos de segurança do paciente São rotinas de cuidados e das ações de gestão de um determinado serviço, equipe ou departamento, elaborados a partir de um conhecimento científico. -Protocolo 01: identificação do paciente Erros de identificação pode gerar: erros na administração de medicamentos; erros durante a transfusão de hemocomponentes; entrega de bebes à família errada; procedimentos errados em locais errados; testes diagnósticos incorretas. Intervenção necessárias: identificar os pacientes; educar o paciente, acompanhante, familiar, cuidador; confirmar a identificação do paciente antes do cuidado. Estratégias básicas: identificação de pulseiras de cor (riscos que aquele paciente está sujeito) -Protocolo 02: cirurgia segura Lista de verificação: lista formal utilizada para identificar, comparar e verificar um grupo de itens/procedimentos; Demarcação de lateralidade: demarcação de local ou locais a ser operados. Está demarcação é importante em casos de lateralidade (distinçãoentre direta e esquerda), estrutura múltipla (dedos das mãos e dos pés, costelas) e níveis múltiplos (coluna vertebral). Conduta de lista de verificação: profissional de saúde (médico ou enfermeiro) que esteja participando da cirurgia e seja o respondi por conduzir a aplicação da lista de verificação p, de acordo com diretrizes da instituição de saúde. Fatores contribuintes: profissionais capacitados; ambiente,equipamentos e materiais; conformidade com a legislação vigente; utilização sistemática da lista de verificação de cirurgia segura. Não substitui os registros de saúde -Protocolo 03: Prevenção de lesão por pressão (LPP) Uso de coxins, apoios, tirar o paciente do leito, mudanças de posição. Avaliação de LPP na admissão de todos os pacientes; Reavaliação diária de risco de desenvolvimento de LPP de todos os pacientes internados; Inspeção diária da pele; Manejo da Umidade: manutenção do paciente seco e com a pele hidratada; otimização da nutrição e da hidratação; minimizar a pressão. IMPORTANTE: avaliação de risco para LPP- Escala de Braden -Protocolo 04: Prática de higiene das mãos em serviços de saúde Objetivo de previnir e controlar as infecções relacionadas a assistência à saúde (IRAS) Segurança do Paciente > Segurança Profissionais de saúde > Segurança de todos os envolvidos Pensando em si, no paciente e nos demais… -Protocolo 05: Segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos Intervenções: identificação do paciente; identificação do prescritor na prescrição; identificação da instituição na prescrição; Identificação da data de prescrição; Legibilidade; Uso de abreviaturas; Denominação dos medicamentos Ex: medicamentos com funções diferentes mas com nomes parecidos- colocar em maiúsculo a parte que é diferente: DOPAmina e DOBUtamina; cloproPAMIDA e clorproMAZIDA; vimBLASTina e vinCRIStina. Prescrição médica: cuidados com expressões vagas: abolido os termos “usar como de costume”, “usar como habitual”, “a critério médico”, “ se necessário” (sem indicação de dose máxima, posologia e condição de uso), “uso contínuo “ e “não parar”. Ex: modelo de prescrição 9 certos: 1) Paciente Certo 2) Medicamento certo 3) Dose Certa 4) Via verta 5) Hora Certa 6) Tempo Certo 7) Validade certa 8) Abordagem certa 9) Registro certo -Protocolo 06: Prevenção de quedas Reduzir a ocorrência de queda e o seu dano Avaliação do risco do paciente Garantam o cuidado multiprofissional e um ambiente seguro Promovam a educação do paciente, familiares e profissionais Essas medidas devem resguardar a dignidade do paciente Crianças, idoso, cegos… piso molhado… Intervenções- avaliação do risco de queda (fatores de risco): Demografia: crianças < 5 anos e idosos> 65 anos Risco cognitivo: declínio cognitivo, depressão, ansiedade Condições de saúde e presença de doenças crônicas: acidente vascular cerebral prévio, hipotensão postural, tonteira, baixo índice de massa corpórea, anemia, insônia, incontinência ou urgência miccional,artrite, osteoporose, alterações metabólicas (hipoglicemia). Funcionalidades: dificuldade no desenvolvimento das atividades da vida diária (AVD), necessidade de dispositivo de auxílio à marcha, fraqueza muscular, problemas articulares e deformidade nos membros inferiores. -Outros protocolos e medidas que contribuem para a segurança do paciente: Protocolo para prevenção do tramboembolismo venoso Protocolo pra prevenção de úlceras gástricas Protocolo para prevenção de pneumonia associada a ventilação mecânica Protocolo de transferência interna de paciente Protocolo de passagem de plantão sistematizado Protocolo de registro completo Biossegurança nas ações de saúde e infecções relacionadas a assistência à saúde (IRAS): - Infecções relacionadas a assistência à saúde (IRAS): infecções adquiridas posteriormente a admissão hospitalar, associada a internação ou procedimentos realizados. As manifestações clínicas ocorrem durante o tratamento ou após a alta. Infecções adquiridas pelos profissionais relacionadas com a prestação de cuidados (ocupacional). Florenci: Associação entre infecções nosocomial > cuidadoEstatísticas: países em desenvolvimento- prevalência de IRAS 15,5% ; Europa: 6,1%; Portugal: 10,6%; Brasil: pode ser 15,5% (aqui não é confiável pq tem muita subnotificação). Principais IRAS: Fatores Intrínsecos e Extrínsecos: hospedeiro suscetível Extremos de idades, diabetes, desnutrição, fumo, obesidade, quimioterapia, tempo de permanência no serviço de saúde, procedimentos invasivos e uso exclusivo de antibióticos… Vias de transmissão: Por isso tanto cuidado e uso de utensílios para com o covid. - Norma reguladora 32 (NR32): baseada na biossegurança Conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, mitigar ou eliminar riscos inerentes as atividades que possam interferir a qualidade de vida, à saúde humana e o meio ambiente. = Riscos inerentes ao ambiente hospitalar: Mecânico, Ergonômico (a equipe faz mais força do que deve com o paciente gordo ou não faz da forma correta) , Química (gases), Biológico (medicações e microorganismo) , Físico (cair), Psicológico (stress, lidar com a morte e sofrimento). = Semiotécnica: processo de segurança Uso de EPIS (luva, garrote, toca…), Higienização das mãos, Manuseio de Material Estéril, Calçar Luvas (luvas de procedimento, usada p proteger o profissionais de saúde e luvas estéreis, usada para proteger o paciente). Sempre atentar as plaquinhas que estava escrito na porta em relação ao paciente está em isolamento… e avisar a equipe Não fumar; Não usar lente de contato; não reecapar; So se alimentra em ambiente específico Lembrar de limpar os materiais, como limpar? Ex: O termômetro limpa do bulbo para a haste… Deve ser feita a limpeza após contaminação com sangue e fluido orgânico; após cada utilização e a intervalos regulares predefinidos, como parte do procedimento de limpeza; Antes da inspeção, manuseio e reparação. = Evitar infecção cruzada: higiene das mãos- unhas curtas (não pintas ou cores claras), sem adornos, cortes e abrasões devem estar cobertos com penso impermeável, a higiene com água e sabão é feita sempre que possível sempre que entrar em contato com fluidos do paciente ou quando fizer coco, em outras ocasiões pode substituir a lavagem com água e sabão por soluções alcoólica (alguns estudos dizem que essa daqui é mais eficaz, pq ele mata os microorganismo). Higiene das mãos, manipulação de materiais cortantes e de punção, uso de EPI, Desrino do lixo (material- perfuro-cortante), precaução de contato (isolamento), vacinação. Depois o punho Processo unidirecional Enxuga com uma folha de papel na primeira vez, e depois pega a segunda. Coisas importantes: * não jogar perfuro-cortantes no lixo comum * não deixar agulha nas camas ou berços dos pacientes * não usar agulha para pregar cartazes nos murais * utilizar luvas de procedimentos para punção venosa e coleta de sangue * manusear materiais cortantes com cuidado. Áreas críticas no hospital: Crítica: onde existe um risco maior de haver transmissão de infecções, por haver um maior número de pacientes graves, maior número de procedimentos invasivos e setores com atividades de risco. Ex: sala de cirurgia e de partos, banco de sangue, UTI adulto e neonatal, área de isolamento. Semi- crítica: são todas as unidades onde se encontram os pacientes internados, mas cujo risco de transmissão é menor. Ex: enfermaria e ambulatórios. Não críticos: áreas não ocupadas por pacientes e onde não são realizadas atividades de risco. Ex: administração, almoxarifado e auditório. Processo de limpeza e desinfecção de áreas hospitalares Limpeza concorrente: realizada diariamente e logo após expo a sujidade. Inclui recolhimento do lixo, limpeza do piso e superfície do mobiliário é uma vez por turno, além da limpeza imediata quando exposto a material biológico. Limpeza terminal: realizada semanalmente, quinzenal ou mensal conforme a utilização e possibilidade de contato e contaminação de cada superfície. Inclui escovação do piso e aplicação de cêra, limpeza de teto, luminária, paredes, janelas e divisórias. Quando o paciente sai da UTI. Artigos hospitalares: Críticos: penetram na pele e mucosa, atingindo os tecidos subepiteliais , sistema vascular e órgãos. Estes artigos deverão ser esterilizados. Ex: instrumentos cirúrgicos, cateteres, próteses e agulhas. Semi-críticos: são aqueles que entram em contato com a pele não integra ou com mucosas íntegras. Requerem desinfecção de alto ou esterilização. Ex: equipamentos de anestesia gasosa, terapia respiratória e inalatoria, e endoscopia. Não-críticos : entram em contato apenas com a pele íntegra do paciente. Requerem desinfecção de baixo nível ou apenas limpeza mecânica. CCH: Comissão de Controle de Infecção hospitalar: Assessoria à autoridade máxima da instituição e de planejamento e normatização das ações de controle de infecção hospitalar.
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