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AULA 2 TUMOR BENIGNO X MALIGNO

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TUMOR
BENIGNO X
MALIGNO
Profª Andréia Amorim Fontana
Enfermeira
E-mail: professoraandreiafontana@gmail.com
O QUE É TUMOR?
• A palavra tumor vem do latim
(tumor = inchaço) e corresponde a todo
aumento de volume observado em
qualquer parte do corpo. Quando
o tumor se dá por crescimento do número
de células, ele é chamado neoplasia, e
pode ser benigno ou maligno.
• Normalmente, as células nascem,
exercem as funções a que se destinam e,
quando ficam “envelhecidas”, morrem e
são substituídas por outras, dando lugar a
uma nova célula de idêntica linhagem. Ou
seja, nenhum tecido é permanentemente,
exceto as células cerebrais.
• Esse processo é rigorosamente controlado pelo
organismo, mas, se houver qualquer distúrbio,
as células não morrem e se acumulam,
formando um tumor. Isso passa a existir quando
alguma célula do corpo sofre uma mutação em
seus genes, sob estímulo de condições internas
como fatores genéticos ou hormonais, ou
externas, como o tabaco ou álcool.
• Muitas vezes, fatores internos e externos
interagem para provocar esse efeito. No entanto,
nem sempre esses fatores são identificáveis.
TUMOR BENIGNO
Os tumores benignos são massas locais bem
delimitadas, cujas células não invadem
estruturas vizinhas nem se espalham à
distância pela corrente sanguínea e/ou
linfática, de modo que não
formam metástases.
• Os tumores benignos são formados
por células maduras, de crescimento local
lento ou que param de crescer. Como
crescem apenas localmente, representam
menores riscos que os tumores malignos.
Os tumores benignos não ameaçam a vida,
mas podem resultar em complicações se
pressionarem órgãos vitais do corpo.
TUMOR BENIGNO
TUMOR BENIGNO X APÓS RETIRADA
TUMOR MALIGNO
Os tumores malignos podem afetar órgãos diferentes
daqueles em que se originaram e
constituírem metástases ou atingirem órgãos contíguos por
invasão direta.
As células cancerígenas carreadas pelo sangue ou
pela linfa são depositadas à distância em tecidos saudáveis
do corpo, diferentes daquele de origem, onde crescem e se
multiplicam rapidamente, conservando as
características histológicas das células iniciais. Muitas vezes
afetam órgãos.
• Essas células costumam ser de linhagem
mais jovem que a que constitui o órgão
originário, de mais ativa reprodução que ela,
e escapam frequentemente aos processos
de apoptose (morte celular programada).
• Se precisarem ser tratados, os tumores
benignos muitas vezes não causam
problemas, podendo ser mais facilmente
removidos por cirurgia.
• Os tumores malignos, por sua vez,
frequentemente exigem, além da cirurgia,
serem gerenciados por quimioterapia,
 radioterapia, terapia direcionada e
procedimentos endoscópicos.
• A quimioterapia visa atingir e
destruir células cancerígenas que possam já
ter espalhado pelo corpo e
a radioterapia tem como objetivo
destruir células cancerígenas que
possivelmente tenham permanecido nas
proximidades (margens) do tumor.
BIÓPSIA DOS TUMORES
A biópsia é um procedimento cirúrgico
no qual o médico colhe uma amostra
de tecidos ou células para posterior
estudo em laboratório.
FINALIDADE DA BIÓPSIA
• Diagnosticar se um tumor é benigno ou
maligno (distinção radical entre
um tumor benigno e maligno só pode ser feita
por uma biópsia).
Toda massa tumoral retirada do corpo deve ser
encaminhada a um laboratório de anatomia
patológica para exame citológico, a despeito de
qualquer impressão inicial do médico.
A biópsia distingui entre benignidade e
malignidade do tumor, e
a biópsia permite o estadiamento
do tumor maligno.
**O estadiamento do câncer é uma
descrição geralmente expressa em
números de 0 a IV, e fala sobre o quanto
o câncer se espalhou ou não pelo corpo. 
• O estadiamento do câncer é muito
importante porque ele determina o
tratamento mais adequado e é um
importante indicativo do prognóstico e
de possíveis complicações.
OS ESTÁGIOS OU ESTÁDIOS SÃO
NUMERADOS DE 0 A IV:
• Estágio 0: carcinoma restrito à área inicial.
• Estágio I: tumor restrito a uma parte do corpo, sem
comprometimento linfático.
• Estágio II: tumor localmente avançando com
comprometimento do sistema linfático ou espalhado por mais
de um tecido.
• Estágio III: tumor localmente avançado, espalhado por mais de
um tecido e causando comprometimento linfático.
• Estágio IV: metástase a distância, ou seja, câncer espalhado
para outros órgãos ou todo o corpo.
CARACTERISTICAS CLÍNICAS DOS
TUMORES BENIGNOS E MALIGNOS
Os TUMORES BENIGNOS são de crescimento
muito lento ou nenhum crescimento e
muitas vezes não ocasionam sintomas, a não
ser que interfiram nas funções do próprio
órgão ou de órgãos vizinhos.
• Os TUMORES MALIGNOS são de crescimento mais
rápido, mas também podem não dar sintomas em
seu início. Esse é um importante fator complicador,
porque eles podem evoluir silenciosamente até
estágios muito evoluídos, quando o tratamento é
mais difícil e incerto.
• As primeiras manifestações de um tumor maligno
partem de suas metástases; até então
esse tumor terá evoluído silenciosamente.
COMO DIAGNÓSTICAR UM
TUMOR?• Muitas vezes o tumor é externo, facilmente
visível e independe de qualquer exame de
imagens para ser localizado. No entanto, a
maioria é interna e não pode ser vista
a olho nu.
• Além de descobrir um tumor e sua localização,
é necessário determinar a natureza benigna ou
maligna, o que é feito por meio de uma biópsia.
Para determinar a localização exata do tumor e o
quanto ele já se espalhou pode-se lançar mão de
uma: 
• Radiografia,
• Tomografia computadorizada, 
• Ressonância magnética ,
• Ultrsom,
• Tomografia por emissão de pósitrons (PET) 
• Outros exames, ainda, podem ser feitos, conforme
as suspeitas clínicas como, por exemplo, exames
de sangue.
CA DE PULMÃO
CA DE MAMA
TUMOR OSSEO
CA CEREBRAL
CA DE ABDOME
TRATAMENTO PARA TUMOR BENIGNO
E MALIGNO
• Os tumores benignos muitas vezes não
necessitam de tratamento e devem, apenas,
serem monitorados pelo médico.
• O tratamento pode ser necessário se causarem
problemas ou complicações.
• O mais comum para os tumores benignos é a
erradicação cirúrgica, sem causar danos aos
tecidos circundantes.
Tumores malignos, existe a possibilidade de
diferentes objetivos dos tratamentos, na
dependência do tipo e estágio do câncer, do
estado geral de saúde do paciente e de suas
preferências. Além da cirurgia para erradicação
do tumor, pode-se lançar mão da radioterapia,
da quimioterapia e da terapia hormonal, que
podem ser utilizados para aliviar
os sinais e sintomas e tentar evitar
a recidiva do câncer. 
RADIOTERAPIA
QUIMIOTERAPIA
OBRIGADA !!!
• MOMENTO DE TIRAR DÚVIDAS....

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