Buscar

Introdução à oncologia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Introdução à oncologia
DEFINIÇÕES IMPORTANTES
Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100
doenças que têm em comum o crescimento desordenado
de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo
espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo.
Gene: são arquivos que guardam e fornecem instruções
para a organização das estruturas, formas e atividades das
células no organismo;
Tumor: qualquer massa anômala observada em um tecido;
Metástases: formação de uma nova lesão tumoral a partir
de outra, que saiu de seu local de origem, pela corrente
sanguínea ou linfática – mas sem continuidade entre elas.
Tumor de crescimento excessivo, ilimitado e autônomo,
formado pela proliferação de células atípicas.
Portanto, as células já nascem com uma programação,
posteriormente, se especializam em uma função, aprendem
a executar uma ação, em algum momento, ela envelhece e
sofre apoptose (morte celular programada). Como exemplo,
uma hemácia leva 120 dias para morrer, neutrófilos cerca de
15 dias, plaquetas por volta de 7 dias e neurônios apenas
regeneram na vida intrauterina e depois esse processo não
acontece mais. Então, as células tem esse ciclo bem
definido, mas por algum motivo pode acontecer uma perda
dessa capacidade de morrer, gerando uma célula imortal,
que começa a multiplicar e forma uma neoplasia, que
independe de mecanismo de controle.
LAYANE SILVA
TIPOS DE NEOPLASIA
CONCEITO DE NEOPLASIA
Vale ressaltar que neoplasia nem sempre é câncer, consiste
em qualquer aglomerado de células que está crescendo
fora de controle formando um tumor.
Neoplasias sólidas x Neoplasias hematológicas
Tumores sólidos: câncer de mama, câncer de pulmão,
câncer de próstata.
Tumores hematológicos: linfoma, leucemia e mieloma
múltiplo.
O câncer é um parasita formado pela proliferação de
células atípicas, que pode ser subdividido em:
CARACTERÍSTICAS DAS NEOPLASIAS
A maioria irreversíveis (exceto neuroblastoma)
O câncer é irreversível, sem intervenção, ele leva à morte -
mas existem raríssimas exceções como neuroblastoma que
é um tumor pediátrico, que em algumas situações pelo
sistema imune do paciente, ele pode involuir e melhorar.
Perda do controle da diferenciação celular
A diferenciação celular é o processo pelo qual a célula
precisa aprender uma função, por exemplo a célula do
pulmão aprende a fazer hematose, o neurônio aprende a
fazer sinapses, a célula da próstata faz o líquido prostático, a
célula da mama faz o leite materno, e assim, cada célula
desempenha uma função. No câncer, a célula perde a
diferenciação, ou seja, ela não consegue se especializar,
tornando-se uma célula inútil, que apesar de não ter função,
parasita o organismo do paciente (gasta glicose, gordura,
proteínas - fontes de energia), por isso ele emagrece.
Importante! A respeito da diferenciação celular pode-se
classificar as células em 3 tipos:
Bem diferenciados: células filhas se parecem com o
tecido original, ainda desempenham algumas funções
do tecido original, e tem multiplicação mais lenta.
Moderadamente diferenciados;
Pouco diferenciados ou indiferenciados: célula filha não
guarda nenhuma característica do tecido original, ou
seja, é uma célula completamente modificada, que não
desempenha nenhuma função do tecido original. 
Quanto mais indiferenciado, mais agressivo é, pois a taxa
de multiplicação e número de mitoses é alta.
No entanto, a quimioterapia interrompe o ciclo celular,
por isso, ela funciona melhor em tumores
indiferenciados que tem mais mitoses ocorrendo (efeito
paradoxal da quimioterapia) - assim quanto pior o
câncer, melhor a resposta da quimioterapia.
Perda do controle da multiplicação celular
Inúteis ao organismo
Prejudiciais ao organismo (parasitas)
Ilimitadas
Neoplasia benigna
Massa localizada de células (não invade tecidos e nem
produz metástases) - por exemplo, lipoma - são células bem
diferenciadas (parecem com o tecido original) com
multiplicação lenta. 
Apesar de ser uma doença histologicamente benigna, a
depender do local onde está pode ter comportamento
maligno e necessitar de tratamento com quimioterapia. Em
geral, quando se localiza em um compartimento (caixa
craniana, por exemplo) ou comprime uma estrutura (tumor
torácico comprimindo a veia cava). Um exemplo é o
meningioma que é um tumor benigno que acomete as
meninges dentro de uma cavidade fechada óssea, então
quando ele cresce, ele comprime o cérebro, gera edema
cerebral e outras complicações, então precisa ser removido.
Importante! O tumor original é chamado de tumor
primário (local onde o câncer nasceu), mas as células
conseguem se desprender, cair na circulação sanguínea
ou linfática e se alojar em um outro tecido à distância,
onde ele começa a crescer, multiplicar e formar tumores
secundários, que são chamados de metástase
(obrigatoriamente devem ser à distância).
Neoplasia maligna (câncer)
Onkos: termo grego, denominava uma massa/fardo, pois o
câncer era imaginado como um peso carregado pelo corpo.
Câncer sempre subentende uma neoplasia maligna, que
consegue invadir tecidos e órgãos adjacentes e produz
metástases - essa invasão tecidual por si só pode ser
complexa pois pode haver uma invasão local (por exemplo,
do pulmão para a artéria aorta), causando dano importante,
pois aonde quer que a célula chegue ela irá causar sintomas
(no osso, dor, no fígado, icterícia ou insuficiência hepática,
no cérebro, confusão mental). São células pouco
diferenciadas ou indiferenciadas com multiplicação
acelerada - em alguns casos podem ser bem diferenciadas.
No corte de intestino abaixo, observam-se as vilosidades
que são similares a “dedos de luva”. 
LAYANE SILVA
Carcinoma
Tumores malignos que surgem da ectoderma (tecido de
revestimento externo e interno - mucosas).
Exemplo: carcinoma basocelular (tumor de pele mais
comum), carcinoma de células escamosas (tumor de boca),
adenocarcinoma (tumor de intestino).
(1) Adenoma de cólon: há um epitélio normal no qual as
células são colunares e surge uma parte esbranquiçada
com mais células que estão mais “apertadas”, mas mantém
a estrutura de “dedo de luva”, ou seja, são células bem
diferenciadas pois parecem com o tecido normal.
(2) Adenocarcinoma de cólon: a imagem não remete ao
epitélio normal em “dedo de luva”, o que indica que são
células indiferenciadas, ou seja, um tumor maligno.
O QUE É O CÂNCER?
Do grego Karkinos ou “caranguejo”: a palavra foi utilizada
depois que Hipócrates, por volta de 400 a.C.,achou
semelhanças entre um tumor e os vasos sanguíneos a seu
redor e um caranguejo com as patas espalhadas na areia.
NOMENCLATURA
Normalmente, os tumores malignos (câncer) irão começar
ou terminar com algumas dessas 3 nomenclaturas de
acordo com a origem embrionária.
Importante! O tumor do intestino é um adenocarcinoma
pois o intestino tem um tecido de revestimento mucoso
(carcinoma) e é composto por glândulas em sua mucosa
(adeno), então todo tumor que nasce de um epitélio
glandular é um adenocarcinoma.
Exemplo: o endométrio possui um tecido de
revestimento glandular, por isso um tumor nessa região
será um adenocarcinoma de endométrio.
Na imagem é possível visualizar um lúmen, e a estrutura
amarela em torno do lúmen é a lâmina basal, seguida de
uma camada de células normais.
(1) Carcinoma in situ: as células que não são normais estão
contidas pela lâmina basal.
(2) Carcinoma invasor: a célula consegue romper a
membrana basal e já invade estruturas adjacentes.
Entre eles, o prognóstico (expectativa em relação à
evolução e ao tratamento) é pior no carcinoma invasor, pois
a chance de evoluir para metástase é muito maior.
Importante! Lembrar que trata-se de um carcinoma pois
se origina de um tecido de revestimento.
Sarcoma
Tumores que surgem do tecido conjuntivo que
embriologicamente nasce do endoderma.
Exemplo: condrossarcoma (cartilagem), osteossarcoma
(tumor ósseo), rabdomiossarcoma (músculo estriado
esquelético), leiomiossarcoma (músculo liso).
Blastoma
Tumores que surgem de tecidos embrionários primitivos
que ficam no corpo (resíduos de células embrionárias
primitivas), sendocomum em crianças e jovens, que tem
multiplicação rápida, sendo um tumor mais agressivo
(melhor resposta à quimioterapia).
Exemplo: retinoblastoma, glioblastoma.
Mutação no BRCA1: é um gene supressor tumoral (“gene
bom”), que quando mutado gera um risco mais alto de
desenvolvimento do câncer.
Mutação na TP53: conhecida como “guardiã do genoma”
pois é o principal gene que corrige os defeitos, sua
mutação gera a síndrome de Li-Fraumeni, na qual o
paciente se torna uma “bomba-relógio” para
desenvolvimento de câncer.
Tanto a mutação do proto-oncogene quanto a mutação do
gene supressor tumoral pode culminar em câncer, entre os
principais exemplos estão:
Assim, é importante lembrar que existem genes
promotores e supressores do câncer, e que mutações em
ambos os tipos podem culminar no processo de câncer.
LAYANE SILVA
Exceções! Linfoma e leucemia são sempre malignos,
apesar de não terem os sufixos.
GRAU TUMORAL
O grau do tumor diz respeito a
agressividade do tumor, assim,
um tumor grau 3 é de células
indiferenciadas (mais
agressivo, maior chance de
produzir metástase, maior
chance de recidiva), tumor de
grau 2 são células
moderadamente diferenciadas
e o tumor de grau 1 são células
bem diferenciadas - essa
informação estará contida na
biópsia.
CARCINOGÊNESE
Em geral, acontece lentamente, podendo levar vários anos
para que uma célula cancerosa se prolifere e dê origem a
um tumor visível. Esse processo pelo qual o câncer nasce é
chamado de carcinogênese, que é composto por 2 tipos de
genes mais importantes, são eles:
Proto-oncogenes: gene de câncer que funciona de
gatilho para a célula crescer, assim quando ele por
algum motivo é forçado a ativar, ele se torna um
oncogene, e dá origem ao câncer.
Gene supressor tumoral: é um dos mecanismos que
pode parar o câncer, atuando na checagem do DNA e
correção do erro, mas esse gene pode sofrer mutação, e
não consegue interromper o processo.
Esse processo ocorre o tempo inteiro no organismo já que
existem milhões de células no corpo que podem dar errado
a qualquer momento, mas existem vários mecanismos que
podem frear esse erro. Entre eles, o próprio sistema
imunológico, através do qual o linfócito ao identificar uma
célula doente, ele mata essa célula.
A mutação causa danos no DNA, posteriormente a célula
prolifera e progride até o pior cenário que é a metástase.
Assim, há uma célula boa que sofreu algum tipo de
interferência de algum carcinógeno - entre eles destaca-se
o tabaco como principal causa de câncer, HPV como vírus
de transmissão sexual que causa câncer de colo de útero,
região anal, pênis e orofaringe, e vírus da hepatite B e C que
podem causar hepatocarcinoma. Após sofrer a ação desse
agente, a célula vai se tornar uma célula mutada, que vai
sofrer uma expansão clonal, ou seja, ela irá se multiplicar,
gerando um tumor. Se esse processo não for interrompido
há surgimento do câncer e a longo prazo de metástase.
Iniciação: exposição das células normais a agentes
químicos, físicos ou virais que causam danos irreversíveis
nos genes, levando a ativação de oncogenes e/ou
inativação de genes supressores de tumor; impossível
diagnosticar nessa fase; 
Promoção: expansão clonal das células iniciadas até
formar tumores visíveis, geralmente lesões benignas ou
focos de células; 
Progressão: a célula adquire características cada vez
mais agressivas, devido a enorme quantidade de
mutações sofridas pela célula tumoral nesta fase. A
lesão se torna visível e é possível realizar o diagnóstico.
LAYANE SILVA
EPIDEMIOLOGIA
Segundo o último dado mundial de 2020, houveram cerca
de 20 milhões de casos novos de câncer, sendo o mais
comum o câncer de pele não melanoma em qualquer lugar
do mundo, e posteriormente o câncer de mama em
mulheres e o câncer de pulmão nos homens.
O câncer de pele não melanoma é o mais comum com
cerca de 220 mil casos, seguido de câncer de mama, câncer
de cólon e reto e câncer de colo de útero (importante na
região norte), câncer de traqueia, brônquio e pulmão nas
mulheres; já nos homens, o câncer de próstata, câncer de
cólon e reto, e câncer de traqueia, brônquio e pulmão.
A principal causa de morte tanto no Brasil quanto no
mundo é doenças cardiovasculares seguida de cânceres.
CAUSAS
Sabe-se que que o câncer é uma doença de expressão
descontrolada de genes e que há uma perda da
estabilidade genômica, além de possíveis causas que
induzem o processo de malignização (exposição a agentes
químicos, físicos e biológicos potencialmente mutagênicos
e/ou carcinogênicos, inflamação persistente, infecções de
patógenos específicos, falha no controle de transição
genética) - e em torno de 50% dos casos, idiopática.
No Brasil, em 2023, o INCA no Rio de Janeiro registrou
704.080 casos novos para cada ano do triênio 2023-2025,
então houve um aumento de 13% no número de casos.
Hoje: no Brasil, o câncer é a segunda causa mais
frequente de morte. A cada ano, são, aproximadamente,
232 mil mortes e 450 mil novos casos diagnosticads
(excluindo os casos de câncer não melanoma).
Entre 2020 e 2040: estimativas apontam que, devido ao
crescimento e envelhecimento populacional, haverá um
aumento de 66% no número de novos casos e 81% nas
mortes por câncer no Brasil.
Em 2018: o governo federal gastou, aproximadamente
R$3,50 bilhõs de reais com procedimentos hospitalares
e ambulatoriais no SUS em pacientes oncológicos com
30 anos ou mais de idade.
Em 2040: Se nada for feito, e a tendência de aumento
de casos se mantiver na mesma velocidade, projetamos
que o governo federal gastará R$7,84 bilhões de reais.
O impacto do câncer a longo prazo é:
Origem e mutação
Em humanos, estima-se que 4-7 alterações genéticas
ocorram ao longo do tempo (em média 10 anos) para a
geração de uma célula transformada. A origem é sempre
monoclonal (derivado de 1 célula mutada), e no diagnóstico
já se encontra uma diversidade genotípica de células.
PREVENÇÃO
cerca de 35% das mortes por câncer se devem a fatores
de risco como tabagismo, obesidade, dieta.
sedentarismo, consumo de álcool e sexo desprotegido. 
a vacina quadrivalente, contra os sorotipos 6, 11, 16 e 18
do HPV e a bivalente, contra os sorotipos 16 e 18, foram
aprovadas para a prevenção primária do câncer de colo
do útero - podem tomar mulheres e homens de 9 a 45
anos. (SUS – mulheres 9 a 14 anos e homens 11 a 14 anos)
Medidas custo-efetivas de prevenção primária e estratégias
para a detecção em fases precoces, reduzem a mortalidade
pelo câncer - como campanhas, vacinação e rastreamento.
Rastreamento
Câncer colorretal: o rastreamento reduz mortalidade, e está
indicado a partir dos 45 a 75 anos a cada 10 anos em
indivíduos de risco habitual;
Câncer de mama: rastreamento de rotina é recomendado
dos 50 aos 69 anos a cada 2 anos - há controvérsias quanto
ao benefício a partir dos 40 anos e quanto à frequência
anual ou bianual;
Câncer de colo de útero: rastreamento periódico deve ser
realizado com colpocitologia oncótica, a partir dos 25 anos
após o início das atividades sexuais, até os 64 anos, 2
resultados negativos consecutivos anuais, passar a fazer
com periodicidade trienal para paciente com colo de útero;
Câncer de pulmão: rastreamento não recomendado no BR.
LAYANE SILVA
SINAIS E SINTOMAS DE ALERTA
PROPEDÊUTICA COMPLEMENTAR
Qualquer exame pode ser utilizado para avaliação do
câncer, desde os mais simples como hemograma (suspeita
de leucemia) até marcadores tumorais (substâncias que o
tumor pode produzir e liberar no sangue).
Exemplo: o marcador tumoral mais comum é o PSA
(antígeno prostático específico) que é uma glicoproteína
presente na célula da próstata que aumenta em situação de
câncer. No entanto, o aumento de PSA pode ocorrer em
outras situações como andar a cavalo, relação sexual,
prostatite e crescimento benigno da próstata.
Sangue (hemograma, marcadores tumorais)
Imagem (radiografia de tórax, ultrassonografia
abdominal, TCs, RNMs, PET-CT, mamografia)
Todas as imagens podem ser utilizadas, com destaque para
o PET-CT que é uma tomografia de corpo inteiro que usa
um contraste chamado de FDG - fluordeoxiglicoseque é
uma glicose marcada (na tomografia usual utiliza-se
contraste iodado). Assim, sabe-se que as células malignas
que estão multiplicando precisam de energia (glicose -
principal fonte de energia), então haverá captação maior de
glicose para aquela região que aparecerá na tomografia -
mas o paciente com inflamação também tem aumento da
glicose na região o que pode mascarar/confundir na
avaliação do exame.
Dor
O câncer não dói de forma geral, exceto se estiver avançado
em algum local onde há nervos e ossos por compressão e
invasão dessas estruturas - por isso, a dor no câncer é
sempre um sinal de alerta.
Exemplo: paciente com câncer de mama e dor indica que o
câncer pode estar crescendo e invadindo a parede torácica;
paciente com câncer de língua e dor pode indicar invasão
da mandíbula.
Emagrecimento
O emagrecimento considerado patológico é a perda de 10%
do peso corporal nos últimos 6 meses sem justificativa.
Sangramentos
O câncer é um parasita de multiplicação rápida mas é uma
célula do organismo, por isso ele precisa de nutrientes e
oxigênio que chegam através da corrente sanguínea, assim,
o tumor realiza neoangiogênese para poder se nutrir, logo
os tumores costumam ser muito sangrantes - quanto mais
agressivo, mais sangrante.
Exemplo: paciente com tumor de pulmão tem hemoptise,
se tumor de bexiga tem hematúria, se tumor de estômago
tem melena ou hematêmese.
Tumorações, manchas e ulcerações
Existem tumores que apesar de serem agressivos, eles não
conseguem realizar angiogênese para produzir quantidade
de vasos necessários para seu suprimento, por isso, parte
dele passa a necrosar e ulcerar. Assim, tumores ulcerados
tendem a ser mais agressivos, porque está multiplicando
tão rápido que a angiogênese não consegue acompanhar.
Constipação, disfagia e empachamento
A disfagia (dificuldade de deglutir) pode ser um sinal de
câncer de esôfago. O empachamento é quando o paciente
come pouco e se sente muito cheio.
Cefaleia nova 
Toda cefaléia nova ou cefaléia antiga que sofre mudança no
padrão deve ser acompanhada com uma ressonância de
crânio porque pode ser um câncer.
Tosse crônica
Consiste no sintoma de tosse por 21 dias, que pode indicar
desde tuberculose até câncer.
Alterações do ciclo menstrual
Edema localizado
Alguns pacientes com câncer de mama podem ficar com os
braços inchados pois ela fica com linfonodos reativos na
região da axila e compromete drenagem para os membros.
Febre e sudorese noturna
A febre do câncer tem o padrão de aparecer no final da
tarde e à noite, pois é o período em que o tumor estará em
maior atividade pela liberação do hormônio do crescimento
que impulsiona as multiplicações. Nesse período, pode
aparecer a sudorese noturna, que geralmente os pacientes
se queixam de ter que trocar a roupa pelo suor excessivo.
Anemia
Descarga mamilar e leucorreia refratária
A leucorreia é o corrimento vaginal, sendo comum no
câncer de colo de útero, com características piores que o
corrimento associado a Gardnerella com odor forte.
Importante! O PET é um exame excelente, exceto para
uma região do corpo que é o cérebro, porque ele
naturalmente já necessita de muita glicose, então é
necessário pedir uma RNM de crânio. Assim, se
disponível, pode-se solicitar o PET + RNM de crânio.
Endoscopias (digestiva alta, colonoscopia, cistoscopia,
laringoscopia, broncoscopia, histeroscopia)
Qualquer exame que utiliza uma câmera para entrar em
uma víscera oca é uma endoscopia, e ela pode ser
diagnóstica (visualiza o tumor e colhe biópsia) ou
terapêutica (tumores iniciais podem ser ressecados pela
endoscopia e serem tratados).
Laparoscopia/laparotomia; 
Toracoscopia/toracotomia
Em alguns casos, é necessário abrir o paciente para colher o
material de biópsia, nesse caso o procedimento é
denominado TOMIA. Mas, esse procedimento pode ser feito
de forma menos invasiva utilizando vídeo e pequenos
“buraquinhos” que tem o sufixo COPIA, nesse caso são feitas
pequenas incisões para introduzir a câmera e a pinça após
insuflar a cavidade com gás, e tem recuperação melhor.
Citologias 
Consiste na análise das células, como no exame preventivo
na ginecologia que colhe as células do colo do útero.
LAYANE SILVA
Anatomia patológica/imunohistoquímica
Consiste em colher um pedaço do material, preparar e
colocar na lâmina, mostra mais informações do que a
citologia e permite fazer a imunohistoquímica. Sabe-se que
as células tem uma impressão digital através de proteínas
que existem apenas naquela célula e podem ser
identificadas nesse exame.
Exemplo: a célula da mama tem uma proteína de
membrana chamada GATA3 que só existe na mama, assim
para identificar se é um tumor primário ou secundário na
mama pode-se analisar na imunohistoquímica a presença
dessa proteína - por isso, para tratar câncer de mama é
fundamental realizar esse exame.
Testes genéticos e moleculares 
Se o tumor for pouco diferenciado, a imunohistoquímica
ainda é importante, mas pode ser falho porque ele tende a
características pouco diferenciadas, por isso, são utilizados
os testes genéticos para avaliar profundamente o DNA.
Dentre os estágios, vale destacar o tumor T4 que é um
tumor que invade uma estrutura adjacente - por exemplo,
uma paciente com CA de colo de útero chegando na bexiga
(invasão local). Outro é o Tis que é um tumor in situ, o T0 é o
paciente cujo tumor primário não foi encontrado (sítio
primário oculto) e o TX é quando sabe-se o local do tumor
primário mas não foi possível avaliar o tamanho por algum
motivo. Para o N e o M aplica-se a mesma regra e ao juntar
os 3 tem-se o estágio específico da doença, normalmente o
estágio 0 diz respeito aos tumores in situ (primeiro estágio
da doença) e o IV habitualmente já tem metástase.
Importante! O T4 é diferente do estádio 4, T4 é um
tumor que está invadindo localmente, já o estádio 4 é
quando junta o TNM e define-se doença com metástase.
ESTADIAMENTO
Quando o paciente tem um câncer para tratá-lo é
necessário saber qual o tipo de câncer e qual o estágio que
a doença está, isto é a extensão/tamanho do problema.
É preciso saber se o tumor está localizado em apenas uma
região ou se está disseminado, para isso deve-se analisar o
padrão de disseminação daquele tipo de câncer. Por
exemplo, CA de próstata habitualmente não vai para o
cérebro então o RNM de crânio é dispensável, mas ele tende
a ir para os ossos então é necessário uma cintilografia óssea,
já o CA de mama tende a ir para cérebro, pulmão e ossos
então necessita de RNM de crânio, tomografia de tórax e de
abdome e cintilografia óssea. Então o diagnóstico do
estádio é feito através de exames de imagem que informam
se o tumor se espalhou ou não.
TNM
O sistema mais tradicional para estadiar o câncer é o TNM,
que é mundialmente aceito e observa 3 pontos:
T: tamanho do tumor primário (TX, T0, Tis, T1, T2, T3, T4)
N: envolvimento dos linfonodos regionais (NX, 0, 1, 2, 3)
M: metástase à distância (MX, M0, M1)
Exemplo: na mama, os linfonodos regionais são os axilares -
se uma paciente com câncer de mama estiver com
linfonodos na região do pescoço é indicativo de metástase
pois é fora da cadeia regional do tumor primário.
A combinação de TNM dará um estadiamento final, e difere
para cada doença - o grau tumoral e marcadores tumorais
podem ser aplicados ao TNM.
TNM nem sempre é a regra
Linfomas
Leucemias
Mieloma múltiplo
Tumores primários de sistema nervoso central
Nos caso abaixo não são utilizados o TNM para estádio:
Já os tumores ginecológicos podem ser estadiados pelo
TNM e pelo estadiamento FIGO (Federação Internacional de
Ginecologia e Obstetrícia).
MODALIDADES DE TRATAMENTO
As principais modalidades de tratamento são:
Cirurgia
Pode ser aberta, por vídeo e robótica, esta última é a forma
menos invasiva que existe até então.
Radioterapia
Quimioterapia
Hormonioterapia
Anticorpos monoclonais (bioterapia)
Pequenas moléculas
Medicina Nuclear
Imunoterapia
Terapia celular
O tratamento do câncer é sempre multidisciplinar, então o
oncologista precisa de outros profissionais (cirurgião,
radioterapeuta, fisioterapeuta,nutricionista) para que o
paciente seja bem conduzido.
INTENÇÕES DO TRATAMENTO
Tratamento curativo
Tratamento que isoladamente é capaz de curar alguém.
Exemplo: se um paciente tem leucemia e faz
quimioterapia, esse tratamento tem intenção curativa; ou
se a paciente tem câncer de mama localizado, o tratamento
curativo é a ressecção do tumor pela cirurgia.
Tratamento neoadjuvante
Qualquer tratamento (quimioterapia, radioterapia,
hormonioterapia) que é feito no paciente antes da cirurgia
com 3 objetivos principais: 
(1) reduzir o volume de doença - downstaging tumoral para
fazer uma cirurgia menor; 
(2) tratar a doença micrometastática - a quimioterapia é
feita na veia e se espalha pelo corpo, podendo atingir
células de metástase que já estejam circulando pelo corpo;
(3) conhecer o comportamento da doença com a
quimioterapia - por exemplo, se uma paciente após a
quimioterapia, o tumor desaparece, e em outra paciente o
tumor reduz 50%, observa-se que a primeira irá viver mais,
pois se ela tem resposta completa, há melhor prognóstico.
Exemplo: se a paciente tem CA de mama, mas o tumor é
grande e há comprometimento da axila e não tem
metástase ainda, o tratamento curativo é a cirurgia. Mas se
ela fizer a cirurgia nesse momento, ela perderá a mama e os
linfonodos axilares, então pode-se oferecer um tratamento
que reduz o tamanho do tumor e possibilitar uma cirurgia
menos agressiva, que é o tratamento neoadjuvante.
LAYANE SILVA
RESPOSTA AO TRATAMENTO
Após iniciar o tratamento da paciente é importante
acompanhar se ele está funcionando, existem 4 situações:
Tratamento adjuvante
Tratamento oferecido após a cirurgia com objetivo de tratar
doença micrometastática. 
Exemplo: se a paciente tem um tumor pequeno e o médico
resolve operar, e na operação se depara com um tumor
grau 3 (indiferenciado, chance de recaída alta), deverá ser
feito um medicamento para evitar uma recaída
(tratamento adjuvante).
Tratamento paliativo
Tipo de tratamento que não busca a cura, mas sim (1)
conforto e melhorar qualidade de vida, porque o câncer é
destrutivo, e (2) aumentar a sobrevida da paciente. 
Exemplo: se a paciente retornou após tratamento com
metástase cerebral, a intenção do tratamento será paliativo.
Remissão ou resposta completa
É o esperado pela equipe e pelo paciente, é como se a
doença tivesse “sumido’”.
Importante! A remissão completa não é cura, o conceito
de cura na oncologia são 5 anos sem recaída.
Na tomografia é possível visualizar uma mancha preta no
fígado que é um câncer metastático, que sumiu na 2a
imagem, o que indica uma remissão completa.
Remissão ou resposta parcial
Consiste na redução > 30% do tamanho original do tumor,
ou seja, o tumor permanece mas reduziu bem.
Progressão de doença (diferente de recidiva)
Nesse caso, há aumento do tumor original em no mínimo
20% e/ou aparecimento de metástase (lesões novas).
Importante! A diferença de recidiva para progressão é
que na recidiva o paciente em algum momento ficou
livre da doença e ela de repente reapareceu, já na
progressão, a doença sempre esteve lá e ela aumentou.
Estabilidade de doença
A doença se manteve estável mesmo com o tratamento.
LAYANE SILVA
PRINCÍPIOS DA QUIMIOTERAPIA
A quimioterapia consiste em qualquer medicamento que
interrompa o ciclo celular em algum momento.
Importante! Se o paciente está em cuidados paliativos, é
necessário mudar o tratamento se houver progressão de
doença - se estiver estável, deve-se manter o tratamento
com quimioterapia.
Ciclo celular
Composto pelas etapas de interfase (dividida em G1, S e G2)
e mitose propriamente dita (dividida em profase, metafase,
anafase e telofase).
Existe uma quimioterapia chamada Taxol (Paclitaxel) que
inibe a célula na fase de metáfase, assim, não deixa
acontecer a migração do cromossomo e a célula morre.
Outras quimioterapias se parecem com as bases
nitrogenadas do DNA, então quando precisa multiplicar o
DNA, a célula pega essa substância no lugar da base
nitrogenada.
CLASSES DE QUIMIOTERÁPICOS
Os quimioterápicos afetam a função, metabolismo,
crescimento e proliferação tanto das células neoplásicas
como das normais. Mesmo assim, o efeito é maior sobre as
células de multiplicação rápida (neoplásicas).
Alquilantes
Antimetabólicos
Importante! Purina e pirimidina são bases nitrogenadas,
portanto, os análogos são substâncias que se parecem
com outras, então o DNA pega o quimioterápico
”enganado” no lugar de pegar uma base nitrogenada.
Antibióticos citotóxicos
Derivados de plantas
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
Intravenosa (maioria)
Intramuscular (por exemplo, Metotrexate)
LAYANE SILVA
CRITÉRIOS PARA QUIMIOTERAPIA
Curiosidade! Método de neuromodulação onde a
medicação é injetada de forma contínua ou intermitente
diretamente no líquido céfalo-raquidiano (líquor) ao
redor da medula espinal e do encéfalo.
Ausência de contra-indicações clínicas para as drogas
selecionadas 
Ausência de infecção ou infecção presente, mas sob
controle
O paciente não pode estar com infecção porque a
quimioterapia é imunossupressora, então é necessário
tratar a infecção e depois aplicar a quimioterapia.
Escala de Karnofsky pode ser aplicada a qualquer paciente
para classificar seu estado funcional, e evitar termos
subjetivos como “bom estado geral”/”regular estado geral”.
Assim, pacientes hígidos são classificados como 100%, já
um paciente que requer cuidado médico frequente, ele terá
uma performance de 50%, e um paciente que está muito
debilitado, precisa de hospitalização e tratamento de apoio
ativo, ele tem uma performance de 20%.
Subcutânea (por exemplo, Bortezomibe)
Intratecal (por exemplo, Citarabina)
Capacidade funcional correspondente aos 3 primeiros
níveis (ECOG 0, 1 ou 2)
A quimioterapia só é feita em pacientes com PS 2, 1 e 0
segundo Escala de Zubrod (ECOG) - ou seja, pacientes que
estão muito debilitados, tomando banho de leito,
completamente dependentes (PS 3 e 4), não podem fazer
quimioterapia porque a chance do paciente restrito ao leito
morrer é altíssima - quanto menor valor, melhor o paciente.
Nesse caso, a quimioterapia é injetada no líquor pois o
cérebro tem uma barreira hematoencefálica que é uma
barreira natural que não permite a bactéria entrar mas
também não deixa a quimioterapia - então é uma forma de
tratar os tumores de meninge.
Uso tópico (por exemplo, Fluorouracil)
Via oral (por exemplo, Melfalano)
Intracavitária (por exemplo, Mitomicina)
A administração local permite uma maior exposição ao
quimioterápico e uma menor toxicidade sistêmica!
Neutrófilos > 1.500/mm³ 
Plaquetas > 100.000/mm³ 
Hemoglobina > 10 g/dl
Boa função renal e hepática
Além disso, o paciente tem que estar com o “sangue bom”:
TOXICIDADE
Precisa ser graduada e manejada adequadamente -
destacam-se as náuseas e os vômitos.
A quimioterapia interrompe o ciclo celular, sendo mais
comum atingir células malignas, mas existem células que
naturalmente são atingidas mais facilmente, como células
do folículo piloso gerando muitas vezes queda de cabelo,
células da medula óssea, do trato digestivo causando
diarréia, células reprodutivas por isso muitas quimioterapias
podem deixar o paciente estéril ou com baixa de libido.
LAYANE SILVA
Sabe-se que o principal produtor de hormônio na mulher,
mas a gordura produz estrógeno através da enzima
chamada aromatase, assim, existem medicamentos que
inibem a aromatase para reduzir a produção de estrógeno.
OUTROS TRATAMENTOS SISTÊMICOS
Existem alguns tipos de câncer que são dependentes de
hormônio como câncer de próstata, que depende da
testosterona, e alguns cânceres de mama, endométrio e
ovário dependem de estrógeno e progesterona.
Hormonioterapia
Nesses casos, uma das formas de tratar o câncer é bloquear
a função hormonal, então alguns cânceres podem ser
tratados sem quimioterapia.
Existem anticorpos desenvolvidos para algumas proteínas
importantes para o câncer, entre elas: no CA de mama tem
a proteína HER 2, que é importante para o desenvolvimento
do câncer, e o medicamento Trastuzumabe é direcionado
para essa proteína específica, melhorandoa doença. 
Bioterapia
É uma terapia-alvo, ou seja, direcionada para função
específica da célula, por isso é melhor do que quimioterapia
e tem menos efeitos colaterais por ser direcionado.
Existem remédios que vão inibir alterações específicas da
célula, em geral todos são tratamentos orais desenvolvidos
especificamente para determinada alteração.
Pequenas moléculas
Consiste em remédios venosos que não matam a célula
maligna diretamente como a quimioterapia, apenas
estimulam os linfócitos T citotóxicos, que é responsável por
ir até o agente e destruí-lo - diferentemente do linfócito B
que produz os anticorpos.
Imunoterapia
LAYANE SILVA
Esse tipo de terapia é feita no Brasil, e tem custo de cerca
de 1 milhão de reais por dose.
A imunoterapia pode ser aplicada isoladamente ou em
combinação com a quimioterapia, tem-se que a
quimioterapia aumenta a eficácia da imunoterapia porque
a quimio destrói a célula e libera antígenos, então há muito
mais antígenos para o linfócito reconhecer.
Essa terapia foi inicialmente testada nessa paciente
(Emma), que tinha leucemia e estava fora da possibilidade
terapêutica, e após tratamento ela foi curada.A imunoterapia não mata o tumor diretamente, mas
estimula o sistema imunológico, mais especificamente o
linfócito T a atacar o câncer - pode ser usado em qualquer
tipo de tumor (pulmão, mama, bexiga, intestino). 
Inclui os mesmos linfócitos T que serão retirados e
trabalhados geneticamente no laboratório para que ele
reconheça mais o câncer e depois essa célula é devolvida ao
organismo do paciente, e ela busca o câncer e o elimina.
Terapia celular
É o uso de medicamentos radioativos para tratar
determinados tipos de câncer, como o câncer de tireoide
que é dependente de iodo, e pode ser feito a iodoterapia.
Medicina nuclear
No caso acima observa-se inicialmente várias bolinhas
pretas de metástase e após o tratamento observa-se
remissão completa.

Continue navegando