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AV2 Ética e Legislação Publicitária - Leticia da Costa

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1
	Preenchido pelo Aluno
	Nome: Leticia da Costa Pereira
	Matrícula: 201801275548
	Assinatura
	Data: 24/11/2020
	Disciplina (Código/ Nome)
CCA0217 – Ética e Legislação Publicitária
	Curso
Publicidade e Propaganda
	Campus
Tom Jobim
	Professor: 
Pablo Laignier
	Período: 6º
	Turma e Turno:
 1001 – Manhã
	Preenchido pelo Professor
	Nota
	Nota por extenso
	Visto Professor (a)
	Nota revista
	Nota por extenso
	Visto Professor (a)
	 AV1 ( ) AV2 (X) AV3 ( ) 
	INSTRUÇÕES
· Leia com atenção cada questão antes de responder. 
· Responda somente com caneta preta ou azul (questões escritas a lápis não serão consideradas).
· Não use corretivo.
· Atenção para as normas linguísticas: ortografia, pontuação, coesão, coerência, clareza e concisão.
· Mediante ocorrência de “colas”, o aluno ficará com zero na AV correspondente.
· Favor escrever com letra legível. Caso o professor não identifique a resposta, a questão será anulada. 
· Critérios de correção: serão considerados forma (estrutura textual) e conteúdo (verificação de conteúdo de aula).
· DESLIGUE E GUARDE SEU CELULAR.
1) Explique a importância do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR) para a atividade publicitária no Brasil, apresentando duas características do mesmo:
O CONAR é responsável pela fiscalização das propagandas em território nacional. Ele atua com base nas normas do Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária, avaliando se as propagandas ofenderam à concorrência ou ao público em geral, se cumpriu ou não com a ética publicitária prevista no Código. O CONAR não tem poder legal, como muitos pensam, ele na verdade é uma organização não governamental, mas é e sempre foi amplamente respeitado, assim como suas decisões. Como um dos principais objetivos do CONAR é garantir o direito da liberdade de expressão publicitária, ninguém que possua cargo público pode participar do conselho, que é totalmente voluntário.
2) O artigo 37 do Código de Defesa do Consumidor (Lei 8078/90) afirma que: “É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva”. Com base neste artigo, diferencie publicidade enganosa de publicidade abusiva, apresentando, de forma fundamentada, um exemplo de cada uma (podem ser exemplos reais ou hipotéticos): 
A publicidade enganosa é aquela que apresenta informações falsas, parcial ou totalmente, ou que provoca o consumidor ao erro em relação a qualquer aspecto do produto ou serviço ofertado, mesmo que seja por falta de informações claras o suficiente. Um exemplo claro é quando um produto é oferecido prometendo “x” benefícios, mas não há prova alguma de que ele realmente atenda tais expectativas ou na verdade não apresente nenhum destes benefícios. Foi o caso do produto Nutella, que era ofertado ao público como um alimento saudável e nutritivo, mas que na verdade possui alto teor de açúcar e gordura.
Publicidade abusiva é aquela que provoca discriminação, faça apologia ao consumo de substâncias ilegais, apologia à violência, se aproveite de crenças, medos, incapacidade ou dificuldade de julgamento correto, entre outros. Publicidades abusivas são muito mais comuns do que se pensa e deveriam, mas não costumam ficar muito tempo no ar. Podemos citar diversos exemplos, como cases da Johnnie Walker, considerado racista, o case “The Perfect Body”, da Victoria Secrets, considerado preconceituoso com corpos diferentes dos exibidos, e diversas propagandas de cerveja, como a publicidade “Vai Verão, Vem Verão” da Itaipava, denunciada por machismo e objetificar o corpo feminino – a personagem representada pela modelo Aline Riscado aparecia quase seminua e era chamada constantemente pelos consumidores do quiosque em que trabalhava para lhes servir a cerveja, Itaipava, para que estes pudessem observá-la desfilando no caminho do quiosque até eles.
3) Em seu texto intitulado “Os reflexos da publicidade enganosa nas relações de consumo”, a autora Ana Cláudia da Silveira Macedo afirma: 
Dessa forma, como Lei Federal, o Código de Defesa do Consumidor encontra-se em perfeita harmonia com a Carta Magna de 1988, de modo que não estabelece restrições à liberdade de comunicação, mas assegura o direito dos consumidores afetados pela publicidade (MACEDO, 2012, p. 271).
Explique a afirmação acima, com base no texto citado e no que foi estudado em sala de aula:
O Código de Defesa do Consumidor, uma das bases do Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária, não impede de forma alguma a expressão em peças publicitárias, pois não se trata de censura. Todavia, se algum consumidor se sentir lesado pela propaganda, seja ela enganosa, seja ela abusiva, este consumidor é respaldado pela lei e possui formas de fazer prevalecer o seu direito. Ao contrário do que se pode pensar, a intenção é do CDC é prezar pela total transparência e boa fé das propagandas, garantindo uma boa relação entre consumidores e empresas comerciais.
4) O artigo 32 do Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária trata do tema “Propaganda Comparativa”. Conforme o artigo citado, é aceita a publicidade comparativa no Brasil dentro de alguns princípios e limites. Apresente dois destes princípios e/ou limites: 
1. A comparação pode ser feita desde que seja possível comprovar tal afirmação feita na publicidade e 2. que não haja ofensa ao produto nem à marca do produto comparado ou seja caracterizada concorrência desleal.
Valor de cada questão: 2,0 p.

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