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Psicologia Jurídica

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Psicologia Jurídica
 A Psicologia Jurídica atua na interface com o Direito.
Pode ser definida como uma especialidade da
psicologia que se relaciona com o sistema de justiça
em todos os níveis. 
 Adota-se o termo “jurídica” por ser mais
abrangente e por considerar como objeto de estudo
todos os procedimentos ocorridos nos tribunais,
assim como aqueles que são do interesse do jurídico
ou do direito. O termo forense por sua vez abrange
apenas os acontecimentos do fórum. 
 A psicologia jurídica nasceu da psicologia clínica –
mais notadamente da área de avaliação psicológica –,
pois a Justiça precisava de investigações psicológicas
para compreender o comportamento humano,
principalmente dos indivíduos criminosos. 
 Tal inserção em processos judiciais ocorreu deforma
lenta e gradual e sempre por intermédio de trabalhos
voluntários, quando solicitados a emitir um parecer
sobre um determinado caso. Área criminal focada
principalmente em: adultos criminosos ou
adolescentes em conflito com a lei. 
 Na década de 1980 houve o primeiro concurso público
para inserção de psicólogos no Tribunal de Justiça de
São Paulo e promulgação da Lei Federal de Execução
Penal (Lei nº 7.210/84) que reconhece legalmente o
trabalho do psicólogo no sistema prisional. 
 Entretanto, ainda hoje muitos estados brasileiros
não contam com psicólogos em seu quadro de justiça. 
 Em 1990, com a promulgação do Estatuto da Criança
e do Adolescente (Lei nº 8.069/90), os Juizados da
Infância e Juventude passaram a exigir a presença de
psicólogos nas equipes mínimas de trabalho (juízes,
promotores, assistentes sociais e psicólogos) – art.
150 e 151 do ECA. 
 O objetivo destas equipes é de prestar atendimento
de orientação e encaminhamento às pessoas e
famílias que recorrem ao judiciário, assim como o de
auxiliar Juiz na aplicação e administração da Justiça.
Atuação do psicológo
no planejamento e realização de programas de
prevenção, tratamento, reabilitação e integração
de atores jurídicos no meio penitenciário; 
em campanhas de prevenção social em meio de
comunicação; 
em pesquisa;
direito de Família – disputa de guarda –
regulamentação de visitas; 
perícia para interdições e indenizações – Direito
Civil e Direito Trabalhista; 
mediação de conflitos – instituições de saúde –
instituições de ensino – Defensoria Pública –
instituições de atendimento comunitário; 
na Assistência Social – programas sociais nos
CRAS e CREAS; 
delegacias de defesa da mulher. 
 O psicólogo pode atuar como perito ou como
assistente técnico em casos de demanda judicial. 
 O perito é de confiança do Juiz e será por ele
determinado. Deve responder a quesitos elaborados
pelas partes e manter a isenção em sua avaliação,
além de trabalhar a partir de um rigor técnico e ético. 
 Os assistentes técnicos são contratados das partes
e imbuídos pela lógica adversarial. Pretendem que o
resultado da demanda judicial seja favorável a quem
a contratou, não existindo nenhuma obrigatoriedade
de imparcialidade ou isenção.
 A avaliação psicológica deve ser traduzida em um
relatório – chamado de laudo pericial – que será
juntado aos autos e servirá de base para a decisão do
Juiz. O psicólogo jurídico pode atuar ainda:

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