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Estabilidade do sistema coloidal

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Universidade do Estado do Rio de Janeiro 
Instituto de Química 
Departamento de Físico-Química - DFQ 
Laboratório de Físico-Química Experimental II 
 
 
 
 
 
 
EXPERIMENTO: ESTABILIDADE DE UMA SOLUÇÃO COLOIDAL 
 
Professor: Glaucio Gualtieri Honório 
Realização da Prática: 28/04/2022 
Entrega do Relatório: 06/05/2022 
 
 
 
 
 
Aluna: 
Pâmella Maria Vianna Santos 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
Sumário 
 
I. INTRODUÇÃO.................................................................................................... 3 
II. OBJETIVO .......................................................................................................... 3 
III. MATERIAIS UTILIZADOS ........................................................................... 4 
IV. METODOLOGIA ............................................................................................ 4 
V. RESULTADOS E DISCUSSÃO .......................................................................... 5 
VI. CONCLUSÃO .................................................................................................. 6 
VII. REFERÊNCIAS ............................................................................................... 7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
I. INTRODUÇÃO 
 
Denomina-se como dispersão uma mistura entre duas ou mais substâncias, em que uma 
das fases está distribuída sobre a outra fase, nomeando-se a primeira de fase dispersa e a 
segunda, de fase dispergente. É possível classificar as dispersões conforme o tamanho das 
partículas dispersas, por exemplo um sistema coloidal apresenta um tamanho médio das 
partículas entre 10-9 e 10-6 metros, sendo então as partículas coloidais agregados de 
inúmeros átomos ou moléculas, porém que são muito pequenos para serem visualizados 
em microscópios óticos comuns. 
Esses sistemas coloidais também apresentam classificação quanto as duas fases presentes, 
como se designa um “sol” sendo a dispersão de sólido em líquido e também, pode-se 
classificar um colóide como liófobo, que apresenta uma baixa afinidade entre as fases. 
Por meio dessa última classificação é possível prever a estabilidade entre a superfície da 
partícula e o meio de dispersão. Pelo colóide do tipo lióbofo apresentar uma baixa 
estabilidade, permite a geração de aglutinamento e a irreversibilidade do sistema 
formado. Dessa maneira, um colóide do tipo sol liófobo, ao haver a precipitação, não 
voltam a se dispersar no meio. 
 Assim, ao utilizar métodos que mantenham as partículas coloidais suspensas, pode-se 
aumentar a estabilidade desse sistema. Ao haver repulsão entre as partículas de mesma 
carga e a adsorção de substâncias, apresentando uma estabilização estérica, gera-se um 
sistema com maior estabilidade pois conferem às partículas uma resistência a agregação, 
conservando as características de um colóide. 
A adição de um polímero ao sistema, gera a estabilização estérica ou seja, aumenta a 
estabilidade do colóide. Entretanto, a adição de um eletrólito, por meio da atração, 
provoca a agregação das partículas e assim a floculação, ou seja, diminui a estabilidade 
do sistema coloidal. 
 
II. OBJETIVO 
 
Observar algumas condições de estabilidade de um sistema coloidal de enxofre. 
 
III. MATERIAIS UTILIZADOS 
 
 1 balão de 125 mL 
 1 condensador de refluxo 
 2 béqueres de 100 mL 
 1 béquer de 250 mL 
 1 funil de filtração 
 1 bastão de vidro 
 7 tubos de ensaios com rolhas rosqueadas 
 1 vidro de relógio 
 1 argola de ferro 
 1 suporte universal 
 2 pedaços de mangueira de látex 
 1 pipeta volumétrica de 5 mL 
 1 pipeta graduada de 10 mL 
 1 pipeta graduada de 5 mL 
 Manta de aquecimento 
 Placa de aquecimento 
 Pera de borracha 
 Algodão 
 25 mL de solução de amido 0,1% 
 10 mL de solução de NaCl 10% 
 25 mL de acetona 
 0,25 g de enxofre 
 
IV. METODOLOGIA 
 
Foi pesado os 0,25 g de enxofre no balão de fundo chato e então foi adicionado os 25 mL 
de acetona. Com o sistema de refluxo já montado, a solução foi colocada nesse sistema e 
aquecida com manta aquecedora até que a solução entrasse em ebulição. Com isso, 
manteve-se o refluxo por mais 10 minutos. E em um béquer, foi fervido 50 mL de água 
destilada. 
Na capela, com exaustão eficiente e longe de chamas ou faíscas, a solução saturada de 
enxofre foi adicionada lentamente, ainda fervendo, sobre a água em ebulição. Dessa 
forma, ao final da transferência, o solvente (acetona) evaporou, e o enxofre, insolúvel em 
água, formou um sistema coloidal e então foi filtrada a suspensão. 
Com os 7 tubos de ensaio enumerados, em todos eles foram inseridos 5 mL da solução 
coloidal, porém, foram acrescentados a eles quantidades variadas de solução de amido e 
de solução de NaCl. No tubo 1, apenas a solução coloidal foi posta. No tubo 2, adicionou-
se 1 mL da solução de NaCl 10%. Tubo 3, 1 mL de solução de amido 0,1%. Tubo 4, 1 
mL de cada solução, amido 0,1% e NaCl 10%. Tubo 5, 2 mL de solução de amido e 1 mL 
de solução de NaCl. Tubo 6, 3 mL de amido 0,1% e 1 mL de NaCl 10% e o Tubo 7, com 
4 mL de solução de amido 0,1% e 1 mL de solução de NaCl 10%. 
 
Tubo Solução Coloidal (mL) Amido 0,1% (mL) NaCl 10% (mL) 
1 5 0 0 
2 5 0 1 
3 5 1 0 
4 5 1 1 
5 5 2 1 
6 5 3 1 
7 5 4 1 
 
 
Ao final desse processo, os tubos foram fechados, deixados em repouso por 24 horas e 
após esse período, foram anotadas as observações acerca das modificações que 
aconteceram. 
 
V. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Foram analisadas e anotadas as seguintes observações: 
Tubo Observações 
1 Solução turva com formação de precipitado 
2 Solução mais translúcida com corpo de fundo 
3 Dispersão estável, aspecto mais turvo que o tubo 1 
4 Turbidez maior que no tubo 1 e com superfície límpida 
5 Mais turvo que o tudo 4 
6 Mais turvo que o tubo 5 
7 Mais turvo que o tudo 6 
 
 
Tabela 1: Volumes da solução coloidal, do amido 0,1% e de NaCl 10% 
Tabela 2: Anotações da observação realizada após 24 horas 
Posterior a todas as adições de volumes das soluções do experimento, verificou-se que 
em todos os tubos apresentava-se um aspecto turvo esbranquiçado. Mas, após 24 horas 
em repouso, cada solução aparentou-se de forma característica. 
No tubo 1, havia apenas a solução coloidal, que é um sol liófobo, logo, já não apresenta 
alta estabilidade. Assim, com o tempo, houve naturalmente a “quebra” do sistema 
coloidal, formando uma aparência próxima à uma solução heterogênea. 
No tudo 2, além da solução coloidal, foi adicionada a solução de NaCl, um eletrólito que 
diminuiu a estabilidade do colóide, permitindo a agregação das partículas e 
sedimentando. Apesar de no tubo 1 ficar evidente a instabilidade do sistema coloidal com 
o passar do tempo, no tubo 2 a instabilidade é “intensificada” devido à presença do 
eletrólito, que não há no tubo 1. 
No tubo 3, junto ao colóide há a solução de amido que realiza a estabilização estérica, 
impedindo as partículas de se agregarem e assim mantendo a estabilidade do sistema. Por 
isso, a turbidez se manteve e sem precipitado. A suspensão coloidal continuou. 
No tubo 4, há a solução coloidal, a solução de amido e a solução de NaCl que gera uma 
diminuição da estabilidade do sistema, mas devido a presença do polímero, a solução 
ainda apresenta uma turbidez. Gera uma solução menos estável que do tubo 3, entretanto, 
é mais estável que os tubos 1 e 2. 
Nos próximos tubos, 5, 6 e 7, a quantidade de solução de NaCl continua a mesma, porém, 
a quantidade de solução de amido aumenta. Por haver nesses tubos o eletrólito, 
desenvolveu-se mais a instabilidade do colóide, mas conforme aumenta a quantidade do 
polímero, de 5 para 7, a estabilidade do sistema será maior no tubo 7, por isso ele 
apresenta maior turbidez que os tubos 6 e 5. 
Portanto, o tubo com a solução de maior estabilidade é o tubo 3, seguido do 7, depois o 
6, o 5, o 4, o 1 e por último o 2.VI. CONCLUSÃO 
 
A partir do experimento foi possível observar, por meio da turbidez ou a diminuição da 
mesma, as condições de estabilidade de um sistema coloidal de enxofre. Como a presença 
de polímero oferece, de fato, uma resistência a agregação das partículas e assim aumenta 
a estabilidade e como a presença de um eletrólito pode provocar a floculação de sol 
liófobo. 
Os tubos que possuíam a aparência mais turva eram aqueles que se acrescentou mais da 
solução de amido que de NaCl ou que acrescentou apenas a solução de amido, oferecendo 
uma estabilidade ao colóide. Conforme diminuía o volume de solução de amido no tubo 
ou naquele em que se acrescentou apenas a solução de NaCl, verificou-se um aumento da 
instabilidade, a solução se aparentava mais límpida. 
Assim sendo, os resultados esperados foram alcançados. 
 
VII. REFERÊNCIAS 
 
ATKINS, P. W. PAULA, J. de. Físico-Química, volume 2. 9 ed. Rio de Janeiro: LTC, 
2012. 
CARVALHO, A. L. S. et al. Fenômenos de superfície e eletroquímica sistemas coloidais: 
características, obtenção e propriedades cinéticas. 2019, 31 págs. Universidade de São 
Paulo, escola de engenharia de Lorena (EEL), Lorena, 2019. Disponível em:< 
https://sistemas.eel.usp.br/docentes/arquivos/1488970/LOQ4058/T5%20Coloides%20-
%20Caracteristicas,%200btencao%20e%20Propriedades%20Cineticas.pdf> Acesso em: 
03 de mai de 2022. 
 
https://sistemas.eel.usp.br/docentes/arquivos/1488970/LOQ4058/T5%20Coloides%20-%20Caracteristicas,%200btencao%20e%20Propriedades%20Cineticas.pdf
https://sistemas.eel.usp.br/docentes/arquivos/1488970/LOQ4058/T5%20Coloides%20-%20Caracteristicas,%200btencao%20e%20Propriedades%20Cineticas.pdf

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