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GESTAÇÃO, PARTO E PUERPÉRIO REAÇÃO ACROSSÔMICA - É uma reação que ocorre entre o acrossomo do espermatozoide e estruturas do oócito, o qual irá liberar enzimas para digerirem a zona pelúcida do oócito, permitindo a fecundação - No acrossomo do sptz vai haver duas enzimas responsáveis pela digestão da zona pelúcida: Hialuronidase: degrada o ácido hialurônico da zona pelúcida e alguns componentes da matriz celular das células da granulosa Acrosina: digere a cobertura celular que envolve o oócito - O primeiro passo para a reação acrossômica é a dissolução da cobertura glicoproteica da zona pelúcida - Ao passar a zona pelúcida o sptz o penetra o espaço perivitelínico, que é o espaço entre a zona pelúcida o a membrana plasmática - Após a passagem do sptz pela membrana plasmática do oócito fica uma “ferida” no local que precisa ser fechada para que não haja extravasamento de conteúdo, dessa maneira a própria membrana acrossômica do sptz recobre a região - Por fim a membrana acrossômica se desprende do corpo do sptz fazendo com que seu núcleo se funda com o núcleo do oócito BLOQUEIO DO OÓCITO - Após a junção da membrana plasmática do sptz com a do oócito há a liberação proteínas que formam uma capa protetora ao redor do oócito para impedir a entrada de outros sptz - As glicoproteínas liberadas são: proteases, mucopolissacarídeos, peroxidases e hialina - Há alteração da natureza química da zona pelúcida, membrana vitelínica e membrana plasmática, onde fecha-se todos os pontos de contato entre os sptz e oócito, causando a morte desses sptz que estão no local à medida que o oócito vai ficando todo protegido - Todo esse processo está ocorrendo no oviduto. O embrião só cai no útero por volta de 6 a 7 dias após a fecundação - A zona pelúcida permanece presente até o momento da nidação, onde há a implantação do embrião no útero DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO Segmentação ou clivagem - São sucessivas divisões mitóticas que levam a um aumento no número de células, sem afetar o volume do embrião, ou seja, as células aumentam em número e não em tamanho - Ocorre 24 h após a fertilização - As células originadas das divisões são chamadas de blastômeros - Após diversas clivagens quando atinge a fase de 16 a 32 blastômeros a estrutura passa a chamar de mórula - Após atingir mais de 36 células elas começam a migrar para a periferia, formando uma cavidade cheia de líquido oriunda da secreção dessas células. Nessa etapa a estrutura passa a chamar de blástula ou blastocisto Trofoblasto: Camada celular externa responsável por fixar o embrião no endométrio e pelo desenvolvimento da placenta Embrioblasto: Camada celular mais central, responsável por se diferenciar em células de tecido germinativo, dando origem ao embrião. Blastocele: Cavidade com líquido nutritivo - Nessa fase de blastocisto é quando há o rompimento da zona pelúcida e o embrião está pronto para se fixar no útero, por volta do D6 a D8 Alterações uterinas - Término da resposta inflamatória uterina através da diminuição do estrógeno e aumento da progesterona, já que durante o cio a região fica mais edemaciada pela ação do E2 - Aumento ou diminuição da tonicidade uterina e da atividade muscular - Secreção de nutrientes e fatores de crescimento para nutrir o embrião através de glândulas endometriais - Ação da progesterona para preparação uterina na gestação IDENTIFICAÇÃO MATERNO-FETAL - É um complexo e sofisticado mecanismo que ocorre entre o organismo materno e o embrião - Ocorre através de sinalizações mecânicas e sinalização bioquímica que impede a luteólise - Essa identificação ocorre entre o D13 e D15 do ciclo estral, que é quando o corpo identifica a prenhes e sinaliza para que a progesterona continue atuando na gestação, caso não houvesse identificação o útero liberaria prostaglandina para quebrar o corpo lúteo, diminuindo a ação da progesterona e começando uma nova onda folicular - O primeiro sinal para que haja o reconhecimento materno-fetal é a presença do blastocisto no útero. Ovelha e vaca - A identificação ocorre entre o D12 e D21 - Acontece através da liberação de proteínas trofoblásticas pelo blastocisto ou do interferon T pelo embrião que inibem a liberação de prostaglandina pelo endométrio Porcas - Acontece principalmente pelo estrógeno produzido pelo embrião - Para que haja o reconhecimento é necessário no mínimo dois embriões em cada corno uterino, menos que isso a fêmea não irá identificar a gestação Éguas - O reconhecimento materno-fetal pode ocorrer pela movimentação do embrião entre o D10 e D16, pela presença do embrião no útero que inibe a liberação de prostaglandina, por uma proteína desconhecida produzida pelo embrião que modula a prostaglandina ou pela ação do estrógeno produzido pelo embrião IMPLANTAÇÃO EMBRIONÁRIA - Também chamado de nidação, é quando por volta do D15 a D16 os embrioblastos começam a se aderir na mucosa uterina e os trofloblastos proliferam e invadem o endométrio - A implantação se dá através de uma proteína chamada anandamida que irá regular o influxo de cálcio para dentro do trofloblastos para permitir sua ligação com o endométrio Se ela estiver baixa vai haver pouca expressão dos canais de cálcio, já se ela estiver alta vai haver muita expressão dos canais de cálcio, por isso ela deve estar equilibrada para que haja o influxo correto Após a proliferação do trofoblasto - Após a proliferação do trofoblasto ele se diferencia em duas camadas Citotrofoblasto: camada interna do trofoblasto. Constitui a parede do blastocisto Sinciciotrofoblasto: camada externa do trofoblasto, cujas células estão em contato direto com o endométrio formando um sincício com grande capacidade de proliferação e invasão - O embrioblasto passa por mudanças que o permite se diferenciar em duas porções o epiblasto e o hipoblasto - Blastocisto totalmente implantado no endométrio e entre as células do epiblasto surge a cavidade amniótica - Com a evolução do blastocisto temos a diferenciação dos tecidos germinativos (grastrulação) Ectoderma: epiderme, pelo, casco, SNC Endoderma: glândulas, fígado, revestimento interno do sistema digestivo Mesoderma: Téc. Muscular, órgão de circulação e téc. Conjuntivo PLACENTAÇÃO - É um conjunto de membranas extraembrionárias originada a partir do trofoblasto, servindo como órgão intermediário entre a mãe e o feto - Possui funções de: Trocas de substâncias entre o feto e a mãe Proteção, impedindo a passagem de substâncias venosas e de microrganismos para a circulação fetal Glândula hormonal, através da formação de gonadotrofina coriônica, estrógeno e progesterona - Existem algumas espécies em que a placenta não permite a passagem de imunidade da mãe para o feto como é o caso dos equinos, sendo de extrema importância a ingestão de colostro em até 6h após o parto pois durante esse período o filhote absorverá melhor o colostro. - Uma das principais causas de morte em potro é justamente essa falha na passagem passiva de anticorpos Produção placentária de progesterona - A primeira fonte produção de progesterona é o corpo lúteo e a segunda fonte é a placenta, porém essa última só acontece em algumas espécies Ovelha: 50 dias em 150 dias de gestação Éguas: 70 dias em 340 dias de gestação Vacas, cabras e porcas: não produzem P4 placentária - Éguas tem uma diferença na placentação que é a formação dos cálices endometriais provenientes dos trofloblastos por volta do D36 a D38, os quais produzem ECG (gonadotrofina coriônica equina) - O ECG vai atuar estimulando a luteinização de folículos no ovário, produzindo assim mais corpo lúteo para manter uma produção alta de progesterona - Os cálices endometriais são destruídos por volta do D100 a D140após a fertilização Membranas fetais que formam a placenta fetal Córion: camada mais externa, apresentando função de proteção Alantoide: serve para acúmulo de secreções provenientes do feto Âmnio: Membrana que envolve o embrião contendo liquido da sua cavidade para proteger o feto Saco vitelino vestigial: é apenas um vestígio do saco do que era responsável pela nutrição do embrião que agora é proveniente do cordão umbilical Classificação das placentas Quanto a perda de tecido materno Decíduas ou verdadeiras - No momento do parto ocorre o deslocamento placentário da parede do útero, dessa forma os anexos fetais são eliminados junto com o feto. - Há desprendimento com hemorragia da mucosa uterina - Esse tipo de placenta está presente em carnívoros, primatas e roedores Adeciduadas ou semi-placentas - No momento do parto ocorre deslocamento placentário sem perdas de porções da mucosa uterina, dessa forma a placenta permanece no interior do útero por curto período de tempo - Há desprendimento da placenta sem hemorragia - Esse tipo de placenta está presente em éguas e ruminantes. Quanto ao fluxo sanguíneo materno-fetal Epiteliocoreal: A placenta fica em contato apenas com o epitélio da mãe, impedindo o contato com os vasos sanguíneo materno e consequentemente a transferência de imunidade para o feto. Ex: éguas e suínos Sindesmocorial: A placenta fica em contato com o tecido conjuntivo da mãe, porém não chega a ter contato direto com os vasos sanguíneos maternos, dessa forma há apenas uma pequena passagem de imunidade. Ex: vacas Endotoliocorial: A placenta fica em contato com a parede dos vasos sanguíneos maternos (endotélio). Ex: cadela e gata Hemocorial: A placenta fica em contato direto com os vasos sanguíneos maternos. Ex: mulher Quanto a área de trocas hemotróficas Difusa: As trocas metabólicas entre a mãe e o feto acontece em toda região superficial da placenta. Ex: porca Cotiledonária: As trocas metabólicas entre a mãe e o feto acontecem apenas nos cotilédones que são regiões que se fixam no útero permitindo essa troca. Ex: vaca Zonária: As trocas metabólicas entre a mãe e o feto acontecem apenas em uma região circular da placenta. Ex: cadela e gata Discoidal: As trocas metabólicas entre a mãe e o feto acontecem apenas em uma região denominada disco. Ex: mulher - A placenta da égua tem que sempre ter formato de F, onde a parte maior é justamente o local do útero que estava gravídico - A coloração deve ser rosada, sem muita área de lesão GESTAÇÃO - Período que corresponde à fecundação e fertilização do oócito até a expulsão do feto através do parto ou aborto Equinos: 11 meses Bubalinos: 10 meses Bovinos: 9 meses Caprinos e ovinos: 5 meses Suínos: 3 meses, 3 semanas e 3 dias Caninos e felinos: 2 meses - Até o D40 após a fertilização o animal é chamado de embrião e após isso passa a ser chamado de feto - É a partir do D40 também em que há a presença do cordão umbilical Fisiologia da gestação - Período marcado por adaptações progressivas no organismo materno, tais como: Peso corporal: aumento de 15 a 25% Metabolismo energético: aumento de 30 a 40% Vol/min do coração: aumento de 30 a 35% Aproveitamento dos nutrientes: aumento de 10 a 30% Hipertrofia uterina: Égua vazia – útero 800g a 1Kg -> 8 e 12kg. Vaca vazia – útero 500g a 1Kh -> 10kg Alterações hormonais Estrógeno (E2) - Não é o principal hormônio da gestação, porém ainda continua atuando nessa fase mesmo que em níveis mais baixos quando comparado aos altos níveis atuantes de progesterona - É responsável pelo reconhecimento materno-fetal na fase do embrionária de algumas espécies - Sua principal função na gestação é atuar na síntese de receptores para a ação de outros hormônios Prepara o útero para a ação da progesterona Prepara a glândula mamária para ação da progesterona e da prolactina Prepara a sínfise púbica para ação de relaxina. Progesterona (P4) - É o principal hormônio da gestação - Atua no útero alterando as glândulas endometriais para permitir a nutrição do embrião principalmente na fase inicial da gestação, quando ainda não há corão umbilical - Bloqueio progestacional: impede a contração uterina pela ocitocina e impede a quebra do corpo lúteo pela prostaglandina - Atua na glândula mamária junto da prolactina no preparo e na descida do leite Relaxina - É produzida tanto pelo corpo lúteo quanto pela placenta, tendo seu pico de atuação no terço médio para o final da gestação - Atua no relaxamento dos ligamentos púbicos e sínfise púbica, na ampliação do canal do parto e na abertura da cérvix - Inibe ocitocina para que não haja contração antes do parto e a lactação LH - Apresenta níveis variáveis durante a gestação - Atua na manutenção do corpo lúteo, principalmente nas éguas, já que estas apresentam cálices endometriais que irão produzir ECG e consequentemente formar corpo lúteo acessórios para manutenção dos altos níveis de progesterona FSH - A secreção se mantém, porém, com funções pouco conhecidas nessa fase Prolactina - Atua na síntese de colostro e leite materno Ocitocina - É produzida no hipotálamo e armazenada na hipófise - Está mais envolvida no momento do parto e da lactação, sendo responsável pela contração uterina e pela contração dos alvéolos mamários - Depende da ação do estrógeno, o qual produz receptores para a sua ação - Ação luteolítica da prostaglandina Alterações dos órgãos reprodutivos Cérvix: Presença do tampão mucoso Ovário: Formação de corpo lúteo gravídico e diestro prolongado Útero: Aumento gradativo onde E2 e P4 estimula ações glandulares (nutrição do embrião) Glândulas Mamárias: Desenvolvimento do tecido mamário (E2), ductos e acinos (P4) e lactação (prolactina) Ligamentos pélvicos: Relaxados sob ação do E2 e da relaxina Classificação da gestação Quanto a evolução Normal: gestação que não há nenhuma intercorrência Patológica placentites, doenças infecciosas, abortamentos, doenças hereditárias, sobrecarga fetal e entre outros. Quanto ao número de fetos Única: gestação de um único feto Gemelar: gestação de gêmeos Múltipla: gestação de diversos fetos de uma única vez, podendo ocorrer por superfecundação, quando diferentes machos fecundam oócitos da mesma fêmea, ou por superfetação, um macho fecunda diversos oócitos de uma fêmea Quanto a localização do feto Tópico: gestação ocorre no útero Ectópico: feto na cavidade peritoneal, preso apenas pelo cordão umbilical PARTO - É o conjunto de efeitos fisiológicos que levam a expulsão do feto e seus anexos fetais - O feto é o grande responsável pelo desencadeamento do parto Classificação quanto ao número de partos Primípara: primeiro parto Plurípara: já teve mais de um parto Classificação quanto ao número de fetos Unípara ou monotócica: pare um feto Politócica: pare mais de dois fetos Fisiologia do parto - O parto ocorre quando há maturidade fetal, pois, a partir desse momento o feto entra em estresse devido a diminuição de espaço, que não é mais compatível com seu tamanho - O estresse do feto estimula o hipotálamo que por sua vez estimula a hipófise a liberar a enzima acetilcolinesterase (ACTH). Essa enzima estimula a adrenal do feto a liberar cortisol, que por sua vez irá liberar uma enzima chamada 17 alfa-hidroxilase que é a responsável por converter P4 em E2, diminuindo os níveis de progesterona e aumentando os níveis de estrógeno - A diminuição dos níveis de progesterona no organismo faz com que haja a liberação prostaglandina pelo útero e consequentemente a quebra do corpo lúteo - Quanto mais ocitocina mais contrações ocorrerá, resultando assim na expulsão do feto A pressão do feto no canal do parto estimula ainda mais a liberaçãode ocitocina o que por sua vez irá estimular cada vez mais as contrações, esse mecanismo é chamado de Reflexo de Ferguson Fases do parto Fase prodômica ou preparatória - É a fase que ocorre nas três últimas semanas que antecedem o parto onde ocorre uma série de modificações físicas e comportamentais As mudanças comportamentais que pode ocorrer é o isolamento do resto do rebanho, diminuição de consumo alimentar, procura de locais seguros Nas mudanças físicas temos relaxamento da vulva e períneo, edema, aumento do volume do úbere, cotejamento de leite. Fase 1 – dilatação - Acontece do início das contrações uterinas até o rompimento da bolsa. - Nessa fase ocorre inquietação e desconforto abdominal devido a movimentação do feto, relaxamento e dilação da cérvix e início das contrações uterinas - Pode durar de 6 horas (pluríparas) até 24 horas (primíparas) Fase 2 – expulsão - Acontece desde o rompimento da bolsa até completa a expulsão do feto - Nessa fase há contrações uterinas contínuas e cíclicas a cada minuto, o feto entra no canal do parto havendo a liberação de mais ocitocina e consequentemente mais contração, há também contrações abdominais e pôr fim a expulsão do fetal. - Dura de 30 minutos até 3 horas Potros não suportam hipóxia, nesse caso precisam nascer em no máximo 30 minutos após o rompimento da bolsa Fase 3 – expulsão dos anexos fetais - Ocorre até 3 horas após o parto - Quando a placenta é não é eliminada junto do feto (adeciduada), após o parto ocorre a perda da circulação placentária, deiscência e separação placentária, continuação das concentrações uterinas e abdominais e por sim a expulsão da placenta Particularidades Cadelas - Cadelas primíparas possuem desenvolvimento mamário com cerca de 3-4 semanas de gestação - O sinal mais confiável de proximidade do parto nessa espécie é a redução da temperatura corporal em até 1ºC Gatas - Antes do parto há uma redução da atividade do e tendem a ficar em locais mais calmos, quentes e escuros - As tetas ficam róseas 24h antes do parto e há uma queda da temperatura em 0,5-1,0ºC em torno de 12h antes do parto Distocias - É caracterizada por uma complicação ou dificuldade de realizar o parto de maneira normal, necessitando de intervenção para que o produto venha a nascer sem tantos riscos a mãe e ao feto - As distocias podem ser de origem materna devido alterações funcionais uterinas e abdominais ou ao canal do parto - As distocias também podem ter origem fetal, nesse caso são causadas por problema no tamanho, estática fetal ou até mesmo morte do feto Tratamentos - O tratamento pode ser feito através da manipulação com manobras obstétricas Retropulsão: empurrar o feto anteriormente ao canal de nascimento em direção ao útero Extensão: extensão de membros flexionados quando ocorrem atitudes flexionadas Tração: auxilia e em alguns casos substitui a “força” materna de expulsão Rotação: alteração da posição fetal Versão: alteração de apresentação transversa ou vertical para longitudinal - Pode ser feito através de medicações como ocitocina (altas doses repetidamente), cálcio e glicose (para distorcias relacionadas a hipoglicemia) - Há também a opção de tratamento cirúrgico através da cesariana ou fetotomia Estática fetal Apresentação: É a relação do eixo longitudinal do canal do parto com o eixo longitudinal do feto Apresentação longitudinal: coluna do feto no mesmo sentido da coluna da mãe Anterior: membros anteriores voltados para o canal do parto Posterior: membros posteriores voltados para o canal do parto Apresentação transversal: coluna do feto no sentido transversal em relação a coluna da mãe, com os membros voltados para o canal do parto Ventral: ventre do feto para o canal do parto Dorsal: dorso do feto para o canal do parto Apresentação Vertical: coluna do feto vertical a coluna da mãe (raro) Posição: é a relação do dorso do feto com o dorso da mãe Superior ou dorsal: quando o dorso do animal está voltado para o dorso da mãe Inferior ou ventral: quando o ventre do animal está voltado para o dorso da mãe Lateral (esquerda ou direita): quando o animal está de lado Atitude ou postura: Relaciona as extremidades (cabeça e membros) com o seu próprio corpo. Eutocia: Cabeça e membros estendidos, com a cabeça entre as mãos. Distocia: Flexões de cabeça e membros - Apresentação longitudinal anterior, posição superior, membros e cabeça estendida - Apresentação longitudinal anterior, posição superior, membro esquerdo flexionado - Apresentação longitudinal anterior, posição superior, articulação escapulo-umeral do membro esquerdo totalmente flexionado - Apresentação longitudinal anterior, posição superior, membros estendidos no canal do parto, posição de cachorro sentado - Apresentação longitudinal anterior, posição superior, membro estendido com flexão de cabeça - Apresentação longitudinal anterior, posição superior, flexão lateral de cabeça - Apresentação longitudinal posterior, posição superior, quadril flexionado - Apresentação longitudinal posterior, posição inferior, membros estendidos no canal do parto - Apresentação transversal ventral, posição lateral, membros estendidos - Apresentação transversal ventral, posição lateral, membros flexionados - Apresentação vertical (rara) - É quando nenhum membro está voltado para o canal do parto e sim a coluna - Pode acontecer ainda de o feto estar nessa posição vertical, mas com os membros virados para o outro lado
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