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ÊNIO SILVEIRA
MATEMÁTICA
COMPREENSÃO E PRÁTICA
Componente curricular:
MATEMÁTICA
6oano
Componente curricular:
MATEMÁTICA
Componente curricular:
MANUAL DO
PROFESSOR
MANUAL DO PROFESSOR
5a edição
São Paulo, 2018
Componente curricular: MATEMÁTICA
MATEMÁTICA
COMPREENSÃO E PRÁTICA
ÊNIO SILVEIRA
Engenheiro mecânico pela Universidade Federal do Ceará.
Engenheiro eletricista pela Universidade de Fortaleza.
Diretor de escola particular. Autor de obras didáticas de Matemática.
o
ano6
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Silveira, Ênio
Matemática : compreensão e prática / Ênio
Silveira. – 5. ed. – São Paulo : Moderna, 2018.
Obra em 4 v. para alunos do 6o ao 9o ano.
Componente curricular: Matemática.
Bibliogra�a.
1. Matemática (Ensino fundamental) I. Título.
18-16948 CDD-372.7
Índices para catálogo sistemático:
1. Matemática : Ensino fundamental 372.7
Maria Alice Ferreira – Bibliotecária – CRB-8/7964
1 3 5 7 9 10 8 6 4 2
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Todos os direitos reservados
EDITORA MODERNA LTDA.
Rua Padre Adelino, 758 – Belenzinho
São Paulo – SP – Brasil – CEP 03303-904
Vendas e Atendimento: Tel. (0_ _11) 2602-5510
Fax (0_ _11) 2790-1501
www.moderna.com.br
2018
Impresso no Brasil
Coordenação editorial: Fabio Martins de Leonardo
Edição de texto: Ana Paula Souza Nani, Daniel Vitor Casartelli Santos, Maria José
Guimarães de Souza, Marilu Maranho Tassetto, Romenig da Silva Ribeiro
Assistência editorial: Jeferson Felix da Silva, Larissa Calazans Nicoletti Mesquita
Preparação de texto: Mariane Genaro
Gerência de design e produção grá�ca: Everson de Paula
Coordenação de produção: Patricia Costa
Suporte administrativo editorial: Maria de Lourdes Rodrigues
Coordenação de design e projetos visuais: Marta Cerqueira Leite
Projeto grá�co: Mariza de Souza Porto
Capa: Bruno Tonel, Douglas Rodrigues José, Mariza de Souza Porto
Foto: DKart/Getty Images
Coordenação de arte: Wilson Gazzoni Agostinho
Edição de arte: Elaine Cristina da Silva
Editoração eletrônica: Teclas Editorial
Edição de infogra�a: Luiz Iria, Priscilla Boffo, Otávio Cohen
Ilustrações de vinhetas: Shutterstock
Coordenação de revisão: Maristela S. Carrasco
Revisão: Ana Cortazzo, Ana Maria C. Tavares, Cárita Negromonte, Cecilia Oku,
Fernanda Marcelino, Know-how Editorial Ltda., Mônica Surrage, Renato da Rocha,
Rita de Cássia Sam, Simone Garcia, Thiago Dias, Vânia Bruno, Viviane Oshima
Coordenação de pesquisa iconográ�ca: Luciano Baneza Gabarron
Pesquisa iconográ�ca: Carol Bock, Maria Marques, Mariana Alencar
Coordenação de bureau: Rubens M. Rodrigues
Tratamento de imagens: Fernando Bertolo, Joel Aparecido, Luiz Carlos Costa,
Marina M. Buzzinaro
Pré-impressão: Alexandre Petreca, Everton L. de Oliveira, Marcio H. Kamoto,
Vitória Sousa
Coordenação de produção industrial: Wendell Monteiro
Impressão e acabamento:
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Silveira, Ênio
Matemática : compreensão e prática : manual do
professor / Ênio Silveira. – 5. ed. – São Paulo : Moderna,
2018.
Obra em 4 v. do 6o ao 9o ano.
Componente curricular: Matemática.
Bibliogra�a.
1. Matemática (Ensino fundamental) I. Título.
18-16950 CDD-372.7
Índices para catálogo sistemático:
1. Matemática : Ensino fundamental 372.7
Maria Alice Ferreira – Bibliotecária – CRB-8/7964
1 3 5 7 9 10 8 6 4 2
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Todos os direitos reservados
EDITORA MODERNA LTDA.
Rua Padre Adelino, 758 – Belenzinho
São Paulo – SP – Brasil – CEP 03303-904
Vendas e Atendimento: Tel. (0_ _11) 2602-5510
Fax (0_ _11) 2790-1501
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2018
Impresso no Brasil
Coordenação editorial: Fabio Martins de Leonardo
Edição de texto: Ana Paula Souza Nani, Daniel Vitor Casartelli Santos, Maria José
Guimarães de Souza, Marilu Maranho Tassetto, Renata Martins Fortes Gonçalves,
Romenig da Silva Ribeiro
Assistência editorial: Carla Aparecida Loge, Thais Toldo Antonagi
Preparação de texto: Mariane Genaro
Gerência de design e produção grá�ca: Everson de Paula
Coordenação de produção: Patricia Costa
Suporte administrativo editorial: Maria de Lourdes Rodrigues
Coordenação de design e projetos visuais: Marta Cerqueira Leite
Projeto grá�co: Mariza de Souza Porto
Capa: Bruno Tonel, Douglas Rodrigues José, Mariza de Souza Porto
Foto: DKart/Getty Images
Coordenação de arte: Wilson Gazzoni Agostinho
Edição de arte: Elaine Cristina da Silva, Paula de Sá Belluomini
Editoração eletrônica: Teclas Editorial
Ilustrações de vinhetas: Shutterstock
Coordenação de revisão: Maristela S. Carrasco
Revisão: Cárita Negromonte, Know-how Editorial Ltda.
Coordenação de pesquisa iconográ�ca: Luciano Baneza Gabarron
Pesquisa iconográ�ca: Carol Bock, Maria Marques, Mariana Alencar
Coordenação de bureau: Rubens M. Rodrigues
Tratamento de imagens: Fernando Bertolo, Joel Aparecido, Luiz Carlos Costa,
Marina M. Buzzinaro
Pré-impressão: Alexandre Petreca, Everton L. de Oliveira, Marcio H. Kamoto,
Vitória Sousa
Coordenação de produção industrial: Wendell Monteiro
Impressão e acabamento:
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III
Sumário
Orientações gerais
• Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . IV
• Objetivos gerais da coleção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . V
• Organização da coleção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . VI
• Matemática escolar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . VIII
• Apresentação da proposta didática e distribuição dos conteúdos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . IX
• Quadros de objetos de conhecimento e habilidades do 6o ano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XI
• Unidades temáticas de Matemática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XVI
• O trabalho interdisciplinar na escola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XVIII
• A utilização da história da Matemática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XIX
• As tecnologias e a aprendizagem da Matemática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XIX
• O papel do erro na aprendizagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XX
• Avaliação de aprendizagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXI
• Formação do professor — Sugestões de leitura e sites . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXII
Orientações para o desenvolvimento das unidades
Unidade I ........................................................................................................................................................................................................................................................................................ 9
Capítulo 1 Números naturais e sistemas de numeração ...............................................................................................................10
Capítulo 2 Operações com números naturais ................................................................................................................................................36
Capítulo 3 Figuras geométricas espaciais .........................................................................................................................................................70
Unidade II ................................................................................................................................................................................................................................................................................... 87
Capítulo 4 Igualdades e desigualdades ................................................................................................................................................................ 88
Capítulo 5 Múltiplos e divisores ................................................................................................................................................................................... 106
Capítulo 6 Frações .............................................................................................................................................................................................................................128
Capítulo 7 Números decimais ...........................................................................................................................................................................................160
Unidade III ............................................................................................................................................................................................................................................................................184
Capítulo 8 Porcentagem ...........................................................................................................................................................................................................185
Capítulo 9 Figuras geométricas planas ............................................................................................................................................................. 199
Capítulo 10 Ampliação e redução de figuras ................................................................................................................................................ 228
Unidade IV ...........................................................................................................................................................................................................................................................................242
Capítulo 11 Grandezas e medidas ................................................................................................................................................................................. 243
Capítulo 12 Probabilidade e estatística ............................................................................................................................................................... 282
IV
Orientações gerais
APRESENTAÇÃO
Esta coleção tem como objetivo principal servir de apoio didático para suas aulas. No Manual do
Professor, você encontra algumas reflexões sobre o processo de ensino e de aprendizagem da Matemática
nos Anos Finais do Ensino Fundamental.
Observe que falamos "de ensino e de aprendizagem”, separadamente, pois entendemos que são
processos que se articulam, mas são distintos: processo de ensino + processo de aprendizagem.
Na escola, buscamos sempre que esses dois processos andem juntos, completem-se, e esse pressuposto
guia a organização desta coleção. Lembramos você, professor, que a escolha do livro didático deve ser
feita sempre a partir do conhecimento de sua realidade escolar. E, já que escolheu trabalhar com esta
coleção, queremos ajudá-lo a atingir seus objetivos didáticos, valorizando sua autonomia didática na
organização e gestão de suas aulas.
Esta coleção foi reformulada para atender os requisitos da Base Nacional Comum Curricular (BNCC),
abrangendo o desenvolvimento das habilidades tanto nos conteúdos quanto nas atividades e seções
complementares. Assim, neste Manual, propomos orientações e ferramentas que visam ajudar no trabalho
diário. Tratamos do uso de calculadoras e softwares, mas também do uso de materiais concretos, sempre
no intuito de enriquecer a gama de materiais didáticos disponíveis. Procuramos também articular os
objetivos gerais da aprendizagem com a ideia de avaliação e os possíveis instrumentos a serem utilizados.
Além disso, apresentamos sugestões de leituras que permitirão a você, professor, aprofundar-se em
suas reflexões.
O professor é o grande mediador na relação entre o aluno e a Matemática escolar: ele planeja, organiza,
elabora as situações de aprendizagem e faz a gestão do trabalho, sempre buscando que seus alunos
adquiram conhecimentos para serem aplicados em situações presentes e futuras, tanto no âmbito escolar
como em sua vida fora dos muros da escola. Não podemos esquecer que o objetivo da aprendizagem
escolar é a formação humana integral e que por esse motivo é necessário levar em consideração a vida
pessoal e a futura vida profissional dos alunos. Nesse sentido, Ferreira (2006)1 defende que a escola deve
promover o desenvolvimento humano, conectando todos os conhecimentos, sejam de ordem cotidiana,
sejam de ordem científica.
Para construir este Manual do Professor, baseamo-nos nos princípios da Educação Matemática, área
que estuda os processos de ensino e de aprendizagem e da Matemática; ou seja, partimos da compreen-
são de que a Matemática feita pelos matemáticos é diferente da matemática a ser trabalhada na escola.
Segundo Fiorentini e Lorenzato (2012)2, os estudos feitos no campo da Educação Matemática têm
como perspectiva “o desenvolvimento de conhecimentos e práticas pedagógicas que contribuam para
uma formação mais integral, humana e crítica do aluno e do professor” (p. 4). Nesse sentido, esta coleção
visa tal formação e considera que não se pode confundir a aplicação de algoritmos com o fazer mate-
mático, pois a Matemática vai muito além. Assim, apresentamos a Matemática escolar de forma que o
aluno possa desenvolver as habilidades preconizadas pela BNCC e, por meio delas, aprender a pensar
matematicamente, resolver problemas diversos e concluir essa etapa da Educação Básica preparado
para continuar seus estudos.
1 FERREIRA, L. R. Matemática escolar: conceitos do cotidiano na vida profissional. ZETETIKÉ, v. 14, n. 26, jul./dez.FE/Unicamp, 2006.
2 FIORENTINI, D.; LORENZATO, S. Investigação em Educação Matemática: percursos teóricos e metodológicos. 3. ed. Campinas: Editores Associados, 2009.
V
OBJETIVOS GERAIS DA COLEÇÃO
Ao escolher e organizar os conteúdos a serem abordados ao longo dos quatro anos desse ciclo es-
colar, tivemos a preocupação de proporcionar aos alunos as melhores condições para a construção dos
conhecimentos matemáticos esperados para essa faixa de escolaridade. Pautamo-nos nos objetivos, nas
competências gerais e específicas e nas habilidades estabelecidospela Base Nacional Comum Curricular.
Destacamos que, de acordo com a BNCC:
É imprescindível destacar que as competências gerais da BNCC, apresentadas a seguir,
inter-relacionam-se e desdobram-se no tratamento didático proposto para as três
etapas da Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio),
articulando-se na construção de conhecimentos, no desenvolvimento de habilidades e
na formação de atitudes e valores.
Competências gerais da Base Nacional Comum Curricular
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico,
social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e
colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências,
incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para
investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar
soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais,
e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens ‒ verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita),
corporal, visual, sonora e digital ‒, bem como conhecimentos das linguagens artística,
matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias
e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento
mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma
crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares)
para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver
problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos
e experiên cias que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho
e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com
liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar
e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os
direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito
local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo,
dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se
na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica
e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se
respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e
valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades,
culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência
e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos,
inclusivos, sustentáveis e solidários.
VI
Além das competências gerais para todas as áreas, a BNCC estabelece as competências específicas para
cada área do conhecimento. As de Matemática são:
1. Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das necessidades e
preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, e é uma
ciência viva, que contribui para solucionar problemas científicos e tecnológicos e para
alicerçar descobertas e construções, inclusive com impactos no mundo do trabalho.
2. Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir
argumentos convincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos para
compreender e atuar no mundo.
3. Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da
Matemática (Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras
áreas do conhecimento, sentindo segurança quanto à própria capacidade de construir e
aplicar conhecimentos matemáticos, desenvolvendo a autoestima e a perseverança na
busca de soluções.
4. Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes nas
práticas sociais e culturais, de modo a investigar, organizar, representar e comunicar
informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las crítica e eticamente, produzindo
argumentos convincentes.
5. Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais disponíveis,
para modelar e resolver problemas cotidianos, sociais e de outras áreas de conhecimento,
validando estratégias e resultados.
6. Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se situações imaginadas,
não diretamente relacionadas com o aspecto prático-utilitário, expressar suas respostas
e sintetizar conclusões, utilizando diferentes registros e linguagens (gráficos, tabelas,
esquemas, além de texto escrito na língua materna e outras linguagens para descrever
algoritmos, como fluxogramas, e dados).
7. Desenvolver e/ou discutir projetos que abordem, sobretudo, questões de urgência social,
com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários, valorizando a
diversidade de opiniões de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer
natureza.
8. Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente no
planejamento e desenvolvimento de pesquisas para responder a questionamentos e na
busca de soluções para problemas, de modo a identificar aspectos consensuais ou não
na discussão de uma determinada questão, respeitando o modo de pensar dos colegas
e aprendendo com eles.
Considerando as competências gerais e específicas da Matemática, as habilidades de Matemática
para os Anos Finais do Ensino Fundamental, esperamos, com esta coleção e a parceria com o professor,
promover a aprendizagem eficiente da Matemática e contribuir para a formação integral do aluno.
ORGANIZAÇÃO DA COLEÇÃO
Esta coleção é organizada em quatro volumes. Cada volume está dividido em quatro unidades compostas
de dois ou mais capítulos. Cada unidade apresenta uma seção de abertura e uma seção de fechamento.
A abertura de unidade apresenta a lista dos capítulos que a integram e propõe questões para instigar
a curiosidade dos alunos para os assuntos que serão estudados na unidade. As questões não precisam ser
respondidas em um primeiro momento, mas sugerimos retomá-las no final do estudo da unidade para que
os alunos reflitam sobre o que aprenderam.
A abertura de capítulo propõe a observação e a reflexão de uma situação relacionada ao conteúdo do
capítulo por meio de uma imagem e das questões do “É hora de observar e refletir”. Em seguida, o capítulo
apresenta a seção “Trocando ideias”. Essa seção foi criada para incentivar uma conversa entre os alunos
sobre assuntos do capítulo, mobilizando seus conhecimentos. Sugerimos explorá-la oralmente; se você
achar necessário, solicite que respondam às questões por escrito no caderno. A seção busca favorecer
principalmente o desenvolvimento das competências gerais 8, 9 e 10 da BNCC.
VII
Esse primeiro contato com o conteúdo a ser trabalhado permite ao professor inserir atividades diversas
a cada capítulo: pesquisas, jogos, entre outras opções. É também uma oportunidade para desencadear
um debate com os alunos, visando identificar os conhecimentos prévios para que estes sejam o ponto
de partida para a aquisição de novos saberes. Um exemplo é a abordagem das operações com números
naturais: os alunos já possuem algum conhecimento adquirido nos anos anteriores; retomá-los permiteao professor desenvolver um trabalho mais significativo para o aluno.
Após a abertura de capítulo e a seção “Trocando ideias”, apresentamos os conteúdos, que são or-
ganizados de forma que o aluno aprenda paulatinamente. Nos tópicos, são apresentados definições,
propriedades, exemplos e situações que permitem maior detalhamento da exposição do conteúdo;
em seguida, há atividades a serem resolvidas pelos alunos. Com diferentes níveis de dificuldade,
as atividades estimulam a discussão, a reflexão e a resolução em grupo e o trabalho com o cálculo
mental e promovem o uso da calculadora e de outras tecnologias, como planilha eletrônica e softwares
de construção de gráficos e de geometria dinâmica. O uso de tecnologias é uma prerrogativa do
professor e uma realidade no mundo de hoje. É importante que os alunos utilizem essas ferramentas
para descobrir estratégias de resolução das atividades propostas distintas daquelas apresentadas na
coleção. Valoriza-se, assim, também o desenvolvimento da criatividade e da autonomia, entre outras
habilidades e competências.
Ao longo do capítulo, também são apresentadas as seções “Lendo e aprendendo”, com o objetivo de
enriquecer a aprendizagem, e “Um pouco de história”, que aborda a história da Matemática para contex-
tualizar alguns assuntos.
Os capítulos são finalizados com a seção “Trabalhando os conhecimentos adquiridos”, que tem como objetivo
retomar os conceitos e os procedimentos vistos no capítulo, incentivando a revisão, a autoavaliação e a criati-
vidade por meio da resolução e da elaboração de problemas. Essa seção é composta de atividades de diversos
níveis de dificuldade, incluindo desafios e questões de exames e concursos, cuidadosamente escolhidas, para
que os alunos as resolvam com base nos conhecimentos adquiridos até aquele momento. A seção é dividida em
três grupos distintos de atividades: "Revisitando", "Aplicando" e "Elaborando". No “Revisitando”, os alunos têm a
oportunidade de verificar os conhecimentos consolidados. Então, se eles tiverem alguma dúvida em relação aos
conteúdos, sugira que retomem a explicação e as atividades apresentadas anteriormente no capítulo. Incentive-
-os a buscar a troca de conhecimento em grupo e, caso a dúvida persista, ajude-os a encontrar um bom caminho
para a compreensão. O “Aplicando” traz desafios, questões de concursos e exames, e o “Elaborando” estimula
a criatividade e a elaboração de questões pelos alunos, favorecendo principalmente o desenvolvimento das
competências gerais 2, 4 e 10 e da competência específica de Matemática 5 da BNCC.
Alguns capítulos apresentam a seção “Resolvendo em equipe”, que destaca as etapas selecionadas
para encaminhar a resolução de problemas, as quais devem ser analisadas e discutidas com os alunos.
Além de favorecer sobretudo o desenvolvimento das competências gerais 2, 4, 9 e 10 e das competências
específicas de Matemática 2, 3 e 5, a seção permite a transferência de estratégias de resolução para
outros contextos e situações, servindo de base para a resolução das atividades do item “Aplicando” da
seção “Trabalhando os conhecimentos adquiridos”, por exemplo.
O trabalho em equipe é muito importante sob diversos pontos de vista: permite ao aluno aprender
com os colegas, explicitar conhecimentos e dúvidas, facilitando a ação do professor, e validar o raciocínio
construído por meio do diálogo com os demais colegas. Além disso, saber trabalhar em equipe é uma compe-
tência exigida nas mais diversas profissões de diferentes áreas. Pensando nisso, ao final de cada unidade,
encontra-se a seção “É hora de extrapolar”, que propõe um trabalho colaborativo explorando a pesquisa,
a comunicação e a elaboração de um produto final (embalagens, cartazes, obras de arte e revistas), que
será compartilhado com a turma ou com a comunidade escolar.
VIIIVIII
Com a finalidade de organizar o trabalho, a seção é dividida em etapas que promovem:
• o entendimento do contexto e dos objetivos do trabalho a ser realizado;
• a pesquisa individual ou coletiva;
• a elaboração, em grupo, do produto proposto;
• a apresentação e exposição do produto;
• a reflexão sobre a atuação do grupo e síntese do trabalho.
As etapas de pesquisa e elaboração do produto podem ser feitas extraclasse. Será necessário que o
professor verifique o perfil dos alunos e oriente-os com relação ao prazo, aos materiais e a outros aspec-
tos necessários à realização do trabalho. A seção também favorece o desenvolvimento das competências
gerais 2, 4, 7, 9 e 10 e das competências específicas de Matemática 2, 4, 5, 6, 7 e 8, procurando mobilizar
conteúdos estudados nos capítulos que integram a unidade. Portanto, é recomendável trabalhar a seção
depois de estudar os capítulos, mas, se o professor preferir trabalhar as etapas da seção à medida que os
capítulos forem estudados, deverá atentar para os conhecimentos prévios necessários.
Além do Material do Professor impresso, a coleção oferece o Material do Professor – Digital, que
apresenta uma proposta para implementar as competências gerais, as competências específicas e as
habilidades indicadas na BNCC para os Anos Finais do Ensino Fundamental. Entre outros recursos, esse
material oferece ao professor um plano de desenvolvimento voltado à prática pedagógica da sala de
aula, abordando atividades recorrentes, subsídios para a gestão da sala de aula, habilidades essenciais,
indicações de outras fontes de pesquisa, como livros, sites e artigos científicos, para aprimorar a atua-
ção do professor, entre outras sugestões. Apresenta ainda um projeto integrador para ser desenvolvido
em quatro etapas, uma para cada bimestre, sequências didáticas com planos aula a aula, propostas de
acompanhamento de aprendizagem bimestrais com gabarito comentado, grade de correção e fichas para
acompanhamento de aprendizagem dos alunos. Além disso, há o material digital audiovisual, que favorece
a compreensão do conteúdo.
Ao longo das orientações específicas para o desenvolvimento das unidades, indicaremos a possibilidade
de uso dos recursos do Material do Professor – Digital.
MATEMÁTICA ESCOLAR
Usualmente lemos ou escutamos frases como “aprender Matemática é importante para o desenvolvi-
mento do raciocínio”, e outras com os mesmos pressupostos. Realmente, essa é uma verdade que, para
ser compreendida, precisa ser bem analisada. Em sua pesquisa, Maciel (2009)3 comprova a importância
da Matemática na formação do cidadão. A autora afirma:
Desse estudo concluiu-se que o ensino da Matemática é um dos elementos fundamentais
para a formação social e intelectual do aluno, fazendo deste um ser humano dotado
de conhecimento, possuidor da capacidade de evoluir culturalmente, se tratando de
um cidadão apto e preparado para lidar com as mudanças da sociedade. Assim sendo
imprescindível o desenvolvimento da autonomia, da criticidade, da criatividade e da
capacidade de argumentação, assim se comprovou a importância do ensino da Matemática
como componente curricular. (p. 1)
A Matemática escolar difere da Matemática acadêmica pelo grau de profundidade da abordagem:
a Matemática feita pelos matemáticos tem características que não são adequadas às atividades para
descoberta e aprendizagem. O conhecimento matemático passa, assim, por transformações que resul-
tam em um conjunto de saberes escolares, acessíveis aos alunos. É o que Chevallard (1991)4 chama de
transposição didática: toda transformação sofrida por um saber para que este se adapte a uma instituição
(nesse caso, a escola).
3 MACIEL, M. V. A importância do ensino da Matemática na formação do cidadão. Revista da Graduação. EdiPUCRS, 2009. Disponível em:
<http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/graduacao/article/view/6058>. Acesso em: 21 ago. 2018.
4 CHEVALLARD, Y.; JOHSUA, M-A. La transposition didactique. Grenoble: La Pensée Sauvage-Éditions, 1991.
http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/graduacao/article/view/6058
IXIX
6o ano
Unidades Capítulos Habilidades
I
1 Númerosnaturais e sistemas de numeração EF06MA01 e EF06MA02
2 Operações com números naturais EF06MA03 e EF06MA12
3 Figuras geométricas espaciais EF06MA17 e EF06MA18
II
4 Igualdades e desigualdades EF06MA14
5 Múltiplos e divisores EF06MA04, EF06MA05 e EF06MA06
6 Frações EF06MA07, EF06MA09, EF06MA10 e EF06MA15
7 Números decimais EF06MA01, EF06MA08 e EF06MA11
III
8 Porcentagem EF06MA13
9 Figuras geométricas planas EF06MA18, EF06MA19, EF06MA20, EF06MA22, EF06MA25, EF06MA26 e EF06MA27
10 Ampliação e redução de figuras EF06MA16, EF06MA21 e EF06MA23
IV
11 Grandezas e medidas EF06MA24, EF06MA28 e EF06MA29
12 Probabilidade e estatística EF06MA30, EF06MA31, EF06MA32, EF06MA33 e EF06MA34
Tais transformações são demandadas e trabalhadas pelos que concebem currículos e propostas curriculares, pelas
instituições de ensino, pelos autores de livros didáticos, pela sociedade, pelos pais etc. Os resultados são apresentados
nas propostas curriculares, nos livros didáticos, e são trabalhados pelos professores em sala de aula, completando o
ciclo de transformações: de saber científico a saber ensinado.
Os conteúdos abordados nesta coleção encaixam-se nessa perspectiva: fazem parte do conjunto de conteúdos
da Matemática escolar, da Matemática a ser aprendida pelos alunos durante sua escolaridade, sem perder de vista o
saber de referência, ou seja, a Matemática em sua dimensão de saber científico.
APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA DIDÁTICA E DISTRIBUIÇÃO DOS CONTEÚDOS
A Matemática trabalhada no Ensino Fundamental não tem um fim em si mesma; além de aprofundar e sistema-
tizar aprendizagens anteriores, abre as portas para novas aprendizagens, considerando as diversas áreas do saber,
contribuindo para o desenvolvimento intelectual do aluno. O conhecimento matemático é, assim, o objeto de estudo
nas aulas de Matemática, para que possa ser a ferramenta de trabalho tanto na resolução de problemas matemáticos
como na aquisição de novos conhecimentos oriundos tanto da ciência como do cotidiano.
Nesta coleção, a seleção dos conteúdos foi feita nessa perspectiva, e as abordagens propostas pressupõem
o desenvolvimento de atitudes adequadas à formação do aluno. Escolhemos abordar conceitos e procedimentos
(seleção e abordagem) tanto para aprofundar e retomar os conhecimentos prévios dos alunos, quanto para iniciar
a aquisição de novos conhecimentos a serem consolidados em anos posteriores de escolaridade.
O professor pode acrescentar atividades, questionamentos, de modo a atender às especificidades de seus alunos:
o livro didático nunca pode ser uma amarra para o professor, mas deve ser um facilitador de seu trabalho. O Manual
do Professor traz sugestões que o professor poderá ou não utilizar, sempre a partir do conhecimento de seus alunos
e do currículo da escola. A busca é e será sempre por um aprendizado não mecanizado, que permita a construção de
significados e, portanto, de articulações entre conteúdos, áreas da Matemática e de outras áreas do conhecimento.
A distribuição do conteúdo desta coleção foi pensada com o intuito de favorecer o desenvolvimento das compe-
tências e habilidades da BNCC, tomando como princípio a importância da formação cidadã e integral dos estudantes.
Para isso, sugere-se que cada unidade, composta por dois ou mais capítulos, seja trabalhada ao longo de um bimestre.
No entanto, o professor, sempre que achar necessário, deverá fazer adaptações para adequar a estrutura proposta
na coleção à realidade de suas turmas.
Os quadros a seguir apresentam uma visão geral sobre como as habilidades foram desenvolvidas em cada unidade,
capítulo a capítulo, nos quatro volumes referentes aos Anos Finais do Ensino Fundamental.
X
8o ano
Unidades Capítulos Habilidades
I
1 Conjuntos numéricos EF08MA04, EF08MA05 e EF08MA11
2 Potenciação e radiciação EF08MA01 e EF08MA02
3 Sistemas de equações do 1o grau EF08MA06, EF08MA07 e EF08MA08
II
4 Ângulos e transformações geométricas EF08MA15, EF08MA17 e EF08MA18
5 Polígonos EF08MA15 e EF08MA16
6 Probabilidade EF08MA03 e EF08MA22
III
7 Triângulos e quadriláteros EF08MA10 e EF08MA14
8 Área, volume e capacidade EF08MA06, EF08MA19, EF08MA20 e EF08MA21
9 Equações do 2o grau EF08MA06 e EF08MA09
IV
10 Grandezas e proporcionalidade EF08MA12 e EF08MA13
11 Medidas de tendência central e pesquisa estatística EF08MA25, EF08MA26 e EF08MA27
12 Gráficos estatísticos EF08MA23, EF08MA24 e EF08MA27
7o ano
Unidades Capítulos Habilidades
I
1 Números inteiros EF07MA03 e EF07MA04
2 Múltiplos e divisores EF07MA01
3 Retas e ângulos EF07MA23
II
4 Frações EF07MA05, EF07MA06, EF07MA07, EF07MA08 e EF07MA09
5 Números racionais EF07MA10, EF07MA11 e EF07MA12
6 Linguagem algébrica e regularidades EF07MA13, EF07MA14, EF07MA15, EF07MA16 e EF07MA18
III
7 Porcentagem e juro simples EF07MA02
8 Proporcionalidade EF07MA09, EF07MA13 e EF07MA17
9 Transformações geométricas EF07MA19, EF07MA20 e EF07MA21
IV
10 Grandezas e medidas EF07MA29, EF07MA30, EF07MA31 e EF07MA32
11 Figuras geométricas planas EF07MA22, EF07MA24, EF07MA25, EF07MA26, EF07MA27, EF07MA28 e EF07MA33
12 Probabilidade e estatística EF07MA34, EF07MA35, EF07MA36 e EF07MA37
XI
9o ano
Unidades Capítulos Habilidades
I
1 Potenciação e radiciação com números reais EF09MA01, EF09MA02, EF09MA03, EF09MA04 e EF09MA18
2 Matemática financeira EF09MA05
3 Segmentos proporcionais e semelhança EF09MA10, EF09MA12 e EF09MA14
II
4 Fatoração e equações do 2o grau EF09MA09
5 Função afim EF09MA06, EF09MA07 e EF09MA08
6 Função quadrática EF09MA06
III
7 Relações métricas no triângulo retângulo EF09MA13, EF09MA14 e EF09MA16
8 Circunferência, arcos e ângulos EF09MA11
9 Polígonos regulares EF09MA15
IV
10 Vistas ortogonais e volumes EF09MA17 e EF09MA19
11 Construção de gráficos estatísticos EF09MA21 e EF09MA22
12 Probabilidade e estatística EF09MA20 e EF09MA23
QUADROS DE OBJETOS DE CONHECIMENTO E HABILIDADES DO 6o ANO
Na sequência, focamos o quadro do 6o ano estabelecendo relações entre alguns objetos de
conhecimento trabalhados nesse ano com objetos de anos anteriores ou posteriores, indicados após cada
quadro de cada unidade, por meio de números. As competências serão indicadas ao longo das orientações
específicas para o desenvolvimento das unidades, assim como as sugestões de trabalho interdisciplinar,
de leitura, de vídeo, de atividade extra etc.
Unidade I (1o bimestre)
Capítulos Unidades temáticas da BNCC
Objetos de conhecimento da
BNCC correlacionados
Habilidades da BNCC cujo
desenvolvimento é favorecido
1 Números naturais e siste-
mas de numeração
Números Sistema de numeração decimal:
características, leitura, escrita e
comparação de números naturais e
de números racionais representados
na forma decimal. (1)
(EF06MA01) Comparar, ordenar, ler e escrever
números naturais e números racionais cuja
representação decimal é finita, fazendo uso da
reta numérica.
(EF06MA02) Reconhecer o sistema de nume-
ração decimal, como o que prevaleceu no mundo
ocidental, e destacar semelhanças e diferenças
com outros sistemas, de modo a sistematizar
suas principais características (base, valor
posicional e função do zero), utilizando, inclu-
sive, a composição e decomposição de números
naturais e números racionais em sua represen-
tação decimal.
XII
Capítulos Unidades temáticas da BNCC
Objetos de conhecimento da
BNCC correlacionados
Habilidades da BNCC cujo
desenvolvimento é favorecido
2 Operações com números
naturais
Números Operações (adição, subtração, multi-
plicação, divisão e potenciação) com
números naturais.
Divisão euclidiana. (2)
(EF06MA03) Resolver e elaborar problemas que
envolvam cálculos (mentais ou escritos, exatos
ou aproximados) com números naturais, por meio
de estratégias variadas, com compreensão dos
processos neles envolvidos com e sem uso de
calculadora.
Aproximação de números para múlti-
plos de potências de 10. (3)
(EF06MA12) Fazer estimativas de quantidades e
aproximar números para múltiplos da potência de
10 mais próxima.3 Figuras geométricas es-
paciais
Geometria Prismas e pirâmides: planificações
e relações entre seus elementos
(vértices, faces e arestas). (4)
(EF06MA17) Quantificar e estabelecer relações
entre o número de vértices, faces e arestas de
prismas e pirâmides, em função do seu polígono
da base, para resolver problemas e desenvolver
a percepção espacial.
Polígonos: classificações quanto ao
número de vértices, às medidas de
lados e ângulos e ao paralelismo e
perpendicularismo dos lados. (5)
(EF06MA18) Reconhecer, nomear e comparar
polígonos, considerando lados, vértices e ângulos,
e classificá-los em regulares e não regulares,
tanto em suas representações no plano como
em faces de poliedros.
(1)
• Sistema de numeração decimal: leitura, escrita e ordenação de números naturais (de até seis ordens) – 5o ano.
• Números racionais expressos na forma decimal e sua representação na reta numérica – 5o ano.
• Representação fracionária dos números racionais: reconhecimento, significados, leitura e representação na reta numérica – 5o ano.
• Números racionais na representação fracionária e na decimal: usos, ordenação e associação com pontos da reta numérica e operações – 7o ano.
(2)
• Problemas: adição e subtração de números naturais e números racionais cuja representação decimal é finita – 5o ano.
• Problemas: multiplicação e divisão de números racionais cuja representação decimal é finita por números naturais – 5o ano.
• Números racionais na representação fracionária e na decimal: usos, ordenação e associação com pontos da reta numérica e operações – 7o ano.
(3)
• Operações (adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação) com números naturais – 6o ano.
(4)
• Figuras geométricas espaciais: reconhecimento, representações, planificações e características – 5o ano.
(5)
• Figuras geométricas planas: características, representações e ângulos – 5o ano.
• Polígonos regulares: quadrado e triângulo equilátero – 7o ano.
Unidade II (2o bimestre)
Capítulos Unidades temáticas da BNCC
Objetos de conhecimento da
BNCC correlacionados
Habilidades da BNCC cujo
desenvolvimento é favorecido
4 Igualdades e desigual-
dades
Álgebra Propriedades da igualdade. (6) (EF06MA14) Reconhecer que a relação de igual-
dade matemática não se altera ao adicionar, sub-
trair, multiplicar ou dividir os seus dois membros
por um mesmo número e utilizar essa noção para
determinar valores desconhecidos na resolução
de problemas.
5 Múltiplos e divisores Números Fluxograma para determinar a pari-
dade de um número natural.
Múltiplos e divisores de um número
natural.
Números primos e compostos. (7)
(EF06MA04) Construir algoritmo em linguagem
natural e representá-lo por fluxograma que
indique a resolução de um problema simples (por
exemplo, se um número natural qualquer é par).
(EF06MA05) Classificar números naturais em
primos e compostos, estabelecer relações entre
números, expressas pelos termos “é múltiplo
de”, “é divisor de”, “é fator de”, e estabelecer, por
meio de investigações, critérios de divisibilidade
por 2, 3, 4, 5, 6, 8, 9, 10, 100 e 1 000.
(EF06MA06) Resolver e elaborar problemas que
envolvam as ideias de múltiplo e de divisor.
XIII
Capítulos Unidades temáticas da BNCC
Objetos de conhecimento da
BNCC correlacionados
Habilidades da BNCC cujo
desenvolvimento é favorecido
6 Frações Números Frações: significados (parte/todo,
quociente), equivalência, compara-
ção, adição e subtração; cálculo da
fração de um número natural; adição
e subtração de frações. (8)
(EF06MA07) Compreender, comparar e ordenar
frações associadas às ideias de partes de inteiros
e resultado de divisão, identificando frações
equivalentes.
(EF06MA09) Resolver e elaborar problemas que
envolvam o cálculo da fração de uma quantidade
e cujo resultado seja um número natural, com e
sem uso de calculadora.
(EF06MA10) Resolver e elaborar problemas que
envolvam adição ou subtração com números
racionais positivos na representação fracionária.
Álgebra Problemas que tratam da partição de
um todo em duas partes desiguais,
envolvendo razões entre as partes
e entre uma das partes e o todo. (9)
(EF06MA15) Resolver e elaborar problemas que
envolvam a partilha de uma quantidade em duas
partes desiguais, envolvendo relações aditivas e
multiplicativas, bem como a razão entre as partes
e entre uma das partes e o todo.
7 Números decimais Números Sistema de numeração decimal:
características, leitura, escrita e
comparação de números naturais e
de números racionais representados
na forma decimal. (10)
(EF06MA01) Comparar, ordenar, ler e escrever
números naturais e números racionais cuja
representação decimal é finita, fazendo uso da
reta numérica.
Frações: significados (parte/todo,
quociente), equivalência, compara-
ção, adição e subtração; cálculo da
fração de um número natural; adição
e subtração de frações. (11)
(EF06MA08) Reconhecer que os números racio-
nais positivos podem ser expressos nas formas
fracionária e decimal, estabelecer relações entre
essas representações, passando de uma repre-
sentação para outra, e relacioná-los a pontos na
reta numérica.
Operações (adição, subtração, multi-
plicação, divisão e potenciação) com
números racionais. (12)
(EF06MA11) Resolver e elaborar problemas
com números racionais positivos na represen-
tação decimal, envolvendo as quatro operações
fundamentais e a potenciação, por meio de
estratégias diversas, utilizando estimativas e
arredondamentos para verificar a razoabilidade
de respostas, com e sem uso de calculadora.
(6)
• Propriedades da igualdade e noção de equivalência – 5o ano.
• Equações polinomiais do 1o grau – 7o ano.
(7)
• Sistema de numeração decimal: leitura, escrita e ordenação de números naturais (de até seis ordens) – 5o ano.
• Operações (adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação) com números naturais. Divisão euclidiana – 6o ano.
• Múltiplos e divisores de um número natural – 7o ano.
(8)
• Representação fracionária dos números racionais: reconhecimento, significados, leitura e representação na reta numérica – 5o ano.
• Comparação e ordenação de números racionais na representação decimal e na fracionária utilizando a noção de equivalência – 5o ano.
• Fração e seus significados: como parte de inteiros, resultado da divisão, razão e operador – 7o ano.
• Números racionais na representação fracionária e na decimal: usos, ordenação e associação com pontos da reta numérica e operações – 7o ano.
(9)
• Grandezas diretamente proporcionais – 5o ano.
• Problemas envolvendo a partição de um todo em duas partes proporcionais – 5o ano.
• Problemas envolvendo grandezas diretamente proporcionais e grandezas inversamente proporcionais – 7o ano.
(10)
• Números racionais expressos na forma decimal e sua representação na reta numérica – 5o ano.
• Números racionais na representação fracionária e na decimal: usos, ordenação e associação com pontos da reta numérica e operações – 7o ano.
(11)
• Números racionais expressos na forma decimal e sua representação na reta numérica – 5o ano.
• Representação fracionária dos números racionais: reconhecimento, significados, leitura e representação na reta numérica – 5o ano.
• Comparação e ordenação de números racionais na representação decimal e na fracionária utilizando a noção de equivalência – 5o ano.
• Números racionais na representação fracionária e na decimal: usos, ordenação e associação com pontos da reta numérica e operações – 7o ano.
(12)
• Problemas: adição e subtração de números naturais e números racionais cuja representação decimal é finita – 5o ano.
• Problemas: multiplicação e divisão de números racionais cuja representação decimal é finita por números naturais – 5o ano.
• Números racionais na representação fracionária e na decimal: usos, ordenação e associação com pontos da reta numérica e operações – 7o ano.
XIV
Unidade III (3o bimestre)
Capítulos Unidades temáticas da BNCC
Objetos de conhecimento da
BNCC correlacionados
Habilidades da BNCC cujo
desenvolvimentoé favorecido
8 Porcentagem Números Cálculo de porcentagens por meio de
estratégias diversas, sem fazer uso
da “regra de três”. (13)
(EF06MA13) Resolver e elaborar problemas que
envolvam porcentagens, com base na ideia de
proporcionalidade, sem fazer uso da “regra de
três”, utilizando estratégias pessoais, cálculo
mental e calculadora, em contextos de educação
financeira, entre outros.
9 Figuras geométricas
planas
Geometria Polígonos: classificações quanto ao
número de vértices, às medidas de
lados e ângulos e ao paralelismo e
perpendicularismo dos lados. (14)
(EF06MA18) Reconhecer, nomear e comparar
polígonos, considerando lados, vértices e ângulos,
e classificá-los em regulares e não regulares,
tanto em suas representações no plano como em
faces de poliedros.
(EF06MA19) Identificar características dos triân-
gulos e classificá-los em relação às medidas dos
lados e dos ângulos.
(EF06MA20) Identificar características dos
quadriláteros, classificá-los em relação a lados e
a ângulos e reconhecer a inclusão e a intersecção
de classes entre eles.
Construção de retas paralelas e per-
pendiculares, fazendo uso de réguas,
esquadros e softwares. (15)
(EF06MA22) Utilizar instrumentos, como réguas
e esquadros, ou softwares para representações
de retas paralelas e perpendiculares e construção
de quadriláteros, entre outros.
Grandezas e medidas Ângulos: noção, usos e medida. (16) (EF06MA25) Reconhecer a abertura do ângulo
como grandeza associada às figuras geométricas.
(EF06MA26) Resolver problemas que envolvam
a noção de ângulo em diferentes contextos e em
situações reais, como ângulo de visão.
(EF06MA27) Determinar medidas da aber-
tura de ângulos, por meio de transferidor e/ou
tecnologias digitais.
10 Ampliação e redução de
figuras
Geometria Plano cartesiano: associação dos
vértices de um polígono a pares
ordenados. (17)
(EF06MA16) Associar pares ordenados de
números a pontos do plano cartesiano do
1o quadrante, em situações como a localização
dos vértices de um polígono.
Construção de figuras semelhantes:
ampliação e redução de figuras pla-
nas em malhas quadriculadas. (18)
(EF06MA21) Construir figuras planas semel-
hantes em situações de ampliação e de redução,
com o uso de malhas quadriculadas, plano carte-
siano ou tecnologias digitais.
Construção de retas paralelas e per-
pendiculares, fazendo uso de réguas,
esquadros e softwares. (19)
(EF06MA23) Construir algoritmo para resolver
situações passo a passo (como na construção de
dobraduras ou na indicação de deslocamento de
um objeto no plano segundo pontos de referência
e distâncias fornecidas etc.).
(13)
• Cálculo de porcentagens e representação fracionária – 5o ano.
• Cálculo de porcentagens e de acréscimos e decréscimos simples – 7o ano.
(14), (15), (16) e (19)
• Figuras geométricas planas: características, representações e ângulos – 5o ano.
• Relações entre os ângulos formados por retas paralelas intersectadas por uma transversal – 7o ano.
• Triângulos: construção, condição de existência e soma das medidas dos ângulos internos – 7o ano.
• Polígonos regulares: quadrado e triângulo equilátero – 7o ano.
(17)
• Plano cartesiano: coordenadas cartesianas (1o quadrante) e representação de deslocamentos no plano cartesiano – 5o ano.
• Transformações geométricas de polígonos no plano cartesiano: multiplicação das coordenadas por um número inteiro e obtenção de simétricos em relação aos eixos e
à origem – 7o ano.
(18)
• Ampliação e redução de figuras poligonais em malhas quadriculadas: reconhecimento da congruência dos ângulos e da proporcionalidade dos lados correspondentes – 5o ano.
• Transformações geométricas de polígonos no plano cartesiano: multiplicação das coordenadas por um número inteiro e obtenção de simétricos em relação aos eixos e
à origem – 7o ano.
XV
Unidade IV (4o bimestre)
Capítulos Unidades temáticas da BNCC
Objetos de conhecimento da
BNCC correlacionados
Habilidades da BNCC cujo
desenvolvimento é favorecido
11 Grandezas e medidas Grandezas e medidas Problemas sobre medidas envolven-
do grandezas como comprimento,
massa, tempo, temperatura, área,
capacidade e volume. (20)
(EF06MA24) Resolver e elaborar problemas que
envolvam as grandezas comprimento, massa,
tempo, temperatura, área (triângulos e retân-
gulos), capacidade e volume (sólidos formados
por blocos retangulares), sem uso de fórmulas,
inseridos, sempre que possível, em contextos
oriundos de situações reais e/ou relacionadas
às outras áreas do conhecimento.
Plantas baixas e vistas aéreas. (21) (EF06MA28) Interpretar, descrever e desenhar
plantas baixas simples de residências e vistas
aéreas.
Perímetro de um quadrado como
grandeza proporcional à medida do
lado. (22)
(EF06MA29) Analisar e descrever mudanças que
ocorrem no perímetro e na área de um quadrado
ao se ampliarem ou reduzirem, igualmente, as
medidas de seus lados, para compreender que o
perímetro é proporcional à medida do lado, o que
não ocorre com a área.
12 Probabilidade e estatística Probabilidade e
estatística
Cálculo de probabilidade como a
razão entre o número de resultados
favoráveis e o total de resultados
possíveis em um espaço amostral
equiprovável.
Cálculo de probabilidade por meio
de muitas repetições de um experi-
mento (frequências de ocorrências
e probabilidade frequentista). (23)
(EF06MA30) Calcular a probabilidade de um
evento aleatório, expressando-a por número
racional (forma fracionária, decimal e percentual)
e comparar esse número com a probabilidade
obtida por meio de experimentos sucessivos.
Leitura e interpretação de tabelas
e gráficos (de colunas ou barras
simples ou múltiplas) referentes
a variáveis categóricas e variáveis
numéricas. (24)
(EF06MA31) Identificar as variáveis e suas
frequências e os elementos constitutivos (título,
eixos, legendas, fontes e datas) em diferentes
tipos de gráfico.
(EF06MA32) Interpretar e resolver situações que
envolvam dados de pesquisas sobre contextos
ambientais, sustentabilidade, trânsito, consumo
responsável, entre outros, apresentadas pela
mídia em tabelas e em diferentes tipos de grá-
ficos e redigir textos escritos com o objetivo de
sintetizar conclusões.
Coleta de dados, organização e
registro.
Construção de diferentes tipos de
gráficos para representá-los e inter-
pretação das informações. (25)
(EF06MA33) Planejar e coletar dados de pes-
quisa referente a práticas sociais escolhidas
pelos alunos e fazer uso de planilhas eletrônicas
para registro, representação e interpretação das
informações, em tabelas, vários tipos de gráficos
e texto.
Diferentes tipos de representação de
informações: gráficos e fluxogramas.
(26)
(EF06MA34) Interpretar e desenvolver fluxo-
gramas simples, identificando as relações
entre os objetos representados (por exemplo,
posição de cidades considerando as estradas
que as unem, hierarquia dos funcionários de uma
empresa etc.).
(20)
• Medidas de comprimento, área, massa, tempo, temperatura e capacidade: utilização de unidades convencionais e relações entre as unidades de medida mais usuais –
5o ano.
• Noção de volume – 5o ano.
• Problemas envolvendo medições – 7o ano.
• Cálculo de volume de blocos retangulares, utilizando unidades de medida convencionais mais usuais – 7o ano.
(21) e (22)
• Áreas e perímetros de figuras poligonais: algumas relações – 5o ano.
• Equivalência de área de figuras planas: cálculo de áreas de figuras que podem ser decompostas por outras, cujas áreas podem ser facilmente determinadas como tri-
ângulos e quadriláteros – 7o ano.
(23)
• Espaço amostral: análise de chances de eventos aleatórios – 5o ano.
• Cálculo de probabilidade de eventos equiprováveis – 5o ano.
• Experimentos aleatórios: espaço amostral e estimativa de probabilidade por meio de frequência de ocorrências – 7o ano.
(24), (25) e (26)
• Leitura, coleta, classificação, interpretação, e representação de dados em tabelas de dupla entrada, gráficos de colunas agrupadas, gráficos pictóricose gráficos de
linhas – 5o ano.
• Pesquisa amostral e pesquisa censitária. Planejamento de pesquisa, coleta e organização dos dados, construção de tabelas e gráficos e interpretação das informações –
7o ano.
• Gráficos de setores: interpretação, pertinência e construção para representar conjunto de dados – 7o ano.
XVI
UNIDADES TEMÁTICAS DE MATEMÁTICA
No que se refere aos conteúdos relacionados à unidade temática Números, espera-se que o aluno
perceba seus diferentes usos e significados ao longo de sua escolaridade, ampliando o conhecimento
construído em anos anteriores. As operações e suas propriedades são trabalhadas de forma gradativa,
a cada conjunto numérico abordado: naturais, inteiros, racionais, irracionais e reais.
A apresentação dos conteúdos se inicia com a abordagem dos sistemas de numeração, para depois
apresentar o sistema de numeração decimal e o conjunto dos números naturais. A partir daí, apresentam-se
os demais conteúdos, sistematicamente e sem que cada tópico ou capítulo esgote o conteúdo. O objetivo
principal é a atribuição de significados: o cálculo é importante, mas a compreensão dos resultados obtidos
na resolução de um problema, ou mesmo ao final de um procedimento, deve ser a meta principal do processo
de ensino e de aprendizagem.
Nossa opção pela atribuição de significados se reflete não apenas ao longo dos capítulos, mas também
nas orientações didáticas presentes na parte específica deste Manual.
Ao longo dos Anos Finais do Ensino Fundamental, a Álgebra privilegia o desenvolvimento dos processos
de abstração e de generalização. Nesse aspecto, destaca-se a importância de que o ensino dos conteúdos
dessa unidade temática não se limite à repetição de algoritmos. É necessário que o aluno desenvolva
ferramentas para resolver problemas. Por isso, os exercícios de fixação são importantes, mas não devem
se constituir em abordagem principal.
O desenvolvimento do pensamento algébrico iniciado nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental deve
ser retomado e aprofundado nos Anos Finais.
De acordo com a BNCC:
Nessa fase, os alunos devem compreender os diferentes significados das variáveis numé-
ricas em uma expressão, estabelecer uma generalização de uma propriedade, investigar a
regularidade de uma sequência numérica, indicar um valor desconhecido em uma sentença
algébrica e estabelecer a variação entre duas grandezas. É necessário, portanto, que os alu-
nos estabeleçam conexões entre variável e função e entre incógnita e equação. As técnicas
de resolução de equações e inequações, inclusive no plano cartesiano, devem ser desenvol-
vidas como uma maneira de representar e resolver determinados tipos de problema, e não
como objetos de estudo em si mesmos.
Outro aspecto a ser considerado é que a aprendizagem de Álgebra, como também aquelas
relacionadas a outros campos da Matemática (Números, Geometria e Probabilidade e esta-
tística), podem contribuir para o desenvolvimento do pensamento computacional dos alu-
nos, tendo em vista que eles precisam ser capazes de traduzir uma situação dada em outras
linguagens, como transformar situações-problema, apresentadas em língua materna, em
fórmulas, tabelas e gráficos e vice-versa.
A percepção de padrões contribui bastante para a compreensão dos procedimentos, por exemplo, para
a operação entre monômios, entre polinômios, para o desenvolvimento de expressões algébricas, para o
trabalho com as funções: a introdução das letras como variável, como incógnita ou como símbolo pode ser
trabalhada a partir da observação de padrões, antes que se apresentem os algoritmos.
A utilização de calculadoras, planilhas eletrônicas e softwares para o ensino da Matemática também
favorece a construção de significados; a construção de gráficos, por exemplo, pode ser extremamente
favorecida pelo uso de ambiente computacional.
O papel da Geometria é fundamental na construção do conhecimento matemático pelo aluno.
O conhecimento nessa área é trabalhado desde os primeiros anos de escolaridade e se aprofunda nos
Anos Finais do Ensino Fundamental, em uma articulação desejável entre a Geometria plana e a Geometria
XVII
espacial. A utilização de softwares livres de geometria dinâmica (iGeom e GeoGebra, por exemplo) e de
materiais concretos facilita a compreensão por meio da visualização e da manipulação das figuras geomé-
tricas, permitindo avançar no estudo do espaço, das formas, das grandezas relacionadas e suas medidas.
As construções com régua e compasso ampliam e aprofundam as relações construídas pelos alunos.
Nesse contexto, insere-se a abordagem das transformações geométricas, do estudo das vistas e da
percepção espacial, dos deslocamentos no plano e no sistema cartesiano. A resolução de problemas é
um cenário potencial para essa abordagem. Os primeiros passos na argumentação e na demonstração
são dados também nesse cenário da Geometria. No entanto, deve-se evitar nessa fase de escolaridade o
excesso de formalização. Isso porque a construção do pensamento geométrico é um processo não linear,
que está em constante desenvolvimento ao longo da vida escolar do aluno.
O campo designado por Probabilidade e estatística é bastante propício ao desenvolvimento de
atividades lúdicas e de atividades que trabalhem com a criticidade dos alunos: são trabalhadas no Ensino
Fundamental algumas ferramentas que auxiliam na compreensão de notícias, de dados fornecidos pelas
diversas mídias, de dados referentes à vida cotidiana pessoal do aluno e da família. Amplia-se, assim, um
cenário de construção da cidadania.
A coleta de dados e sua organização em tabelas e gráficos são uma etapa anunciada pelas pesquisas
na área como fundamental para que os alunos aprendam a mobilizar correta e adequadamente seus
conhecimentos para análise estatística desses dados coletados. O objetivo será sempre responder a um
questionamento por meio da análise desses dados.
Aprofunda-se também a discussão que permite distinguir o aleatório do determinístico. Nesse sentido,
o estudo da probabilidade por meio de experimentações e simulações é bastante favorecido. O professor
tem a possibilidade de utilizar tanto materiais concretos (jogos ou materiais construídos com os alunos,
que possam ser utilizados para a realização de sorteios aleatórios e simulações) como softwares livres
(por exemplo, o GeoGebra). O objetivo deve ser a construção de estimativas plausíveis para resultados
de experimentos aleatórios.
A leitura estatística e probabilística dos fatos que nos cercam fornece importantes elementos para
decisões no campo pessoal, nutricional, de investimentos, de segurança, de confiabilidade em proces-
sos de qualidade, em processos de pesquisa de opinião, entre muitas outras. A percepção e a apreensão
da variação dos dados coletados nos diversos contextos que se quer analisar são objetivos centrais no
estudo dos conteúdos ligados ao tratamento da informação.
Os conteúdos relacionados à unidade temática Grandezas e medidas podem ser abordados em
articulação com as demais unidades temáticas da Matemática escolar. Contextos ligados ao cotidiano
do aluno fornecem elementos para que o professor possa trabalhar tais conteúdos em sala de aula,
sem desvincular a Matemática da realidade do aluno. A compreensão das diversas grandezas e das
medidas que se associam, destacando a discussão sobre as mudanças de unidades e os efeitos de tais
mudanças na análise dos resultados observados na resolução das atividades propostas, é fundamental
para a aprendizagem conceitual da Matemática. Nesse sentido, destaca-se o papel do trabalho com os
instrumentos de medida.
Sobre o estudo de Grandezas e medidas, a BNCC aponta:
As medidas quantificam grandezas do mundo físico e são fundamentais para a compreensão
da realidade. Assim, a unidade temática Grandezas e medidas, ao propor o estudo das
medidas e das relações entre elas ‒ ou seja, das relações métricas ‒, favorece a integração
da Matemática a outras áreas de conhecimento, como Ciências(densidade, grandezas e
escalas do Sistema Solar, energia elétrica etc.) ou Geografia (coordenadas geográficas,
densidade demográfica, escalas de mapas e guias etc.). Essa unidade temática contribui
ainda para a consolidação e ampliação da noção de número, a aplicação de noções geométricas
e a construção do pensamento algébrico.
XVIIIXVIII
O TRABALHO INTERDISCIPLINAR NA ESCOLA
No vasto panorama do processo de ensino-aprendizagem, a aquisição de conhecimentos de Matemá-
tica não deve se restringir a esse componente curricular, mas abranger outros componentes curriculares.
Então, o ensino só será completo se, no planejamento anual, houver previsão de propostas de trabalhos
interdisciplinares na escola.
Partindo da atual organização do currículo escolar em diferentes componentes curriculares, como
Língua Portuguesa, Matemática, Geografia, História, Ciências, Arte, entre outros, a interdisciplinaridade
na Educação deve levar em conta uma abordagem que supere a fragmentação do saber escolar, muitas
vezes trabalhado de modo excessivamente compartimentado e, por isso, distante da realidade dos alunos.
O pesquisador Hilton Japiassu afirma que a interdisciplinaridade absorve os produtos dos diversos
componentes curriculares, “tomando-lhes de empréstimo esquemas conceituais de análise a fim de
fazê-los se integrar, depois de havê-los comparado e julgado” 5. Essa formulação, embora tenha em vista
especificamente o saber acadêmico, cujo processo de disciplinarização responde a questões de natureza
diversa da organização disciplinar do currículo escolar, não deixa de ser pertinente à aplicação de propostas
interdisciplinares, que têm sido um desafio aos educadores.
Quando o aluno se defronta com um problema, o conhecimento adquirido previamente acerca da
situação apresentada não se limita à abordagem unicamente disciplinar, mas ultrapassa-a. Maingain e
Dufour 6 observam que o conhecimento é global, pautado em multidimensões, que não necessariamente
se restringem às áreas disciplinares, entretanto, um campo disciplinar oferece as sistematizações
necessárias. A combinação das multidimensões e das sistematizações constrói representações de uma
situação particular, sendo, portanto, compreendida como uma perspectiva interdisciplinar. Em outras
palavras, pensar a interdisciplinaridade na Educação Básica significa estabelecer relações entre as dife-
rentes disciplinas para além da mera justaposição, mas aquém de uma fusão e, consequentemente, da
desintegração do saber disciplinar.
Assim, nesta coleção, são favorecidas as situações de aprendizagem que, para além dos limites de
cada componente curricular, incentivam a participação social, a cooperação, a tomada de decisões e a
escolha de procedimentos. É uma proposta pensada para a ação do professor em sala de aula e para a
ação do aluno tanto no ambiente escolar quanto no convívio social.
Nesse sentido, a postura do professor é fundamental para que o trabalho interdisciplinar seja desen-
volvido de forma consistente e significativa. Cabe aqui uma reflexão, de acordo com o professor Nilbo
Ribeiro Nogueira 7:
Uma atitude interdisciplinar
É importante refletir sobre a postura do professor, pois é ela que norteará os trabalhos
de caráter interdisciplinar. Acreditamos que não basta apenas ter vontade de praticar a
interdisciplinaridade; deve haver uma vontade política que vai além do discurso e assume
uma atitude interdisciplinar.
"... uma atitude diante de alternativas para conhecer mais e melhor, atitude de espera
ante os atos consumados, atitude de reciprocidade que impele à troca, que impele ao
diálogo ‒ ao diálogo com pares idênticos, com pares anônimos ou consigo mesmo ‒
atitude de humildade diante da limitação do próprio saber, atitude de perplexidade ante
a possibilidade de desvendar novos saberes, atitude de desafio ‒ desafio perante o novo,
desafio em redimensionar o velho ‒, atitude de envolvimento e comprometimento com as
pessoas neles envolvidas, atitude, pois, de compromisso em construir sempre da melhor
forma possível, atitude de responsabilidade, mas, sobretudo, de alegria, de revelação, de
encontro, enfim, de vida.” (FAZENDA, 1998, p. 82)
5 JAPIASSU, Hilton. Interdisciplinaridade e patologia do saber. Rio de Janeiro: Imago, 1976. p. 32.
6 MAINGAIN, Alain; DUFOUR, Barbara. Abordagens didáticas da interdisciplinaridade. Lisboa: Instituto Piaget, 2002.
7 NOGUEIRA, Nilbo Ribeiro. Pedagogia dos projetos: uma jornada interdisciplinar rumo ao desenvolvimento das múltiplas inteligências. 7. ed. São Paulo:
Érica, 2010.
XIXXIX
Tal atitude ainda exigirá romper com velhos paradigmas, acreditar no novo, conceber a
hipótese de que o aprendiz é possuidor de um espectro de competências ávidas a serem
desenvolvidas, e que apenas ministrando 100% de um determinado conteúdo não
garantirá os estímulos, as ações, as vivências, a interação social e todos os demais fatores
essenciais à construção do conhecimento.
Por outro lado, a postura e a atitude interdisciplinar podem garantir uma atuação
mediadora do professor que, tal qual um facilitador, busca o foco de interesse, facilita o
acesso aos materiais de pesquisa, indaga mais do que responde, promove discussões etc.,
sempre preocupado mais com o processo do que com o produto, garantindo o sucesso do
processo de aprendizagem.
Esta não pode e nem deve ser uma postura de um único professor. A grande dificuldade
reside em disseminá-la por toda a equipe, evitando desta forma a desuniformidade das
ações, que ora podem surgir de forma disciplinar e [ora] compartimentada em alguns
professores, comprometendo o desenrolar do processo interdisciplinar. A equipe deve
possuir perfeito canal de comunicação. A regra decisória passa a ser o consenso, já que
desta forma pode-se cobrar o comprometimento; há de se estabelecer divisões de tarefas
e equidade nas informações tanto de ordem procedimental como de resultados.
Desta forma, só é possível pensar em interdisciplinaridade quando se possui uma equipe
comprometida, bem diferente dos grupos de sujeitos isolados, que preocupam-se no
máximo com o produto mensurável, demonstrado nas avaliações de caráter quantitativo.
Conforme exposto pelo autor, o trabalho interdisciplinar só é efetivo se for desenvolvido em conjunto,
por uma equipe comprometida de professores e com o apoio da escola. Além disso, os professores,
mediadores do trabalho interdisciplinar, devem se preocupar mais com o processo do que com o produto.
Para auxiliar nesse processo, esta coleção sugere possibilidades de trabalhos interdisciplinares ao longo
das orientações específicas, mas é importante ressaltar que compete a cada escola e a cada equipe de
profissionais definir o projeto que será desenvolvido de acordo com sua realidade. Nesse sentido, cabe
a reflexão e a discussão coletiva para que se realize um trabalho interdisciplinar consistente e coerente
com a proposta da escola e que seja enriquecedor para o aluno.
A UTILIZAÇÃO DA HISTÓRIA DA MATEMÁTICA
A abordagem de episódios da história da Matemática permite aos alunos a percepção de que a
Matemática não é uma ciência pronta e acabada. Ela se desenvolveu (e se desenvolve) ao longo do
tempo. Textos breves que trazem informações sobre fatos e pessoas ligadas ao seu desenvolvimento
permitem ao professor promover discussões e sugerir pesquisas aos alunos, com o objetivo de ampliar
os horizontes da aprendizagem matemática.
No estudo de conteúdos da Geometria, por exemplo, o trabalho com pesquisas que permitam conhecer
elementos sobre sua história, sobre os locais onde a Geometria se desenvolveu, sobre as características
sociais e geográficas desses locais, pode contribuir para a compreensão do contexto no qual o objeto
matemático em estudo se desenvolveu.
A aprendizagem matemática tem, assim, como ferramenta didática disponível a história da Matemática,
junto à resolução de problemas e à modelagem. Não cabe ao livro didático fazer um estudo aprofundado
da história, mas,sim, promover elementos que servirão como ponto de partida para complementação e
aprofundamento dos conteúdos abordados.
AS TECNOLOGIAS E A APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA
A utilização das diversas tecnologias de aprendizagem na aula de Matemática permite uma expansão
das oportunidades de aquisição de conhecimento– por exemplo, a calculadora e os softwares para
aprendizagem da Matemática, que permitem a ampliação na busca de novas estratégias para resolução
de problemas. Sobre esse assunto, discorre Aguiar (2008),5
A utilização e a exploração de aplicativos e/ou softwares computacionais em Matemática
podem desafiar o aluno a pensar sobre o que está sendo feito e, ao mesmo tempo, levá-lo a
articular os significados e as conjecturas sobre os meios utilizados e os resultados obtidos,
conduzindo-o a uma mudança de paradigma com relação ao estudo, na qual as propriedades
matemáticas, as técnicas, as ideias e as heurísticas passem a ser objeto de estudo. (p. 64)
5 AGUIAR, E. V. B. As novas tecnologias e o ensino-aprendizagem. VÉRTICES, v. 10, n. 1/3, jan./dez. 2008. Disponível em:
<http://www.pucrs.br/famat/viali/tic_literatura/artigos/outros/Aguiar_Rosane.pdf>. Acesso em: 21 ago. 2018.
http://www.pucrs.br/famat/viali/tic_literatura/artigos/outros/Aguiar_Rosane.pdf
XX
A prontidão para a atuação profissional compreende o conhecimento de diversas tecnologias e
linguagens, e a escola é um dos ambientes mais propícios para a construção de tal conhecimento.
Não cabe ao Ensino Fundamental o preparo de mão de obra especializada. No entanto, em uma época
em que as tecnologias digitais estão mais acessíveis, haja vista a quantidade de telefones celulares no
Brasil, a escola não pode ficar alheia a essa realidade, deixando de instrumentalizar os alunos para o
uso dessas tecnologias, especialmente para que conheçam os bons e os maus usos delas e se previnam.
O PAPEL DO ERRO NA APRENDIZAGEM
O erro tem papel fundamental na vida de qualquer pessoa. Todos sabemos disso, no entanto, na
aprendizagem escolar, o erro muitas vezes é motivo de frustração e angústia, levando muitos alunos a
desistirem da escola por se sentirem incapazes.
A pesquisadora e professora norte-americana Jo Boaler discorre sobre a importância do erro ‒ tanto
na escola quanto na vida ‒ na obra Mentalidades matemáticas (Porto Alegre: Penso, 2018), da qual
destacamos os trechos a seguir.
[...] Carol Dweck reuniu-se com os professores e disse algo que os impressionou: "Toda vez que
um aluno comete um erro de matemática, ele cria uma sinapse". Houve um audível suspiro na
sala, enquanto os professores se davam conta da importância dessa declaração. Uma razão
pela qual essa declaração é tão importante é que ela atesta o imenso poder e valor dos erros,
embora os estudantes sempre pensem que cometer erros significa não ser uma "pessoa de
matemática", ou pior, não ser inteligente. Muitos bons professores disseram a seus alunos
durante anos que erros são úteis e mostram que estamos aprendendo, mas as novas evidências
sobre o cérebro revelam algo mais significativo.
O psicólogo Jason Moser estudou os mecanismos neurais que operam nos cérebros das
pessoas quando elas cometem erros [...] Jason e seu grupo descobriram uma coisa fascinante.
Quando cometemos um erro, o cérebro tem duas possíveis respostas. A primeira, chamada
de negatividade relacionada ao erro (NRE), é um aumento da atividade elétrica quando o
cérebro experimenta o conflito entre uma resposta correta e um erro. O interessante é que
essa atividade cerebral ocorre quer a pessoa saiba que cometeu um erro ou não. A segunda
resposta, chamada de Pe [atividade elétrica], é um sinal cerebral que reflete atenção
consciente a erros. Isso acontece quando existe consciência de que um erro foi cometido e
a atenção consciente é dada a ele.
Quando eu disse aos professores que erros causam disparos no cérebro e fazem com que
ele cresça, eles argumentaram: "Com certeza isso acontece somente se os estudantes
c orrigem seu erro e continuam a resolver o problema". Mas esse não é o caso. Na verdade,
o estudo de Moser mostra que nós nem sequer precisamos estar conscientes de que come-
temos um erro para que ocorram disparos cerebrais. Quando professores me perguntam
como isso é possível, respondo que o melhor raciocínio de que dispomos sobre tal assunto
agora é que o cérebro dispara e cresce quando cometemos um erro, mesmo que não
estejamos conscientes disso, porque é um momento de dificuldade; o cérebro é desafiado
e, nesse momento, ele cresce.
[...]
O poder dos erros é uma informação crucial, pois crianças e adultos, em toda parte, com
frequência se sentem péssimos quando cometem um erro matemático. Eles pensam que
isso significa que não são pessoas aptas para a matemática, porque foram educados em
uma cultura do desempenho [...], na qual erros não são valorizados – ou pior – são punidos.
Considerando o exposto, como educadores, podemos refletir sobre algumas questões:
• o erro deve ser encarado com naturalidade e incentivo para o acerto, para que o sentimento de
frustração e de desalento dê lugar ao de satisfação pelo aprender;
• a exposição dos erros pode proporcionar produtivos momentos de aprendizagem e ser feita pelos
alunos para que juntos os compreendam e encontrem caminhos para o acerto;
• atividades desafiadoras e reflexivas devem fazer parte do dia a dia da sala de aula, em lugar das ati-
vidades que induzam ao acerto pela sua simplicidade.
Adotar essas práticas pode ser proveitoso para os alunos, para os professores e para os responsáveis,
que muitas vezes veem a aprendizagem dos filhos apenas pelo viés dos acertos e das notas.
XXI
AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
A avaliação é um momento fundamental no processo de ensino. Ela é um instrumento norteador do
trabalho docente: “O que avaliar? Como avaliar?”.
Esses questionamentos permitem ao professor identificar possíveis dificuldades dos alunos, podendo
construir atividades para sua superação. A avaliação permite rever e redesenhar os caminhos para que a
aprendizagem seja alcançada ‒ e não vamos confundir a atribuição de uma nota com o acompanhamento
do processo de aprendizagem visado.
Para avaliar, é necessário conhecer os alunos e suas características relativas à aprendizagem matemática.
É preciso identificar elementos que permitam ao professor estabelecer e reavaliar metas, processos, pla-
nejar atividades adequadas para a introdução, para o aprofundamento e para a avaliação da aprendizagem
desses alunos. Cada um deles tem seu próprio ritmo, que deve ser considerado: o tempo didático e o tempo
cronológico não correm da mesma forma, o que muitas vezes explica as dificuldades detectadas.
Não se trata de individualizar o ensino, mas de buscar as melhores formas de fazer a gestão das
situações de aprendizagem e, em paralelo, das situações de avaliação. Estas acontecem continuamente,
a cada aula, a cada momento.
Vários são os instrumentos que permitem ao professor obter as informações necessárias para o
melhor planejamento, assim como atender à necessidade de quantificação da aprendizagem: atribuir uma
nota ou um conceito. Destaca-se a importância da utilização de vários instrumentos simultaneamente,
de forma a melhorar as oportunidades para que o aluno mostre efetivamente o que aprendeu (ou o que
não aprendeu e precisa ser retomado pelo professor). Por exemplo: provas, relatórios, autoavaliação,
trabalhos em equipe, participação em discussões orais, abertura para expor suas dúvidas e, especial-
mente, a possibilidade de discutir seus erros, compreender por que errou e corrigi-los.
Cabe ao professor, a partir do conhecimento de suas turmas, escolher os instrumentos mais adequados
aos objetivos fixados em seu plano de ensino. Algumas dessas medidas são subjetivas, mas os critérios
utilizados devem ser explicitados aos alunos.
Destaca-se a necessidade de não limitar a avaliação aos aspectos cognitivos, uma vez que a formação do
aluno deve ser a mais completa:aspectos comportamentais, atitudinais, também devem ser considerados.
Lembramos que um objetivo a ser fixado é o de uma educação democrática, inclusiva, e a avaliação tem
papel fundamental nesse processo.
Para a elaboração do plano de avaliação, devem-se considerar os objetivos propostos em cada um
dos níveis de escolaridade. Uma listagem desses objetivos permite sua operacionalização, e, a partir daí,
escolhem-se os melhores instrumentos.
Veja a seguir uma sugestão de listagem que considera não apenas os aspectos cognitivos específicos,
mas também os atitudinais. Observe que a construção da autonomia é um objetivo perene, que acom-
panha toda a formação do aluno.
Meu aluno é capaz de:
• “enfrentar” a resolução do problema;
• entender o contexto das atividades propostas;
• compreender o texto das atividades propostas;
• explicitar o problema com suas palavras;
• selecionar dados da questão de forma autônoma;
• resolver o problema;
• verificar se a solução é adequada;
• fazer uso adequado de calculadora e outros materiais de forma a buscar soluções para o que é
proposto de forma autônoma;
• trabalhar em grupo de forma colaborativa;
• trabalhar individualmente com autonomia;
• utilizar corretamente a linguagem matemática.
Para ajudar o professor no processo de avaliação contínua dos alunos, o Material do Professor ‒ Digital
traz sequências didáticas relacionadas aos conteúdos bimestrais da coleção, com organização aula a aula,
oferecendo uma ficha de autoavaliação para o aluno. Além disso, esse material traz avaliações bimestrais
com gabarito comentado, grade de correção e ficha para acompanhamento de aprendizagem dos alunos.
XXII
FORMAÇÃO DO PROFESSOR — SUGESTÕES DE LEITURA E SITES
A. Sugestões de leitura
BARBEIRO, Eulália da Conceição. A aprendizagem das equações do 1o grau a uma incógnita: uma análise
dos erros e das dificuldades de alunos de 7o ano de escolaridade. Disponível em: <http://repositorio.ul.pt/
bitstream/10451/8318/1/ulfpie043292_tm.pdf>. Acesso em: 16 ago. 2018.
BERNAL, Márcia Maria. Estudo do objeto proporção: elementos de sua organização matemática como
objeto a ensinar e como objeto ensinado. Disponível em: <https://repositorio.ufsc.br/bitstream/
handle/123456789/86993/205628.pdf?sequence=1>. Acesso em: 16 ago. 2018.
BOALER, Jo. Mentalidades matemáticas . Porto Alegre: Penso, 2018.
BORRALHO, A.; BARBOSA, Elsa. Pensamento algébrico e exploração de padrões. Disponível em: <http://www.
apm.pt/files/_Cd_Borralho_Barbosa_4a5752d698ac2.pdf>. Acesso em: 16 ago. 2018.
_______. CABRITA, I.; PALHARES, P.; VALE, I. Os padrões no ensino e aprendizagem da Álgebra.
Disponível em: <https://dspace.uevora.pt/rdpc/bitstream/10174/1416/1/Padr%C3%B5es%20Caminha.
pdf>. Acesso em: 16 ago. 2018.
BRANCO, Neusa Cristina Vicente. O estudo de padrões e regularidades no desenvolvimento do pensamento
algébrico. Disponível em: <http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/1197/1/17737_ULFC086729_TM.pdf>.
Acesso em: 16 ago. 2018.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular ‒ versão final. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://
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CAMPOS, Tania M. M.; SOUZA, Vera Helena G. de. Resolução de desigualdades com uma incógnita:
uma análise de erros. Disponível em: <http://www.fisem.org/www/union/revistas/2008/14/
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https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/29143/000775907.pdf?sequence=1
XXIII
MATA-PEREIRA, Joana; PONTE, João Pedro da. Desenvolvendo o raciocínio matemático: generalização
e justificação no estudo das inequações. Disponível em: <http://doi.editoracubo.com.br/10.4322/
gepem.2014.021>. Acesso em: 16 ago. 2018.
MEGID, M. A. Construindo Matemática na sala de aula: uma experiência com os números inteiros. In: FIORENTINI,
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Ensino Fundamental. Disponível em: <http://www.repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/1440/1/2010_dis_
ftrneto.pdf>. Acesso em: 16 ago. 2018.
SCHMITIZ, Ilda; SCHNEIDER, Deborah Sandra Leal Guimarães. A leitura de mundo através da estocástica: um
olhar crítico da realidade, através da mídia e das tecnologias. Disponível em: <http://www.gestaoescolar.
diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/producoes_pde/artigo_ilda_schmitz.pdf>. Acesso em: 16 ago. 2018.
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1o grau. Disponível em: <http://www.ucb.br/sites/100/103/TCC/12008/AnaClaudiadaSilvaPetronilo.pdf>.
Acesso em: 16 ago. 2018.
SILVA, Maria José Ferreira da. As concepções de números fracionários. Disponível em: <http://www.mat.
ufrgs.br/~vclotilde/disciplinas/html/def_mat_concepfracoes1.pdf>. Acesso em: 16 ago. 2018.
B. Sites ‒ Acessos em: 16 ago. 2018.
• Sociedade Brasileira de Educação Matemática (SBEM): <http://www.sbembrasil.org.br/sbembrasil/>.
• Sociedade Brasileira de Matemática (SBM): <https://www.sbm.org.br/>.
• Portal do Professor – MEC: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html>.
• Centro de Referência em Educação Mário Covas: <http://www.crmariocovas.sp.gov.br/>.
C. Laboratórios de Educação Matemática ‒ Acessos em: 16 ago. 2018.
• LEDUM – Laboratório de Educação Matemática (UFC): <http://www.ledum.ufc.br/>.
• LEM – Laboratório de Ensino de Matemática (Unesp – Rio Claro): <https://www.rc.unesp.br/igce/pgem/
gfp/lem/>.
• LEM – Laboratório de Ensino de Matemática (USP): <https://www.ime.usp.br/lem/>.
• Laboratório de Matemática (Faculdade de Educação – USP): <http://www2.fe.usp.br/~labmat/>.
• LEMAT – Laboratório de Educação Matemática (UFG): <http://lemat.mat.ufg.br/>.
• Laboratório virtual de Matemática (Unijuí – RS): <http://www.projetos.unijui.edu.br/matematica/>.
Além desses links, diversas revistas sobre o ensino e a aprendizagem da Matemática estão disponí-
veis para acesso livre, on-line. Por exemplo, o Portal do Professor (MEC) permite acessar artigos, livros,
periódicos, entre outros recursos. Basta buscar por publicações relativas à Matemática, e o professor obterá
como resultado diversos links para ajudá-lo com materiais, leituras etc.
O site da SBEM dará acesso à Educação Matemática em Revista (disponível em: <http://www.
sbembrasil.org.br/revista/index.php/emr>; acesso em: 16 ago. 2018), contendo artigos destinados ao
professor que ensina Matemática nos diversos níveis de escolaridade. Também dará acesso ao anúncio
dos eventos organizados.
Já o site da SBM dará acesso ao link para a Revista do Professor de Matemática (disponível em: <http://
www.rpm.org.br/>; acesso em: 16 ago. 2018), para a revista Professor de Matemática OnLine (disponível
em: <https://pmo.sbm.org.br/>; acesso em: 16 ago. 2018) e outras publicações.
http://doi.editoracubo.com.br/10.4322/gepem.2014.021
http://doi.editoracubo.com.br/10.4322/gepem.2014.021
https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/31572/000783440.pdf?...1
https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/31572/000783440.pdf?...1
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/359-4.pdf
http://www.lematec.net.br/CDS/ENEM10/artigos/CC/T8_CC1664.pdf
http://www.repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/1440/1/2010_dis_ftrneto.pdf
http://www.repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/1440/1/2010_dis_ftrneto.pdf
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/producoes_pde/artigo_ilda_schmitz.pdf
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/producoes_pde/artigo_ilda_schmitz.pdf
http://www.ucb.br/sites/100/103/TCC/12008/AnaClaudiadaSilvaPetronilo.pdf
http://www.mat.ufrgs.br/~vclotilde/disciplinas/html/def_mat_concepfracoes1.pdf
http://www.mat.ufrgs.br/~vclotilde/disciplinas/html/def_mat_concepfracoes1.pdf
http://www.sbembrasil.org.br/sbembrasil/
https://www.sbm.org.br/
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html
http://www.crmariocovas.sp.gov.br/
http://www.ledum.ufc.br/
https://www.rc.unesp.br/igce/pgem/gfp/lem/
https://www.rc.unesp.br/igce/pgem/gfp/lem/
https://www.ime.usp.br/lem/
http://www2.fe.usp.br/~labmat/
http://lemat.mat.ufg.br/
http://www.projetos.unijui.edu.br/matematica/
http://www.sbembrasil.org.br/revista/index.php/emr
http://www.sbembrasil.org.br/revista/index.php/emr
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http://www.rpm.org.br/
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ÊNIO SILVEIRA
Engenheiro mecânico pela Universidade Federal do Ceará.
Engenheiro eletricista pela Universidade de Fortaleza.
Diretor de escola particular. Autor de obras didáticas de Matemática.
Componente curricular: MATEMÁTICA
MATEMÁTICA
COMPREENSÃO E PRÁTICA
5a edição
São Paulo, 2018
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ano6
2
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Silveira, Ênio
Matemática : compreensão e prática / Ênio
Silveira. – 5. ed. – São Paulo : Moderna, 2018.
Obra em 4 v. para alunos do 6o ao 9o ano.
Componente curricular: Matemática.
Bibliogra�a.
1. Matemática (Ensino fundamental) I. Título.
18-16948 CDD-372.7
Índices para catálogo sistemático:
1. Matemática : Ensino fundamental 372.7
Maria Alice Ferreira – Bibliotecária – CRB-8/7964
1 3 5 7 9 10 8 6 4 2
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Todos os direitos reservados
EDITORA MODERNA LTDA.
Rua Padre Adelino, 758 – Belenzinho
São Paulo – SP – Brasil – CEP 03303-904
Vendas e Atendimento: Tel. (0_ _11) 2602-5510
Fax (0_ _11) 2790-1501
www.moderna.com.br
2018
Impresso no Brasil
Coordenação editorial: Fabio Martins de Leonardo
Edição de texto: Ana Paula Souza Nani, Daniel Vitor Casartelli Santos, Maria José
Guimarães de Souza, Marilu Maranho Tassetto, Renata Martins Fortes Gonçalves,
Romenig da Silva Ribeiro
Assistência editorial: Jeferson Felix da Silva, Larissa Calazans Nicoletti Mesquita
Preparação de texto: Mariane Genaro
Gerência de design e produção grá�ca: Everson de Paula
Coordenação de produção: Patricia Costa
Suporte administrativo editorial: Maria de Lourdes Rodrigues
Coordenação de design e projetos visuais: Marta Cerqueira Leite
Projeto grá�co: Mariza de Souza Porto
Capa: Bruno Tonel, Douglas Rodrigues José, Mariza de Souza Porto
Foto: DKart/Getty Images
Coordenação de arte: Wilson Gazzoni Agostinho
Edição de arte: Elaine Cristina da Silva, Paula de Sá Belluomini
Editoração eletrônica: Teclas Editorial
Ilustrações de vinhetas: Shutterstock
Coordenação de revisão: Maristela S. Carrasco
Revisão: Ana Cortazzo, Ana Maria C. Tavares, Cárita Negromonte, Cecilia Oku,
Fernanda Marcelino, Know-how Editorial Ltda., Mônica Surrage, Renato da Rocha,
Rita de Cássia Sam, Simone Garcia, Thiago Dias, Vânia Bruno, Viviane Oshima
Coordenação de pesquisa iconográ�ca: Luciano Baneza Gabarron
Pesquisa iconográ�ca: Carol Bock, Maria Marques, Mariana Alencar
Coordenação de bureau: Rubens M. Rodrigues
Tratamento de imagens: Fernando Bertolo, Joel Aparecido, Luiz Carlos Costa,
Marina M. Buzzinaro
Pré-impressão: Alexandre Petreca, Everton L. de Oliveira, Marcio H. Kamoto,
Vitória Sousa
Coordenação de produção industrial: Wendell Monteiro
Impressão e acabamento:
http://www.moderna.com.br
3
Caro aluno,
Ideias, por mais brilhantes e elaboradas que sejam, só adquirem sentido
maior quando encontram aplicação no dia a dia.
A Matemática jamais deve ser vista como problema, mas, sim, como
solução. Ela nos conduz por caminhos aparentemente tortuososou
inacessíveis, abrindo atalhos, encurtando distâncias e superando
obstáculos cotidianos ou científicos.
Com as situações apresentadas neste livro, você adquirirá
conhecimentos que ajudarão no desenvolvimento da sua formação
escolar, pessoal e profissional. Em cada página estudada, tarefa resolvida
ou atividade solucionada, você perceberá que a Matemática é uma
ferramenta poderosa que pode ajudá-lo a resolver muitos problemas.
O autor
Aos meus pais,
Isaías, Maria Amélia (in memoriam)
Apresentação
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Estrutura das unidades
Ícones utilizados na obra
Dupla CalculadoraCálculo mentalGrupo Tecnologia
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Observe o total de pontos conquistados pelos cinco pilotos de Fórmula 1 mais bem
colocados no Mundial de Construtores de 2017.
Posição Piloto Pontos
1a Lewis Hamilton 363
2a Sebastian Vettel 317
3a Valtteri Bottas 305
4a Kimi Räikkönen 205
5a Daniel Ricciardo 200
Dados obtidos em: <https://www.formula1.com/en/results.html/2017/drivers.html>.
Acesso em: 27 jul. 2018.
Qual foi o total de pontos alcançado pelos pilotos que conquistaram as três primeiras posições?
Para obter essa resposta, devemos juntar, unir ou reunir quantidades, ou seja, efetuar a
operação denominada adição.
Veja como obter esse total:
Nessa adição, os números 363, 317 e 305 são as parcelas, e 985 é a soma (ou total).
Outra ideia da adição é a de acrescentar uma quantidade a outra. A situação a seguir
exemplifica essa ideia.
Em um campeonato esportivo entre escolas, a escola Aprender estava com 50 pontos.
Duas alunas dessa escola conquistaram, então, o 1o e o 3o lugares em uma corrida de 100 metros,
ganhando, respectivamente, 25 e 11 pontos.
Qual passou a ser o total de pontos dessa
escola após essas conquistas?
Primeiro, podemos efetuar esta adição:
25 1 11 5 36
Em seguida, acrescentamos 36 a 50,
efetuando a adição 50 1 36.
50 1 36 5 86
Concluímos, portanto, que a escola
Aprender passou a ter 86 pontos.
parcela
parcela
parcela
soma ou total
363
317
1 305
985
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Adição com números naturais1
Duas alunas dessa escola conquistaram, então, o 1 lugares em uma corrida de 100 metros,
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Faça as atividades no caderno.ATIVIDADES
EtapaEtapa
Nome 1
a 2a 3a
Júlio 3 650 5 995 7 036
Marcelo 3 543 2 786 9 999
Antônio 4 119 3 830 8 678
Estado Área (km2)
Paraná 199 308
Santa Catarina 95 738
Rio Grande do Sul 281 738
Dados obtidos em: <https://cidades.ibge.
gov.br/brasil/pr/panorama>; <https://
cidades.ibge.gov.br/brasil/sc/panorama>;
<https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rs/
panorama>. Acessos em: 20 ago. 2018.
Cidade População
São Paulo 12 106 920
Rio de Janeiro 6 520 266
Brasília 3 039 444
Salvador 2 953 986
Fortaleza 2 627 482
Belo Horizonte 2 523 794
Dados obtidos no Diário Oficial da União,
Seção 1, no 167, de 30 de agosto de 2017,
p. 60, 62, 70 e 76.
1 Considere os números abaixo.
2 Observe o quadro de pontos de uma
gincana e responda às questões.
4 Observe o quadro com as seis cidades
mais populosas do Brasil.
5 Quando Laerte nasceu, o pai dele tinha
6 Determine a soma de todos os números
7 Ana vai usar a calculadora para de-
terminar a soma de três números
consecutivos, sabendo que o menor
deles é 549. Quando foi realizar os
cálculos, Ana percebeu que as teclas
0 e 9 da sua calculadora estavam com
defeito. Como Ana poderá realizar essa
adição? Qual será o seu resultado?
8 Forme dupla com um colega para res-
ponder à questão: quais são os quatro
1 576 8 916 7 435
2 050 794
Agora, determine os totais obtidos com:
a)
b) a adição dos dois menores números;
c) a adição do menor número com o
maior número.
a)
b) Algum dos candidatos conquistou mais
de 17 mil pontos nessa gincana?
c) Quem obteve mais pontos nessa gin-
cana?
Calcule a população das cidades:
a) do Sudeste listadas no quadro;
b) do Nordeste listadas no quadro.
a adição dos dois maiores números;
Quantos pontos Júlio obteve nas três
etapas?
3 Com base nos valores aproximados
do quadro abaixo, calcule a área
total, em quilômetro quadrado (km2),
da Região Sul do Brasil.
28 anos. Atualmente, Laerte tem 18 anos.
Determine a soma das idades de Laerte
e de seu pai hoje.
de três algarismos diferentes que podem
ser formados com os algarismos 3, 4 e 5.
números ímpares cuja soma é 29?
UNIDADE I
Nesta unidade você vai estudar
Capítulo 1 Números naturais e sistemas de numeração
Capítulo 2 Operações com números naturais
Capítulo 3 Figuras geométricas espaciais
É hora de começar
1 Você sabe como as civilizações antigas representavam uma
quantidade? Quais eram os símbolos que elas utilizavam?
2 Em que situações do dia a dia você utiliza os números? E para
que você os utiliza?
3 Quais operações matemáticas você já estudou?
4 Quais objetos ao seu redor lembram sólidos geométricos?
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Trocando ideias
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244
Qual é a Qual é a capacidadecapacidade dessa piscina dessa piscina
olímpica?
Qual foi a menor Qual foi a menor temperatura registrada registrada
na cidade de Bom Jardim da Serra em Santa
Catarina?
Qual é o Qual é o comprimentocomprimento da ponte da ponte
Juscelino Kubitscheck de Brasília? Em quanto tempo
o ciclista poderá completar o percurso?
No dia a dia, medidas são usadas em muitas situações. Há diversos tipos de medida:
de massa, de capacidade, de tempo, de temperatura, de comprimento, de superfície, de
espaço ocupado por algo etc. Observe alguns exemplos de perguntas relacionadas
a medidas.
Para medir uma grandeza, é necessário compará-la com outra grandeza da mesma
espécie, tomada como unidade de medida.
Que grandeza e que unidade de medida estão relacionadas a cada situação acima?
Neste capítulo, vamos estudar as grandezas e as medidas que fazem parte de diversas
situações do nosso cotidiano.
Um pouco de história
Internacional de Unidades
Grandeza comprimento1
É hora de observar e refletir
O holandês Pieter Cornelis Mondrian (1872-1944), mais
conhecido como Piet Mondrian, foi um artista plástico
que se baseava em muitas ideias da Geometria para criar
suas obras. Mondrian pintava tanto paisagens quanto
formas geométricas abstratas e foi um dos fundadores
do movimento artístico conhecido como abstracionismo
geométrico. Observe a pintura de Mondrian reproduzida
ao lado.
Piet Mondrian, Composição com grande
plano vermelho, amarelo, preto, cinza e
azul, 1921, 59,5 cm azul, 1921, 59,5 cm azul # 59,5 cm.
Exposição Mondrian noCentro Cultural
Banco do Brasil (CCBB), Brasília, DF. 2016.
É possível encontrar representações de figuras geométricas na obra desse artista? Cite algumas que
você identificou na obra acima.
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199
CAPÍTULO
Figuras geométricas
planas9
Abertura de capítulo
Propõe a observação
e a reflexão de uma
situação relacionada ao
conteúdo do capítulo.
Cada volume está dividido em quatro unidades, que são formadas por dois ou mais capítulos,
organizadas de acordo com esta estrutura:
Apresentação
do conteúdo
O conteúdo é
apresentado com
linguagem clara
e direta.
Abertura de unidade
Apresenta o título dos
capítulos que integram a
unidade e propõe questões
sobre os assuntos que
serão estudados.
Atividades
Com diferentes níveis de
dificuldade, algumas atividades
estimulam a discussão, a reflexão
e a resolução em grupo, o
trabalho com cálculo mental e
promovem o uso da calculadora
e de outras tecnologias como
planilha eletrônica e softwares
de construção de gráficos e de
geometria dinâmica.
Trocando ideias
Incentiva o diálogo
sobre assuntos do
capítulo.
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84
DESAFIO
DESAFIO
Resolva com um colega a atividade a seguir.
(Obmep) As figuras mostram planificações de sólidos com faces numeradas. Após montados
esses sólidos, dizemos que o valor de um vértice é a soma dos números escritos nas faces
que contêm esse vértice. Por exemplo, a figura abaixo mostra a planificação de uma pirâmide;
quando essa pirâmide é montada, o valor do vértice correspondente ao ponto indicado na
figura é 1 1 3 1 4 5 8.
a) Qual é o maior valor de um vértice da pirâmide acima?
b) A figura abaixo mostra a planificação de um cubo. Qual é o valor do vértice correspondente
ao ponto indicado?
c) A figura a seguir mostra a planificação de um sólido chamado octaedro. Qual é o valor do
vértice correspondente ao ponto A?
d) Qual é o valor do vértice correspondente ao ponto B na planificação do item anterior?
5 15 15 1
3
4
6 26 26 2
5
4
6
7
A B
8
1
3
2
Elaborando
Observe os poliedros a seguir e faça o que se pede.
• No caderno, elabore três questões que podem ser
respondidas observando os poliedros.
• Troque de caderno com um colega e responda àsTroque de caderno com um colega e responda àsT
questões elaboradas por ele.
• Analise as respostas do colega e dê um retorno a ele,
dizendo o que ele respondeu corretamente e em que
ele se equivocou.
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Resolvendo em equipe
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Qui. Sex. Sáb. Dom. Seg. Ter. Qua.
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(Enem) A figura ao lado apresenta dois
gráficos com informações sobre as recla-
mações diárias recebidas e resolvidas pelo
Setor de Atendimento ao Cliente (SAC)
de uma empresa, em uma dada semana.
O gráfico de linha tracejada informa o
número de reclamações recebidas no dia, o
de linha contínua é o número de reclamações
resolvidas no dia. As reclamações podem
ser resolvidas no mesmo dia ou demorar
mais de um dia para serem resolvidas.
O gerente de atendimento deseja identificar
os dias da semana em que o nível de efi-
ciência pode ser considerado muito bom, ou seja, os dias em que o número de reclamações
resolvidas excede o número de reclamações recebidas.
O gerente de atendimento pôde concluir, baseado no conceito de eficiência utilizado na empresa
e nas informações do gráfico, que o nível de eficiência foi muito bom na
a) segunda e na terça-feira.
b) terça e na quarta-feira.
c) terça e na quinta-feira.terça e na quinta-feira.
d) quinta-feira, no sábado e no domingo.
e) segunda, na quinta e na sexta-feira.
• Junte-se a três colegas.
• Cada integrante do grupo deverá apresentar seu plano de resolução aos demais.
• Após a discussão sobre as estratégias, elaborem uma resolução única. Para isso,
escolham um dos planos apresentados e organizem um processo de resolução.
ObservaçãoObservação
Resolvam o problema de forma coletiva, mas façam o registro individual no caderno.
• Na quinta-feira, o número de reclamações recebidas foi maior ou menor que o número
de reclamações resolvidas? Explique.
• Observando o gráfico, o que podemos concluir a respeito do sábado e do domingo?
• Elabore um plano de resolução explicitando suas estratégias.
• Identifique as informações representadas nos eixos horizontal e vertical do gráfico.
• O gráfico apresenta duas linhas distintas: uma tracejada e outra contínua. O que essas
linhas representam?
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Faça as atividades no caderno.
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Lendo e aprendendo
Conhecimento indígena
Em pleno século XXI, muitos brasileiros ainda não conhecem a riqueza e a diversidade Em pleno século XXI, muitos brasileiros ainda não conhecem a riqueza e a diversidade
das culturas indígenas, acreditando que todos os grupos indígenas falam a mesma língua, das culturas indígenas, acreditando que todos os grupos indígenas falam a mesma língua,
têm os mesmos costumes e que sua cultura é primitiva, que é uma maneira de dizer que é têm os mesmos costumes e que sua cultura é primitiva, que é uma maneira de dizer que é
inferior à nossa cultura. Esse é um erro muito comum.
Os povos indígenas do Brasil somavam, segundo o Censo IBGE 2010, 896.917 pessoas. Os povos indígenas do Brasil somavam, segundo o Censo IBGE 2010, 896.917 pessoas.
Desse total, 324.834 viviam em cidades e 572.083 em áreas rurais. Atualmente, existem Desse total, 324.834 viviam em cidades e 572.083 em áreas rurais. Atualmente, existem
no território brasileiro 254 povos, que falam mais de 150 línguas diferentes. As línguas e as no território brasileiro 254 povos, que falam mais de 150 línguas diferentes. As línguas e as
culturas indígenas ainda são pouco estudadas, mas algumas pesquisas mostram como é a culturas indígenas ainda são pouco estudadas, mas algumas pesquisas mostram como é a
organização do pensamento matemático em algumas dessas culturas.
Os grupos Aruak do Alto Xingu, por exemplo, têm uma forma bem diferente de contar. Os grupos Aruak do Alto Xingu, por exemplo, têm uma forma bem diferente de contar.
Eles não usam símbolos numéricos, e os cálculos são feitos pela correspondência 1 a 1, ou Eles não usam símbolos numéricos, e os cálculos são feitos pela correspondência 1 a 1, ou
seja, uma pessoa do grupo não pensa, por exemplo: “Vou cortar quatro estacas de madeira seja, uma pessoa do grupo não pensa, por exemplo: “Vou cortar quatro estacas de madeira
para fazer uma casa”; ela pensa: “Vou cortar uma estaca para cada canto da casa”. Com esse para fazer uma casa”; ela pensa: “Vou cortar uma estaca para cada canto da casa”. Com esse
tipo de raciocínio, não é preciso usar símbolos numéricos; por isso esse sistema funciona e tipo de raciocínio, não é preciso usar símbolos numéricos; por isso esse sistema funciona e
é adequado para as necessidades dos povos que o utilizam.
Como você pode ver, cada povo cria e utiliza o que é mais adequado à sua realidade, então Como você pode ver, cada povo cria e utiliza o que é mais adequado à sua realidade, então
não existe cultura superior ou melhor que outra. Existem culturas diferentes, e conhecê-las não existe cultura superior ou melhor que outra. Existem culturas diferentes, e conhecê-las
nos ajuda a ampliar nossa compreensão sobre o mundo.
Fontes: <https://pib.socioambiental.org/pt/Línguas>, Fontes: <https://pib.socioambiental.org/pt/Línguas>,<http://www.educacao.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=15916> e
<https://oprofessorweb.wordpress.com/2014/05/05/a-ciencia-indigena/>.
Acessos em: 25 jul. 2018.
Para criar cestos
e pás para virar
beiju, como os
da foto, entre
outros objetos,
é preciso utilizar
um pensamento
matemático
cuja base está
nas tradições
indígenas e na
transmissão
oral dos
conhecimentos.
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As figuras mostram planificações de sólidos com faces numeradas. Após montados
esses sólidos, dizemos que o valor de um vértice é a soma dos números escritos nas faces
que contêm esse vértice. Por exemplo, a figura abaixo mostra a planificação de uma pirâmide;
quando essa pirâmide é montada, o valor do vértice correspondente ao ponto indicado na
figura abaixo mostra a planificação de um cubo. Qual é o valor do vértice correspondente
figura a seguir mostra a planificação de um sólido chamado octaedro. Qual é o valor do
Qual é o valor do vértice correspondente ao ponto B na planificação do item anterior?
Trabalhando os conhecimentos adquiridos
Faça as atividades no caderno.
Aplicando
Revisitando
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1 Entre os sólidos geométricos estudados neste capítulo, quais foram os dois tipos destacados?
4 Quais são as características que diferenciam os poliedros e os corpos redondos? Quais são as características que diferenciam os poliedros e os corpos redondos?
6 Com a planificação de um octaedro regular obtemos: Com a planificação de um octaedro regular obtemos:
a) 4 triângulos idênticos.
b) 8 triângulos idênticos.
c) 6 triângulos idênticos.
d) 20 triângulos idênticos.
2 Cite uma aplicação industrial dos poliedros. Cite uma aplicação industrial dos poliedros.
3 Que objetos de seu cotidiano lembram corpos redondos? Que objetos de seu cotidiano lembram corpos redondos?
5 As embalagens de vários produtos podem ser desmontadas e decompostas em figuras planas.
Qual é o conceito visto neste capítulo que está associado a essa situação?
1 Qual das figuras a seguir não representa
b) d)
um poliedro?"alternativa d
a)" c)
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2 (Saresp) A figura abaixo representa uma
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b) 7
c) 10
d) 12
pirâmide de base hexagonal. O número
de vértices dessa pirâmide é:
a) um cilindro.
b) uma pirâmide de base pentagonal.
c) um prisma de base pentagonal.
d) um paralelepípedo.
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4 (Saresp) A forma geométrica espacial que
pode ser associada à planificação abaixo é:""
3 Qual é o sólido geométrico cuja superfície
corresponde à planificação?
As figuras mostram planificações de sólidos com faces numeradas. Após montados
esses sólidos, dizemos que o valor de um vértice é a soma dos números escritos nas faces
que contêm esse vértice. Por exemplo, a figura abaixo mostra a planificação de uma pirâmide;
quando essa pirâmide é montada, o valor do vértice correspondente ao ponto indicado na
figura abaixo mostra a planificação de um cubo. Qual é o valor do vértice correspondente
figura a seguir mostra a planificação de um sólido chamado octaedro. Qual é o valor do
Qual é o valor do vértice correspondente ao ponto B na planificação do item anterior?
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203
Um pouco de história
O início da Geometria
A palavra Geometria vem do grego, geo, que significa
“terra”, e metria, “medida”.
Alguns estudiosos atribuem a origem da Geometria aos
egípcios, por causa da técnica que eles desenvolveram
para remarcar as terras às margens do rio Nilo, após as
enchentes que ocorriam anualmente. Dessa forma, a
Geometria teria nascido da necessidade prática de de-
marcação de terras feita pelos “esticadores de corda”.
Outros acreditam que a Geometria teria surgido como
uma forma de lazer praticada por sacerdotes e filósofos.
De qualquer maneira, há vários registros que datam de,
aproximadamente, 3 000 a.C. que mostram figuras geo-
métricas e cálculos relacionados a elas. Sabe-se que as
civilizações antigas, como a egípcia, a babilônica, a assíria,
a hindu e a chinesa, acumularam diversos conhecimentos
nessa área.
Muitos desses conhecimentos foram organizados, por
volta de 300 a.C., por Euclides de Alexandria, matemá-
tico grego, em uma obra conhecida como Os elementos.
A obra é composta de treze livros, dos quais nove deles
tratam de Geometria.
Representação de Euclides.
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Semirreta
Observe a reta r contida no plano r contida no plano r a e os pontos A, O e B pertencentes a ela. B pertencentes a ela. B
O ponto O determina duas semirretas em r. Veja:r. Veja:r
O ponto O é chamado de origem das semirretas. A semirreta de origem em O que passa O que passa O
pelo ponto A e a semirreta de origem em O que passa pelo ponto O que passa pelo ponto O B podem ser representadas, B podem ser representadas, B
respectivamente, por OA OBOA OBeOA OB.
Semirreta e segmento de reta2
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Mapa do território atual do Egito.
Elaborado com base em: Graça
Maria Lemos Ferreira. Atlas
geográfico: espaço mundial. São
Paulo: Moderna, 2013. p. 81.
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VOCÊ JÁ PENSOU EM COMO OS MURAIS SÃO FEITOS?
A arte do grafite, diretamente conectada ao movimento hip-hop, tornou-se popular na década
de 1970 nos bairros de Nova Iorque como um tipo de manifestação, por meio de desenhos e
mensagens, para expressar e refletir sobre a realidade dos menos favorecidos. Ao mesmo
tempo, artistas brasileiros desenvolveram suas próprias técnicas, alguns com um toque de
brasilidade, e se tornaram conhecidos mundialmente. Hoje em dia, os grafites estão cada
vez mais presentes nos espaços públicos: tornando a arte acessível à população, propiciando
a reflexão e a crítica a problemas sociais e contribuindo para a revitalização urbana, como o
mural Etnias do artista brasileiro Eduardo Kobra.
1. Reúna-se em grupo com os colegas, analisem o mural da foto e respondam às questões.
a) Quais povos foram representadas no mural?
b) Em entrevista, Kobra disse que o mural procura passar a mensagem de paz e união dos povos.
Vocês acham que, de fato, a obra transmite essa mensagem? Justifiquem.
c) Como vocês acham que foi feita essa obra de arte? Que materiais e técnicas foram usados?
2. Leiam o texto sobre a quantidade de tinta e o tempo de elaboração do mural.
“Na confecção da obra, foram usadas 3 mil latas de spray, 700 litros de tinta colorida e
1800 litros de tinta branca para o fundo. Para que ficasse pronta antes da Rio-2016, Eduardo Kobra
e sua equipe encararam uma maratona de 12 horas de trabalhos diários durante dois meses. E essa
não foi a única parte complicada: ele estima ter levado três meses para chegar ao resultado final do
desenho, fruto de uma pesquisa profunda sobre povos nativos ao redor do globo.”
Disponível em: <http://www.eduardokobra.com/etnias/>. Acesso em: 16 ago. 2018.
a)
b)
Objetivos: Pesquisar sobre a arte do grafite e a técnica de ampliação de desenhos para a realização de
obras de arte, que serão expostas na sala de aula e na escola.
Etapa 1: Análise do mural Etnias.
Qual foi o total de tinta, em litro, usado no mural? Que porcentagem representa a quantidade
de tinta colorida? E de tinta branca?
Quantosmeses foram necessários para finalizar o mural, considerando todas as etapas?
Que porcentagem representa o tempo gasto apenas para chegar ao resultado final do desenho,
antes de iniciar o trabalho na parede?
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Etapa 2: Pesquisa sobre a arte do grafite e o
uso da técnica de ampliação de desenhos.
3. Pesquisem em jornais, revistas e na internet:
• o significado da expressão “grafite”;
• técnicas usadas por grafiteiros;
• mulheres grafiteiras e suas obras.
4. Para a realização de suas obras, Kobra, assim
como muitos artistas, desenha primeiro no
papel. Em seguida, usa uma malha quadri-
culada com referências de localização,
como no jogo “batalha-naval”, numerando as
linhas e as colunas. Assim, depois de preparar
e quadricular o muro, com quadrados
maiores, usando as mesmas referências
do papel, é necessário reproduzir no
muro o que foi feito no papel.
a) Em uma malha quadriculada,
numerem as linhas e as colunas e
desenhem figuras geométricas
planas (retângulos, triângulos,
pentágonos etc.).
b) Em uma cartolina, tracem uma ma-
lha quadriculada, com quadrados
maiores, e reproduzam as figuras
geométricas feitas anteriormente,
respeitando as referências de locali-
zação de cada quadrado.
Etapa 3: Elaboração de obras de arte com a técnica de ampliação.
5. Escolham um tema ou uma mensagem que julguem importante e que possa ser representado(a) com
um desenho: meio ambiente, diversidade cultural, cidadania etc.
6. Façam em uma malha quadriculada um desenho que expresse a mensagem escolhida pelo grupo.
7. Reproduzam o desenho em uma cartolina, mas em tamanho maior, usando a técnica estudada.
8. Agora, façam um desenho em um malha quadriculada e peçam a outro grupo que faça a
ampliação do desenho em uma cartolina.
Etapa 4: Exposição e análise das obras de arte.
9. Disponibilizem as obras criadas pelo grupo para que os outros analisem e opinem sobre o signi-
ficado e a mensagem representada em cada obra.
10. Anotem as dúvidas, as opiniões e as sugestões dos colegas.
11. Se possível, escolham uma ou mais obras para serem reproduzidas em paredes da escola.
Etapa 5: Síntese do trabalho realizado.
12. Algumas questões que devem ser discutidas:
a) As obras de arte atenderam aos objetivos propostos?
b) Vocês acreditam que a arte pode levar à reflexão de problemas sociais?
13. Redijam um texto que descreva o processo realizado pelo grupo nas etapas 3 e 4.
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É hora de extrapolar Faça as atividades no caderno.
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Em 2016, Eduardo Kobra e sua equipe realizaram o maior grafite do planeta, o mural Etnias, com 3 mil metros Etnias, com 3 mil metros Etnias
quadrados, na zona portuária da cidade do Rio de Janeiro. O mural traz os representantes de cinco povos, um de
cada continente: os Mursi (África), os Kayin (Ásia), os Tapajós (Américas), os Supi (Europa) e os Huli (Oceania).
quadrados, na zona portuária da cidade do Rio de Janeiro. O mural traz os representantes de cinco povos, um de
cada continente: os Mursi (África), os Kayin (Ásia), os Tapajós (Américas), os Supi (Europa) e os Huli (Oceania).
quadrados, na zona portuária da cidade do Rio de Janeiro. O mural traz os representantes de cinco povos, um de
Técnica utilizada por
Eduardo Kobra para
a confecção de suas
obras de arte.
Lendo e
aprendendo
Seção que
complementa
e enriquece
o conteúdo
principal.
É hora de extrapolar
Atividade em grupo proposta
como fechamento da
unidade. Explora a pesquisa,
a comunicação e a elaboração
de um produto final, que será
compartilhado com a turma
ou com a comunidade escolar.
Um pouco de história
Texto que aborda a
história da Matemática
para contextualizar
alguns assuntos.
Resolvendo
em equipe
Atividade em grupo
que explora a análise
e o desenvolvimento
de estratégias para
a resolução de
problemas.
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Trabalhando os conhecimentos adquiridos
Atividades diversificadas que abordam o conteúdo apresentado no
capítulo. A seção é composta dos itens:
• Revisitando: promove a revisão de conteúdos.
• Aplicando: traz desafios, questões de concursos e exames.
• Elaborando: estimula a criatividade e a elaboração de questões.
Sistema
Sistema Internacional
de Unidades
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Sumário
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UNIDADE
I Capítulo 1 – Números naturais e
sistemas de numeração 10
1. Sistemas de numeração .................................. 12
Sistema de numeração egípcio ............................ 12
Sistema de numeração romano ........................... 13
2. Sistema de numeração decimal ...................... 17
Leitura e escrita de um número
no sistema decimal ............................................... 24
3. Os números naturais ........................................ 27
Números pares e números ímpares .................... 28
Número e numeral ............................................... 29
4. Comparação de números naturais .................. 30
A reta numérica e os números naturais ............... 31
Trabalhando os conhecimentos adquiridos ......... 33
Capítulo 2 – Operações com
números naturais 36
1. Adição com números naturais ......................... 38
Algumas propriedades da adição .......................... 40
2. Subtração com números naturais .................... 41
Relação fundamental da subtração ....................... 43
Expressões numéricas com adições
e subtrações .......................................................... 45
3. Multiplicação com números naturais .............. 47
Algumas propriedades da multiplicação .............. 52
4. Divisão com números naturais ......................... 54
Divisão exata ......................................................... 54
Expressões numéricas com as quatro operações ...... 56
Divisão não exata .................................................. 58
Relação fundamental da divisão ........................... 58
5. Potenciação com números naturais ................ 60
Leitura de potências .............................................. 61
Potências de base 10 ............................................ 62
Expressões numéricas com potenciações .............. 64
6. Arredondamentos e estimativas ..................... 65
Resolvendo em equipe ............................................. 67
Trabalhando os conhecimentos adquiridos ......... 68
Capítulo 3 – Figuras geométricas
espaciais 70
1. Sólidos geométricos ......................................... 72
2. Poliedros ........................................................... 73
Prismas e pirâmides ............................................. 75
3. Corpos redondos .............................................. 76
4. Planificação da superfície de sólidos
geométricos ......................................................... 78
Resolvendo em equipe ............................................. 81
Trabalhando os conhecimentos adquiridos ......... 82
É hora de extrapolar ................................................ 85
Capítulo 4 – Igualdades e
desigualdades 88
1. Sentenças matemáticas ................................... 90
2. Igualdades ........................................................ 91
Adição e subtração de números naturais .............. 91
Multiplicação e divisão por números naturais ....... 94
Resolvendo problemas com igualdades ................ 96
3. Desigualdades .................................................. 99
Adição e subtração de números naturais............100
Multiplicação e divisão por números naturais .....102
Trabalhando os conhecimentos adquiridos ....... 104
Capítulo 5 – Múltiplos e divisores 106
1. Múltiplos de um número natural .................. 108
2. Divisores de um número natural .................. 111
3. Critérios de divisibilidade ............................. 115
Divisibilidade por 2 .............................................115
Divisibilidade por 3 .............................................115
Divisibilidade por 4 .............................................116
Divisibilidade por 5 .............................................117
Divisibilidade por 6 .............................................118
Divisibilidade por 8 .............................................118
Divisibilidade por 9 .............................................119
Divisibilidade por 10 ...........................................119
Divisibilidade por 100 .........................................119
Divisibilidade por 1000 .......................................119
UNIDADE
II
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4. Números primos e números compostos ....... 121
Verificando se um número é primo ...................122
Decomposição em fatores primos .......................124
Trabalhando os conhecimentos adquiridos ....... 126
Capítulo 6 – Frações 128
1. A ideia de número fracionário ...................... 130
Leitura de frações ................................................133
2. Número misto ................................................ 134
3. Frações equivalentes ..................................... 136
Propriedade das frações equivalentes ..............136
Simplificação de frações ......................................138
4. Comparação de frações ................................. 140
5. Fração de uma quantidade ............................ 142
6. Adição e subtração de frações ...................... 144
Frações com denominadores iguais ...................144
Frações com denominadores diferentes ............145
7. Multiplicação de frações ................................ 147
Multiplicação de um número natural
por uma fração ...................................................147
Multiplicação de duas frações ...........................148
8. Divisão de frações .......................................... 150
Divisão de um número natural por uma fração ....150
Divisão de uma fração por um número natural ....150
Divisão de uma fração por outra fração ................151
9. Potenciação de frações .................................. 153
Expressões numéricas ........................................154
Resolvendo em equipe ....................................... 155
Trabalhando os conhecimentos adquiridos ....... 156
Capítulo 7 – Números decimais 160
1. Décimos, centésimos e milésimos ................ 162
Décimos ..............................................................162
Centésimos .........................................................163
Milésimos ...........................................................163
Números decimais na reta numérica ..................164
2. Leitura dos números decimais ...................... 164
3. Comparação de números decimais ............... 166
4. Adição e subtração com números
decimais ......................................................... 168
5. Multiplicação com números decimais........... 169
6. Divisão com números decimais .................... 172
Divisão por um número natural
diferente de zero ................................................172
Divisão por um número decimal .......................174
7. Decimais exatos e dízimas periódicas .......... 176
8. Expressões numéricas com números
decimais ......................................................... 178
Trabalhando os conhecimentos adquiridos ....... 180
É hora de extrapolar ......................................... 182
UNIDADE
III Capítulo 8 – Porcentagem 185
1. Porcentagem .................................................. 187
Porcentagem de um valor ..................................187
Porcentagem de figuras .....................................188
Porcentagem escrita na forma decimal .............191
2. Problemas envolvendo porcentagem .......... 192
Determinação de uma porcentagem .................192
Determinação do total com base
em uma taxa percentual ....................................193
Resolvendo em equipe ...................................... 195
Trabalhando os conhecimentos adquiridos ....... 196
Capítulo 9 – Figuras geométricas
planas 199
1. Representação de ponto, reta e plano ......... 201
2. Semirreta e segmento de reta ...................... 203
Semirreta ............................................................203
Segmento de reta ..............................................204
3. Ângulos ........................................................... 207
Medida de um ângulo ........................................208
Ângulo reto, ângulo agudo e ângulo obtuso ......209
Construção de um ângulo com o transferidor ....210
4. Retas paralelas e retas perpendiculares ...... 212
Construção geométrica de retas paralelas
com régua e esquadro .......................................213
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UNIDADE
IV Capítulo 11 – Grandezas e medidas 243
1. Grandeza comprimento ................................ 245
Unidades de medida de comprimento ...............245
Perímetro .............................................................250
2. Grandeza tempo ........................................... 251
Unidades de medida de tempo ...........................251
3. Grandeza superfície ...................................... 254
Unidades de medida de superfície ou
unidades de área ................................................254
Área de um retângulo ........................................258
Área de um triângulo retângulo .........................262
4. Grandeza volume .............................................263
Unidade de medida de espaço ou
unidade de volume ...........................................263
Volume de um paralelepípedo reto-retângulo ...267
5. Grandeza capacidade ......................................269
Unidades de medida de capacidade ..................269
6 Grandeza massa ............................................ 272
Unidades de medida de massa ..........................272
7. Grandeza temperatura .................................. 276
Resolvendo em equipe ...................................... 277
Trabalhando os conhecimentos adquiridos ...... 278
Capítulo 12 – Probabilidade e
estatística 282
1. Probabilidade ................................................ 284
Cálculo do número de possibilidades .................284
Cálculo de probabilidade ....................................285
2. Estatística ....................................................... 288
O processo estatístico .........................................288
Gráficos estatísticos ............................................290
Resolvendo em equipe ......................................... 294
Trabalhando os conhecimentos adquiridos .......295
É hora de extrapolar ............................................ 298
Respostas .................................................................301
Bibliografia .............................................................312
Construção geométrica de retas perpendiculares
com régua e esquadro ...................................... 213
5. Polígonos ........................................................ 214
Polígonos convexos e polígonos
não convexos ......................................................217
Elementos de um polígono ................................217Classificação dos polígonos ................................218
6. Triângulos ....................................................... 220
7. Quadriláteros .................................................. 222
Paralelogramos ...................................................222
Trapézios .............................................................223
Trabalhando os conhecimentos adquiridos ....... 225
Capítulo 10 – Ampliação e redução
de figuras 228
1. Representação de um polígono no plano
cartesiano .........................................................230
Plano cartesiano .................................................230
Par ordenado ......................................................230
Representação de um polígono .........................231
2. Figuras semelhantes ..................................... 232
Ampliação e redução de figuras planas
na malha quadriculada ........................................232
Ampliação e redução de figuras planas
no plano cartesiano .............................................233
Trabalhando os conhecimentos adquiridos ...... 235
É hora de extrapolar ............................................ 240
9
UNIDADE I
Nesta unidade você vai estudar
Capítulo 1 Números naturais e sistemas de numeração
Capítulo 2 Operações com números naturais
Capítulo 3 Figuras geométricas espaciais
É hora de começar
1 Você sabe como as civilizações antigas representavam uma
quantidade? Quais eram os símbolos que elas utilizavam?
2 Em que situações do dia a dia você utiliza os números? E para
que você os utiliza?
3 Quais operações matemáticas você já estudou?
4 Quais objetos ao seu redor lembram sólidos geométricos?
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• Nesta unidade, os alunos
estudarão o conteúdo das
unidades temáticas Números
(capítulos 1 e 2) e Geometria
(capítulo 3). Em Números,
apresentaremos os sistemas
de numeração e serão estu-
dados e retomados as carac-
terísticas do sistema decimal,
os números naturais e as
operações. Em Geometria,
relembraremos e aprofun-
daremos o estudo sobre os
sólidos geométricos.
• O objetivo dessas questões
é instigar a curiosidade dos
alunos para os assuntos que
serão estudados nos capítulos
que integram esta unidade.
As questões não precisam ser
respondidas neste momento,
mas sugerimos retomá-las
no final do estudo da unida-
de para que os alunos refli-
tam sobre o que aprenderam.
Veja plano de desenvolvi-
mento e projeto integrador
no Material do Professor –
Digital.
10
Algumas peças de diferentes tipos de jogos:
damas, xadrez, dominó, cartas etc.
CAPÍTULO
1
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É hora de observar e refletir
Você já percebeu como os números estão presentes no cotidiano? Eles podem ser
encontrados em várias situações: nas notas e nas moedas de real, no letreiro dos ônibus,
na numeração dos calçados, nos jogos, entre outras.
Você já participou de algum jogo que tivesse números?
Em que outras situações podemos observar os números?
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
Números naturais e sistemas
de numeração
Objetivos
• Classificar os números de
acordo com a função em de-
terminada situação.
• Identificar e representar nú-
meros no sistema de numera-
ção egípcio, no sistema de nu-
meração romano e no sistema
de numeração decimal.
• Comparar, ordenar, ler e es-
crever números naturais.
• Localizar os números natu-
rais na reta numérica.
Habilidades da BNCC
• Este capítulo foi planejado
para favorecer o desenvolvi-
mento das seguintes habili-
dades da BNCC: EF06MA01 e
EF06MA02.
• Neste capítulo, abordare-
mos apenas os números na-
turais. Os números racionais
serão abordados nos capítu-
los 6 e 7, complementando a
habilidade EF06MA01.
É hora de observar
e refletir
• Converse com os alunos so-
bre a importância dos núme-
ros em nossa vida. Aproveite
a imagem de abertura, que
explora alguns jogos, possi-
velmente conhecidos pelos
alunos, para contextualizar
diferentes situações que en-
volvam os números e algumas
de suas utilidades.
• A situação apresentada per-
mite realizar um diagnóstico
do que foi apreendido nos
anos anteriores e reforçar os
conteúdos que não tenham
ficado claros, a fim de mo-
ti var os alunos com proble-
mas mais desafiadores. É
viável iniciar a discussão
perguntando aos alunos
quais jogos ou situações
em um evento, como o
Carnaval, eles conhecem
e, depois, pedir a eles que
registrem as respostas. Em
seguida, questione-os em
quais desses jogos (ou even-
tos) encontramos números.
As respostas podem envolver,
por exemplo, o placar de um
jogo ou mesmo a ordem em
que os competidores são or-
ganizados.
EF06MA01: Comparar, ordenar, ler e escrever números naturais e números racionais cuja representação decimal é finita, fazendo
uso da reta numérica.
EF06MA02: Reconhecer o sistema de numeração decimal, como o que prevaleceu no mundo ocidental, e destacar semelhanças
e diferenças com outros sistemas, de modo a sistematizar suas principais características (base, valor posicional e função do zero),
utilizando, inclusive, a composição e decomposição de números naturais e números racionais em sua representação decimal.
11
Trocando ideias
Nas várias situações do dia a dia em que os números estão presentes, eles podem indicar
contagem, ordem, código ou medida.
Veja, nos exemplos abaixo, a classificação dos números de acordo com o que indicam.
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Pense em outras situações nas quais os números são utilizados e verifique se eles
se enquadram em uma dessas classificações. Troque ideias sobre o assunto com
os colegas de turma e o professor.
Neste capítulo, vamos estudar as aplicações e as formas de escrita e leitura dos núme-
ros naturais. Além disso, vamos conhecer alguns dos sistemas de numeração utilizados
por diferentes povos e aprender a usar o sistema de numeração decimal.
Contagem
Um jogo de xadrez é composto de
32
peças.
Ordem
A equipe brasileira obteve o
2o
lugar no quadro de medalhas da Copa do Mundo
de Ginástica Artística de 2017.
Código
O veículo de número
59
venceu a competição.
Medida
A massa da Terra é de aproximadamente
5 980 000 000 000 000 000 000 000
quilogramas.
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Resposta pessoal.
Se achar necessário, diga aos alunos que as imagens nesta
página não foram apresentadas em escala de tamanho.
Competência geral 9: Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo
o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus
saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
Competência geral 10: Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação,
tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Trocando ideias
• Esta seção foi criada para
incentivar uma conversa en-
tre os alunos sobre os assun-
tos do capítulo, mobilizando
seus conhecimentos. Suge-
rimos explorá-la oralmente;
se você achar necessário, so-
licite a eles que respondam
às questões por escrito no
caderno. A seção busca fa-
vorecer o desenvolvimento
das competências gerais 9 e
10 da BNCC.
• Dando continuidade ao tra-
balho de diagnóstico dos co-
nhecimentos prévios dos alu-
nos, a atividade proposta
pode ser realizada em grupo,
o que propicia a discussão e
a sistematização das funções
dosnúmeros de acordo com
a classificação apresentada:
contagem, ordem, código
ou medida.
• Peça aos alunos que classifi-
quem os números que foram
citados na discussão proposta
como ampliação da abertura
(números encontrados nos
jogos e em outras situações).
Supondo que, além dos jogos,
a situação citada seja o Carna-
val, veja alguns exemplos:
� Contagem: quantidade de
palitos, de pinos/peças, de
vidas, de jogadores, de fo-
liões em um bloco de rua,
de pessoas em cada ala da
escola de samba.
� Ordem: ordem de jogada
dos jogadores, ordem em
que as escolas vão desfilar,
pódio do resultado dos des-
files das escolas de samba.
� Código: cadastro em jo-
gos on-line, senhas.
� Medida: comprimento da
avenida em que as escolas
de samba desfilam.
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A ideia de contar objetos e de utilizar uma forma de registrar essa contagem é muito antiga.
É possível que tenha surgido na pré-história, há milhares de anos, mas não se tem certeza.
O estudo de locais onde antigas civilizações viveram levou à descoberta de objetos que prova-
velmente eram utilizados para marcar quantidades. O que se sabe é que os marcadores surgiram
muito antes da escrita, pois o mais antigo objeto encontrado até hoje é um osso com entalhes
cuja idade foi estimada entre 25 mil e 30 mil anos, e a escrita foi criada muito depois disso.
Nós, seres humanos, somos seres tecnológicos, pois sempre utilizamos alguma técnica para
alterar a natureza e nos beneficiar. Assim, as práticas de coleta de frutos e raízes, a criação de
animais e o cultivo de plantas comestíveis, iniciadas na Pré-história, podem ter dado origem
à necessidade de controle e de registro de quantidades, por meio, por exemplo, da corres-
pondência 1 a 1: um animal – uma pedrinha. Com o tempo, esses registros foram sendo alterados
e, posteriormente, deram origem a sistemas de contagem mais precisos e à utilização de símbolos.
Ao conjunto de símbolos e regras usados para representar números dá-se o nome de sistema
de numeração. Diversas civilizações da Antiguidade, como a egípcia e a romana, criaram um
sistema de numeração próprio.
Sistemas de numeração1
Para representar os números, os egípcios usavam o
processo aditivo. Desse modo, o valor do número for-
mado correspondia à soma dos valores de cada símbolo
representado.
Sistema de numeração egípcio
A civilização egípcia teve início por volta de 3200 a.C.,
no nordeste da África, às margens do rio Nilo. Os egípcios
registravam quantidades utilizando sete símbolos.
Veja abaixo quais são esses símbolos e o valor corres-
pondente a cada um.
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Cairo
MAR MEDITERRÂNE
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Rio Nilo
Mapa do território atual do Egito.
Elaborado a partir de: IBGE.
Atlas geográfico escolar.
Rio de Janeiro: IBGE, 2016. p. 45.
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EGITO ATUAL
1 1 00010 100
1 325 (1 000 1 300 1 20 1 5)5 32 (30 1 2) 123 (100 1 20 1 3)
Exemplos
100 000 1 000 00010 000
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Sugestão de vídeo
• Episódio 1 2 Tema: Origem dos Números 2 Série: A Matemática na História
Descrição: A equipe do Jornal Numeral mostra formas diferentes de contar e registrar quantidades e, também, a
origem dos algarismos indo-arábicos utilizados hoje.
Disponível em: <http://webeduc.mec.gov.br/portaldoprofessor/matematica/condigital2/midias/videos_historia_
matematica_a.html>. Acesso em: 28 jul. 2018.
• Esse tópico inicia o desen-
volvimento da habilidade
EF06MA02, ao introduzir o
conceito de sistema de nu-
meração e as características
dos sistemas de numeração
egípcio e romano.
• Se achar oportuno, apre-
sente aos alunos o vídeo in-
dicado no fim desta página,
que traz fatos históricos que
levaram a humanidade à cria-
ção dos números.
Como o vídeo aborda vários
aspectos da origem dos nú-
meros, ele é longo (15 minu-
tos). Por isso, apresentá-lo em
partes será mais interessante
e dará a oportunidade aos
alunos de compreender me-
lhor o tema.
• Na introdução de “Sistemas
de numeração”, apresente a
parte do vídeo sugerido, que
aborda a criação dos núme-
ros e os primeiros registros
numéricos. Se achar conve-
niente, explique o método
de registro dos números feito
pelos incas.
Orientações para o
professor acompanham o
Material Digital Audiovisual
Material Digital Audiovisual
• Videoaula: Sistemas de
numeração
http://webeduc.mec.gov.br/portaldoprofessor/matematica/condigital2/midias/videos_historia_matematica_a.html
http://webeduc.mec.gov.br/portaldoprofessor/matematica/condigital2/midias/videos_historia_matematica_a.html
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EUROPA – IMPÉRIO ROMANO –
SÉCULOS I E II
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No sistema de numeração egípcio:
não havia símbolo que representasse a ausência de quantidade (o número zero);
cada símbolo podia ser repetido até nove vezes;
os valores correspondentes a cada símbolo eram sempre adicionados, não importando a
ordem em que os símbolos estavam escritos.
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KAREN ROACH/SHUTTERSTOCK
Detalhe da fachada de um museu localizado
em Berlim, Alemanha, 2008.
Símbolos romanos podem ser
observados no relógio (à esquerda) e
em livros, como no leitor digital (acima).
Sistema de numeração romano
O Império Romano foi um dos mais poderosos e exten-
sos da Antiguidade. Do Estado Romano, chegaram até nós
conhecimentos de arquitetura, de arte, de leis, com o
Direito romano, o latim, uma língua que foi usada durante
séculos e que deu origem ao português e a outras línguas,
e até mesmo um sistema de numeração, que ainda hoje
é usado.
Veja alguns exemplos de uso do sistema de numeração
romano:
no mostrador de relógios;
na indicação de capítulos e volumes de livros;
na designação de séculos;
em nomes de papas e de reis e rainhas.
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Elaborado a partir de: Cláudio Vicentino.
Atlas histórico: geral e Brasil. São Paulo:
Scipione, 2011. p. 47.
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40° N
MAR ADRIÁTICO
10° L
MAR
JÔNICO
MAR
TIRRENO
M A R M E D I T E R R Â N E O
Sicília
Córsega
Sardenha
ITÁLIA
Roma
FRANÇA
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MARINO
BÓSNIA-
-HERZEGÓVINA
CROÁCIA
HUNGRIA
ÁUSTRIA
ALEMANHA
ESLOVÊNIA
LIECHTENSTEIN
SUÍÇA
MALTA
MÔNACO
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200 km
Sugestão de atividade extra
• Após a apresentação das
características do sistema de
numeração egípcio, peça aos
alunos que representem os
números 12 e 21 nesse sistema.
• Pergunte a eles qual é a
principal diferença entre
a representação do registro
no sistema egípcio e a que
usamos hoje em dia. Ques-
tione também o que essa
diferença poderia acarretar
no dia a dia de quem usa-
va o sistema de numeração
egípcio.
Espera-se que os alunos per-
cebam que, pelo fato de o sis-
tema de numeração egípcio
ser aditivo, os símbolos eram
adicionados independente-
mente da ordem em que
eram apresentados. Entre-
tanto, no sistema que usa-
mos hoje, isso não ocorre,
pois respeitamos o valor
posicional dos algarismos;
logo, 12 não será confundido
com 21, já que representam
números diferentes.
Sugestão de leitura
• Anne Rooney. A história da
Matemática: desde a criação
das pirâmides até a explora-
ção do infinito. São Paulo:
M.Books, 2012.
Nesse livro, são apresentadas
as grandes proezas da hu-
manidade desde a época
dos povos que viviam em
cavernas até os dias de hoje.
Permeiam a narrativa figuras
importantes que con tribuíram
com grandes des cobertas do
universo da Matemática, como
Pitágoras, Galileu, Pascal,
Newton, entre outros.
•No vídeo sugerido para complementar o estudo dos sistemas de numeração (veja indicação na página 12), o
sistema romano também é abordado.
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No sistema de numeração romano, há sete símbolos, que correspondem a letras maiús culas
do alfabeto latino. Observe.
Nesse sistema de numeração:
não existe símbolo que represente a ausência de quantidade (o número zero);
os símbolos I, X, C e M podem ser repetidos seguidamente até três vezes, e seus valores são
adicionados;
I 5 1 X 5 10 C 5 100 M 5 1 000
II 5 2 XX 5 20 CC 5 200 MM 5 2 000
III 5 3 XXX 5 30 CCC 5 300 MMM 5 3 000
um símbolo colocado à esquerda de outro de maior valor indica que o menor valor deve ser
subtraído do maior;
IV 5 5 2 1 5 4 XL 5 50 2 10 5 40 CD 5 500 2 100 5 400
IX 5 10 2 1 5 9 XC 5 100 2 10 5 90 CM 5 1 000 2 100 5 900
Só podemos escrever:
• I antes de V e X;
• X antes de L e C;
• C antes de D e M.
um símbolo colocado à direita de outro de valor igual ou maior indica a soma de seus valores;
VII 5 5 1 2 5 7
XXVIII 5 20 1 5 1 3 5 28
CLXXVI 5 100 1 50 1 20 1 5 1 15 176
MMLXV 5 2 000 1 50 1 10 1 5 5 2 065
MMMDCCL 5 3 000 1 500 1 200 1 50 5 3 750
um traço horizontal colocado sobre um número indica que o seu valor deve ser multiplicado
por mil.
V 5 5 # 1 000 5 5 000
LX 5 60 # 1 000 5 60 000
Com as mudanças econômicas, políticas e sociais que ocorreram ao longo da história,
o sistema de numeração romano foi substituído pelo sistema de numeração decimal, que
usamos hoje.
I
1
V
5
X
10
L
50
C
100
D
500
M
1 000
• Durante a apresentação das
regras do sistema de numera-
ção romano, verifique se os
alunos apresentam alguma
dificuldade. Peça que identi-
fiquem as características co-
muns e as diferenças entre os
sistemas de numeração roma-
no e egípcio.
�Características comuns: não
apresentam símbolo que
represente a ausência de
unidade (o zero).
�Diferenças: no sistema
egípcio, os símbolos pode-
riam ser repetidos até nove
vezes e a ordem da escrita
não importava quando
eram adicionados; já no
sistema romano, os sím-
bolos fundamentais eram
repetidos seguidamente
até três vezes e a ordem
importava na representa-
ção dos números.
• Após a abordagem dos sis-
temas de numeração egípcio
e romano, além de incen-
tivar os alunos a comparar
esses sistemas, pode-se pedir
que criem um sistema novo
e compartilhem com os co-
legas. Eles devem perceber
que a simples escrita ou a re-
presentação de um número
não consiste em um sistema
de numeração. É importante
discutir padrões nessas re-
presentações, sem, contudo,
abordar aspectos formais
não adequados ao nível de
escolaridade.
Veja sequência didática 1 do
1o bimestre no Material do
Professor – Digital.
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Lendo e aprendendo
Conhecimento indígena
Em pleno século XXI, muitos brasileiros ainda não conhecem a riqueza e a diversidade
das culturas indígenas, acreditando que todos os grupos indígenas falam a mesma língua,
têm os mesmos costumes e que sua cultura é primitiva, que é uma maneira de dizer que é
inferior à nossa cultura. Esse é um erro muito comum.
Os povos indígenas do Brasil somavam, segundo o Censo IBGE 2010, 896.917 pessoas.
Desse total, 324.834 viviam em cidades e 572.083 em áreas rurais. Atualmente, existem
no território brasileiro 254 povos, que falam mais de 150 línguas diferentes. As línguas e as
culturas indígenas ainda são pouco estudadas, mas algumas pesquisas mostram como é a
organização do pensamento matemático em algumas dessas culturas.
Os grupos Aruak do Alto Xingu, por exemplo, têm uma forma bem diferente de contar.
Eles não usam símbolos numéricos, e os cálculos são feitos pela correspondência 1 a 1, ou
seja, uma pessoa do grupo não pensa, por exemplo: “Vou cortar quatro estacas de madeira
para fazer uma casa”; ela pensa: “Vou cortar uma estaca para cada canto da casa”. Com esse
tipo de raciocínio, não é preciso usar símbolos numéricos; por isso esse sistema funciona e
é adequado para as necessidades dos povos que o utilizam.
Como você pode ver, cada povo cria e utiliza o que é mais adequado à sua realidade, então
não existe cultura superior ou melhor que outra. Existem culturas diferentes, e conhecê-las
nos ajuda a ampliar nossa compreensão sobre o mundo.
Fontes: <https://pib.socioambiental.org/pt/Línguas>,
<http://www.educacao.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=15916> e
<https://oprofessorweb.wordpress.com/2014/05/05/a-ciencia-indigena/>.
Acessos em: 25 jul. 2018.
Para criar cestos
e pás para virar
beiju, como os
da foto, entre
outros objetos,
é preciso utilizar
um pensamento
matemático
cuja base está
nas tradições
indígenas e na
transmissão
oral dos
conhecimentos.
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Para criar cestos
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outros objetos,
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cuja base está
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Se achar necessário, diga aos alunos que as imagens nesta
página não foram apresentadas em escala de tamanho.
Sugestão de atividade extra
• Visando ao desenvolvimen-
to das competências gerais 1
e 3 e da competência especí-
fica 1 e estimulando o apren-
dizado, o reconhecimento e
a valorização de outras cultu-
ras e pontos de vista diversos,
além de incentivar o trabalho
em equipe com foco na or-
ganização do planejamento
e na tomada de decisões,
explore o texto do “Lendo e
aprendendo”, promovendo,
com o auxílio dos professo-
res de Geografia, História e
Língua Portuguesa, uma ati-
vidade de pesquisa sobre as
características, a riqueza e a
diversidade das culturas in-
dígenas brasileiras. Pode-se
organizar a turma em grupos
e destinar a cada um deles
um tema específico, como:
Quem são? (apresentando as
diferentes etnias); O que são
as Terras indígenas? Como a
Matemática está presente na
cultura indígena? etc.
Sugestão de sites para a
pesquisa
• Além dos apresentados
como fonte do texto, a pes-
quisa de informações poderá
ser feita nos seguintes sites
(acessos em: 28 jul. 2018):
� Fundação Nacional do Ín-
dio (Funai). Disponível em:
<http://www.funai.gov.br/>.
Site do órgão indigenista
oficial do Estado brasileiro,
vinculado ao Ministério da
Justiça.
� IBGE Educa 2 Jovens. Dispo-
nível em: <https://educa.ibge.
gov.br/jovens/conheca-o-brasil/
populacao/20506-indigenas.
html> e <https://educa.ibge.
gov.br/jovens/conheca-o-
brasil/territorio/18312-terras-
indigenas.html>. Dados es-
tatísticos sobre a população
indígena brasileira e sobre a
porção do Território Nacional,
que é habitada por um ou
mais povos indígenas.
Competência geral 1: Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural
e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa,
democrática e inclusiva.
Competência geral 3: Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar
de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
Competência específica 1: Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das necessidades e preocupações de
diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, e é uma ciência viva, que contribui para solucionar problemas científicos
e tecnológicos e para alicerçar descobertas e construções, inclusive com impactos no mundo do trabalho.
https://pib.socioambiental.org/pt/L�nguas
http://www.educacao.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=15916https://oprofessorweb.wordpress.com/2014/05/05/a-ciencia-indigena/
http://www.funai.gov.br/
https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/20506-indigenas.html
https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/20506-indigenas.html
https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/20506-indigenas.html
https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/20506-indigenas.html
https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/territorio/18312-terras-indigenas.html
https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/territorio/18312-terras-indigenas.html
https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/territorio/18312-terras-indigenas.html
https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/territorio/18312-terras-indigenas.html
https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/territorio/18312-terras-indigenas.html
https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/territorio/18312-terras-indigenas.html
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Faça as atividades no caderno.ATIVIDADES
a) 1
b) 170
c) 1o
d) 27
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codificar
medir
ordenar
contar
Resposta pessoal.
I, V, X, L, C, D e M
I, X, C e M
Não, pois XL vale 40 e LX, 60.
Seu valor é
multiplicado por 1 000.
1532: MDXXXII; 1699: MDCXCIX;
1765: MDCCLXV
1 Os números têm quatro importantes funções:
• contar;
• ordenar;
• medir;
• codificar.
Leia o texto abaixo.
3 Escreva com símbolos egípcios:
a) o ano em que você nasceu;
b) o número de alunos da sua turma;
c) o ano atual.
2 Escreva três situações do dia a dia em que
você utiliza números.
4 Responda às questões.
a) Quais eram os símbolos usados pelos
romanos para escrever os números?
b) Quais são os símbolos que podem ser
repetidos seguidamente no sistema de
numeração romano?
c) O número XL tem o mesmo valor que LX?
d) O que acontece com o valor do número
VII quando colocamos um traço hori-
zontal sobre ele?
5 Leia o texto abaixo.
O forte mais antigo do Brasil foi erguido
em Bertioga, no litoral sul do estado de
São Paulo, em 1532. Destruído em uma
guerra com os tupinambás, o forte foi recons-
truído e reaberto em 1699. A partir de 1765,
passou a ser chamado de Forte de São João.
Atualmente, é protegido pelo Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
(Iphan).
• Escreva os números que aparecem no
texto usando o sistema de numeração
romano.
6 Represente os números 130 e 310 no siste-
ma egípcio e no sistema romano e, depois,
responda: quais são as características
comuns e as diferenças entre os sistemas
de numeração egípcio e romano?
Grand Slam
Nome usado para indicar
os quatro eventos mais
importantes de tênis do ano:
o Australian Open (Austrália),
o Torneio de Roland -Garros
(França), o Torneio de
Wimbledon (Ingla terra)
e o US Open (EUA).
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Forte de São João, Bertioga, SP, 2016.
Caroline
Wozniacki,
vencedora
do Aberto
da Austrália,
2018.
• Agora, classifique os números selecio-
nados nos itens a seguir, de acordo com
suas funções no texto.
Em uma partida que durou 170 minutos,
a dinamarquesa Caroline Wozniacki, de
27 anos, venceu a romena Simona Halep
e conquistou o Aberto da Austrália, o 1o troféu
de Grand Slam de sua carreira. Com essa
vitória, a tenista tornou-se a número 1
do mundo.
Respostas
pessoais.
130
CXXX
310
CCCX
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• As atividades referentes
aos tópicos apresentados até
aqui podem ser propostas
em articulação com desafios
que demandem observação
de regularidades, identifi-
cação de padrões e explicita-
ção de ideias tanto oralmen-
te como na forma escrita. A
utilização de desafios facilita
a com preensão do conceito
de sistema de numeração.
• Na atividade 2, os alunos
poderão responder: identi-
ficação do número de uma
casa, numeração dos calça-
dos, data, quantidade de
pontos marcados em uma
partida de futebol, colocação
do time no campeonato etc.
• Na atividade 3, para ajudar
na compreensão das caracte-
rísticas de cada sistema visto,
peça aos alunos que também
escrevam os números com
os símbolos romanos. Isso os
ajudará a identificar as carac-
terísticas comuns e as diferen-
ças entre os sistemas egípcio
e romano.
• No item c da atividade 4,
verifique se todos os alunos
chegam à conclusão de que
no sistema de numeração
romano a ordem em que os
símbolos são representados
altera o valor do número.
• Na atividade 6, espera-se
que os alunos deem como
características comuns: não
apresentam símbolo que re-
presenta a ausência de quan-
tidade e são sistemas aditivos;
e como diferenças: no sistema
egípcio, os símbolos podiam
ser repetidos até 9 vezes e
não importava a ordem em
que eram escritos; já no sis-
tema romano, apenas alguns
símbolos são repetidos segui-
damente (até 3 vezes) e a or-
dem dos símbolos importa na
representação dos números.
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Se achar necessário, diga aos alunos que as imagens nesta página não foram apresentadas em escala de tamanho.
Sistema de numeração decimal2
O sistema de numeração mais utilizado
atualmente é o indo-arábico. As regras
desse sistema foram inventadas pelos
hindus, mas foram os árabes que, ao invadir
a Europa, levaram-no para lá no século XIII;
daí o nome “indo-arábico”.
Nesse sistema são utilizados dez sím-
bolos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9, denomi-
nados algarismos. A palavra algarismo
tem origem no nome do matemático árabe
Mohammed ibu-Musa al-Khowarizmi. Ele foi
responsável pela introdução desse sistema
de numeração na Europa e pelos estudos
iniciais de Álgebra. Como esse sistema é
decimal, também o chamamos de sistema
de numeração decimal.
Esse sistema é posicional. Com seus 10
símbolos é possível representar qualquer
número de forma simples, o que não ocorre
com o sistema egípcio, em que, por exem-
plo, para representar o valor 100 000 000,
seria preciso repetir 100 vezes o símbolo
, que vale 1 000 000.
O sistema de numeração decimal obedece às seguintes regras e orientações:
Existe um símbolo que representa a ausência de quantidade: o zero (0).
A contagem de grupos com menos de 10 elementos é feita por meio da associação do
número de elementos de determinado grupo a um algarismo indo-arábico. Observe:
ORIGEM E DIFUSÃO DO SISTEMA
DE NUMERAÇÃO INDO-ARÁBICO
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Elaborado a partir de: Graça Maria Lemos Ferreira.
Atlas geográfico: espaço mundial.
São Paulo: Moderna, 2016. p. 12-13.
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1.430 km
M C D U
M C D U
representação de
3 unidades no ábaco
3 patinetes
representação de
9 unidades no ábaco
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• Com esse tópico, damos con-
tinuidade ao desenvolvimen-
to da habilidade EF06MA02,
apresentando as principais ca-
racterísticas sobre o sistema de
numeração decimal.
• Se achar oportuno, apresen-
te o trecho do vídeo indicado
como sugestão na página 12,
que traz um breve relato so-
bre a origem dos algarismos
indo-arábicos.
• Oriente os alunos a cons-
truir um ábaco. Comente com
eles que o instrumento pode-
rá ser usado para facilitar a
visualização de situações e a
melhorar a compreensão da
aritmética. Assim, eles po-
derão realizar as atividades
propostas nesse tópico por
meio da manipulação desse
material.
Sugestão de atividade extra
• Material: uma caixa de
ovos (cortar e deixar apenas
uma fileira da base da caixa,
com seis gomos) para a base,
seis palitos de churrasco, ar-
golas ou tampas de garrafaPET com um furo no centro
da base para passar pelos
palitos.
• Deve-se marcar na caixa de
ovos as posições nas quais os
palitos serão fixados, corres-
pondendo a cada determina-
da posição (unidade, dezena
etc.). Em seguida, posicio-
nam-se os palitos (verifique
se há necessidade de utilizar
cola para fixá-los). Se optar
pela utilização das tampas
de garrafa PET, todas devem
ter o mesmo tamanho e pre-
ferencialmente a mesma cor,
a fim de facilitar a compreen-
são dos alunos. As tampas
precisam ser perfuradas, o
que pode dificultar a cons-
trução do ábaco.
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1ª
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de
m
2ª
or
de
m
1ª
or
de
m
0
1 dezena
0 unidade
1
M C D U M C D U
Observe que 10 unidades de 1a ordem correspondem a 1 unidade de 2a ordem. Ou seja,
1 dezena corresponde a 10 unidades.
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10 escovas
de dente
É possível representar um grupo de 10 elementos assim:
6
2 dezenas
6 unidades
2
M C D U
3
6 dezenas
3 unidades
6
M C D U
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A contagem de grupos com mais de 10 e menos de 100 elementos é feita pela associação do
número de elementos de determinado grupo a um número de dois algarismos, por meio da
notação posicional. Veja:
2 # 10 1 6 5 26 6 # 10 1 3 5 63
É importante destacar o valor posicional do algarismo 6 nos dois números estudados:
O valor posicional do
algarismo 6 é 60.
63
O valor posicional do
algarismo 6 é 6.
26
1
a or
de
m
9 # 10
9 1 1
M C D U
Observe que 10 unidades de 2a ordem correspondem a 1 unidade de 3a ordem, ou seja,
1 centena corresponde a 10 dezenas.
Como 100 5 9 # 10 1 9 1 1, é possível representar um grupo com 100 elementos assim:
9 # 10 1 9 1 1 5 100
2
a or
de
m
10 # 10
M C D U
or
de
m
01 0
1
a or
de
m
2
a or
de
m
3
a or
de
m
1 centena
0 dezena
0 unidade
U M C D U
• As peças (tampas ou argo-
las) utilizadas no ábaco cons-
truído (sugestão de atividade
extra da página 17) podem
ajudar na resolução de pro-
blemas envolvendo mudança
de base.
• O sistema de numeração
decimal possibilita a discus-
são sobre o valor posicional.
Retome com os alunos o con-
ceito das representações dos
números 12 e 21 no sistema
egípcio e peça que registrem
esses números no sistema
romano, comparando esse
registro com o sistema que
usamos hoje: o sistema de
numeração indo-arábico. Os
alunos poderão representar
esses números no ábaco, ve-
rificando o valor posicional
de cada um dos algarismos
(1 e 2).
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523
3 centenas
2 dezenas
5 unidades
M C D U
246
6 centenas
4 dezenas
2 unidades
M C D U
IL
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I
3 # 100 1 2 # 10 1 5 5 325 6 # 100 1 4 # 10 1 2 5 642
A contagem de grupos que apresentam de 100 a 1 000 elementos é feita pela associação
do número de elementos de determinado grupo a um número de três algarismos, por meio
da notação posicional. Veja:
Um pouco de história
SANTI S/SHUTTERSTOCK
O ábaco
O ábaco é um dos mais antigos instrumentos de cálculo.
É utilizado em contagens e operações matemáticas.
Não sabemos com certeza quando e onde ele surgiu,
mas sabemos que os antigos romanos o utilizavam,
pois há registros históricos do século I d.C. que
mostram um funcionário com uma tábua de
cálculos semelhante a um ábaco.
Também utilizado na China e no Japão, o ábaco faci-
litava os cálculos de comerciantes e vendedores. Muitas vezes,
o vendedor não sabia ler ou escrever, mas era muito hábil ao fazer cálculos,
com várias operações, usando o ábaco.
Em 1945, no Japão, houve uma competição com o objetivo de provar que as modernas
calculadoras elétricas americanas eram superiores aos tradicionais ábacos. Os competidores
eram um japonês que usava um ábaco em seus cálculos e um soldado americano que utilizava
uma calculadora elétrica. Depois de disputar cinco partidas, com cálculos cada vez mais
complicados, chegou-se ao resultado final: o japonês do ábaco venceu o soldado americano
da calculadora por 4 a 1.
Ao longo da história, diferentes tipos de ábaco foram inventados. Em um dos modelos
mais simples, a correspondência é feita com contas móveis dispostas em fileiras paralelas,
que representam as unidades, as dezenas, as centenas etc. O ábaco facilita tanto o registro
dos objetos quanto a leitura das contagens.
Fontes: Georges Ifrah. Os números: a história de uma grande invenção. São Paulo: Globo, 1996;
Carl Boyer; Uta C. Merzbach. História da Matemática. São Paulo: Blucher, 2012.
Competência geral 1: Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural
e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa,
democrática e inclusiva.
Competência geral 3: Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar
de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
Competência específica 1: Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das necessidades e preocupações de
diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, e é uma ciência viva, que contribui para solucionar problemas científicos
e tecnológicos e para alicerçar descobertas e construções, inclusive com impactos no mundo do trabalho.
Um pouco de história
• Esta seção visa promover
o desenvolvimento das com-
petências gerais 1 e 3 e da
competência específica 1 da
BNCC.
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O sistema de numeração decimal é posicional já que o mesmo algarismo representa
quantidades diferentes, de acordo com a posição que ocupa no número.
Na contagem de grupos com 1 000 ou mais elementos, devemos escrever os algarismos
agrupados em classes, considerando que cada classe é formada por 3 ordens, definidas da
direita para a esquerda. Observe:
À esquerda da classe dos bilhões, são representadas a dos trilhões, a dos quatrilhões, a dos
quintilhões, a dos sextilhões e assim por diante.
12a
ordem:
centenas
de bilhão
11a
ordem:
dezenas
de bilhão
10a
ordem:
unidades
de bilhão
9a
ordem:
centenas
de milhão
8a
ordem:
dezenas
de milhão
7a
ordem:
unidades
de milhão
6a
ordem:
centenas
de milhar
5a
ordem:
dezenas
de milhar
4a
ordem:
unidades
de milhar
3a
ordem:
centenas
2a
ordem:
dezenas
1a
ordem:
unidades
4a classe: bilhões 3a classe: milhões 2a classe: milhares 1a classe: unidades simples
Quadro de ordens
4a 3a 2a 1a
5 4 7 8
Quadro de ordens
5a 4a 3a 2a 1a
6 3 0 4 2
Quadro de ordens
6a 5a 4a 3a 2a 1a
7 2 3 1 3 2
• 5 478 É formado por cinco unidades de milhar, quatro centenas, sete dezenas e oito unidades.
5 478 5 5 000 1 400 1 70 1 8
ou
5 478 5 5 # 1 000 1 4 # 100 1 7 # 10 1 8
• 63 042 É formado por seis dezenas de milhar, três unidades de milhar, quatro dezenas e duas unidades.
63 042 5 60 000 1 3 000 1 40 1 2
ou
63 042 5 6 # 10 000 1 3 # 1 000 1 4 # 10 1 2
• 723 132 É formado por sete centenas de milhar, duas dezenas de milhar,
três unidades de milhar, uma centena, três dezenas e duas unidades.
723 132 5 700 000 1 20 000 1 3 000 1 100 1 30 1 2
ou
723 132 5 7 # 100 000 1 2 # 10 000 1 3 # 1 000 1 1 # 100 1 3 # 10 1 2
Exemplos
Observe o valor posicional de cada algarismo.
Observe o valor posicional de cada algarismo.
Observe o valor
posicional de cada
algarismo.
• Peça aos alunos que representem os números no ábaco: 5 478, 63 042 e 723 132. Isso poderá ajudá-los a
observar melhor o valor posicional de cada algarismo, facilitando a compreensãodo conceito de classes e
a decomposição dos números. Caso considere necessário, peça aos alunos que representem outros números e,
então, indiquem o valor posicional de cada algarismo e decomponham esses números.
• Nesse momento, verifique
se os alunos compreenderam
as principais características
do sistema decimal:
� a base do sistema é 10,
pois a contagem é feita em
agrupamentos de 10 em 10
(o ábaco poderá ajudar nes-
sa compreensão);
� é preciso respeitar o valor
posicional dos algarismos,
pois um mesmo algarismo,
dependendo da notação
posicional em que se encon-
tra (unidade, dezena, cente-
na etc.), terá um valor dife-
rente (12 é diferente de 21);
� existe um símbolo que
representa a ausência de
quantidade: o zero (0).
É importante discutir as ca-
racterísticas, sem, contudo,
abordar aspectos formais
não adequados ao nível de
escolaridade.
• Pergunte aos alunos se
nos sistemas vistos até aqui
(egípcio e romano) existia
um símbolo que representa-
va a ausência de quantidade.
Espera-se que eles digam que
nesses sistemas não existe tal
símbolo.
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Observação
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Quadro de ordens
4a 3a 2a 1a
0 2 3 5
Quadro de ordens
4a 3a 2a 1a
2 3 5 0
Lendo e aprendendo
Base de um sistema de numeração
No sistema de numeração decimal, a contagem é feita agrupando os objetos de 10 em 10.
Porém, existem situações em que utilizamos agrupamentos diferentes de 10 para contar.
Por exemplo:
Em uma contagem, o número de elementos do agrupamento é chamado de base.
Assim, na contagem de bananas, ovos e laranjas, é comum usarmos a base 12; já na
contagem do tempo, utilizamos a base 60. Os computadores digitais operam no sistema
binário (base 2), isto é, todas as informações são armazenadas ou processadas no compu-
tador com a utilização de apenas dois algarismos: 0 e 1.
Bananas, ovos, laranjas etc. costumam
ser agrupados de 12 em 12 (em dúzias).
A contagem do tempo, desde os antigos babilônios,
é feita de 60 em 60 (60 segundos correspondem a
1 minuto, e 60 minutos correspondem a 1 hora).
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em dúzias em grupos de 60
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Veja os números 235 e 2 350 representados no quadro de ordens.
Nesse caso, o valor que indica a maior ordem é o 2, que representa duas centenas.
Caso o zero esteja no quadro de ordens e não exista outro valor (diferente de zero) à sua
esquerda, ele deve ser desconsiderado. Então, não consideramos o zero à esquerda do 2 para
determinar a ordem desse número.
Nesse caso, o valor que indica maior ordem é o 2, que representa duas unidades de milhar,
ou seja, consideramos o zero, pois há outros valores à sua esquerda: 5, 3 e 2.
Lendo e aprendendo
• Para ajudar os alunos com
relação ao conceito de base
numérica, sugerimos que
apresente o intervalo do ví-
deo indicado a seguir rela-
cionado a esse tema.
Sugestão de atividade extra
• O vídeo sugerido ainda
apresenta a base numérica de
outros sistemas de numera-
ção, como o maia e o babilô-
nico, os quais não serão abor-
dados nesta obra. Se achar
oportuno o enriquecimento
do estudo sobre sistemas de
numeração, proponha uma
pesquisa sobre os sistemas
maia e babilônico, pedindo
que ressaltem as característi-
cas de cada um, como a quan-
tidade de símbolos usados, se
o sistema é posicional ou se é
aditivo.
Sugestão de vídeo
• Episódio 2 2 Tema: Números naturais e base numérica 2 Série: A Matemática na História.
• Descrição: A equipe do Jornal Numeral exibe uma matéria sobre os números naturais, mostrando quais são e
como são utilizados no dia a dia. Os repórteres também apresentam o conceito de base numérica e discutem
o significado matemático de expressões como um meio, um quarto e um oitavo.
Disponível em: <http://webeduc.mec.gov.br/portaldoprofessor/matematica/condigital2/midias/videos_historia_
matematica_b.html>. Acesso em: 29 jul. 2018.
http://webeduc.mec.gov.br/portaldoprofessor/matematica/condigital2/midias/videos_historia_matematica_b.html
http://webeduc.mec.gov.br/portaldoprofessor/matematica/condigital2/midias/videos_historia_matematica_b.html
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Faça as atividades no cadernoATIVIDADES Faça as atividades no caderno.
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a) c)
d)b)GU
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base 100
base 60; resposta pessoal
268, 286, 628, 682,
826 e 862
753
8 560
10 070
2 600 098
36
7 009284
a) Quantas ordens tem esse número?
b) Qual é o algarismo da quarta ordem?
c) Qual é o algarismo que representa a
ordem das centenas?
d) Qual é o algarismo que representa a
maior ordem?
e) Quantas classes tem esse número?
9 678
duas décadas e dois anos
cinco décadas
seis décadas e nove anos
duas semanas e um dia
oito semanas
31 semanas
578
7 895
25 438
508 503
quatro
9
6
duas
9
2 Escreva o número formado por:
a) sete centenas mais cinco dezenas mais
três unidades;
b) oito unidades de milhar mais cinco
centenas mais seis dezenas;
c) uma dezena de milhar mais sete
de zenas;
d) duas unidades de milhão mais seis cen-
tenas de milhar mais nove dezenas
mais oito unidades.
3 Usando os algarismos 2, 6 e 8, sem
repeti-los, escreva seis diferentes números
de três algarismos.
4 Que base utilizamos para contar folhas de
papel em pacotes de 100 unidades?
5 Na contagem do tempo (minutos e se-
gundos), qual é a base utilizada? Explique,
com suas palavras, como funciona a
contagem do tempo com essa base.
6 As décadas são contadas em agrupamentos
de 10 anos. Assim, 36 anos correspondem
a três décadas e seis anos.
Escreva no caderno, de forma semelhante,
o correspondente a:
a) 22 anos;
b) 50 anos;
c) 69 anos.
10 Em uma calculadora, digite as teclas 3, 5,
3 e 8, nessa ordem.
a) Que número aparece no visor?
b) Com que valor posicional ficou o alga-
rismo 3 após você teclar 8?
c) Se você teclar 2 após teclar 8, qual será
o novo valor posicional do algarismo 3?
9 Observe o número abaixo e responda às
questões.
7 As semanas são contadas em agrupamen-
tos de sete dias. Assim, 20 dias corres-
pondem a duas semanas e seis dias.
Escreva no caderno, de modo semelhante,
o correspondente a:
a) 15 dias;
b) 56 dias;
c) 217 dias.
8 Determine o número formado por:
a) (5 # 100) 1 (7 # 10) 1 8
b) (7 # 1 000) 1 (8 # 100) 1 (9 # 10) 1 5
c) (2 # 10 000) 1 (5 # 1 000) 1
1 (4 # 100) 1 (3 # 10) 1 8
d) (5 # 100 000) 1 (8 # 1 000) 1
1 (5 # 100) 1 3
1 Escreva, utilizando algarismos, os números
representados nos ábacos.
11 Em um campeonato de
lançamento de dardos,
Pedro lançou 15 dardos,
atingindo o disco con-
forme mostra a figura
ao lado.
Quantos pontos Pedro
obteve?
o novo valor posicional do algarismo 3?
peonato de
lançamento de dardos,
Pedro lançou 15 dardos,
atingindo o disco con-
forme mostra a figura
Quantos pontos Pedro
3 518
3 538
3 000 e 30
30 000 e 300
366 pontos
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• Como propusemos anterior-
mente, o ábaco poderá ser
utilizado na resolução das ativi-
dades, principalmente nas ati-
vidades 2, 6, 8 e 11, que abor-
dam o sistema de numeração
decimal.
• As atividades 4, 5 e 7 abor-
dam bases diferentes da base
10 (base decimal) 2 base 100,
base 60 e base 7, respectiva-
mente. Para resolver a ativida-
de 7, os alunos poderão utili-
zar o ábaco como norteador,
porém terão que se orientar
conforme a nova base: base 7,
já que 1 semana equivale a
7 dias.
• Na atividade 6, observe se
os alunos compreendem que
a base utilizada para décadas
e anos é a base 10, já que
1 década equivale a 10 anos.
Assim, poderão utilizar o
ábaco para auxiliá-los, porém
a haste da unidade passa a
representar a haste dos anos
e a haste que representa asdezenas passa a representar
as décadas.
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176 limões
Um pouco de história
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La pascaline (1642).
A calculadora
A calculadora é um instrumento utilizado para realizar operações aritméticas. A primeira
calculadora manual que se conhece, chamada de la pascaline, foi inventada por Blaise Pascal
(1623-1662) em 1642. Essa calculadora está exposta no Conservatório de Artes e Medidas
de Paris.
ou
�
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�
�
OFF
ACCE
ON
MRC
•
M–
M+
�
%
Liga
Apaga valores do visor
Desliga
Lê a memória
Adiciona
Representa a vírgula
Subtrai
Multiplica
Divide
Calcula a raiz quadrada
Calcula a porcentagem
Indica o resultado
Indica memória mais
Indica memória menos
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12 Carla contou os limões
que havia levado à feira
para vender. Para cada
grupo de 10 limões, ela
fez um traço, conforme
mostra a ilustração.
Terminada a contagem,
sobraram seis limões
em cima da mesa.
Quantos limões ela levou para a feira?
13 Retome as representações dos números
130 e 310 nos sistemas de numeração
egípcio e romano, da atividade 6 da
página 16, e faça o que se pede.
a) Represente esses números no ábaco e
verifique o valor posicional de cada
um dos algarismos (0, 1 e 3).
b) Compare os sistemas vistos até aqui:
egípcio, romano e indo-arábico.
Como sugestão, apresente para os alunos diferentes modelos de calculadora.
Blaise Pascal nasceu em Clermont-Ferrand, na França, e foi filósofo e matemático.
Pascal inventou sua calculadora para agilizar os cálculos que eram feitos com o ábaco, mas
sua invenção, apesar de eficiente, só podia ser utilizada em adições e subtrações.
Posterior mente, em 1694, o matemático alemão Gottfried Leibniz (1646-1716) criou
um mecanismo que permitia fazer multiplicações por meio de adições repetidas. Em 1822,
Charles Babbage (1791-1871) construiu uma pequena máquina de somar e, em 1833, criou
uma máquina de subtração, precursora do computador digital.
Na maioria das calculadoras modernas, encontramos estas teclas:
• Antes de iniciar a correção
da resolução da atividade 12,
peça aos alunos que levan-
tem situações em que não
utilizamos os algarismos para
representar números. Espera-
-se que eles citem os núme-
ros romanos e/ou marcações
como pontinhos e risquinhos
(como a usada na ilustração
da atividade).
Amplie a atividade propon-
do a seguinte situação: Carla,
além das marcações indica-
das, usou outras, conforme
ilustração a seguir. Então,
questione os alunos: “Com
qual delas é mais fácil fazer a
contagem?”.
Espera-se que os alunos per-
cebam que contar de cinco
em cinco é algo que nos pa-
rece mais natural – prova-
velmente por termos cinco
dedos nas mãos. Esse pode
ser um dos motivos que leva-
ram a humanidade a manter
como preferência a base 10,
ainda que utilizemos outras
bases em alguns casos.
• Na atividade 13, verifique
se os alunos compreenderam
as principais características
do sistema decimal: que a
base do sistema é 10, é um
sistema posicional e possui
símbolo para representar
a ausência de quantidade
(zero). A atividade favorece
o desenvolvimento da habi-
lidade EF06MA02, solicitando
aos alunos que destaquem
semelhanças e diferenças do
sistema de numeração deci-
mal com os demais sistemas
vistos no capítulo.
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Saber ler e escrever números pode ser muito útil em situações do cotidiano, como reconhecer
e distinguir valores.
Para ler um número:
1o) separamos o número em classes;
2o) lemos, da esquerda para a direita, o número formado em cada classe, seguido do nome
da classe.
De modo inverso, se conhecemos a leitura de um número, podemos escrevê-lo usando
algarismos. Observe:
• setenta e três mil, seiscentos e oitenta e dois
Milhares Unidades simples
7 3 6 8 2 73 682
Bilhões Milhões Milhares Unidades simples
2 0 1 3 0 0 0 5 0 6 2 013 000 506
• dois bilhões, treze milhões, quinhentos e seis
Leitura e escrita de um número no sistema decimal
Observação
Quando todas as ordens de uma classe são formadas por zero, não lemos essa classe.
Veja um exemplo:
8 000 321
trezentos e vinte e um
oito milhões
Lemos: oito milhões, trezentos e vinte e um.
duzentos e setenta
trinta e quatro mil
seis milhões
dezessete
trezentos e dezesseis mil
dezenove milhões
um bilhão
• 1 019 316 017
Lemos: seis milhões, trinta e quatro mil, duzentos e setenta.
Lemos: um bilhão, dezenove milhões, trezentos e dezesseis mil e dezessete.
Exemplos
• 6 034 270
• O conteúdo desenvolvido
neste tópico favorece o de-
senvolvimento da habilidade
EF06MA01, apresentando a
leitura e a escrita de números,
e da habilidade EF06MA02,
com a composição e a decom-
posição de números. Peça aos
alunos que digam em que
situações do cotidiano encon-
tramos o registro escrito de
números. Se possível, solicite
que levem exemplos. Eles po-
dem citar o preenchimento
de recibos, o emprego em
notícias veiculadas nos meios
de comunicação etc. Nesse
último caso, podem citar os
números de forma abreviada;
por exemplo, 9 bi, que corres-
ponde a 9 bilhões, conforme
será visto na página 25.
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Um número pode ser representado de várias maneiras.
Vamos considerar, por exemplo, o número 8 515 767, que corresponde, aproximadamente,
à medida da superfície do Brasil em quilômetro quadrado.
Podemos representá-lo:
• com algarismos: 8 515 767;
• com palavras: oito milhões, quinhentos e quinze mil, setecentos e sessenta e sete;
• com algarismos e palavras: 8 milhões, 515 mil e 767;
• por meio da decomposição: 8 000 000 1 500 000 1 10 000 1 5 000 1 700 1 60 1 7 ou
8 # 1 000 000 1 5 # 100 000 1 1 # 10 000 1 5 # 1 000 1 7 # 100 1 6 # 10 1 7.
Observações
Mídia
Conjunto dos meios
de comunicação de
massa.
1 Para facilitar a leitura de números naturais grandes, a mídia costuma
apresentá-los de forma abreviada, usando uma vírgula.
Veja:
Segundo a ONU, em 2017 havia no mundo 1,7 bilhão de pessoas
vivendo em moradias inadequadas.
1,7 bilhão correspondem a um bilhão e setecentos milhões ou 1 700 000 000.
2 Em alguns textos, a palavra milhão é substituída por mi, e a palavra bilhão, por bi.
Observe:
A população brasileira deve chegar a 233 mi de pessoas em 2050, segundo
projeções da ONU.
233 mi correspondem a duzentos e trinta e três milhões ou 233 000 000.
De acordo com estimativas da ONU, na Terra haverá 9,8 bi de
pessoas em 2050.
9,8 bi correspondem a nove bilhões e oitocentos milhões ou 9 800 000 000.
Estimativa
Cálculo para obter
um resultado apro-
ximado.
NE
LO
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1 330 km
Mapa elaborado a partir de: Graça Maria Lemos Ferreira. Atlas geográfico:
espaço mundial. São Paulo: Moderna, 2013. p. 119.
M
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• Se achar conveniente, mos-
tre outras formas de represen-
tação dos números. Durante
o processo de decomposição,
esclareça as possíveis dúvidas
que surgirem. Entender o pro-
cesso de decomposição de um
número facilitará a compreen-
são das operações com núme-
ros, auxiliando no desenvolvi-
mento de estratégias para o
cálculo mental.
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Faça as atividades no caderno.ATIVIDADES
O Brasil ganhou medalha de ouro no futebol masculino
ao vencer a Alemanha no estádio do Maracanã, no Rio de
Janeiro, em 20 de agosto de 2016.
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12 106
912 300
1 010 013
90 016 008
2 012 100 000
dois bi
1. a) trezentos e quarenta e cinco
b) mil, seiscentos e setenta e
nove
c) oito mil, novecentos e
cinquenta
d) oitocentos e quinze mil e
duzentos
e) dezoito milhões, quinhentos
e quarenta mil e trinta e cinco
f ) noventa e cinco milhões,
treze mil e seiscentos
sete milhões, seiscentos
e cinquenta e quatro mil, trezentos e vinte e um
026-f-nova-MCP6-C01-G20
<Foto da seleção brasileira
masculina de futebol levantan-
do a taça de campeã no Rio de
Janeiro em 2016.>
2 Escreva os números a seguir usando alga-
rismos indo-arábicos.
a) Doze mil, cento e seis.
b) Novecentos e doze mil e trezentos.
c) Um milhão, dez mil e treze.
d) Noventa milhões, dezesseis mil e oito.
e) Dois bilhões, doze milhões e cem mil.
1 Escreva como se leem os números abaixo.
a) 345
b) 1 679
c) 8 950
d) 815 200
e) 18 540 035
f) 95 013 600
4 Luciana efetuou, em um caixa eletrônico,
o pagamento das contas de água, energia,
telefone, aluguel e condomínio. O valor
da conta de água era igual a quarenta e
cinco reais. Veja o valor das demais contas
e escreva por extenso essas quantias.
Energia elétrica ...................... R$ 86,00
Telefone .................................. R$ 127,00
Aluguel .................................... R$ 415,00
Condomínio ............................ R$ 169,00
5 O tiranossauro rex viveu há 145 000 000
de anos, e o tricératops, há 67 000 000 de
anos. Escreva esses números por extenso.
6 Escreva os números destacados nas frases
abaixo usando mi para milhões e bi para
bilhões.
a) A abertura dos Jogos Olímpicos do Rio
de Janeiro, em 2016, foi vista por mais
de 2 000 000 000 de pessoas.
b) A partida final do futebol masculino,
entre Brasil e Alemanha, nas Olimpíadas
do Rio de Janeiro em 2016, foi assistida
por mais de 25 000 000 de pessoas.
7 Forme dupla com um colega e leiam
atentamente o texto abaixo.
Em uma cidade, foram reciclados durante
um ano os seguintes materiais: papel
(110 248 080 kg), vidro (45 230 196 kg) e
plástico (7 500 420 kg).
Agora, respondam:
a) De que material foram reciclados aproxi-
madamente 45 milhões de quilogramas?
b) De que material foram reciclados aproxi-
madamente 100 milhões de quilogramas?
• Escrevam um pequeno texto sobre a
importância da reciclagem de resíduos.
3 Lucas digitou as teclas 7, 6, 5, 4, 3, 2 e 1,
nessa ordem, em sua calculadora. Escreva
como se lê o número que Lucas obteve no
visor da calculadora.
5. 145 000 000: cento e quarenta e cinco milhões
67 000 000: sessenta e sete milhões
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4. Energia elétrica: oitenta e seis reais
Telefone: cento e vinte e sete reais
Aluguel: quatrocentos e quinze reais
Condomínio: cento e sessenta e nove reais
vinte e cinco mi
Resposta pessoal.
7. a) vidro
b) papel
• Para resolver os itens da ati-
vidade 7, os alunos poderão
representar os números de
outra forma:
� papel: 110 milhões, 248 mil
e 80;
� vidro: 45 milhões, 230 mil
e 196;
� plástico: 7 milhões, 500 mil
e 420.
Com isso, foram recicladas
a pro ximadamente 45 milhões
de quilogramas de vidro
(item a) e aproximadamente
100 milhões de quilogramas
de papel (item b).
Essa atividade abre espaço
para que se converse com
os alunos sobre formas de
gerar menos lixo e recicla-
gem, favorecendo o desen-
volvimen to da competência
geral 7, podendo levá-los à
conclusão de como essa redu-
ção associada à reciclagem de
lixo diminui o impacto causa-
do ao meio ambiente.
Competência geral 7: Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias,
pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo
responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do
planeta.
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Os números são usados em diferentes situações. Observe como eles aparecem na notícia
abaixo, que trata da inclusão de pessoas com deficiência através da arte.
Os números 15 e 29, destacados no texto, são exemplos de números naturais.
Iniciando pelo zero e acrescentando sempre uma unidade, obtemos a sequência dos números
naturais.
Os números naturais dessa sequência formam um conjunto numérico, denominado conjunto
dos números naturais, que pode ser assim representado:
v 5 {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 ...}
Observando a sequência dos números naturais, verificamos que:
Todo número natural tem um sucessor, também natural e único, e é obtido pelo acréscimo
de uma unidade a ele.
Como todo número natural tem um sucessor, a sequência dos números naturais é infinita.
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Os números naturais3
• O sucessor de 0 é 1, pois: 0 1 1 5 1
• O sucessor de 99 é 100, pois: 99 1 1 5 100
Exemplos
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Jovens artistas ministram oficina de pintura com os pés e a boca em São Paulo
Jovens pintores ministraram nessa quarta-feira (15) uma oficina de pintura com os pés e a boca
no Memorial da Inclusão, na zona oeste da capital paulista. [...]
Uma das telas [...] estava exposta no mesmo salão onde era realizada a oficina, em uma mostra
de 29 obras retratando monumentos e locais icônicos da cidade de São Paulo. [...]
Daniel Mello. Jovens artistas ministram oficina de pintura com os pés e a boca em São Paulo.
Agência Brasil, 16 fev. 2017. Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/cultura/noticia/2017-02/
jovens-artistas-ministram-oficina-de-pintura-com-os-pes-e-boca-em-sao-paulo>. Acesso em: 25 jul. 2018.
• Os próximos tópicos
(“Os números naturais” e
“Comparação de números
naturais”) desenvolvem a
habilidade EF06MA01 exclu-
sivamente para os números
naturais, abordando carac-
terísticas do conjunto e com-
paração de números.
• Se achar oportuno, peça aos
alunos que realizem as suges-
tões de atividades indicadas
a seguir antes de iniciar o es-
tudo. Avalie o conhecimento
prévio deles com relação às
ideias de antecessor e suces-
sor de um número natural.
Sugestão de atividades extras
• Como as atividades sugeridas são on-line, programe-se antecipadamente para aplicá-las. Elas estão disponíveis
nos seguintes endereços (acessos em: 29 jul. 2018):
� <http://www.cercifaf.org.pt/mosaico.edu/ca/antseg1.html>.
� <http://www.cercifaf.org.pt/mosaico.edu/ca/antseg2.html>.
� <http://www.cercifaf.org.pt/mosaico.edu/ca/antseg3.html>.
http://agenciabrasil.ebc.com.br/cultura/noticia/2017-02/jovens-artistas-ministram-oficina-de-pintura-com-os-pes-e-boca-em-sao-paulo
http://agenciabrasil.ebc.com.br/cultura/noticia/2017-02/jovens-artistas-ministram-oficina-de-pintura-com-os-pes-e-boca-em-sao-paulo
http://www.cercifaf.org.pt/mosaico.edu/ca/antseg1.html
http://www.cercifaf.org.pt/mosaico.edu/ca/antseg2.html
http://www.cercifaf.org.pt/mosaico.edu/ca/antseg3.html
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O número natural zero não é sucessor de nenhum outro número natural.
Todo número natural, com exceção do zero, tem um antecessor. Para obter o antecessor de
um número natural, subtraímos dele uma unidade.
Números pares e números ímpares
A professora Carla escreveu no quadro a sequênciados números naturais pares e a dos núme-
ros naturais ímpares.
Sequência dos números naturais pares:
0, 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18, 20, ...
Sequência dos números naturais ímpares:
1, 3, 5, 7, 9, 11, 13, 15, 17, 19, 21, ...
Ao observar as sequências escritas pela professora, os alunos notaram que:
• os números pares são números naturais que terminam em 0, 2, 4, 6 ou 8;
• os números ímpares são números naturais que terminam em 1, 3, 5, 7 ou 9.
• O antecessor de 10 é 9, pois: 10 2 1 5 9
• O antecessor de 50 é 49, pois: 50 2 1 5 49
Exemplos
Observações
1 As palavras sucessivo e consecutivo têm o mesmo significado que “sucessor”. Assim:
• o sucessivo de 89 é 90;
• o consecutivo de 1 175 é 1 176.
• o sucessivo de 1 é 2, e o de 2 é 3.
• os números 35, 36 e 37 são consecutivos.
2 As palavras precedente e antecedente têm o mesmo significado que “antecessor”. Assim:
• o precedente de 32 é 31;
• o antecedente de 101 é 100.
Lendo e aprendendo
Código de barras
O código de barras é uma representação gráfica de dados
numéricos ou alfanuméricos. A decodificação, ou seja, a lei-
tura dos dados, é realizada por um tipo de scanner, o leitor de
código de barras. Os dados capturados nessa leitura óptica
são convertidos em letras ou números, como você deve ter
observado quando acompanha um adulto nas compras.
O código de barras evoluiu muito e ganhou uma segunda
dimensão.
O código de barras bidimensional, conhecido como código QR (sigla do nome em inglês Quick
Response — “Resposta rápida”), pode ser facilmente escaneado com celulares equipados com câmera.
Código QR.
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Código de barras padrão
composto de 13 dígitos.
• Antes de iniciar o conteúdo
sobre números pares e núme-
ros ímpares, avalie os conhe-
cimentos prévios dos alunos,
perguntando:
� Em que situação vocês já
utilizaram números pares
e números ímpares?
� Como vocês sabem que
o número é par ou ímpar?
� Quais são os números pa-
res que vocês conhecem?
Liste os números no quadro
de giz e peça aos alunos
que digam as características
comuns.
� Quais são os números ím-
pares que vocês conhecem?
Liste os números no quadro
de giz e peça aos alunos que
digam as características co-
muns.
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Número e numeral
Número é a ideia de quantidade que nos vem à mente quando contamos, ordenamos e
medimos. Numeral é toda representação escrita, falada ou digitada de um número. Para repre-
sentar um número, podemos utilizar diferentes numerais.
O número de rodas do jipe-robô Curiosity,
por exemplo, pode ser representado de várias
maneiras.
Por meio de palavras denominadas numerais:
• seis (numeral da língua portuguesa);
• six (numeral da língua inglesa).
Por meio de símbolos também chamados
de numerais:
• 6 (numeral indo-arábico);
• VI (numeral romano).
Faça as atividades no caderno.ATIVIDADES
zero
1
sim
601 e 599
1 002 e 1 000
8 021 e 8 019
50 001 e
49 999
14, 15 e 16
98, 99 e 100
697, 698 e 699
1 119, 1 120 e
1 121
997
10 002
81; 98
999, 1 001 e 1 003
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sentar um número, podemos utilizar diferentes numerais.
de rodas do jipe-robô Curiosity,
por exemplo, pode ser representado de várias
denominadas numerais:
al da língua portuguesa);
também chamados
JP
L-
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O jipe-robô Curiosity pousou na superfície de
Marte em agosto de 2012, após uma viagem de
567 milhões de quilômetros e quase nove meses.
Senha
Cadeia de caracteres que
autoriza o acesso a um con-
junto de operações em um
sistema de computadores ou
em equipamentos computa-
dorizados, como caixas eletrô-
nicos de bancos.
Cuidado!
Não confunda número, numeral e algarismo. Ob serve os
exemplos:
• O numeral 4 567 representa uma quantidade (número) e
é escrito com os algarismos 4, 5, 6 e 7.
• Minha senha bancária é formada por quatro algarismos, e não
por quatro números.
1 Responda às questões.
a) Qual é o menor número natural?
b) Qual é o sucessor do zero?
c) Todo número natural tem sucessor?
2 Escreva o sucessor e o antecessor dos nú-
meros naturais a seguir.
a) 600 c) 8 020
b) 1 001 d) 50 000
3 Escreva três números naturais consecuti-
vos sabendo que o maior deles é:
a) 16. c) 699.
b) 100. d) 1 121.
4 Responda às questões.
a) Qual é o antecessor do maior número
natural par de três algarismos?
b) Qual é o sucessor do menor número
natural ímpar de cinco algarismos?
c) Qual é o sucessor ímpar de 79? E o pre-
cedente par de 100?
5 Observe a sequência abaixo:
1, 2, 4, 7, 11, 16, 22, ...
Agora, responda: qual é o próximo número
dessa sequência?
6 Escreva três números naturais ímpares
consecutivos, entre os quais o me nor
é 999.
• Acompanhe os alunos durante a resolução da atividade 5, verificando se todos compreendem o padrão da sequência:
• É importante que os alunos
percebam a diferença entre
número, numeral e algaris-
mo. Podem-se utilizar os di-
ferentes sistemas de nume-
ração estudados para auxiliar
na distinção entre as ideias
de número e numeral.
• As atividades propostas nes-
te tópico reforçam as ideias
de antecessor e de sucessor,
e algumas articulam essas no-
ções com a de paridade.
• Ao comentar o problema
proposto no item a da ati-
vidade 4, é possível solicitar
aos alunos que representem
o número 997 nos sistemas
romano, egípcio e indo-ará-
bico, reforçando a ideia de
numeral e distinguindo-a de
algarismo e de número.
1, 2, 7, 16,4, 11, 22, 29
1 1 1 4 1 3 11 1 5 22 1 7
2 1 2 7 1 4 16 1 6
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Os jogos olímpicos são realizados com o objetivo de incentivar a integração entre os povos
por meio de diferentes modalidades esportivas. Os primeiros jogos olímpicos modernos
ocorreram em 1896, em Atenas, na Grécia. Em 2016, os jogos foram realizados na cidade do
Rio de Janeiro (RJ).
Cerimônia de abertura dos
Jogos Olímpicos do Rio de
Janeiro, em 2016.
Logotipo oficial dos Jogos
Olímpicos do Rio de Janeiro,
em 2016.
* Apesar de o Reino Unido
ter conquistado menos
medalhas que a China,
ela ficou em segundo
lugar porque o primeiro
critério utilizado para
classificação ou desempate
é o número de medalhas
de ouro conquistadas por
determinado país.
Medalhas conquistadas no Rio de Janeiro
País Ouro Prata Bronze Total
Estados Unidos 46 37 38 121
Reino Unido 27 23 17 67*
China 26 18 26 70
Rússia 19 18 19 56
Alemanha 17 10 15 42
Dados obtidos em: <https://www.olympic.org/olympic-results>. Acesso em: 26 jul. 2018.
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Com base nos dados da tabela, podemos afirmar que:
O número de medalhas de bronze conquistadas pela China é maior que o número de
medalhas de bronze conquistadas pela Rússia. Escrevemos: 26 . 19.
O número de medalhas de prata conquistadas pela Alemanha é menor que o número
de medalhas de ouro que esse país conquistou. Escrevemos: 10 , 17.
O número de medalhas de prata conquistadas pelos Estados Unidos é diferente do
número de medalhas de prata conquistadas pela China. Escrevemos: 37 % 18.
O número de medalhas de ouro conquistadas pela Alemanha é igual ao número de
medalhas de bronze conquistadas pelo Reino Unido. Escrevemos: 17 5 17.
A tabela abaixo apresenta os cinco países que mais conquistaram medalhas nos Jogos
Olímpicos do Rio de Janeiro.
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Comparação de números naturais4
• O tópico desta página re-
toma a comparação entre
números naturais, possivel-
mente abordada em anos
anteriores.
https://www.olympic.org/olympic-results
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Faça as atividades no cadernoATIVIDADES Faça as atividadesno caderno.
A reta numérica e os números naturais
O A B C D ...
0 21 4 …3 5 6
E F
O A B C D...
O
Podemos representar a sequência dos números naturais em uma linha chamada reta
numérica. Observe:
Traçamos uma reta e marcamos o ponto O (origem).
À direita de O, marcamos pontos consecutivos com a mesma distância entre eles,
determinando os pontos A, B, C, D, …
Aos pontos O, A, B, C, D, …, fazemos corresponder os números naturais 0, 1, 2, 3, 4, ...,
respectivamente.
Assim, estabelecemos uma correspondência entre os números naturais e os pontos
marcados na reta.
Com o auxílio da reta numérica, podemos fazer a comparação de números naturais.
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Paula458, 485, 548, 584, 845 e 854; maior: 854; menor: 458
0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7
10, 11, 12, 13, ...
13, 14, 15, 16
12, 13, 14, 15, 16, 17
16, 17, 18, 19, 20, 21
• Como 5 está representado à direita de 2 na reta numérica, então 5 é maior que 2,
ou seja: 5 . 2
• Como 1 está representado à esquerda de 6 na reta numérica, então 1 é menor que 6,
ou seja: 1 , 6
Exemplos
3 Marina, Paula e Carla são jogadoras de vôlei.
Carla é mais alta que Marina, e Paula
é mais baixa que Marina. Qual delas é a
mais baixa?
2 Escreva a sequência de números indicada
em cada caso.
a) Números naturais menores que 8.
b) Números naturais maiores ou iguais
a 10.
c) Números naturais entre 12 e 17.
d) Números naturais de 12 a 17.
e) Números naturais maiores que 15 e
menores que 22.
1 Escreva seis números diferentes utilizan-
do os algarismos 4, 5 e 8 sem repeti-los.
Qual é o maior deles? E o menor?
Paula458, 485, 548, 584, 845 e 854; maior: 854; menor: 458 mais baixa?
creva a sequência de números indicada
eros naturais maiores ou iguais
eros naturais maiores que 15 e
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• Na atividade 2, explore com
os alunos a interpretação
de cada caso para formar a
sequência de números:
� no item a, o número 8
não faz parte da sequên-
cia, mas apenas os núme-
ros naturais menores que
8, ou seja: 0, 1, 2, 3, 4, 5,
6, 7;
� no item b, o número 10
fará parte da sequência,
por conta da expressão
“ou iguais a 10”. Então:
10, 11, 12, 13, ...;
� no item c, a expressão “en-
tre” significa “a meio de”
ou “intervalo numa série”;
então, para essa sequên cia
devemos considerar os nú-
meros que são maiores que
12 e menores que 17, ou
seja: 13, 14, 15, 16;
� no item d, temos que con-
siderar os números maiores
ou iguais a 12 (“de 12”) e os
números menores ou iguais
a 17 (“a 17”), ou seja: 12,
13, 14, 15, 16, 17.
• Na atividade 3, observe
como os alunos resolvem o
problema. Os dados são:
� Carla é mais alta que Ma-
rina;
� Paula é mais baixa que
Marina.
Então, como Paula é mais
baixa que Marina, que, por
sua vez, é mais baixa que
Carla, temos que Paula é
mais baixa que Carla. Se com-
pararmos as alturas, temos:
altura
de Paula
altura
de Marina
altura
de Carla , ,
Logo, Paula é a mais baixa e
Carla é a mais alta.
• A correspondência dos números com os pontos na reta numérica complementa o estudo de comparação entre
números, possibilitando a articulação do assunto com o que foi abordado nos tópicos anteriores, como a locali-
zação do antecessor e do sucessor de um número natural na reta numérica. Pode-se perguntar aos alunos, por
exemplo, quantos números existem entre dois números pares sucessivos e entre dois números naturais sucessivos.
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Faça as atividades no caderno.ATIVIDADES
0 6
O R TS
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0 1
A B C D E
CBA
cba 6
0
1
P Q R
Agora, responda: qual é o número natural
que corresponde ao ponto:
a) R ? b) S ? c) T ?
Quais das sentenças a seguir são
verdadeiras?
a) a . 6
b) b . 6
c) 6 , c
d) c . b
e) c , a
f) b . a
No caderno, escreva que ponto representa:
a) o número 9;
b) o número 12;
c) o número 4;
d) o número 15.
Em seguida, indique os pontos P, Q e R
na reta de acordo com as informações a
seguir.
I. P e R são pares.
II. P , 3.
III. Q . 4 e R . 4.
IV. R , 7 e Q , 6.
a)
A B C D E
28 31 34 37 40
b)
F G H I J
14 20 26 32 38
2 4 5
1.
0 3 5 7
D
C
A
E
26
17
46 e 87, respectivamente
30 horas extras
391 algarismos
1 392 algarismos
144 páginas
4. Observe que é
evidenciada uma
parte da reta, sendo
a ela associados
números naturais,
não necessariamente
iniciando pelo zero.
Podemos marcar pontos na reta considerando
marcações de 2 em 2, de 3 em 3, ...,
respeitando a distância entre eles.
4 Observe a reta numérica em que a, b e c
representam números naturais correspon-
dentes aos pontos A, B e C.
5 De acordo com as retas numéricas, escreva,
no caderno, os números naturais corres-
pondentes às letras C, D, F e I.
6 Reproduza a reta numérica abaixo em seu
caderno.
1 Desenhe, no caderno, uma reta numérica
e registre os números 0, 3, 5 e 7.
2 Observe a reta numérica.
3 Dada a reta numérica, faça o que se pede.
9 Quantos algarismos escrevemos para re-
presentar todos os números de 35 até 186?
10 Quantos algarismos são necessários para
numerar as 500 páginas de uma apostila?
11 Fazendo uma pesquisa na internet sobre
aquecimento global, Luís encontrou uma
reportagem completa sobre o assunto,
com mais de 200 páginas.
Depois de ler a pesquisa, ele imprimiu
da página 35 até a 178. Quantas páginas
foram impressas?
7 Responda às questões.
a) Quantos números naturais existem de
25 até 50?
b) Quantos números naturais existem
entre 30 e 48?
c) Para numerar de 5 até 50, quantos
núme ros e quantos algarismos escre-
vemos?
8 Paulo vai trabalhar em um novo projeto
em sua empresa. Para se dedicar a esse
novo trabalho, ele passou a fazer duas
horas extras por dia.
Sabendo que Paulo não trabalha aos fins de
semana e que o projeto durou 3 semanas,
quantas horas extras Paulo trabalhou nesse
projeto?
Alternativas b, c, d, f.
IL
U
S
TR
A
Ç
Õ
E
S
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U
IZ
R
U
B
IO
• Para a atividade 4, espera-
-se que os alunos entendam
que não precisam determi-
nar os valores de a, b e c, mas
basta fazer a comparação
utilizando a reta numérica.
É interessante estimulá-los a
corrigir as sentenças falsas.
Com isso, temos:
� a sentença do item a (a . 6)
é falsa, pois o ponto A, que
representa a, está à esquerda
do ponto que representa o 6
na reta; portanto, a , 6;
� a sentença do item e (c , a)
é falsa, pois C está à direi-
ta de A na reta numérica,
portanto, a , c ou c . a.
• Para resolver a atividade 7,
os alunos poderão utilizar a
reta numérica como auxílio
ou se organizar para analisar
intervalos menores. Veja o
quadro a seguir com a aná-
lise de intervalos menores
para a resolução do item c.
Assim, de acordo com o qua-
dro, para numerar de 5 até
50, são necessários 46 núme-
ros (6 1 10 1 10 1 10 1 10) e
87 algarismos (5 1 2 1 20 1
1 20 1 20 1 20).
Essa estratégia poderá ser
utilizada na resolução das
atividades 9, 10 e 11.
• Quadro referente à resolução do item c da atividade 7:
Quantidade de números Quantidade de algarismos
5 até 10 6 números 5 números com 1 algarismo: 5 # 1 5 5 e 1 número com 2 algarismos: 1 # 2 5 2
11 até 20 10 números 10 números com 2 algarismos: 2 # 10 5 20
21 até 30 10 números 10 números com 2 algarismos: 2 # 10 5 20
31 até 40 10 números 10 números com 2 algarismos: 2 # 10 5 20
41 até 50 10 números 10 números com 2 algarismos: 2 # 10 5 20
33
Trabalhando os conhecimentos adquiridos
Faça as atividades no caderno.
Aplicando
Revisitando
Conceito
A) Sucessor de um número natural
B) Antecessor de um número natural
di ferente de zero
C) Números pares
D) Números ímpares
Definição
I) É obtido pela subtração de uma unidade
desse número.
II) Terminam em 0, 2, 4, 6 ou 8.
III) É obtido pelo acréscimo de uma uni-
dade a esse número.
IV) Terminam em 1, 3, 5, 7 ou 9.
contagem, ordem, código e medida
Resposta pessoal.Espera-se que os alunos
identifiquem o sistema numérico decimal e os
sistemas egípcio e romano, trabalhados no capítulo.
Base 10. Respostas pessoais.
Resposta pessoal.
A – III; B – I; C – II; D – IV
1 Este capítulo aborda os números naturais. Quais são as quatro funções (usos) desses números?
2 Com qual(is) das quatro funções listadas na questão anterior você mais utiliza os números
naturais no dia a dia?
4 Qual é a base do sistema numérico decimal? Você conhece outras bases? Se sim, quais?
5 Relacione cada conceito à sua definição:
3 Que sistemas de numeração você conhece?
R$ 894,00
1 3 5 7 9 11
33
R
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98
.
1 Escreva no caderno:
a) o antecessor e o sucessor de 519;
b) o antecessor e o sucessor do maior nú-
mero natural de três algarismos;
c) o sucessor do sucessor de 1 000;
d) todos os números de quatro algarismos
diferentes que podem ser formados com
os algarismos 0, 4, 7 e 9.
2. Os números formados são: 1 234, 1 243, 1 324, 1 342, 1 423, 1 432, 2 134, 2 143, 2 314, 2 341, 2 413, 2 431, 3 124,
3 142, 3 214, 3 241, 3 412, 3 421, 4 123, 4 132, 4 213, 4 231, 4 312, 4 321
2 Considere o número natural 1 234. Efetuando
todas as trocas possíveis de seus alga-
rismos, pode-se formar certa quantidade
de nú meros naturais de quatro algarismos,
como 2 341 e 1 342. No caderno, escreva
todos esses números em ordem crescente
e, em seguida, responda às questões.
a) Qual é o primeiro número?
b) Qual é o último número?
c) Qual é o total de números?
3 Desenhe uma reta numé rica e indique nela
os seis primeiros números ímpares.
4 Um artista foi contratado para numerar as
185 páginas de uma filatelia, recebendo
R$ 2,00 por algarismo desenhado. Quanto
ele deverá receber pelo trabalho?
Filatelia
Coleção de selos postais, do grego fila (amigos)
e telos (selo).
JO
S
É
L
U
ÍS
J
U
H
A
S
antecessor: 518, sucessor: 520
antecessor: 998, sucessor: 1 000
1. d) 4 079, 4 097, 4 709, 4 790, 4 907, 4 970, 7 049, 7 094, 7 409, 7 490, 7 904,
7 940, 9 047, 9 074, 9 407, 9 470, 9 704, 9 740. Espera-se que os alunos
percebam que os números não devem iniciar com o zero.
1 002
1 234
4 321
24
• A seção “Trabalhando os
conhecimentos adquiridos”
tem como objetivo retomar
os conceitos e procedimen-
tos vistos no capítulo, in-
centivando a revisão, a au-
toavaliação e a criatividade
por meio da resolução e ela-
boração de problemas. Essa
seção é composta de ativida-
des de diversos níveis de difi-
culdade, incluindo desafios,
questões de exames e con-
cursos, cuidadosamente es-
colhidas, para que os alunos
as resolvam com base nos
conhecimentos adquiridos
até o momento.
Revisitando
• Essa seção foi criada para
que os alunos tenham a
oportunidade de verificar
os conhecimentos consolida-
dos. Se eles tiverem alguma
dúvida em relação aos con-
teúdos avaliados na seção,
sugira que retomem as pági-
nas do capítulo. Incentive-os
a buscar a troca de conheci-
mento em grupo e, caso a
dúvida persista, ajude-os a
encontrar um bom caminho
para a compreensão.
34
34
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98
.
5 Junte-se a um colega e determinem quantas
vezes usamos o algarismo 2 para escrever
todos os números de:
a) 1 a 50;
b) 1 a 100.
340 000
10 Escreva, no caderno, o número que satisfaz
as condições abaixo.
• Está situado entre 300 000 e 400 000.
• Seus quatro últimos algarismos são zeros.
• A soma dos seus algarismos é 7.
DESAFIO
Para numerar as páginas de uma apostila,
foram usados 816 algarismos. Determine o
número de páginas dessa apostila. 308 páginas
15
20
10 503
7 000 071
6 No caderno, escreva o número formado por:
a) uma dezena de milhar mais cinco
centenas mais três unidades;
b) sete unidades de milhão mais sete
dezenas mais uma unidade.
DESAFIO
Leia atentamente a questão e determine a única
alternativa correta.
O algarismo das unidades de um número
de dois algarismos é m, e o algarismo das
dezenas é n. Colocando um algarismo p à direita
desse número, obtém-se um novo número,
que é:
a) 100n 1 100m 1 p
b) n 1 m 1 p
c) 10n 1 m 1 p
d) 1 000n 1 100m 1 p
e) 100n 1 10m 1 p
alternativa e
7 Escreva, no caderno, como se lê o número
que aparece abaixo.
G
E
O
R
G
E
T
U
TU
M
I
8 Leia o texto a seguir.
O monte Everest, localizado na cordilheira
do Himalaia, no Nepal, é a montanha mais
alta do mundo, com 8 848 metros em relação
ao nível do mar.
O pico da Neblina, localizado na serra
do Imeri, no Amazonas, é o ponto mais
alto do Brasil, com 3 014 metros acima do
nível do mar.
11 Escreva como se leem os números destaca-
dos a seguir.
a) A Região Sudeste do Brasil tem
924 511 quilômetros quadrados de área.
b) O Homo sapiens viveu há 160 000 anos.
c) Em 2017, a população total do
Brasil era de, aproximadamente,
208 129 000 habitantes.
d) Um ano-luz corresponde a
9 460 800 000 000 quilômetros.
nove trilhões, quatrocentos e sessenta bilhões
e oitocentos milhões
novecentos e vinte e quatro mil, quinhentos e onze
cento e sessenta mil
duzentos e oito milhões, cento e vinte e nove mil
• Agora, responda às questões.
a) No número 8 848, qual é o valor posicional:
• do algarismo da 3a ordem?
• do algarismo da 4a ordem?
b) No número 3 014, qual é o valor posi cional:
• do algarismo da 1a ordem?
• do algarismo da 3a ordem?
800
8 000
4
0
12 Apresentamos a seguir o número de
habitantes dos seis estados mais populosos
do Brasil, em 2017, de acordo com esti ma-
tivas do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
outubro
sábado
9 Responda às questões abaixo.
a) Qual é o 10o mês do ano?
b) Qual é o 7o dia da semana?
São Paulo .................................. 45 094 866
Minas Gerais ............................ 21 119 536
Rio de Janeiro ........................... 16 718 956
Bahia ......................................... 15 344 447
Rio Grande do Sul .................... 11 322 895
Paraná ....................................... 11 320 892
Fonte: Dados obtidos no Diário Oficial da União,
Seção 1, no 167, de 30 de agosto de 2017, p. 58.
seiscentos e dezessete milhões, sessenta
e cinco mil, trezentos e vinte
• Na resolução da atividade 5,
os alunos devem descobrir
quantas vezes o algarismo 2
aparece nas sequências de
1 a 50 e de 1 a 100. Para isso,
vamos analisar intervalos me-
nores:
� de 1 a 19: 2 vezes (2 e 12);
� de 20 a 29: 11 vezes (20,
21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28
e 29);
� de 30 a 50: 2 vezes (32 e
42);
� de 50 a 100: 5 vezes (52,
62, 72, 82 e 92).
Portanto, de 1 a 50, o alga-
rismo 2 se repete 15 vezes
(2 1 11 1 2) e, de 1 a 100, 20
vezes (2 1 11 1 2 1 5).
• Para resolver o Desafio
após a atividade 10, podemos
utilizar o quadro de ordens:
� 1o número formado:
C D U
n m
Usando a forma decompos-
ta, podemos escrever o nú-
mero da seguinte maneira:
10 n 1 m;
� 2o número formado: co-
locar o algarismo p à direi-
ta do 1o número formado
(algarismo da unidade).
Com isso, m passa a ser o
algarismo das dezenas, e n,
o algarismo das centenas.
Assim:
C D U
n m p
Usando a forma decompos-
ta, podemos escrever o nú-
mero da seguinte maneira:
100 n 1 10 m 1 p (alter-
nativa e)
35
Lembre-se:
Não escreva no livro!
Elaborando
35
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e
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98
.
DESAFIO
(Enem) O medidor de energia elétrica de uma residência, conhecido por “relógio de luz”, é cons-
tituído de quatro pequenos relógios, cujos sentidos de rotação estão indicados conforme a figura:
A medida é expressa em kWh. O número obtido na leitura é composto por 4 algarismos.
Cada posição do número é formada pelo último algarismo ultrapassado pelo ponteiro.O número obtido pela leitura em kWh, na imagem, é:
a) 2 614 b) 3 624 c) 2 715 d) 3 725 e) 4 162
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7
6
5
4
3
2
1
milhar centena dezena unidade
a) Quais são os três estados mais populosos do Brasil?
b) Qual é o estado mais populoso do Nordeste?
c) Em qual dos números apresentados na estimativa o al garismo 6 tem valor posicional
6 000 000?
d) Escreva em um quadro de ordens o número que representa a população do Paraná.
e) O estado em que você mora tem mais ou menos que 5 milhões de habitantes?
13 Escreva, com algarismos indo-arábicos, o número dezessete bilhões, cinco milhões e noventa.
14 Com os algarismos 1, 3, 4, 6 e 2 e sem repetir nenhum deles, escreva:
a) o maior número possível;
b) o menor número possível;
c) o maior número que tenha o algarismo 1 na ordem das centenas;
d) um número maior que 43 200 que tenha 6 como algarismo das unidades.
1 Diga a um colega um valor maior que 500 e menor que 2 000 e peça a ele que escreva esse
número no sistema de numeração romano. Em seguida, verifique se ele acertou.
2 Junte-se a um colega e peça a ele que trace uma reta numérica no caderno. Em seguida, solicite
a ele que indique na reta três números escolhidos por você. Depois, verifique se ele indicou os
números nos locais apropriados.
Resposta pessoal.
8a 7a 6a 5a 4a 3a 2a 1a
1 1 3 2 0 8 9 2
12. d)
São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro
Bahia
16 718 956
17 005 000 090
alternativa a
Resposta pessoal.
Caso haja necessidade, oriente os alunos no traçado e na distância entre os pontos na reta numérica.
Resposta pessoal.
64 321
12 346
64 132
43 216
• Para resolver o Desafio, os
alunos deverão ficar aten-
tos, pois, para determinar os
algarismos que compõem o
número da leitura do “reló-
gio de luz”, é preciso saber o
sentido em que devemos ler
o relógio e identificar o último
algarismo ultrapassado pelo
ponteiro. Diante disso, temos:
� algarismo da classe do mi-
lhar: o ponteiro gira no sen-
tido anti-horário; então, o
último algarismo ultrapas-
sado pelo ponteiro é o 2;
� algarismo da classe da
centena: o ponteiro gira no
sentido horário; então, o
último algarismo ultrapas-
sado pelo ponteiro é o 6;
� algarismo da classe da
dezena: o ponteiro gira no
sentido anti-horário; então,
o último algarismo ultrapas-
sado pelo ponteiro é o 1;
� algarismo da classe da
unidade: o ponteiro gira no
sentido horário; então, o
último algarismo ultrapas-
sado pelo ponteiro é o 4.
Então, o número obtido na lei-
tura é 2 614 (alternativa a).
Elaborando
• Essa seção incentiva a cria-
tividade e a elaboração de
questões pelos alunos, favo-
recendo o desenvolvimento
das competências gerais 2, 4
e 10 e da competência espe-
cífica 5 da BNCC.
Competência geral 2: Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação,
a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver
problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
Competência geral 4: Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora
e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações,
experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
Competência geral 10: Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação,
tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Competência específica 5: Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais disponíveis, para modelar
e resolver problemas cotidianos, sociais e de outras áreas de conhecimento, validando estratégias e resultados.
36
CAPÍTULO
36
É hora de observar e refletir
O catamarã giganteTûranor PlanetSolar foi a primeira embarcação a completar uma volta ao mundo Tûranor PlanetSolar foi a primeira embarcação a completar uma volta ao mundo Tûranor PlanetSolar
usando apenas energia solar. O veículo partiu do porto de Mônaco em setembro de 2010 e retornou a esse
local em maio de 2012. A viagem durou 585 dias.
O barco foi construído com materiais leves e resis tentes, como fibra de carbono e resina plástica. Com
31 metros de comprimento e 15 metros de largura, o Tûranor é coberto por 537 metros quadrados de Tûranor é coberto por 537 metros quadrados de Tûranor
painéis solares fotovoltaicos. Sua massa é de aproximadamente 85 toneladas, sendo 21 toneladas de
fibra de carbono, 23 toneladas de resina plástica e 41 toneladas de outros materiais.
Agora, responda às questões em seu caderno.
Qual é a massa total, em tonelada, dos materiais que compõem
a embarcação?
Quantas semanas durou a viagem do Tûranor ao redor do mundo?
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Painéis solares fotovoltaicos
Dispositivos utilizados para con-
verter a energia da luz do Sol em
energia elétrica.
2 Operações com números naturais
Tûranor PlanetSolar é o maior navio Tûranor PlanetSolar é o maior navio Tûranor PlanetSolar
movido a energia solar do mundo, 2014.
85 toneladas
83 semanas e 4 dias
Objetivos
• Compreender a importân-
cia das operações com nú-
meros naturais na resolução
de problemas.
• Conhecer e entender as
ideias da adição (juntar, unir
e acrescentar), da subtração
(comparar e completar), da
multiplicação (adição de par-
celas iguais, disposição retan-
gular, número de possibilida-
des, proporção), da divisão
(repartir em partes iguais e
medida) e da potenciação.
• Aplicar as propriedades
das operações como recurso
para facilitar a resolução de
problemas.
• Resolver problemas com
expressões numéricas que
envolvam adição, subtração,
multiplicação, divisão e po-
tenciação.
Habilidades da BNCC
• Este capítulo foi planejado
para favorecer o desenvolvi-
mento das seguintes habili-
dades da BNCC: EF06MA03 e
EF06MA12.
• Neste capítulo, são abor-
dadas as operações de adi-
ção, subtração, multiplica-
ção e divisão com números
naturais – operações que já
foram trabalhadas nos Anos
Iniciais do Ensino Funda-
mental. É importante fazer
o levantamento do conhe-
cimento prévio dos alunos
sobre esse tema para plane-
jar o tipo de abordagem, o
tempo, as atividades e a ava-
liação, de forma que eles se
sintam desafiados em cada
etapa da aprendizagem.
É hora de observar e refletir
• O contexto apresentado na abertura sobre uma embarcação movida a energia solar permite discutir a
utilização das operações, bem como os aspectos para o desenvolvimento da criticidade. Dessa forma, tende-se
a favorecer o desenvolvimento da competência geral 6. Pode-se conduzir a discussão propondo questões como:
“Quais são as vantagens e as desvantagens de se utilizar um meio de transporte movido a energia solar?”;
“Que outros usos pode ter a energia solar?”; “Que outros tipos de energia não poluem o meio ambiente?”.
37
Trocando ideias
Lembre-se:
Não escreva no livro!
37
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98
.
Produto Valor em real
Trem 55
Bola de basquete 40
Carro de controle remoto 100
Moto de controle remoto 60
Quebra-cabeça 65
Jogo de tabuleiro 45
Jogo de montar 30
1.
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1
2
3
No nosso dia a dia, há situações que podem ser resolvidas utilizando as operações de
adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação.
Leia o problema abaixo.
Pedro foi a uma lojade brinquedos e comprou para sua filha um jogo de tabuleiro, um
carrinho de controle remoto e um quebra-cabeça.
Veja no quadro abaixo o preço de alguns dos brinquedos que havia na loja. Em segui-
da, res ponda às questões.
a) Qual foi o valor total da compra? Que operação você utilizou para obter a resposta?
b) Se Pedro realizou o pagamento em três parcelas iguais, qual foi o valor de cada
prestação? Que operação você utilizou para obter a resposta?
c) Pedro usou uma nota de 100 reais para pagar a primeira parcela. Quanto ele re-
cebeu de troco? Que operação você utilizou para obter a resposta?
d) Antes da compra, Pedro havia definido um limite para seus gastos de até 80 reais por
parcela. Considerando esse limite, que brinquedo ele poderia ter adicionado à compra?
e) Se o limite de cada parcela fosse de 90 reais, qual dos brinquedos Pedro poderia
comprar a mais? Explique.
f) Por que é importante fazer uma pesquisa de preços antes de comprar algum produto?
g) Por que, às vezes, parcelamos algumas compras?
Neste capítulo, vamos ampliar nossos conhecimentos sobre operações com números
naturais.
210 reais; adição
70 reais; divisão
30 reais; subtração
jogo de montar
Qualquer um, pois ele poderia comprar um brinquedo
de até 60 reais.
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
Trocando ideias
• Esta seção foi criada para
incentivar o diálogo entre os
alunos sobre os assuntos que
serão tratados no capítulo
(adição, subtração e divisão),
mobilizando seus conheci-
mentos. Sugerimos explorá-
-la oralmente; se você julgar
necessário, solicite que res-
pondam às questões por es-
crito no caderno.
• É introduzido o trabalho
com algumas das operações
com números naturais. A
atividade proposta pode
ser complementada de for-
ma que os alunos percebam
melhor as ideias exploradas
pela explicitação da estraté-
gia de resolução construída.
• Ao comentar a questão do
item d, solicite aos alunos
que expliquem como chega-
ram à resposta e pensem em
outra estratégia para deter-
minar o brinquedo que po-
deria ser comprado. Esse tipo
de questionamento permite
que explicitem os procedi-
mentos e escolham em razão
do significado atribuído às
operações envolvidas. O mes-
mo vale para o item e.
• Os itens f e g trabalham com
a noção de educação financei-
ra. Proponha um debate com
a turma sobre os temas levan-
tados nas questões: pesquisa
de preço e parcelamento de
compra. Incentive a comuni-
cação e o desenvolvimento do
pensamento crítico, criando
oportunidade para o desen-
volvimento do tema educação
para o consumo.
EF06MA03: Resolver e elaborar problemas que envolvam cálculos (mentais ou escritos, exatos ou aproximados) com números na-
turais, por meio de estratégias variadas, com compreensão dos processos neles envolvidos com e sem uso de calculadora.
EF06MA12: Fazer estimativas de quantidades e aproximar números para múltiplos da potência de 10 mais próxima.
Competência geral 6: Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que
lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu
projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
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Observe o total de pontos conquistados pelos cinco pilotos de Fórmula 1 mais bem
colocados no Mundial de Construtores de 2017.
Posição Piloto Pontos
1a Lewis Hamilton 363
2a Sebastian Vettel 317
3a Valtteri Bottas 305
4a Kimi Räikkönen 205
5a Daniel Ricciardo 200
Dados obtidos em: <https://www.formula1.com/en/results.html/2017/drivers.html>.
Acesso em: 27 jul. 2018.
Qual foi o total de pontos alcançado pelos pilotos que conquistaram as três primeiras posições?
Para obter essa resposta, devemos juntar, unir ou reunir quantidades, ou seja, efetuar a
operação denominada adição.
Veja como obter esse total:
Nessa adição, os números 363, 317 e 305 são as parcelas, e 985 é a soma (ou total).
Outra ideia da adição é a de acrescentar uma quantidade a outra. A situação a seguir
exemplifica essa ideia.
Em um campeonato esportivo entre escolas, a escola Aprender estava com 50 pontos.
Duas alunas dessa escola conquistaram, então, o 1o e o 3o lugares em uma corrida de 100 metros,
ganhando, respectivamente, 25 e 11 pontos.
Qual passou a ser o total de pontos dessa
escola após essas conquistas?
Primeiro, podemos efetuar esta adição:
25 1 11 5 36
Em seguida, acrescentamos 36 a 50,
efetuando a adição 50 1 36.
50 1 36 5 86
Concluímos, portanto, que a escola
Aprender passou a ter 86 pontos.
parcela
parcela
parcela
soma ou total
363
317
1 305
985
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Adição com números naturais1
Duas alunas dessa escola conquistaram, então, o 1 lugares em uma corrida de 100 metros,
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• Este capítulo é organiza-
do em tópicos, destinados
a um tema específico. As
atividades propostas em
cada tópico contemplam os
conteúdos ali desenvolvidos.
Cumprem, assim, os objeti-
vos referentes à familiariza-
ção, permitindo aos alunos
identificar a operação ou a
propriedade a ser empre-
gada na resolução em razão
dos significados atribuídos
às operações com núme-
ros naturais. Dessa forma, é
importante que esses signi-
ficados sejam discutidos no
momento de correção e de
sistematização.
• Explore outras maneiras
de realizar os cálculos nas si-
tuações apresentadas (pon-
tos alcançados pelos pilotos
de Fórmula 1 e o total de
pontos em um campeonato).
Pergunte aos alunos como
fariam para resolver esses
problemas usando o cálculo
mental. De acordo com as
respostas dadas, apresente
a possibilidade de realizar o
cálculo por meio da decom-
posição dos números (par-
celas da adição). Isso poderá
proporcionar aos alunos a
compreensão do algoritmo
usual e o desenvolvimento
de uma estratégia para o
cálculo mental. Veja a seguir
a resolução para obter o
total de pontos da situação
que explora o campeonato
esportivo entre escolas usan-
do a decomposição:
25 5 20 1 5
11 5 10 1 1
1
30 1 6 5 36
https://www.formula1.com/en/results.html/2017/drivers.html
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Faça as atividades no caderno.ATIVIDADES
Etapa
Nome 1
a 2a 3a
Júlio 3 650 5 995 7 036
Marcelo 3 543 2 786 9 999
Antônio 4 119 3 830 8 678
Estado Área (km2)
Paraná 199 308
Santa Catarina 95 738
Rio Grande do Sul 281 738
Dados obtidos em: <https://cidades.ibge.
gov.br/brasil/pr/panorama>; <https://
cidades.ibge.gov.br/brasil/sc/panorama>;
<https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rs/
panorama>. Acessos em: 20 ago. 2018.
Cidade População
São Paulo 12 106 920
Rio de Janeiro 6 520 266
Brasília 3 039 444
Salvador 2 953 986
Fortaleza 2 627 482
Belo Horizonte 2 523 794
Dados obtidos no Diário Oficial da União,
Seção 1, no 167, de 30 de agosto de 2017,
p. 60, 62, 70 e 76.
1 Considere os números abaixo.
2 Observe o quadro de pontos de uma
gincana e responda às questões.
3 Com base nos valores aproximados do
quadro abaixo, calcule a área total, em
quilômetro quadrado (km2), da Região
Sul do Brasil.
4 Observe o quadro com as seis cidades
mais populosas do Brasil.
5 Quando Laerte nasceu, o pai dele tinha
28 anos. Atualmente, Laerte tem 18 anos.
Determine a soma das idades de Laerte e
de seu pai hoje.
6 Determine a soma de todos os números
de três algarismos diferentes que podem
ser formados com os algarismos 3, 4 e 5.
7 Ana vai usar a calculadora parade-
terminar a soma de três números
consecutivos, sabendo que o menor
deles é 549. Quando foi realizar os
cálculos, Ana percebeu que as teclas
0 e 9 da sua calculadora estavam com
defeito. Como Ana poderá realizar essa
adição? Qual será o seu resultado?
8 Forme dupla com um colega para res-
ponder à questão: quais são os quatro
números ímpares cuja soma é 29?
1 576 8 916 7 435
2 050 794
Agora, determine os totais obtidos com:
a) a adição dos dois maiores números;
b) a adição dos dois menores números;
c) a adição do menor número com o
maior número.
a) Quantos pontos Júlio obteve nas três
etapas?
b) Algum dos candidatos conquistou mais
de 17 mil pontos nessa gincana?
c) Quem obteve mais pontos nessa gin-
cana?
Calcule a população das cidades:
a) do Su deste listadas no quadro;
b) do Nor deste listadas no quadro.
16 351
2 370
9 710
16 681
não
Júlio
576 784 quilômetros quadrados
21 150 980
5 581 468
64 anos
2 664
É impossível, uma vez que o resultado da
adição de quatro números ímpares sempre
será um número par.
7. O resultado da adição é 1 650. Ana poderá
realizar os seguintes cálculos usando a
calculadora: (548 1 1) 1 (551 2 1) 1 551
• A atividade 1 propõe aos
alunos que, antes de realizar
as operações, façam as com-
parações dos números dados.
• As atividades 3 e 4 possibi-
litam uma conexão com Geo-
grafia. Em parceria com o pro-
fessor dessa disciplina, peça
aos alunos que pesquisem a
população dos demais esta-
dos brasileiros e façam uma
tabela com a área aproxima-
da (usando apenas números
naturais) de cada estado. Os
alunos deverão analisar as in-
formações obtidas por região
(Norte, Nordeste, Centro-Oes-
te, Sudeste e Sul), comparan-
do a área da região com a
população, além de relacio-
nar os padrões climáticos, as
formações vegetais, os tipos
de solo e a interação humana.
Por exemplo, o Norte apre-
senta uma população menor
que a do Sudeste, ainda que
a área seja maior, por abri-
gar grande parte da Floresta
Amazônica.
• Na atividade 6, os alunos
podem ser incentivados a
explicitar todas as seis possi-
bilidades: 345, 354, 435, 453,
543, 534.
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pr/panorama
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pr/panorama
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sc/panorama
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sc/panorama
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rs/panorama
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rs/panorama
40
Lembre-se:
Não escreva no livro!
40
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Algumas propriedades da adição
Observe algumas propriedades da adição.
• Que resultados você obteve?
• O que você percebeu?
Escolha outros dois números naturais e, em seu caderno, escreva uma adição cujas
parcelas são somente esses números. Depois, escreva outra adição trocando a ordem
das parcelas. Finalmente, calcule o resultado das duas adições. O que você observou?
Escolha três outros números naturais. Adicione, em seu caderno, a soma dos dois
primeiros números com o terceiro. Em seguida, adicione o primeiro número com a soma dos
dois últimos. O que você observou?
• Que resultados você obteve?
• O que você percebeu?
Adicione mentalmente: 12 1 28 28 1 12
Adicione mentalmente: 58 1 0 0 1 45
(8 1 12) 1 10 5 20 1 10 5 30 8 1 (12 1 10) 5 8 1 22 5 30
Propriedade associativa
Vamos efetuar 8 1 12 1 10 associando as parcelas de dois modos.
Propriedade comutativa
Elemento neutro
Resposta pessoal.
Em uma adição de números naturais, a ordem das parcelas não altera a soma.
Em uma adição de três ou mais números naturais, podemos associar as parcelas de
diferentes modos sem alterar a soma.
O zero, quando adicionado a outro número natural qualquer, resulta sempre nesse
outro número. Ou seja, o zero como parcela da adição não altera o valor da soma.
Por isso, ele é chamado de elemento neutro da adição.
Observação
Nas três situações anteriores, realizamos adições em que as parcelas são números naturais.
Note que as somas também são números naturais.
40; 40
Espera-se que os alunos percebam que o resultado
foi o mesmo apesar da troca de ordem das parcelas.
Oriente os alunos a efetuar primeiro as operações entre parênteses.
Espera-se que os alunos percebam que, embora tenham alterado
a forma de associar as parcelas, a soma permaneceu a mesma.
Espera-se que os alunos percebam que, ao adicionar
o zero a um número, a soma é o próprio número.
58; 45
• Ressalte a importância do
cálculo mental, por exemplo,
nas atividades práticas do
dia a dia, e discuta algumas
técnicas que facilitem essa
operação. O uso dos algorit-
mos da adição (o usual e o
da decomposição) e das pro-
priedades da adição permite
uma reorganização das par-
celas, ajudando a realizar o
cálculo com maior facilidade.
• Comente com os alunos
que a verificação de alguns
exemplos não é suficiente
para provar as proprieda-
des. Explique a eles que para
cada uma dessas proprieda-
des há uma demonstração.
Sugestão de leitura
• Princípio da indução mate-
mática: fundamentação teó-
rica e aplicações, de Hudson
de Souza Félix.
Para o seu conhecimento, in-
dicamos esse texto que con-
tém as demonstrações das
propriedades da adição.
Disponível em: <http://www.
repositorio.ufc.br/bitstream/
r iufc /11675/1/2015_dis_
hsfelix.pdf>. Acesso em: 6
ago. 2018.
Sugestão de atividade extra
• A atividade interativa Magnetos da Adição poderá ser realizada pelos alunos organizados em duas equipes
(A e B). Um dos integrantes da equipe A deverá indicar apenas os algarismos das parcelas da adição, para que
os colegas da equipe B montem a adição corretamente. Lembre que aqueles que forem indicar os algarismos
não deverão fazê-lo aleatoriamente, mas realizar a adição antes para que o grupo adversário consiga realizar
a operação.
Disponível em: <http://www.cercifaf.org.pt/mosaico.edu/ca/magnetes_adic.html>. Acesso em: 6 ago. 2018.
http://www.repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/11675/1/2015_dis_hsfelix.pdf
http://www.repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/11675/1/2015_dis_hsfelix.pdf
http://www.repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/11675/1/2015_dis_hsfelix.pdf
http://www.repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/11675/1/2015_dis_hsfelix.pdf
http://www.cercifaf.org.pt/mosaico.edu/ca/magnetes_adic.html
41
Faça as atividades no caderno.ATIVIDADES
Mansão Margarida
Costa Pinto
154 m
Salvador (BA)
Ipês
158 m
São Paulo (SP)
Edifício Itália
165 m
São Paulo (SP)
Rio Sul Center
163 m
Rio de Janeiro (RJ)
Mirante do Vale
170 m
São Paulo (SP)
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Utilizando as propriedades da adição,
cada um de vocês deverá sugerir um
modo de obter o total dessa compra.
Depois, determinem um modo comum de
resolução que considerem ser o mais sim-
ples e apresentem-no aos demais colegas
da classe.
Casa R$ 11,00
Avião R$ 18,00
Carro R$ 16,00
Navio R$ 24,00
Soldado R$ 7,00
Trem R$ 19,00
Observe no esquema abaixo a representação da altura, em metro (m), de cinco dos prédios
mais altos do Brasil.
Dados obtidos em: <http://www.terra.com.br/economia/infograficos/
predios-mais-altos-do-brasil/>. Acesso em: 27 jul. 2018. ILU
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Subtração com números naturais2
1 Calcule.
a) 16 1 35 1 14 1 15
b) (16 1 14) 1 (35 1 15)
• Você achou mais fácil determinar a soma
do item a ou a do item b? Explique.
5 Reúna-se com um colega para resolver o
problema abaixo.
Breno foi a uma loja de brinquedos e
comprou seis miniaturas. Vejam a lista
dessas miniaturas e o preço de cada uma.
4 Por que o zero é o elemento neutro da
adição?
2 Utilizando as propriedades comutativa e
associativa, resolva as adições da maneira
que julgar mais simples.
a) 26 1 30 1 4 1 20
b) 33 1 12 1 7 1 0 1 8
3 Sabendo que 577 1 323 5 900, escreva o
valor de 323 1 577 sem efetuar a adição.
Justifiquesua resposta.
80
Espera-se que os alunos percebam que a expressão
do item b torna a resolução mais simples.
900, pois como as parcelas não foram alteradas,
usamos a propriedade comutativa.
O valor total da compra é de R$ 95,00.
A explicação sobre o modo de resolução é pessoal.
80
80
60
Resposta pessoal.
2. Se achar oportuno, peça para os alunos explicarem como determinaram
a soma e o motivo que os levou a considerar a forma mais simples.
• Explore com os alunos a
realização do cálculo mental
e do cálculo aproximado na
subtração. Por exemplo, uti-
lizando a situação apresen-
tada, pergunte aos alunos:
“Qual diferença é maior: en-
tre as alturas dos prédios Rio
Sul Center e Mirante do Vale
ou entre as alturas do Man-
são Margarida e Mirante do
Vale?”. Para responder a essa
pergunta, os alunos deverão
comparar as duas operações
170 2 163 e 170 2 154; se
fizermos um cálculo apro-
ximado, para a ordem das
dezenas, vamos obter, res-
pectivamente, 10 e 20 como
resultado estimado das ope-
rações. Como 20 . 10, então
170 2 154 . 170 2 163 e,
portanto, a diferença entre
as alturas Mirante do Vale e
Mansão Margarida é maior.
Sugestão de leitura
• Aperfeiçoamento de técnicas de cálculo mental para resolução de adições e subtrações com números natu-
rais, de Silene Rodolfo Cajuela e coautores.
Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=49974>. Acesso em: 25 maio 2018.
http://www.terra.com.br/economia/infograficos/predios-mais-altos-do-brasil/
http://www.terra.com.br/economia/infograficos/predios-mais-altos-do-brasil/
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=49974
42
Lembre-se:
Não escreva no livro!
42
2 5
Mirante do Vale
(170 m)
170
Edifício Itália
(165 m)
165
A diferença de altura entre o
Mirante do Vale e o Edifício
Itália é de 5 metros.
5
Qual é a diferença na altura dos dois maiores prédios representados no esquema?
Para resolver esse problema, vamos usar a ideia de comparar uma medida com outra.
Assim:
A subtração também está relacionada à ideia de completar e de tirar unidades.
Analise as situações abaixo e classifique-as, em seu caderno, substituindo o pelo nome
da ideia envolvida (comparar, completar ou tirar). Em seguida, resolva-as.
Chamamos a operação realizada de subtração. Veja abaixo o nome de seus termos.
minuendo170
resto ou diferença5
subtraendo2 165
Situação Ideia envolvida
I. Luís tem 52 figurinhas. Quantas figurinhas faltam para ele completar uma centena?
II. Ana tinha 5 blusas e doou 3 delas. Com quantas blusas ela ficou?
Faça as atividades no caderno.ATIVIDADES
1 Calcule, quando possível, o resultado das
subtrações. Nem sempre é possível efe-
tuar uma subtração entre dois números
naturais.
a) 189 2 86 d) 1 050 2 867
b) 856 2 799 e) 2 160 2 3 000
c) 654 2 830 f) 5 555 2 5 555
• Quando é possível efetuar uma subtra-
ção entre dois números naturais?
2 Responda, no caderno, às questões.
a) Qual é a diferença entre dois números
iguais?
b) Qual é a diferença entre dois números
pares e consecutivos?
c) Podemos afirmar que a propriedade
comutativa é válida para a subtração?
A propriedade comutativa não é válida para a
subtração. Os alunos poderão dar exemplos,
como: 15 2 10 5 5, mas 10 2 15 % 5 e não tem
solução nos naturais.
3 Pedro nasceu em julho de 1993. Que idade
ele terá em agosto de 2025?
5 Quantos anos você completará no ano
2030?
6 Luís utilizou R$ 700,00 para pagar um
telefone celular. Calcule o preço desse
aparelho, sabendo que Luís recebeu
R$ 25,00 de troco.
4 Efetue as subtrações.
a) 67 056 2 9 453
b) 136 917 2 85 862
c) 235 000 2 196 417
d) 76 432 2 65 321
7 Calcule mentalmente o resultado das
subtrações.
a) 189 2 29 c) 974 2 101
b) 768 2 59 d) 2 358 2 202
I. 48 figurinhas; completar
II. 2 blusas; tirar
zero
2
32 anos
103
57
183
1. c) Não tem solução nos naturais.
e) Não tem solução nos naturais.
0
57 603
51 055
38 583
11 111
Resposta pessoal.
Peça a alguns alunos que compartilhem a
estratégia usada para efetuar mentalmente os
cálculos desta atividade.
R$ 675,00
Uma subtração em v só pode ser efetuada quando o
minuendo é maior ou igual ao subtraendo.
160
709
873
2 156
• Assim como feito na adi-
ção, a utilização do algorit-
mo da decomposição ajuda-
rá os alunos a compreender
o algoritmo usual. Veja:
170 5 100 1 70 1 0
165 5 100 1 60 1 5
2
0 1 0 1 5 5 5
• Nos exemplos das figuri-
nhas de Luís (I) e das blu-
sas de Ana (II), destaque as
ideias de completar e tirar,
enfatizando que o resultado
pode ser obtido por meio da
subtração dos dois números.
60 10
• O item c da atividade 2 dará continuidade à discussão feita na atividade 1, já que, na subtração de números
naturais, o minuendo deve ser maior que o subtraendo; logo, a propriedade comutativa não é válida.
• Na atividade 7, peça a alguns alunos que compartilhem a estratégia usada para efetuar mentalmente os
cálculos. Se achar conveniente, diga para que exponham no quadro de giz os procedimentos utilizados, expli-
cando o passo a passo do raciocínio.
• Na atividade 1, verifique
se os alunos percebem que
a subtração de dois números
naturais só será válida quan-
do o minuendo for maior
que o subtraendo. Caso essa
verificação não aconteça, dê
exemplos contextualizados
para a turma, como:
� Ana é florista e tem um
estoque de 160 rosas. Rita
é organizadora de even-
tos e comprou 200 rosas
de Ana. Quantos rosas so-
braram para Ana?
Os alunos deverão perceber
que Rita comprou mais ro-
sas do que Ana possuía no
estoque; portanto essa com-
pra não poderia ter aconte-
cido e, com isso, não temos
como realizar a operação
160 2 200 para determinar
quantas rosas sobraram no
estoque de Ana. Para um
aprofundamento da dinâ-
mica, solicite aos alunos que
modifiquem o problema, para
que consigamos resolvê-lo.
Veja uma possibilidade:
� Ana é florista e tem um
estoque de 160 rosas. Rita é
organizadora de eventos e
precisa comprar 200 ro sas.
Quantas rosas Ana precisa
completar no seu estoque
para atender ao pedido
de Rita? Resposta: 40 rosas
(200 2 160).
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Cidade População
Salvador 2 953 986
Fortaleza 2 627 482
Recife 1 633 697
Dados obtidos no Diário Oficial da União, Seção 1,
no 167, de 30 de agosto de 2017, p. 60 e 68. 167, de 30 de agosto de 2017, p. 60 e 68.
3 A76
2 C BA1
1 C9B
2 5
minuendo
100
diferença
17
subtraendo
83
2 5R$$ 100,00
valor pago troco recebido
R$$ 17,00
preço do tênis
R$$ 83,00
por meio de uma subtração:
Relação fundamental da subtração
Observe a cena.
8 Salvador (BA), Fortaleza (CE) e Recife (PE)
são as três cidades mais populosas do
Nordeste. Efetue os cálculos e verifique o
quanto a população total dessas cidades
supera 7 milhões de habitantes.
9 Criptografia é a arte de escrever utili-
zando caracteres secretos ou palavras
de uma escrita que não é compreendida
por todos. Decifre o criptograma abaixo
e registre o valor de cada letra, sabendo
que cada uma delas indica um algarismo,
que letras iguais representam algarismos
iguais e que letras diferentes representam
algarismos diferentes.
Podemos conferir o troco de duas maneiras:
E
N
Á
G
IO
C
O
E
LH
O
Se o tênis custa R$Se o tênis custa R$ 83,00
e você está pagando com e você está pagando com
uma cédula de R$uma cédula de R$ 100,00,
preciso lhe dar R$preciso lhe dar R$ 17,00
de troco, certo?
3 876
2 581
1 295
A 5 8, B 5 5 e C 5 2
215 165 habitantes
• Na atividade 9, pode-se or-
ganizar os alunos em grupos
e solicitar a cada um que crie
um criptograma a ser de-
cifrado por outra equipe.
Essa atividade, que envolve
criptografia, oferece uma
oportunidade de explorara
observação de padrões e re-
gularidades.
Para continuar esse traba-
lho, pode ser proposta a ati-
vidade a seguir.
� Nas quatro primeiras li-
nhas abaixo são apresen-
tadas quatro palavras es-
critas de forma usual. Nas
linhas seguintes, as duas
primeiras palavras estão
escritas de maneira cripto-
grafada. Obtenha a forma
criptografada da terceira e
da quarta palavra.
AMOR
ESCOLA
FUNDAMENTAL
UNIFICADO
DPRU
HVFROD
?
?
Resposta: A terceira pa-
lavra criptografada é
IXQGDPHQWDO, e a quar-
ta é XQLILFDGR.
• Comente com os alunos
que a relação fundamental
da subtração é um impor-
tante instrumento para a
conferência do resultado de
problemas que envolvem
adição ou subtração.
Sugestão de atividade extra
• A atividade interativa Magnetos da Subtração poderá ser realizada pela turma organizada em duas equipes
(A e B). Um dos integrantes da equipe A deverá indicar apenas os algarismos do minuendo e subtraendo, para que
os colegas da equipe B montem a subtração. Lembre que aqueles que forem indicar os algarismos não deverão
fazê-lo aleatoriamente, mas realizar a subtração antes para que o grupo adversário consiga realizar a operação.
Disponível em: <http://www.cercifaf.org.pt/mosaico.edu/ca/magnetes_sub.html>. Acesso em: 6 ago. 2018.
A
N
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http://www.cercifaf.org.pt/mosaico.edu/ca/magnetes_sub.html
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1 5
subtraendo
83
minuendo
100
diferença
17
1 5
troco recebido
R$ 17,00
valor pago
R$ 100,00
preço do tênis
R$ 83,00
por meio de uma adição:
Para verificar se uma subtração está correta, podemos fazer uma adição, pois a adição do
subtraendo com o resto (ou diferença) deve ser sempre igual ao minuendo.
Assim, podemos escrever a relação fundamental da subtração da seguinte maneira:
Por isso, dizemos que a adição e a subtração são operações inversas.
Se o minuendo menos o subtraendo é igual ao resto, então o subtraendo mais o resto é
igual ao minuendo.
Se 370 2 120 5 250, então: 120 1 250 5 370
Exemplo
Faça as atividades no caderno.ATIVIDADES
5 3 9
2 1 7 4
3 4 5 5
a) 9 3 5
2 6 7 8
2 7 0 7
b)
1 O piloto norte-americano Josef Newgarden
conquistou o Campeonato de Fórmula
Indy em 2017 com 642 pontos, 44 a mais
que o piloto brasileiro Hélio Castroneves,
que concluiu a temporada em 4o lugar.
Qual foi o total de pontos obtidos pelo
brasileiro na Fórmula Indy em 2017?
2 Resolva os problemas.
a) Em uma subtração, o subtraendo é
4 738 e o resto é 149. Determine o mi-
nuendo.
b) Em uma subtração, o minuendo é 1 001 e
o resto é 956. Determine o subtraendo.
3 Se, em uma subtração, aumentarmos o
minuendo em 20 unidades e diminuirmos
o subtraendo em 15 unidades, em quanto
aumentará a diferença?
4 Descubra, em cada item, o valor dos alga-
rismos representados por e .
5 Copie os itens a seguir no caderno, substi-
tuindo cada pelo número adequado.
a) 1 860 2 5 357 b) 2 3 545 5 1 283
6 A soma de três números é 8 470. O primeiro
é 4 319 e o segundo é 1 843. Determine o
terceiro número.
7 Forme dupla com um colega e escrevam
dois exemplos que ilustrem a afirmação:
“A soma dos termos de uma subtração é
sempre igual ao dobro do minuendo”.
R
O
B
E
R
T
R
E
IN
E
R
S
/G
E
TT
Y
IM
A
G
E
S
Josef Newgarden durante o grande Prêmio de
Fórmula Indy em Sonoma, na Califórnia, Estados
Unidos, em 2017.
45
35 unidades
598 pontos
a) 2; 8
b) 4; 2
4 887
1 503 4 828
2 308
Resposta pessoal.
• Auxilie os alunos na resolu-
ção da atividade 3, sugerin-
do uma subtração cujo sub-
traendo seja maior ou igual
a 15, por exemplo: 30 2 20 5
5 10. Seguindo as orienta-
ções do enunciado, temos:
(30 1 20) 2 (20 2 15) 5 50 2
2 5 5 45.
Comparando as diferenças:
45 2 10 5 35
Chegamos à conclusão de
que a diferença aumentará
em 35 unidades. Peça a al-
guns alunos que comparti-
lhem as estratégias empre-
gadas para a resolução, a
fim de que a turma conheça
outros exemplos.
• Para a atividade 7, as res-
postas possíveis são todas as
subtrações em que o minuen-
do é igual ao subtraendo.
• Peça aos alunos que con-
firam os cálculos realizados
nas resoluções das ativida-
des. Registrando essa con-
ferência, eles colocarão em
prática o fato de que a adi-
ção e a subtração são opera-
ções inversas.
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Em uma expressão numérica composta por adições e subtrações, as operações devem ser
efetuadas na ordem em que aparecem, calculando, assim, o valor da expressão.
Em uma expressão em que aparecem parênteses, devemos efetuar inicialmente as operações
que estão dentro deles.
Expressões numéricas com adições e subtrações
24 1 32 2 8 1 12 5
5 56 2 8 1 12 5
5 48 1 12 5 60
Júlia ganhou de seu pai um álbum de figurinhas. Para Júlia ganhou de seu pai um álbum de figurinhas. Para
começar o álbum, sua mãe lhe deu 24 figurinhas. No dia começar o álbum, sua mãe lhe deu 24 figurinhas. No dia
seguinte, Júlia foi à banca de jornal e comprou 32 figurinhas, seguinte, Júlia foi à banca de jornal e comprou 32 figurinhas,
porém 8 delas eram repetidas; por isso, ela deu essas figuporém 8 delas eram repetidas; por isso, ela deu essas figu-
rinhas para sua irmã. Seu pai, vendo sua atitude, comprou rinhas para sua irmã. Seu pai, vendo sua atitude, comprou
mais 12 figurinhas. Com quantas figurinhas Júlia ficou?mais 12 figurinhas. Com quantas figurinhas Júlia ficou?
Para responder a essa questão, podemos calcular o valor da Para responder a essa questão, podemos calcular o valor da
seguinte expressão numérica:
Logo, Júlia ficou com 60 figurinhas.
Exemplo
• 12 2 4 1 (5 2 2 1 4) 5
5 12 2 4 1 (3 1 4) 5
5 12 2 4 1 7 5
5 8 1 7 5
5 15
• 8 1 20 2 (7 1 10 2 8) 1 (12 2 9) 5
5 8 1 20 2 (17 2 8) 1 3 5
5 8 1 20 2 9 1 3 5
5 28 2 9 1 3 5
5 19 1 3 5 22
Exemplos
Cuidado!
Em uma expressão numérica na qual uma das operações é a subtração, a mudança dos parênEm uma expressão numérica na qual uma das operações é a subtração, a mudança dos parên-
teses pode levar a resultados diferentes. Veja:teses pode levar a resultados diferentes. Veja:
• 10 2 (7 1 2) 5
5 10 2 9 5 1
• (10 2 7) 1 2 5
5 3 1 2 5 5
• 15 2 (6 (6 2 3) 3) 5
5 15 2 3 5 12
• (15 2 6) 2 3 5
5 9 2 3 3 5 66
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O
• Comente com os alunos so-
bre o cuidado que devemos
ter nas expressões em que
os parênteses são aplicados.
Os parênteses indicam a prio-
ridade da operação durante
a resolução; é importante
que os alunos entendam que
a mudança de posição dos
parênteses ou mesmo resol-
ver a expressão ignorando a
existência deles modificam o
resultado da expressão.
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Faça as atividades no caderno.ATIVIDADES
Lendo e aprendendo
Para efetuar cálculos com a calculadora, podemos usar as funções de memória.Para efetuar cálculos com a calculadora, podemos usar as funções de memória.
Digite as sequências abaixo e confirme o resultado no visor. Digite as sequências abaixo e confirme o resultado no visor. Digite as sequências abaixo e confirme o resultado no visor.
Confira a função das teclas que você usou:
M+ Armazena na memória um número digitado ou adiciona o número digitado ao Armazena na memória um número digitado ou adiciona o número digitado ao
número armazenado na memória.
M– Subtrai um número daquele armazenado na memória.
MR Mostra no visor o conteúdo da memória.
Agora é a sua vez! Escreva em seu caderno a expressão numérica que corresponde ao Agora é a sua vez! Escreva em seu caderno a expressão numérica que corresponde ao
cálculo efetuado em cada exemplo acima.
M+ MRM– MRM–M+ 24500
M– MRM+ MRM+M+1 2 500
1 Calcule o valor de cada expressão nu -
mérica.
a) (18 2 15 1 3) 1 2
b) 30 1 (50 2 12) 2 15
c) 13 2 8 1 7 2 4 2 2
d) (60 2 12) 2 (10 1 20) 2 14
e) (100 2 35 1 15) 1 (200 1 135 2 98)
f) 200 2 (40 1 50) 2 90 2 10
2 Copie as expressões numéricas no caderno,
colocando parênteses quando necessário,
para determinar o resultado indicado.
a) 8 2 3 1 4 2 5 2 1 5 5
b) 15 2 8 1 7 1 8 5 8
c) 9 2 8 1 7 2 6 1 3 5 5
d) 35 1 15 2 20 1 18 5 12
e) 19 2 8 1 5 2 4 2 3 5 5
f) 200 2 120 1 80 1 70 2 20 1 50 5 0
3 Sérgio pensou em um número. Em se guida,
adicionou-lhe 10. Depois, subtraiu 13 do
resultado anterior, obtendo 12. Em que
número Sérgio pensou?
4 Leia as frases abaixo e escreva uma expres-
são numérica que corresponda a cada uma
delas. Em seguida, calcule seu valor.
a) Subtraia da soma de 180 com 45 a dife-
rença entre 210 e 107.
b) Adicione 72 à diferença entre 315 e 285.
5 Em uma sapataria, havia 950 pares
de sapatos. Nos dois primeiros meses do
ano, foram vendidos 380 e 420 pares de
sa patos, respectivamente. Depois, foram
enviados à sapataria mais 330 pares para
venda. Quantos pares de sapatos há
agora nessa sapataria?agora nessa sapataria?
E
N
Á
G
IO
C
O
E
LH
O
2. a) 8 2 3 1 4 2 (5 2 1) 5 5
b) b) 15 15 2 (8 (8 11 7) 7) 11 8 8 5 8 8
d) 35 1 15 2 (20 1 18) 5 12
e) 19 2 (8 1 5) 2 (4 2 3) 5 5
f ) 200 2 (120 1 80) 1 70 2 (20 1 50) 5 0
(10
Agora é a sua vez! Escreva em seu caderno a expressão numérica que corresponde ao
(10
Agora é a sua vez! Escreva em seu caderno a expressão numérica que corresponde ao
1 20
Agora é a sua vez! Escreva em seu caderno a expressão numérica que corresponde ao
20
Agora é a sua vez! Escreva em seu caderno a expressão numérica que corresponde ao
1 5)
Agora é a sua vez! Escreva em seu caderno a expressão numérica que corresponde ao
5)
Agora é a sua vez! Escreva em seu caderno a expressão numérica que corresponde ao
2 35
Agora é a sua vez! Escreva em seu caderno a expressão numérica que corresponde ao
35
Agora é a sua vez! Escreva em seu caderno a expressão numérica que corresponde ao
(40 2 20 2 5) 1 15
15
4
317
10
(180
rença entre 210 e 107.
(180
rença entre 210 e 107.
Adicione 72 à diferença entre 315 e 285.
(180
Adicione 72 à diferença entre 315 e 285.
1
rença entre 210 e 107.
1
rença entre 210 e 107.
45)
rença entre 210 e 107.
45)
rença entre 210 e 107.
Adicione 72 à diferença entre 315 e 285.
45)
Adicione 72 à diferença entre 315 e 285.
2 (210
Adicione 72 à diferença entre 315 e 285.
(210
Adicione 72 à diferença entre 315 e 285.
2 107)
Adicione 72 à diferença entre 315 e 285.
107)
Adicione 72 à diferença entre 315 e 285.
5 122
(315 2 285) 1 72 5 102
480480
8
53
6
Lendo e aprendendo
• A seção traz uma breve
orientação para que os alu-
nos utilizem a função me-
mória de uma calculadora.
No planejamento da ativida-
de, certifique-se de que haja
calculadoras como material
didático: os alunos podem
levar a própria calculadora
ou a escola pode fornecê-las
para utilização na sala de
aula. Não havendo calcula-
doras para todos os alunos,
reúna-os em grupos. Vale
lembrar que os celulares
podem ser uma opção no
uso da calculadora. Assim,
pode-se conversar com os
pais e com a escola para que
o uso do celular seja plane-
jado e possa ser liberado
nas aulas com esse intuito.
• Como aprofundamento, peça
aos alunos que discutam e
resolvam a sugestão de ativi-
dade extra indicada.
• Verifique se os alunos
constroem corretamente a
expressão que representa a
situação da atividade 3, utili-
zando as operações inversas
realizadas por Sérgio, já que
precisam determinar o nú-
mero pensado a partir do re-
sultado final das operações.
12 1 13 2 10 5 15
operação
inversa de:
“subtraiu
13”
operação
inversa de:
“adicionou
10”
número
pensado
número
obtido
Sugestão de atividade extra
• Peça aos alunos que confiram os seguintes cálculos usando uma calculadora:
a) 2 589 1 369 5 2 958 b) 15 1 200 1 163 5 378 c) (200 2 15) 1 (25 2 10) 5 200
Mas existe uma regra: não pode usar as teclas 1 e M1 . Respostas: a) 2 958 2 369 5 2 589 ou 2 958 2 2 589 5
5 369; b) Uma possibilidade é fazer: 378 2 163 2 200 5 15; c) Uma possibilidade é encontrar os valores das
expressões entre parênteses primeiro: 200 2 15 5 185 e 25 2 10 5 15 e, depois, verificar: 200 2 15 5 185 G
U
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Observe as situações a seguir.
Situação 1 Situação 1
Pedro é professor de dança de salão e está preparando uma apresentação de gafieira.
Todos os alunos vão participar, formando 8 casais. Quantos alunos vão participar dessa
apresentação?
O total de alunos pode ser determinado por uma adição de parcelas iguais:
2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 5 16
Logo, 16 alunos vão participar dessa apresentação.
Para simplificar o registro dessa operação, fazemos:
8 # 2 5 16 Lemos: "oito vezes dois é igual a dezesseis".
Chamamos essa operação de multiplicação. Os números 8 e 2 são os fatores, e 16, o produto.
fator
produtoproduto
fator
8
# 2
16
G
E
O
R
G
E
T
U
TU
M
I
Multiplicação com números naturais3
• 12 1 12 1 12 1 12 5 4 # 12 5 48
4 parcelas
7 parcelas
• 3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3 5 7 # 3 5 21
3 parcelas
• 20 1 20 1 20 5 3 # 20 5 60
Exemplos
E
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G
IO
C
O
E
LH
O
E
N
Á
G
IO
C
O
E
LH
O
• Neste tópico, apresenta-
remos situações relaciona-
das à multiplicação, com o
desenvolvimento das ideias
da multiplicação como:
adição de parcelas iguais,
disposição retangular, com-
binatória (determinar as
possibilidades) e proporcio-
nalidade. A cada ideia apre-
sentada, peça aos alunos
que citem outros exemplos
de sua aplicação.
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Situação 2Situação 2
Sandra coleciona figurinhas de animais da fauna brasileira ameaçados de extinção.
Observe como são as páginas do álbum de Sandra.
Quantas figurinhas cabem em cada página?
Para chegar à resposta, não há necessidade de contar individualmente os espaços onde as
figurinhas são coladas, pois em cada fileira há a mesma quantidade. Esse tipo de organização
é conhecido como disposição retangular.
Nesse caso, há 4 fileiras e cabem 3 figurinhas em cada uma.
Então, para determinar o total de figurinhas, fazemos 4 8 3 ou 3 8 4, obtendo 12.
Logo, cabem 12 figurinhas em cada página do álbum.
Para obter o total de potes de gelatina que há na
bandeja, podemos fazer:
3 8 5 5 15
ou
5 8 3 5 15
Logo, há 15 potes de gelatina na bandeja.
Exemplo
Observações
1 Para indicar uma multiplicação, podemos utilizar um ponto (Para indicar uma multiplicação, podemos utilizar um ponto (8) ou o sinal de vezes (#). Assim:
• 8 # 2 5 8 8 2 5 16
• 4 # 12 5 4 8 12 5 48
2 Veja os nomes especiais utilizados para indicar algumas multiplicações.Veja os nomes especiais utilizados para indicar algumas multiplicações.
• O dobro de 5 é o mesmo que 2 8 5.
• O triplo de 8 é o mesmo que 3 8 8.
• O quádruplo de 10 é o mesmo que 4 8 10.
• O quíntuplo de 12 é o mesmo que 5 8 12.
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Se achar oportuno, comente com os alunos que, nesta obra, Se achar oportuno, comente com os alunos que, nesta obra,
optou-se por utilizar o ponto para indicar uma multiplicação.optou-se por utilizar o ponto para indicar uma multiplicação.
• Ao abordar a situação 2,
comente com os alunos que
a disposição retangular é
uma forma organizada de
ordenar os elementos, e isso
nos ajuda em situações em
que não é possível realizar a
contagem um a um. Peça aos
alunos que determinem a
multiplicação que representa
a quantidade de quadradi-
nhos da figura abaixo.
Resposta: 10 3 10
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Situação 3
Para fazer aulas de tênis, Carlos tem 2 calções
e 5 camisetas.
De quantas maneiras diferentes Carlos pode
se vestir para praticar tênis?
Para encontrar a resposta, é necessário
determinar todas as possibilidades que existem.
Observe o esquema abaixo, que representa
a situação.
Como há 2 calções e, para cada um, há 5 camisetas, o total de possibilidades é dado por:
2 8 5 5 10
Podemos pensar, ainda, em 5 camisetas e, para cada uma, 2 calções, ou seja, 5 8 2 5 10.
Logo, Carlos pode se vestir de 10 maneiras diferentes.
Em uma lanchonete, são oferecidos 4 sabores de suco (laranja, cajá, morango e uva) e 3 tipos
de sanduíche (natural, queijo e misto).
Se Ana escolher um suco e um sanduíche dessa lanchonete, de quantas maneiras diferentes
poderá lanchar?
Exemplo
Portanto, Ana poderá escolher entre 12 combinações de suco e sanduíche.
IL
U
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4 8 3 5 12 ou 3 8 4 5 12
• A situação 3 trabalha a ideia
de combinatória (determinar
a quantidade de possibilida-
des). Comente com os alunos
que os esquemas auxiliam na
resolução desse tipo de situa-
ção, pois ajudam a ilustrar
as possibilidades existentes.
Além disso, para uma única si-
tuação podemos construir es-
quemas diferentes. Veja outro
modo de construir o esquema
da situação apresentada no
exemplo:
Natural
Laranja
Natural
e laranja
Cajá
Natural
e cajá
Morango
Natural e
morango
Uva
Natural
e uva
Queijo
Laranja
Queijo
e laranja
Cajá
Queijo
e cajá
Morango
Queijo e
morango
Uva
Queijo
e uva
Misto
Laranja
Misto
e laranja
Cajá
Misto
e cajá
Morango
Misto e
morango
Uva
Misto
e uva
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50
Com R$$ 28,00, compro 3 miniaturas de carro. Quanto vou pagar
por 15 dessas miniaturas?
Logo, vou pagar R$$ 140,00 por 15 miniaturas.
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Situação 4Situação 4
Cada garrafão, como o da figura, contém 20 litros de água.
Quantos litros de água teriam 3 garrafões iguais a esse?
E 4 garrafões?
Podemos resolver essa situação com base na ideia de
proporção direta, relacionando a quantidade total de água
com a quantidade de água que há em um garrafão. Observe.
1 garrafão
4 garrafões
20 litros
80 litros
# 4 # 4
1 garrafão
3 garrafões
20 litros
60 litros
# 3 # 3
R$$ 28,00
R$$ 140,00
3 miniaturas
15 miniaturas
# 5 # 5
Logo, 3 garrafões contêm 60 litros de água, e 4 garrafões, 80 litros.
Exemplo
Faça as atividades no caderno.ATIVIDADES
1 Represente cada uma das adições por
uma multiplicação.
a) 8 1 8 1 8 1 8
b) 1 1 1 1 1
c) 9 1 9 1 9 1 9 1 9 1 9
d) a 1 a 1 a 1 a
e) 0 1 0 1 0 1 0 1 0
2 Em uma loja de materiais esportivos, há
36 caixas com 12 bolas em cada uma.
Podemos calcular o total de bolas nessa
loja fazendo apenas uma operação.
a) Que operação é essa?
b) Qual é o resultado dessa operação?
4 8 8
3 8 1
6 8 9
4 8 a
5 8 0 432
multiplicação
• Na resolução da atividade 2,
observe como os alunos rea-
lizam a multiplicação; eles
podem utilizar os algoritmos
(usual e de decomposição).
Veja:
�Algoritmo usual:
3 6
# 1 2
7 2 P 2 3 36
1 3 6 0 P 10 3 36
4 3 2
�Algoritmo de decomposição:
30 1 6 5 36
# 10 1 2 5 12
1 2 P 2 3 6
6 0 P 2 3 30
6 0 P 10 3 6
1 3 0 0 P 10 3 30
4 3 2
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a) Qual é o total de vagas do setor?
b) Quantos automóveis estão estacionados?
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3 Efetue.
a) 35 8 16 c) 850 8 101 e) 367 8 51
b) 179 8 45 d) 89 8 242 f) 1 003 8 55
4 Observe o Setor A do estacionamento de
uma indústria automobilística.
5 Calcule mentalmente cada multiplicação
e registre os resultados no caderno.
a) 17 8 10 e) 9 8 8 8 0
b) 85 8 100 f) 59 8 1 000
c) 19 8 0 g) 1 043 8 10
d) 174 8 1 000 h) 75 8 10 000
• O que podemos observar nas multipli-
cações realizadas?
6 Calcule mentalmente o resultado de cada
multiplicação. Em seguida, registre os
resultados.
a) Dobro de duas centenas.
b) Triplo de meio milhar.
c) Quádruplo de uma dúzia.
d) Quíntuplo de 17.
7 Calcule.
546 1 546 1 546 1 546 1 546 1 546 1
1 546 1 546 1 546
8 Segundo cálculos de uma empresa de
distribuição de água, uma torneira gote-
jando representa 46 litros de água des-
perdiçada por dia. Quantos litros de água
são desperdiçados em 90 dias?
9 Observe o esquema de uma pista utilizada
para provas de atletismo com barreiras.
Determine, em metro, a extensão dessa Determine, em metro, a extensão dessa
pista considerando que as medidas são
dadas em metro.
10 Um automóvel percorre, em média, Um automóvel percorre, em média,
8 quilômetros com 1 litro de combustível
e vem equipado com um tanque com
capacidade de 40 litros. Supondo que o
tanque de combustível esteja cheio, qual
é a distância máxima que esse veículo
pode percorrer sem reabastecer?
11 Efetue as multiplicações no caderno, obser-
vando o que elas apresentam de curioso.
a) 37 8 15 c) 37 8 21
b) 37 8 18 d) 37 8 24
• Agora, um desafio para você: determine o
produto 37 8 2700 sem efetuar o cálculo.
555 777
666 888
99 900
12 Um motor bombeia 3 700 litros de água
por minuto para uma cisterna. Quantos
litros de água esse motor bombeará em
30 minutos? 111 000 litros
14 Bruno foi a uma loja de roupas e sapatos
e comprou os seguintes itens:
• uma bermuda branca, uma azul e uma
vermelha;
• uma camiseta amarela, uma lilás, uma
verde e uma cinza;
• um par de tênis branco e um preto.
De quantas maneiras diferentes ele pode
combinar as roupas com os tênis?
15 Em uma fábrica de eletrodomésticos, são
produzidas 220 lavadoras por dia. Em
25 dias, quantas lavadoras são fabricadas?
13 De quantas maneiras diferentes é possível
pintar as três faixas de uma figura como
a mostrada abaixo, usando, sem repetir,
as cores vermelha, verde e azul? Desenhe
todas as possibilidades no caderno.
6 maneiras diferentes
Lembre-se:
Não escreva no livro!
45 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35
170
8 500
0
174 000
0
59 000
10 430
750 000
84 vagas
Qual é o total de vagas do setor?
84 vagas
Qual é o total de vagas do setor?
Quantos automóveis estão estacionados?
84 vagas
Quantos automóveis estão estacionados?
80 automóveis
400
1 500
48
85
4 914
4 140 litros
395 metros
320 quilômetros
Ele pode combinar as peças de 24 maneiras diferentes.
5 500 lavadoras
a) 560
b) 8 055
c) 85 850
d) 21 538
e) 18 717
f ) 55 165
• O cálculo mental pode ser
incentivado em diversas ati-
vidades, além das destaca-
das com o ícone. Estimule os
alunos a buscar o modo pró-
prio de elaborar os proces-
sos para chegar ao resultado
mentalmente.
• Na atividade 5, pode-se
orientar os alunos para que
façam o cálculo utilizando o
algoritmo de decomposição
como referência. Espera-se
que eles observem que, para
multiplicar um número por
10, 100, 1 000, ..., basta acres-
centar à direita desse número
um, dois, três, ... zeros. Obser-
vamos também que, se um
dos fatores da multiplicação
for zero, o produto também
será zero(o zero é o elemen-
to neutro da multiplicação).
• Na atividade 6, peça a al-
guns alunos que comparti-
lhem a estratégia de reso-
lução que utilizaram para
determinar o resultado das
multiplicações. Por exemplo,
eles poderão apresentar como
estratégia de resolução para
o item d o seguinte raciocí-
nio: determinar o quíntuplo
de 17 é o mesmo que fazer
5 3 17. Como 17 é 10 1 7, en-
tão faço 5 3 10, que é igual
a 50. Agora, faço 5 3 7, que
é igual a 35. Adicionando 50
e 35, obtenho 85, que é o
quíntuplo de 17.
• Para a atividade 11, peça
aos alunos que observem os
itens e percebam que o fator
37 está em todos eles e que o
outro fator vai aumentando
de três em três: 15, 18, 21 e
24; então 27 seria o próximo.
Acompanhando a sequên-
cia de números iguais como
produto, teremos 999 acres-
cido de dois zeros do fator
2 700; portanto:
37 3 2 700 5 99 900
52
Lembre-se:
Não escreva no livro!
52
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Algumas propriedades da multiplicação
Vamos conhecer algumas propriedades da multiplicação.
Propriedade comutativa
Propriedade associativa
Elemento neutro
• Que resultados você obteve?
• O que você percebeu?
Escolha outros dois números naturais e, em seu caderno, multiplique um pelo outro.
Em seguida, multiplique os mesmos números trocando a ordem dos fatores. O que
você observou?
• Que resultados você obteve?
• O que você percebeu?
Escreva, em seu caderno, três outros números naturais e multiplique o produto dos dois
primeiros pelo terceiro. Em seguida, multiplique o primeiro número pelo produto dos
dois últimos. O que você observou?
• Que resultados você obteve?
• O que você percebeu?
7 8 8
1 8 25
(6 8 2) 8 3 6 8 (2 8 3)
8 8 7
34 8 1
Calcule mentalmente:
Calcule mentalmente:
Calcule mentalmente:
Em uma multiplicação de números naturais, a ordem dos fatores não altera o produto.
Em uma multiplicação com mais de dois números naturais, podemos associar os fatores
de modos diferentes sem alterar o produto.
O número 1, quando multiplicado por outro número natural qualquer, resulta sempre
nesse outro número. Ou seja, o 1 como fator da multiplicação não altera o valor do
produto. Por isso, ele é chamado elemento neutro da multiplicação.
Escreva em seu caderno alguns números naturais. Em seguida, multiplique cada um desses
números por 1. O que você observou? Resposta pessoal.
56; 56
36; 36
25; 34
Espera-se que os alunos percebam que, ao alterar a
ordem dos fatores, o produto permaneceu o mesmo.
Espera-se que os alunos percebam que, apesar de terem associado
os fatores de formas diferentes, o produto permaneceu o mesmo.
Espera-se que os alunos percebam que, ao multiplicar
um número por 1, o produto é o mesmo número.
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
(6 8 2) 8 3 5 12 8 3 5 36 6 8 (2 8 3) 5 6 8 6 5 36
• Comente com os alunos
que a verificação de alguns
exemplos não é suficiente
para provar as proprieda-
des. Explique a eles que para
cada uma dessas proprieda-
des há uma demonstração.
• Para o seu conhecimento,
a sugestão de leitura da
pá gi na 40 também traz as
demonstrações dessas pro-
priedades da multiplicação.
53
53
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8
13
6
5
O número de quadradinhos vermelhos pode ser obtido por meio da multiplicação de 6 por 8,
e o número de quadradinhos azuis, por meio da multiplicação de 6 por 5.
Como o número total de quadradinhos do painel é igual ao número de quadradinhos
vermelhos mais o número de quadradinhos azuis, temos:
6 8 13 5 6 8 (8 1 5) 5 6 8 8 1 6 8 5
Podemos observar que a multiplicação foi distribuída pelas parcelas de um dos fatores;
depois, foram adicionados os resultados. Nesse caso, foi aplicada a propriedade distributiva
da multiplicação em relação à adição.
Propriedade distributivaPropriedade distributiva
O painel abaixo é composto de quadradinhos vermelhos e azuis.
Essa propriedade também pode ser aplicada à subtração.
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• 4 8 (6 1 8) 5 4 8 6 1 4 8 8 5 24 1 32 5 56
• 10 8 (7 1 3) 5 10 8 7 1 10 8 3 5 70 1 30 5 100
Exemplos
• 8 8 (5 2 3) 5 8 8 5 2 8 8 3 5 40 2 24 5 16
• 15 8 (7 2 4) 5 15 8 7 2 15 8 4 5 105 2 60 5 45
Exemplos
Para multiplicar um número natural por uma adição (ou subtração) com dois ou mais
termos, podemos multiplicar esse número por cada um dos termos da adição (ou da
subtração) e adicionar (ou subtrair) os resultados obtidos.
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• Questione os alunos e
veja se eles percebem que
já aplicaram a propriedade
distributiva para resolver
algumas multiplicações, por
exemplo na estratégia uti-
lizada como cálculo mental
para a resolução da ativida-
de 5 da página 51.
Sugestões de atividade extra
• Peça aos alunos que se organizem em duplas e realizem as atividades interativas Seis em linha e Flores para as na-
moradas. A ideia é que eles possam praticar o cálculo mental e sejam estimulados a desenvolver o raciocínio lógico.
Disponíveis em: <http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/mec/19597/seis_em_linha_
multiplicacao.pdf?sequence51%3E> e <http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/mec/19484/
num_op_16.html?sequence56>. Acessos em: 29 jul. 2018.
http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/mec/19597/seis_em_linha_multiplicacao.pdf?sequence51%3E
http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/mec/19597/seis_em_linha_multiplicacao.pdf?sequence51%3E
http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/mec/19484/num_op_16.html?sequence56
http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/mec/19484/num_op_16.html?sequence56
54
Faça as atividades no caderno.ATIVIDADES
54
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5
9 4
Divisão exata
Observe as situações a seguir.
Situação 1Situação 1
Reinaldo distribuiu, em quantidades iguais, 45 bombons em cinco Reinaldo distribuiu, em quantidades iguais, 45 bombons em cinco
embalagens. Quantos bombons ele colocou em cada embalagem?embalagens. Quantos bombons ele colocou em cada embalagem?
Para determinar a quantidade de bombons que Reinaldo colocou Para determinar a quantidade de bombons que Reinaldo colocou
em cada embalagem, devemos dividir 45 por 5.
4 5 5
0 9
dividendo divisor
quocienteresto
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Divisão com números naturais4
5 Em cada item, aplique a propriedade dis-
tributiva da multiplicação.
a) 5 8 (8 1 2) d) (8 2 3) 8 4
b) 9 8 (8 2 3) e) 10 8 (20 1 30)
c) (2 1 8) 8 15 f) 12 8 (15 2 6)
6 Determine o número de quadradinhos
da figura.
1 Sabendo que a e b são números naturais
e a 8 b 5 60, responda.
a) Qual é o valor de b 8 a?
b) Qual é o valor de 1 8 a 8 b?
c) Qual é o valor de a 8 (b 8 5)?
• Quais são as propriedades utilizadas
para justificar as respostas de cada item?
2 Luís considerou mais fácil efetuar as
multiplicações 2 8 37 8 50 e 30 8 17 da
seguinte maneira: 2 8 50 8 37 e 30 8 (10 1 7).
Você concorda com Luís? Justifique.
4 Sabendo que a é um número natural,
observe a igualdade 307 8 a 5 307 e res-
ponda às questões.
a) Qual é o valor de a?
b) Qual é a propriedade da multiplicação
que se aplica a essa situação?
3 Calcule mentalmente.
a) 1 8 2 8 3 8 4 8 5
b) 100 8 375 8 2
c) 50 8 26 8 2
d) 25 8 37 8 4
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45 9 5 5 9 Lemos: “quarenta e cinco dividido por cinco é igual a nove”.
Logo, Reinaldo colocou 9 bombons em cada embalagem.
Chamamos essa operação de divisão.
Nesse caso, usamos a divisão para repartir uma quantidade uma quantidade
em partes iguais.
Quando o resto da divisão é zero, dizemos que a divisão é exataexata.
60
60
300
3 700
2 600
120
75 000
elemento neutro
5. a)5.a) 5 5 8 8 8 11 5 5 8 2 2
b) 9 8 8 2 9 8 3
c) 2 8 15 1 8 8 15
d)d) 8 8 8 4 4 2 3 3 8 4 4
e) 10 8 20 1 10 8 30
f ) 12 8 15 2 12 8 6
5 8 9 1 5 8 4 5 65
Comutativa, elemento neutro e associativa,
para justificar as respostas de cada item?
Comutativa, elemento neutro e associativa,
para justificar as respostas de cada item?
respectivamente.
Luís considerou mais fácil efetuar as
respectivamente.
Luís considerou mais fácil efetuar as
1
• As atividades propostas
têm como objetivo pôr em
prática as propriedades da
multiplicação. A compreen-
são dessas propriedades aju-
dará na realização do cálculo
mental e na resolução das
expressões numéricas.
• Inicia-se o trabalho com a
divisão com números natu-
rais, abordando as seguintes
ideias: repartir em partes
iguais e medida.
• A tendência é que os alunos
apresentem uma dificuldade
maior para efetuar divisões,
em comparação com as de-
mais operações vistas até o
momento. Por isso, peça que
efetuem divisões que abor-
dem situações diversas, esco-
lhendo como forma de reso-
lução aquela estratégia que
melhor se adaptar.
• Explique aos alunos que, para indicar uma divisão, podemos utilizar ÷ ou 4. Nesta obra, adotaremos 4 como
padrão.
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98
.
Situação 2Situação 2
Um feirante tem 480 laranjas para vender e vai colocá-las em sacos com 12 unidades
(uma dúzia) cada um. Quantos sacos serão utilizados pelo feirante para armazenar todas
as laranjas?
Queremos saber quantos grupos de 12 po-
dem ser formados com 480 laranjas. Para isso, dem ser formados com 480 laranjas. Para isso,
efe tuamos a divisão 480 9 12.
4 8 0 124 8 0 12
2 4 8 40
0 0
Logo, serão utilizados 40 sacos.
Nesse caso, usamos a divisão para descobrir Nesse caso, usamos a divisão para descobrir
quantas vezes uma quantidade cabe em outra. em outra.
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Dividindo mentalmente
A professora de Ana Clara e Maurício pediu a eles que dividissem 1 024 por 4 o mais rápido que
conseguissem. Ambos fizeram um cálculo mental e deram o resultado quase ao mesmo tempo:
256. Então, a professora pediu a eles que explicassem como haviam pensado para chegar ao
resultado.
Resposta de Ana Clara: Primeiro, dividi 1 024 por 2, que resultou em 512, e, em seguida,
dividi 512 por 2 novamente, resultando em 256. Como 2 vezes 2 é igual a 4, achei que
fazendo assim ia dar certo.
1 024 9 2 5 512
512 9 2 5 256
Resposta de Maurício: Fiz a decomposição de 1 024 da seguinte maneira 1 000 1 20 1 4.
Então, primeiro, dividi 1 000 por 4, que resultou em 250; depois, dividi 20 por 4, resul-
tando em 5; por fim, dividi 4 por 4, tendo como resposta 1. Então, somei 250 1 5 1 1,
que resultou em 256.
1 024 5 1 000 1 20 1 4
1 000 9 4 5 250
20 9 4 5 5
4 9 4 5 1
250 1 5 1 1 5 256
Depois de ouvir as duas resoluções, a professora comentou que tanto Ana Clara quanto
Maurício haviam calculado de maneira correta, mas, em comparação com a forma utilizada
por Maurício, a resolução de Ana Clara era mais simples e prática, porque apresentava menos
etapas de cálculo.
• Questione os alunos so-
bre as estratégias de cálculo
utilizadas por Ana Clara e
Maurício na situação apre-
sentada no tópico “Dividindo
mentalmente”, perguntando
com qual das estratégias eles
se identificaram mais e tire
eventuais dúvidas quanto
aos cálculos realizados.
Depois, peça que resolvam
a divisão que ilustra a situa-
ção 2 de uma maneira dife-
rente da proposta no livro.
Sugestão de atividade extra
• O recurso Aritmética 2.02 trabalha com as operações de multiplicação e de divisão e estimula o cálculo mental.
Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.html?id530951>. Acesso em: 29 jul. 2018.
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.html?id530951
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Faça as atividades no caderno.ATIVIDADES
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JO
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ÍS
J
U
H
A
S
1 Resolva os problemas.
a) Os 576 quadros de uma exposição foram
embalados em caixas com 9 quadros
cada uma. Quantas caixas foram ne-
cessárias para embalar os quadros?
b) Artur dividiu, igualmente, os 216 pei-
xes do seu tanque em 12 aquários.
Quantos peixes Artur colocou em cada
um desses aquários?
c) Tia Lúcia repartiu R$$ 480,00 igual-
mente entre os seus 8 netos. Quantos
reais ela deu a cada um?
5 Um colégio foi construído em uma área de
6 000 metros quadrados. Dividindo essa
área em três partes iguais, uma delas
ficou livre e, em cada uma das outras duas
partes, foram construídas 25 salas de aula.
Qual é a área de cada sala de aula?
6 Um caminhão transporta 24432 garra-
fas de suco em caixas que contêm duas
dúzias de garrafas cada uma. Quantas
caixas há nesse caminhão?
7 Reúna-se com um colega e resolvam o
seguinte problema.
A luz emitida pelo Sol viaja no vácuo a
300 000 quilômetros por segundo. Saben-
do que o Sol está a aproximadamente
150 000 000 de quilômetros da Terra, cal-
culem a quantidade de segundos que a
luz do Sol demora para chegar à Terra.
2 Efetue a divisão de 120 por 5 e responda.
a) Qual é o quociente dessa divisão?
b) Qual é o resto dessa divisão?
3 Efetue no caderno.
a) 156 9 12
b) 320 9 64
c) 900 9 25
d) 10 032 9 8
4 Calcule mentalmente e escreva o resultado.
a) 50 9 10
b) 500 9 10
c) 500 9 100
d) 50 9 5
No cálculo de uma expressão numérica, as operações indicadas devem ser efetuadas na
seguinte ordem:
1o) multiplicações e divisões, na ordem em que aparecem;
2o) adições e subtrações, na ordem em que aparecem.
• 30 9 2 8 3 5
5 15 8 3 5 45
• 15 9 5 2 1 1 4 8 3 5
5 3 2 1 1 12 5
5 2 1 12 5
5 14
• 5 2 1 1 4 5
5 4 1 4 5 8
Exemplos
Expressões numéricas com as quatro operações
64 caixas
cessárias para embalar os quadros?
64 caixas
cessárias para embalar os quadros?
Artur dividiu, igualmente, os 216 pei
64 caixas
Artur dividiu, igualmente, os 216 pei
18 peixes
60 reais
24
zero
10
50
5
5
13
5
36
1 254
1 018 caixas
500 segundos500 segundos
luz do Sol demora para chegar à Terra.
500 segundos
luz do Sol demora para chegar à Terra.
80 metros quadrados
• As atividades deste tópico
visam explorar diversas di-
visões e, consequentemen-
te, situações variadas para
estender o enredo de estra-
tégias de cálculo do aluno.
No momento da resolução
das atividades, explore mais
de uma estratégia e peça
aos alunos que apresentem
aquela que eles utilizaram
nas resoluções.
• A atividade 4 pode ser
complementada com a se-
guinte pergunta: “O que po-
demos observar nas divisões
realizadas?”. Espera-se que
os alunos observem que,
para dividir um número por
10, 100, ..., basta eliminar à
direita desse número um,
dois, ... zeros.
• A seguir apresentamos a
resolução da atividade 5:
6 000 4 3 5 2 000 P cada parte
terá 2 000 metros quadrados
2 000 4 25 5 80 P área de uma
sala
A área de cada sala de aula
será de 80 metros quadrados.
• Para resolver a atividade 7,
podemos organizar as in-
formações do problema no
seguinte esquema:
300 000 quilômetros 1 segundo
150 000 000 quilômetros ? segundos
Temos aqui um caso de pro-
porção direta, relacionando
a distância, em quilômetro,
com o tempo, em segundo.
Então, para determinar
quanto tempo, em segundo,
a luz demora para percorrer
150 000 000 quilômetros, pre-
cisamos multiplicar 1 segun-
do pelo mesmo fator que
multiplicamos 300 000 qui -
lômetros e determinamos
150 000 000 quilômetros. Para
encontrar esse fator, de-
vemos realizar a seguinte
divisão: 150 000 000 4 300 000 5
5 500
Portanto, 500 segundos
(1 segundo 3 500) é o tem-
po que a luz do Sol demora
para chegar à Terra. Aqui,
os alunos poderão observar
que a multiplicação e a divi-
são exata são operações in-
versas, assim como a adição
e a subtração.
• Peça aos alunos que observem as regraspara a resolução das expressões no que diz respeito à ordem das ope-
rações ou ao uso dos sinais de associação. Para que compreendam a influência das regras, resolva novamente
no quadro de giz os exemplos apresentados no livro, porém sem respeitar as regras 2 os resultados serão
diferentes ou a resolução da expressão não será possível no conjunto dos números naturais, fazendo com que,
nessa fase, os alunos não consigam resolvê-la.
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Há expressões em que aparecem sinais de associação. Nesse caso, devemos resolver as
operações nesta ordem:
1o) as que estiverem entre parênteses ( );
2o) as que estiverem entre colchetes [ ];
3o) as que estiverem entre chaves { }.
• (24 2 12) 9 2 8 3 5
5 12 9 2 8 3 5
5 6 8 3 5 18
• 100 1 60 9 (9 2 5 1 2) 8 2 5
5 100 1 60 9 (4 1 2) 8 2 5
5 100 1 60 9 6 8 2 5
5 100 1 10 8 2 5
5 100 1 20 5 120
• 30 2 {20 2 4 8 [30 2 (8 1 4) 8 2] 9 2} 5
5 30 2 {20 2 4 8 [30 2 12 8 2] 9 2} 5
5 30 2 {20 2 4 8 [30 2 24] 9 2} 5
5 30 2 {20 2 4 8 6 9 2} 5
5 30 2 {20 2 24 9 2} 5
5 30 2 {20 2 12} 5
5 30 2 8 5
5 22
Exemplos
Faça as atividades no caderno.ATIVIDADES
1 Calcule o valor das expressões numéricas.
a) 5 1 6 8 4
b) (5 1 6) 8 4
c) 10 1 8 8 4 2 15
d) 200 2 3 8 60 1 8
e) (18 2 15 9 5 1 3) 8 4
f) [(21 9 7) 8 (3 9 1) 1 6] 2 [(7 8 6) 9 (5 2 2)]
g) {[13 2 (3 8 2 1 1)] 1 3 1 (5 8 2 2 4 9 2)}
2 Copie as expressões substituindo os pelos sinais aritméticos (1, 2, 8, 9), de
modo que se obtenha o valor indicado em azul ao lado de cada uma.
a) 6 [(6 6) 6] p 6
b) [(6 6) 6] 6 p 7
c) (6 6) (6 6) p 37
d) [(6 6) 6] 6 p 78
e) (6 6 6) 6 p 210
29
44
27
28
72
17
1
(6 8 6 8 6) 2 6 5 210
6 1 [(6 2 6) 8 6] 5 6
[(6 8 6) 1 6] 9 6 5 7
(6 8 6) 1 (6 9 6) 5 37 ou (6 9 6) 1 (6 8 6) 5 37
[(6 1 6) 8 6] 1 6 5 78
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Observações
3 8 7
3 5
dividendo divisor
quocienteresto
Considere a seguinte divisão: 3 8 7
?
Observe que não existe nenhum número natural que, ao ser multiplicado por 7, dê como
resultado 38. O número natural que, ao ser multiplicado por 7, origina o produto mais próximo
e menor que 38 é 5. Veja:
5 8 7 5 35
35 , 38
38 2 35 5 3
Assim, 38 9 7 é uma divisão com quociente igual a 5 e resto igual a 3. Observe:
Quando o resto da divisão é diferente de zero, dizemos que a divisão é não exata.
Relação fundamental da divisão
Na divisão de 38 por 7, observamos que: 38 5 5 8 7 1 3
Chamamos essa igualdade de relação fundamental da divisão, em que:
dividendo 5 quociente 8 divisor 1 resto
1 O resto de uma divisão entre dois números naturais é sempre menor que o divisor. Veja:
2 A divisão exata é a operação inversa da multiplicação. Observe os exemplos:
• 4 8 5 5 20 • 7 8 6 5 42
20 9 5 5 4 42 9 6 5 7
3 A divisão de zero por qualquer número natural diferente de zero é sempre zero.
0 9 3 5 0 0 9 25 5 0 0 9 1 587 5 0
4 O quociente de 6 9 0 deveria ser o número que, multiplicado por zero, resultasse em 6. Não há
número que multiplicado por zero resulte em 6; logo, é impossível efetuar 6 9 0.
Esse raciocínio é válido para qualquer outra divisão por zero. Podemos dizer que é impossível
dividir por zero, ou seja, o zero nunca pode ser divisor.
Divisão não exata
2 5 3
1 8
1 , 3
5 2 8
4 6
4 , 8
2 7 3 5
2 7 0
27 , 35
• Ressalte aos alunos que o
resto de uma divisão deve
ser sempre menor que o divi-
sor e que não é possível rea-
lizar a divisão por zero.
• Caso os alunos queiram usar
a calculadora como instrumen-
to de conferência dos resulta-
dos das divisões não exatas, co-
mente que a calculadora não
registra o resto. Para a confe-
rência, os alunos devem recor-
rer à relação fundamental da
divisão.
Veja sequência didática 2
do 1o bimestre no Material
do Professor – Digital.
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Faça as atividades no caderno.ATIVIDADES
5 4 8
6
7
2 9
7 8
3 5
a)
b)
c)
8 2
0 4
8 2
0 4
8 2
0 4
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S
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U
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A
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1 Determine o quociente e o resto de cada
uma das divi sões abaixo.
a) 37 9 15
b) 108 9 32
c) 2 332 9 41
d) 5 600 9 95
e) 17890 9 100
f) 1 847 9 28
4 Na divisão de 60000 por 1 800, quais são
o quociente e o resto?
5 Em um colégio, há 540 alunos, que serão
divididos em grupos de 37 para participar
de um desfile.
a) Quantos grupos completos serão for-
mados?
b) Quantos alunos seriam necessários pa-
ra completar mais um grupo?
2 Copie as divisões no caderno, substituindo
cada pelo número que falta.
6 Responda às questões.
a) Qual é o quociente da divisão de zero
por 10?
b) Qual é o quociente da divisão de 10
por zero?
3 Junte-se a um colega e resolvam o se-
guinte problema.
Luísa quer dividir 528 por 132 utilizando a
calculadora, mas há um problema: das te-
clas das operações, só funciona a da sub-
tração. Como Luísa deverá fazer o cálculo
para obter o resultado da divisão?
4 8 9
5
7
4 7
13
6 8
d)
e)
f)
9 Junte-se a um colega e resolvam o seguinte
problema.
A carga máxima permitida em um elevador
é 500 quilogramas. Qual é o número mí-
nimo de viagens necessárias para que
uma pessoa com 75 quilogramas possa
transportar 45 caixas de 30 quilogramas
cada uma?cada uma?
7 Utilizando uma calculadora, efetue a divi-
são de 8 por 0. Qual é o resultado obtido
no visor da máquina?
8 O que acontece com o quociente, nas di-
visões abaixo, quando multiplicamos o
dividendo e o divisor pelo mesmo núme-
ro natural diferente de zero? Justifique sua
resposta.
1 6 4
0 4
multiplicamos dividendo e
divisor por 2
multiplicamos dividendo e
divisor por 3
multiplicamos dividendo e
divisor por 4
2 4 6
0 4
3 2 8
0 4
quociente: 2; resto: 7
3
53
110
6
65
15
15 alunos
4 viagens
quociente: 3; resto: 12
quociente: 56; resto: 36
quociente: 58; resto: 90
quociente: 178; resto: 90
quociente: 65; resto: 27
33 e 600
14 grupos
zero
não existe
• Na atividade 3, os alunos
deverão analisar quantas ve-
zes o 132 cabe em 528. Para
isso, deverão utilizar apenas
a subtração. Assim:
528 2 132 5 396 P 1 vez
396 2 132 5 264 P 2 vezes
264 2 132 5 132 P 3 vezes
132 2 132 5 0 P 4 vezes, com
resto zero.
Logo, o número 132 cabe exa-
tamente 4 vezes no número
528, ou seja, 528 4 132 5 4.
Aprofunde a atividade per-
guntando: “E se Luisa tives-
se que dividir 529 por 132?“.
Espera-se que os alunos per-
cebam que 132 cabe 4 vezes
no número 529, porém nes-
se caso teremos resto 1.
• Na atividade 7, os alunos
deverão utilizar a calcula-
dora para verificar que é im-
possível dividir por zero. Ao
inserir a operação 8 4 0 na
calculadora, deverá apare-
cer uma mensagem de erro,
pois não é possível dividir 8
por 0. As mensagens podem
variar de acordo com a cal-
culadora utilizada.
• Ao multiplicar o dividendo
e o divisor pelo mesmo fator
(número natural diferente de
zero), na atividade 8, espera-
-se que os alunos concluam
que o quociente permanece
o mesmo. Para ilustrar esse
procedimento, use o Mate-
rial Dourado. Peça a eles que
deem outros exemplos para
esse fato.
• Na atividade 9, os alunos deverão perceber que em uma única viagem o elevador não suportaria, já que a
massa de todas as caixas é 1 350 quilogramas (45 3 30 5 1 350). Como o limite para o elevador é de 500 quilo-
gramas e a pessoa de 75 quilogramas estará em todas as viagens, então o limite é de 425 quilogramas (500 2
2 75 5 425)para as caixas por viagem. Em cada viagem, poderão ser transportadas, no máximo, 14 caixas,
pois 425 4 30 dá 14 e resto 5 (divisão não exata). Para transportar 45 caixas por viagem, a pessoa terá que
fazer no mínimo 4 viagens, pois 45 4 14 dá 3 e resto 3; ou seja, uma possibilidade será3 viagens com 14 caixas
(carga máxima do elevador) e uma viagem com 3 caixas.
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Potenciação com números naturais5
44 5 256
expoente
base
potência
Para responder a essa pergunta, devemos efetuar uma multiplicação de fatores iguais:
4 8 4 8 4 8 4 5 256
total de
parafusos
tempo gasto para retirar
cada parafuso
Logo, o mecânico gastou 256 segundos para retirar todos os parafusos.
Ao efetuar uma multiplicação em que todos os fatores são iguais, fazemos uma operação
denominada potenciação.
Acompanhe a situação a seguir.
Podemos representar a multiplicação 4 8 4 8 4 8 4 assim: 44 (lemos: “quatro elevado à quarta
potência” ou “quatro à quarta”). Observe:
De modo geral, na potenciação com números naturais, a base é o fator que se repete na
multiplicação, o expoente indica a quantidade de vezes que o fator se repete e a potência é o
resultado da operação.
Então, na situação acima, temos:
número de fatores
fator que se repete
4 8 4 8 4 8 4 5 44
Lúcia é dona de uma oficina de carros. Em um dia, havia 4 carros na oficina. Sabendo Lúcia é dona de uma oficina de carros. Em um dia, havia 4 carros na oficina. Sabendo
que cada carro tem 4 rodas, que cada roda tem 4 parafusos e que um dos mecânicos usa
uma parafusadeira automática que permite tirar um parafuso em 4 segundos, calcule
quanto tempo esse mecânico gastou para retirar todos os parafusos de todos os carros.
E
N
Á
G
IO
C
O
E
LH
O
E
N
Á
G
IO
C
O
E
LH
O
• A potenciação finaliza o
estudo deste capítulo sobre
as operações com números
naturais, completando o de-
senvolvimento da habilida-
de EF06MA03.
• Se achar necessário, a situa -
ção a seguir poderá auxiliar
os alunos na percepção dos
padrões que caracteriza a
potenciação como adição de
parcelas iguais.
� Marta está participando
de um programa de corri-
da que durará 7 dias. No
1o dia, Marta correu 100 me-
tros; no 2o dia, 200 metros,
no 3o dia, 400 metros; no
4o dia, 800 metros; no 5o dia,
1 600 metros; no 6o dia,
3 200 metros; e finalmente,
no 7o dia, 6 400 metros.
Responda:
a) Quantas vezes a distância
que Marta correrá no 7o dia
é superior à distância que ela
correrá no 6o dia? Qual das
distâncias é metade da outra?
b) Qual é a diferença entre
a distância percorrida no 2o
dia e a percorrida no 1o dia?
E entre as distâncias do 6o e
do 7o dia?
c) Existe algum padrão nessa
comparação entre a distân-
cia percorrida correspon-
dente aos dias sucessivos?
Se sim, qual?
O esquema a seguir facilitará
as percepções dos padrões:
Dia
1o
2o
3o
4o
5o
6o
7o
Diferença
100
200
400
800
1 600
3 200
100
200
400
800
1 600
3 200
6 400
Distância percorrida
(em metro)
# 2
# 2
# 2
# 2
# 2
# 2
� A comparação sugerida
“quantas vezes...” admi-
te um padrão: a cada dia
Marta deve percorrer uma
distância igual do dobro
do dia anterior.
� A comparação pelas di-
ferenças também fornece
um padrão interessante: o
resultado é sempre igual
ao subtraendo.
Para completar essa fase exploratória, solicite aos alunos que expressem a distância percorrida por Marta utilizan-
do a multiplicação. Veja:
1o dia: 100; 2o dia: 200 5 100 3 2; 3o dia: 400 5 200 3 2 5 100 3 2 3 2; 4o dia: 800 5 400 3 2 5 100 3 2 3 2 3 2;
5o dia: 1 600 5 800 3 2 5 100 3 2 3 2 3 2 3 2; 6o dia: 3 200 5 1 600 3 2 5 100 3 2 3 2 3 2 3 2 3 2; 7o dia: 6 400 5
5 3 200 3 2 5 100 3 2 3 2 3 2 3 2 3 2 3 2
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Leitura de potências
Observe como lemos algumas potências.
• 32: três elevado à segunda potência • 67: seis elevado à sétima potência
• 23: dois elevado à terceira potência • 49: quatro elevado à nona potência
As potências com expoentes 2 e 3 podem ser lidas de outra maneira. Veja alguns exemplos a
seguir.
Potências com expoente 2
• 12: um elevado ao quadrado ou o quadrado de um
• 22: dois elevado ao quadrado ou o quadrado de dois
• 32: três elevado ao quadrado ou o quadrado de três
Representação geométrica
IL
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S
TR
A
Ç
Õ
E
S
: L
U
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R
U
B
IO
Observação
Um número natural é considerado um quadrado perfeito quando é o produto de dois números
naturais iguais. Veja:
• 1 8 1 5 1 • 2 8 2 5 4 • 3 8 3 5 9 • 4 8 4 5 16 • 5 8 5 5 25
Os números 1, 4, 9, 16 e 25 são exemplos de quadrados perfeitos.
• 34 5 3 8 3 8 3 8 3 5 81 • 25 5 2 8 2 8 2 8 2 8 2 5 32
• 104 5 10 8 10 8 10 8 10 5 10 000 • 152 5 15 8 15 5 225
• 03 5 0 8 0 8 0 5 0 • 16 5 1 8 1 8 1 8 1 8 1 8 1 5 1
• 51 5 5 • 311 5 31 • 600 5 1 • 7590 5 1
Exemplos
Exemplos
Quando o expoente é igual a 1, a potência é igual à base. E, quando o expoente é igual a zero,
com a base diferente de zero, a potência é igual a 1.
• Com o intuito de auxiliar
no trabalho de potências
com expoente 2, peça aos
alunos que representem
geometricamente 42 e 52.
Observando o padrão exis-
tente, espera-se que eles
construam dois quadrados,
sendo um com 4 quadradi-
nhos por 4 quadradinhos e
o outro 5 por 5. Aprofunde
o estudo e pergunte a eles
como representar geometri-
camente 1 0002. Eles deverão
responder que será um qua-
drado com 1 000 quadradi-
nhos por 1 000 quadradinhos.
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3
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Potências com expoente 3Potências com expoente 3
• 13: um elevado ao cubo ou o cubo de um
• 23: dois elevado ao cubo ou o cubo de dois
• 33: três elevado ao cubo ou o cubo de três
Representação geométrica
Potências de base 10
Observe as seguintes potências de base 10:
• 101 5 10 • 103 5 10 8 10 8 10 5 1 000 • 105 5 10 8 10 8 10 8 10 8 10 5 100 000
Nesses exemplos, percebe-se que as potências de base 10, com expoentes naturais,
são iguais a um número formado pelo algarismo 1 seguido de tantos zeros quantas forem as
unidades do expoente.
Decomposição de um número usando potências de base 10Decomposição de um número usando potências de base 10
Considere os números 54, 857 e 56 948. Decompondo-os e aplicando potências de 10,
podemos escrever:
• 54 5 50 1 4 5 5 8 101 1 4 8 100
• 857 5 800 1 50 1 7 5 8 8 100 1 5 8 10 1 7 5 8 8 102 1 5 8 101 1 7 8 100
• 56 948 5 50 000 1 6 000 1 900 1 40 1 8 5 5 8 104 1 6 8 103 1 9 8 102 1 4 8 101 1 8 8 100
Lendo e aprendendo
É comum, principalmente em Física, escrever números com muitos algarismos usando É comum, principalmente em Física, escrever números com muitos algarismos usando
potência de base 10.
A velocidade da luz é igual a trezentos milhões de metros por segundo.A velocidade da luz é igual a trezentos milhões de metros por segundo.
300 000 000 de metros por segundo 5
5 3 8 100 000 000 metros por segundo 5
5 3 8 108 metros por segundo
Exemplo
IL
U
S
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Ç
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E
S
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IZ
R
U
B
IO
• Com o auxílio do Material
Dourado, peça aos alunos
que representem geometrica-
mente 43 e 53, usando, por
exemplo, os cubinhos. Obser-
vando o padrão exis tente,
espera-se que eles cons-
truam dois cubos, sendo um
4 cubinhos # 4 cubinhos #
# 4 cubinhos e o outro, 5 #
# 5 # 5.
Ainda com o Material Dou-
rado, peça aos alunos que
representem geometri-
camente 103. Eles pode-
rão montar um cubo com
10 cubinhos # 10 cubinhos
# 10 cubinhos ou, sim-
plesmente, perceber que o
cubão do Material Dourado
representa 103, que é igual
a 1 000. Aprofunde o estu-
do e pergunte aos alunos
como representar geome-
tricamente 102. Eles deve-
rão responder que será um
quadrado com dimensões
10 por 10 ou indicar a placa
do Material Dourado que re-
presenta uma centena (100 5
5 102).
Lendo e aprendendo
• Para ajudar na compreensão desta seção, dê outros exemplos de números muito “grandes”que são usual-
mente representados usando a potência de base 10.
� Distância da Terra ao Sol: 149 600 000 quilômetros ou 1 496 3 104 quilômetros;
� Distância da Terra à Lua: 384 400 quilômetros ou 3 844 3 102 quilômetros.
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Faça as atividades no caderno.ATIVIDADES
Que números deveriam ser colocados nos
quadrinhos?
G
E
O
R
G
E
T
U
TU
M
I
G
E
O
R
G
E
T
U
TU
M
I
25 = 32
24 = 16
23 = 8
22 = 4
21 =
20 =
4 2
4 2
4 2
4 2
4 2
35 = 243
34 = 81
33 = 27
32 = 9
31 =
30 =
4 3
4 3
4 3
4 3
4 3
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3 Calcule:
a) o quadrado de 13;
b) o cubo de 7;
c) três elevado à sexta potência.
2 Como se leem as potências abaixo?
a) 93
b) 72
c) 104
d) 135
4 Calcule o valor de 25 2 52.
5 Escreva no caderno os números a seguir
usando potências de base 10.
a) 600000
b) 4 500 000
c) 8 000 000 000
d) 8 700
1 Calcule o valor das potências.
a) 35 g) 112
b) 43 h) 150
c) 142 i) 17 1
d) 25 j) 05
e) 103 k) 501
f) 16 l) 202
243
6 O professor Daniel escreveu no quadro
duas sequências com potências dos nú-
meros 2 e 3. Veja:meros 2 e 3. Veja:
7 Expresse, em
potência de
base 10, o
número de
cubinhos que
formam o
cubo maior
da figura.
800
52 000
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S
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L
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J
U
H
A
S
8 Determine em cada caso a potência de
maior valor.
a) 1001 ou 1100
b) 800 ou 080
10 Decomponha os números usando potên-
cias de 10.
a) 938 c) 7 952
b) 4 078 d) 60000
9 Calcule mentalmente as potências.
a) 105
b) 102
c) 8 8 102
d) 52 8 103
100 000
100
11 Determine o valor de 54 e 56, sabendo que
55 é igual a 3 125. Em cada um dos casos,
faça apenas uma conta.
12 Em uma caixa como a da figura abai-
xo, Pedro distribuiu bolinhas de gude.
Na primeira casa, ele colocou uma bo -
linha e, em cada uma das casas seguintes,
o dobro do número de bolinhas da anterior.
Quantas bolinhas Pedro colocou na oitava
casa?casa?
dez elevado à quarta potência
treze elevado à quinta potência
7
8 8 109
87 8 102
729
121
64 1
17
0
50
400
10 8 10 8 10 5 1 000 5 103
21 5 2 e 20 5 1
31 5 3 e 30 5 1
nove elevado ao cubo
sete elevado ao quadrado
6 8 105
45 8 105
169
343
196
32
1 000
1
d) 6 8 104
3 125 9 5 5 625 5 54;
3 125 8 5 5 15 625 5 5 56
2277 bolinhas bolinhas 5 128 bolinhas 128 bolinhas
1001
800
10. a) 9 8 102 1 3 8 10 1 8
b) 4 8 103 1 7 8 10 1 8
c) 7 8 103 1 9 8 102 1 5 8 10 10 1 2
• Na atividade 6, comente
com os alunos que, na se-
quência das potências de 2,
cada potência apresentada
em uma linha (a partir da
segunda) corresponde à me-
tade da potência da linha
anterior. Continuando essa
sequência de divisões por 2,
obtém-se: 21 5 2 e 20 5 1. Já
na sequência das potências
de 3, cada potência apresen-
tada em uma linha (a partir
da segunda) corresponde à
terça parte da potência da
linha anterior. Continuando
essa sequência de divisões
por 3, obtém-se: 31 5 3 e
30 5 1.
Essa atividade ajuda na sis-
tematização de conclusões
com relação ao expoente 1
e 0, ou seja, ao trocar a base
da potência por um núme-
ro diferente de 2 ou de 3,
podemos chegar à mesma
conclusão: que um número
elevado a zero é 1 e que um
número elevado a 1 é igual
a ele mesmo. Isso ajudará na
resolução da atividade 8.
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Faça as atividades no caderno.ATIVIDADES
O algarismo
que ficar será aquele
em que vocês
pensaram.
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A
Sque ficar será aquele
1 Calcule o valor das expressões.
a) 20 2 (14 8 6 1 23)
b) (24 2 3 8 4) 9 2 1 52 9 5
c) 102 9 52 1 50 8 22 2 23
d) {62 1 2 8 [23 1 2 8 (32 8 13)] 2 25} 8 50
e) 55 2 (3 8 2 1 1)2 1 (42 1 32) 9 52 2 16
3 Reúna-se com um colega, resolvam o
problema abaixo e justifiquem a resposta.
Pensem em um algarismo diferente de zero.
Multipliquem-no por 3 e acrescentem 1 ao
resultado. Multipliquem o novo resultado
por 3 e somem o produto com o algarismo
em que vocês pensaram. O resultado ter-
minará em 3. Eliminem o 3.
2 Calcule o valor de A 1 B sabendo que: B sabendo que: B
A 5 (3 8 2 2 1)2 e
B 5 (22 1 1) 8 (5 1 23)
• 83 2 9 9 3 5
5 512 2 9 9 3 5
5 512 2 3 5
5 509
• 22 8 24 9 (23)2 5
5 4 8 16 9 (8)2 5
5 64 9 64 5
5 1
• 32 8 3 10 290 295 1 13 11 13 11 1 _3 1_3 1 i91 191 1 C' 15
5 9 8 {5 1 [3 1 5]} 5
5 9 8 {5 1 8} 5
5 9 8 13 5
5 117
Exemplos
Expressões numéricas com potenciações
Agora, vamos estudar expressões numéricas envolvendo as operações com os números
naturais que vimos até aqui. As operações devem ser efetuadas nesta ordem:
1o) potenciações;
2o) multiplicações e divisões (na ordem em que aparecem);
3o) adições e subtrações (na ordem em que aparecem).
Vale lembrar que, em expressões com sinais de associação, estes devem ser eliminados na
seguinte ordem: parênteses, colchetes e chaves.
• 53 1 (8 2 3) 8 2 5
5 125 1 5 8 2 5
5 125 1 10 5
5 135
6
7
0
56
6
90
• Se achar necessário, repi-
ta a ação de resolver uma
das expressões apresentadas
como exemplos, ignorando
as regras da ordem em que
as operações devem efetua-
das e dos sinais de associação,
para que os alunos compreen -
dam a importância de seguir
as regras.
• Verifique como os alunos
resolvem a atividade 2: se
preferem simplificar cada
uma das expressões A e B
primeiro e depois somar os
resultados ou se preferem re-
solver uma única expressão.
Ambos os procedimentos es-
tão corretos e determinam o
mesmo valor para A 1 B.
• Para a resolução da ativi-
dade 3, os alunos poderão
fazer alguns testes, resol-
vendo as etapas indicadas
a partir de um algarismo
maior que zero (1, 2, 3, 4, 5,
6, 7, 8, 9). Supondo que o al-
garismo inicial seja x, então
devemos:
� multiplicar o algarismo
por 3: 3x
� acrescentar 1 ao resulta-
do: 3x 1 1
� multiplicar o novo resul-
tado por 3: 3(3x 1 1)
� somar o produto com o
algarismo inicial:
3(3x 1 1) 1 x 5 10x 1 3
Obtemos um número na
ordem das dezenas, cuja
unidade é representada
pelo algarismo 3 e a de-
zena, pelo x. Por exemplo,
se o algarismo escolhido
inicialmente for o 7, nesse
momento teremos o nú-
mero 73.
� eliminar o algarismo 3: x
Ao eliminar o algarismo 3
do número obtido (10x 1 3),
o algarismo que resta é o
x, número pensado inicial-
mente.
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Em muitas situações, não é necessário saber o valor exato de uma operação. Acompanhe o
exemplo a seguir.
Paulo foi ao supermercado com 200 reais. Antes de passar no caixa, ele verificou se teria
dinheiro suficiente para pagar a compra. Veja o que ele fez.
Arredondamentos e estimativas6
Ao fazer os cálculos, Paulo utilizou o arredondamento dos preços dos produtos para fazer
a estimativa do valor total gasto na compra.
10 1 10 1 10 1 10 1 10 1 40 1 30 1 20 1 10 5 150
12 1 7 1 13 1 11 1 6 1 37 1 31 1 22 1 13 5 152
arroz papel
higiênico
cálculo do
valor total:
cálculo do
valor total
estimado:
margarina peixe desodorante
sabão em pó iogurte carne frango
Para arredondar um número para determinada ordem decimal, temos que:
observar o algarismo à direita da ordem escolhida:
• se o algarismo for menor que 5, manteremos a mesma ordem (arredondando o número
“para baixo”);
• se o algarismo for maior ou igual a 5, aumentaremos 1 na ordem escolhida (arredondando
o número “para cima”).
substituir por zeros os algarismos à direita do algarismo da ordem escolhida.
Vamos lá... 10 do pacote
de arroz mais 10 do sabão em pó
mais 10 do papel higiênico mais
10 do iogurte mais 10 da
margarina dá 50.
50 mais 40 da carne dá 90.
Mais 30 do peixe dá 120.
Mais 20 do frango dá 140.
Mais 10 do desodorante
fica 150.
Como 150 é menor que
200, então vai dar paracomprar tudo! Será que estou
esquecendo de algo? Vou
conferir a lista...
G
E
O
R
G
E
T
U
TU
M
I
• Este tópico visa o desen-
volvimento da habilidade
EF06MA12. A situação traz
um exemplo do dia a dia do
uso do cálculo por arredon-
dando, obtendo, assim, uma
estimativa.
• Converse com os alunos e
solicite que apontem outros
exemplos de situações do dia
a dia em que utilizamos as es-
timativas.
Sugestão de leitura para o aluno
• O mistério dos números perdidos, de Michael Thompson, tradução de Adazir Almeida Carvalho. São Paulo:
Melhoramentos, 2010.
Com aventura, o leitor será desafiado a resolver problemas numéricos para avançar a cada etapa, superando
obstáculos e se envolvendo cada vez mais com a história.
66
Competência geral 2: Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a refle-
xão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas
e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
Competência geral 4: Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora
e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações,
experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
Competência geral 9: Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo
o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus
saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
Competência geral 10: Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação,
tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
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• O número 178 arredondado para a ordem
das dezenas mais próxima:
• O número 29 428 742 arredondado para a
ordem de centena de milhar mais próxima:
ordem das
dezenas
Como 8 . 5, então
acrescentamos 1
à ordem das dezenas.
178 180
ordem da centena
de milhar
29 428 742 29 400 000
Exemplos
ATIVIDADES
Como 2 , 5, então mantemos
a mesma ordem.
1 Faça os arredondamentos conforme indi-
cado em cada item.
a) 369, para a centena mais próxima.
b) 357896, para a dezena de milhar mais
próxima.
c) 111, para a centena mais próxima.
d) 111, para a dezena mais próxima.
2 Calcule o valor aproximado da expressão.
323 9 111 1 32
3 Responda às questões no caderno.
a) Cite exemplos de situações em que utili-
zamos arredondamentos e estimativas.
b) Elabore um problema e resolva-o usan-
do estimativa. Peça a um colega que
resolva o problema elaborado por
você usando também estimativa.
Agora, compare as resoluções.
4 Maria precisa comprar uma geladeira
e um fogão com um orçamento de
R$$ 1 850,00. Ela pesquisou os preços dos
produtos em duas lojas. Observe os preços,
faça os cálculos mentalmente e, depois,
responda às questões.
a) Se Maria tivesse que comprar os eletro-
domésticos na mesma loja, em qual
loja ela conseguiria realizar a compra?
b) Se Maria comprasse os eletrodomés-
ticos em lojas diferentes, qual seria
a melhor combinação e o valor total
estimado da compra?
5 Paula pesquisou alguns dados sobre a
projeção da população brasileira. Observe
a tabela.
Projeção da população brasileira por sexo
(2020 e 2030)
Ano
Sexo População
projetadaMasculino Feminino
2020 104 546 709 107 530 666 212 077 375
2030 109 628 293 113 498 624 223 126 917
Dados obtidos em: <https://ww2.ibge.gov.br/home/
estatistica/populacao/projecao_da_populacao/2013/
default_tab.shtm>. Acessos em: 27 set. 2018.
Diante dos números apresentados, Paula
escreveu o seguinte texto:
Em 2020, a projeção da população brasi-
leira é de aproximadamente habitantes, habitantes,
dos quais cerca de habitantes serão do
sexo masculino e , do sexo feminino.
Em 2030, a projeção feita pelo IBGE diz que
a população terá um aumento de aproxima-
damente habitantes com relação a 2020. habitantes com relação a 2020.
a) Copie o texto no caderno e substitua os .
b) Compare o texto que você escreveu
com o de um colega. Vocês chegaram
aos mesmos arredondamentos e esti-
mativa? Justifique.
G
E
O
R
G
E
T
U
TU
M
I
Faça as atividades no caderno.
Loja ALoja A Loja BLoja B
370
360 000
100
110
300 9 100 1 30 5 33
Respostas pessoais.
Responda às questões no caderno.
Respostas pessoais.
Responda às questões no caderno.
Cite exemplos de situações em que utili
Respostas pessoais.
Cite exemplos de situações em que utili
Na loja A.
loja ela conseguiria realizar a compra?
Na loja A.
loja ela conseguiria realizar a compra?
Se Maria comprasse os eletrodomés
Na loja A.
Se Maria comprasse os eletrodomés
geladeira da loja A
(R$ 1 254) e fogão da loja B (R$ 399); R$ 1 600 (1 200 + 400)200 + 400)
Resposta pessoal.5. a) 5. a) Resposta possível: Em 2020, a projeção da população Resposta possível: Em 2020, a projeção da população
brasileira é de aproximadamente 210 brasileira é de aproximadamente 210 brasileira é de aproximadamente 210 000 000 000 000 habitantes, dos quais cerca de 100 000 habitantes, dos quais cerca de 100 000 habitantes, dos quais cerca de 100 000 000 000 habitantes serão do sexo 000 habitantes serão do sexo
masculino e 110 000 000, do sexo feminino.
Em 2030, a projeção feita pelo IBGE diz que a população brasileira terá um aumento de aproximadamente
10 000 000 habitantes com relação a 2020.
• Na atividade 2, peça aos
alunos que calculem o valor
exato da expressão, compa-
rando-o com o valor aproxi-
mado encontrado.
• Atividades que visam a
interação dos alunos com
seus pares, trabalhando no
desenvolvimento e na elabo-
ração de problemas, como a
atividade 3, que busca pela
solução desses problemas,
fará com que os alunos res-
peitem o modo de pensar
dos colegas, além de apren-
der em conjunto. Esse tipo
de atividade favorece o de-
senvolvimento das compe-
tências gerais 9 e 10, além da
competência específica 8 de
Matemática.
https://ww2.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/projecao_da_populacao/2013/default_tab.shtm
https://ww2.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/projecao_da_populacao/2013/default_tab.shtm
https://ww2.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/projecao_da_populacao/2013/default_tab.shtm
67
Competência específica 2: Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir argumentos con-
vincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos para compreender e atuar no mundo.
Competência específica 3: Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da Matemática (Arit-
mética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do conhecimento, sentindo segurança quanto à própria
capacidade de construir e aplicar conhecimentos matemáticos, desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções.
Competência específica 5: Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais disponíveis, para modelar e
resolver problemas cotidianos, sociais e de outras áreas de conhecimento, validando estratégias e resultados.
Competência específica 8: Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente no planejamento e desen-
volvimento de pesquisas para responder a questionamentos e na busca de soluções para problemas, de modo a identificar aspectos
consensuais ou não na discussão de uma determinada questão, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles.
• O professor vai escolher um dos grupos para apresentar o planodesenvolvido e a
solução obtida. Durante a exposição, os outros grupos devem observar suas resolu-
ções e verificar se os resultados obtidos estão de acordo com o que foi apresentado.
• Forme um grupo com três colegas.
• Cada integrante do grupo deverá apresentar para os demais seu plano de resolução.
• O grupo deve discutir as diferenças e as semelhanças de cada plano e escolher um dos
planos para a execução do processo de resolução.
ObservaçãoObservação
Resolvam o problema de forma coletiva, mas façam o registro individual no caderno.
• Calcule a quantidade de velinhas compradas para as dez primeiras comemorações de
aniversário e para as comemorações de 50 a 59 anos.
• A quantidade de velinhas de aniversário compradas em cada década foi a mesma?
• Considerando as informações coletadas, elabore um esquema que represente um pos-
sível processo de resolução do problema.
• Analise as informações do enunciado e anote aquelas que julgar relevantes para a
resolução do problema.
• Responda:
I. Após comprar as velinhas 0 e 4, quais foram as próximas três velinhas que vovô
Eduardo precisou comprar?
II. Até completar 50 anos, ele precisou comprar mais velinhas de número 4?
• O grupo deve reler o problema e verificar se todas as condições do enunciado foram
satisfeitas.
In
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Resolvendo em equipe
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.
(Obmep) Vovô Eduardo comemorou todos os seus
aniversários a partir dos 40 anos colocando, no bolo,
velinhas em forma de algarismos de 0 a 9 para indicar
sua idade. Primeiro, ele comprou as velinhas de núme-
ros 0 e 4. Ele sempre guardou as velinhas para usar nos
próximos aniversários, comprando uma nova somente
quando não era possível indicar sua idade com as
guardadas. Hoje vovô Eduardo tem 85 anos. Quantas
velinhas ele comprou até hoje?
a) 10 b) 11 c) 13 d) 14 e) 16
Resposta pessoal.
as velinhas de números 1, 2 e 3
Sim, ele precisou comprar mais uma para formar a idade de 44 anos.
Entre 40 e 49 anos foram necessárias
Calcule a quantidade de velinhas compradas para as dez primeiras comemorações de
Entre 40 e 49 anos foram necessárias
Calcule a quantidade de velinhas compradas para as dez primeiras comemorações de
11 velinhas e, entre 50 e 59 anos, apenas 1.11 velinhas e, entre 50 e 59 anos, apenas 1.
A quantidade de velinhas de aniversário compradas em cada década foi a mesma?
11 velinhas e, entre 50 e 59 anos, apenas 1.
A quantidade de velinhas de aniversário compradas em cada década foi a mesma?
Uma das estratégias que podem ser utilizadas pelos alunos é a escrita dos números 40 a 85 e a
contagem das velas de aniversário já usadas e das que serão compradas até o 85contagem das velas de aniversário já usadas e das que serão compradas até o 85contagem das velas de aniversário já usadas e das que serão compradas até o 85oo aniversário. aniversário. aniversário.
Valide a resolução apresentada ou questione o grupo e os demais alunos da classe sobre o erro
cometido e como solucioná-lo. Faça apenas a mediação das discussões, contribuindo para que
os alunos resolvam o problema, e incentive-os a analisar diferentes estratégias de resolução.
não
Será necessário comprar 14 velas de aniversário (alternativa d), pois, dos 40 aos
49 anos, serão utilizadas 11 velas; dos 50 aos 59 anos, 1 vela (para formar 55 anos);
dos 60 aos 69 anos, 1 vela (para formar 66 anos); dos 70 aos 79 anos, dos 60 aos 69 anos, 1 vela (para formar 66 anos); dos 70 aos 79 anos, dos 60 aos 69 anos, 1 vela (para formar 66 anos); dos 70 aos 79 anos,
1 vela (para formar 77 anos); e, dos 80 aos 85 anos, nenhuma.
Faça as atividades no caderno.
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Resolvendo em equipe
• A seção destaca as etapas
selecionadas para encami-
nhar a resolução de proble-
mas. Elas devem ser anali-
sadas e discutidas com os
alunos. Além de favorecer o
desenvolvimento das com-
petências gerais 2, 4, 9 e 10 e
das competências específicas
de Matemática 2, 3, 5 e 8, a
seção permite a transferên-
cia de estratégias de resolu-
ção para outros contextos e
situações, servindo de base
para a resolução das ativi-
dades do item “Aplicando”
da seção “Trabalhando os
conhecimentos adquiridos”
deste ou de outros capítulos,
por exemplo.
• As especificações para as
14 velas de aniversário são:
� dos 40 aos 49 anos, serão
utilizadas 11 velas: 0, 1, 2,
3, 4, 4, 5, 6, 7, 8, 9;
� dos 50 aos 59 anos,
1 vela: 5 (para formar 55)
� dos 60 aos 69 anos,
1 vela: 6 (para formar 66);
� dos 70 aos 79 anos,
1 vela: 7 (para formar 77); e
� dos 80 aos 85 anos,
nenhuma vela precisará ser
comprada.
68
Trabalhando os conhecimentos adquiridos
Faça as atividades no caderno.
Revisitando
Aplicando
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1 Quais foram as operações com números
naturais estudadas neste capítulo?
2 A A propriedade comutativa é válida para a
adição, mas não para a subtração. Explique
por que isso ocorre e justifique sua resposta
com um exemplo.
4 Em uma divisão não exata, qual é a relação
entre o resto da divisão e o divisor?
3 En Entre as situações a seguir, identifique as
que correspondem a problemas que envol-
vem proporção.
a) Em uma sorveteria, estão disponíveis
6 sabores de sorvete e 2 sabores de
calda (chocolate e caramelo). Dessa
maneira, é possível escolher 12 possibi-
lidades diferentes, sendo um sabor de
sorvete e uma calda.
b) Um ingresso de cinema custa R$$ 24,00.
Então, 3 ingressos custarão R$$ 72,00.
5 E Explique o significado dos termos base e ex-
poente usados na potenciação de números
naturais.
6 N Na expressão numérica abaixo, que opera-
ção deve ser efetuada primeiro?
7 4 1 2
2
7 4:7 4 _ i13_ i13 5_ i51 2_ i1 2131 213_ i131 21397 497 4 C
1 Alexandre e Ísis fizeram uma viagem. A pas-
sagem aérea de ida e de volta de cada um
deles custou R$$ 560,00. A diária completa
em apartamento duplo saiu por R$$ 280,00.
Ao todo, eles gastaram R$$ 3080,00 com
passagens e hospedagem. Quantos dias o
casal ficou hospedado?
2 De Determine três números consecutivos cuja
soma seja 192.
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44 5 5 5 53
3 Um caminhão pode transportar no máximo
15000 quilogramas. Em uma viagem, ele
transportou 96 caixas de 80 quilogramas e
35 caixas de 104 quilogramas. Quantos qui-
logramas de carga ainda podem ser trans-
portados por esse caminhão, nessa viagem?
4 Em uma calculadora, tecle: Em uma calculadora, tecle:
Agora, responda:
a) Que número você obteve?
5 Adicionando 80 ao triplo de um número,
obtemos 137. Qual é esse número?
3 125
6 Em uma rua, há 42 postes de iluminação, e
a distância entre dois postes consecutivos
quaisquer é sempre 45 metros. Sabendo
que o primeiro poste e o último ficam a
10 metros das extremidades da rua, deter-
mine, em metro, a medida do comprimento
dessa rua.
7 S Supondo que João seja capaz de assentar
576 tijolos em 8 horas e que Pedro consiga
assentar 468 tijolos em 6 horas, quantos
tijolos esses dois pedreiros podem assentar
juntos em 4 horas?
c) Para fazer uma receita de bolo, são usa-
dos 4 ovos. Para fazer meia receita, são
necessários 2 ovos.
d) Uma cantina italiana oferece 3 tipos
de massa e 3 tipos de molho (ao sugo,
bolonhesa e branco). Assim, é possível
montar 9 pratos diferentes, compostos de
um tipo de massa e um tipo de molho.
b) O que ocorre cada vez que você digita a
tecla 5 ?
c) Repita o mesmo procedimento utilizando
o número 5. Que número você obteve?
3 125
o número 5. Que número você obteve?
3 125
7 dias
63, 64, 65
adição,
subtração, multiplicação, divisão e potenciação
naturais estudadas neste capítulo?
subtração,multiplicação, divisão e potenciação
naturais estudadas neste capítulo?
e expoente indica quantas vezes o fator se repete.
Base é o fator que se repete na multiplicação, Base é o fator que se repete na multiplicação,
Espera-se que os alunos percebam que 10
com um exemplo.
Espera-se que os alunos percebam que 10
com um exemplo.
2 7 é
diferente de 7
Espera-se que os alunos percebam que 10
diferente de 7
Espera-se que os alunos percebam que 10
2 10.
Espera-se que os alunos percebam que 10
10.
Espera-se que os alunos percebam que 10
Resposta pessoal.
situações b e c
Como a divisão não é exata, o resto é diferente
de zero e menor que o divisor.
E
de zero e menor que o divisor.
Explique o significado dos termos
de zero e menor que o divisor.
xplique o significado dos termos
subtração
O resultado que estava no
visor é quadruplicado.
epita o mesmo procedimento utilizando
visor é quadruplicado.
epita o mesmo procedimento utilizando
3 680 quilogramas
1 024
19
1 865 metros
600 tijolos
• A seção “Trabalhando os
conhecimentos adquiridos”
tem como objetivo reto-
mar os conceitos e procedi-
mentos vistos no capítulo,
incentivando a revisão, a
autoavaliação e a criativida-
de por meio da resolução e
elaboração de problemas. É
composta de atividades de
diversos níveis de dificulda-
de, incluindo desafios, cuida-
dosamente escolhidas, para
que os alunos as resolvam
com base nos conhecimentos
adquiridos até o momento.
Revisitando
• Esta seção foi criada para
que os alunos tenham a
oportunidade de verificar
os conhecimentos consolida-
dos. Se eles tiverem alguma
dúvida em relação aos con-
teúdos avaliados na seção,
sugira que retomem as pági-
nas do capítulo. Incentive-os
a buscar a troca de conheci-
mento em grupo e, caso a
dúvida persista, ajude-os a
encontrar um bom caminho
para a compreensão.
• Na atividade 2, os alunos
precisam justificar que a
propriedade comutativa não
é válida para a subtração.
Na subtração de dois núme-
ros naturais (a 2 b), temos
que o minuendo é maior ou
igual ao subtraendo (a > b).
Portanto, a propriedade co-
mutativa não é válida, pois
a 2 b % b 2 a, e, quando a . b,
não conseguimos calcular
b 2 a no conjunto dos nú-
meros naturais.
Aplicando
• Na atividade 6, oriente os alunos a desenhar um esquema. Isso poderá ajudá-los a entender o problema:
Portanto, a rua tem 1 865 metros de comprimento.
10 1 41 3 45 1 10 5 1 865
10 1045
poste 1 poste 3 poste 39 poste 41poste 2 poste 4 poste 40 poste 42
4545 4545 ... 45
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Lembre-se:
Não escreva no livro!
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.
9 Um negociante adquiriu 375 litros de certo
produto por R$ 4 450,00. Considerando que
ele pagou R$ 9,00 por litro transportado e
que deseja ter um lucro de R$ 1 925,00, por
quanto ele deve vender um litro do produto?
8 Em uma divisão, o divisor é 325 e o resto
é 210. Qual é o maior valor que podemos
adicionar ao dividendo sem alterar o
quociente?
11 Calcule a diferença entre o dobro do cubo
de 8 e o triplo do quadrado de 17.
10 (Enem) Jogar baralho é uma atividade
que estimula o raciocínio. Um jogo tradi-
cional é a Paciência, que utiliza 52 cartas.
Inicialmente, são formadas sete colunas
com as cartas. A primeira coluna tem uma
carta, a segunda tem duas cartas, a terceira
tem três cartas, a quarta tem quatro cartas e
assim sucessivamente até a sétima coluna,
a qual tem sete cartas, e o que sobra forma
o monte, que são as cartas não utilizadas
nas colunas.
A quantidade de cartas que forma o monte é:
a) 21
b) 24
c) 26
d) 28
e) 31
alternativa b
12 Para pagar à vista a compra de seu novo
automóvel, Henrique calculou que teria de
economizar uma quantia durante 7 meses:
• R$ 4,00 no primeiro mês;
• R$ 16,00 no segundo mês;
• R$ 64,00 no terceiro mês; e assim por diante.
Determine o valor aproximado que Henrique
conseguiu econo mizar.
157
R$ 21 844,00 ou, aproximadamente, R$ 22 000,00
13 Um número quadrado perfeito pode ser re-
presentado geometricamente por um qua-
drado formado por quadradinhos menores.
Veja:
Responda.
a) Considerando a sequência 1, 4, 9 e 16,
quais são os dois números quadrados
perfeitos seguintes?
b) Quais são os números quadrados perfeitos
situados entre 150 e 250?
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No caderno, elabore um problema que possa ser resolvido com a sequência de operações:
2 8 20 2 13
Depois, troque de caderno com um colega e resolva o problema criado por ele.
O colega resolveu corretamente o seu problema? Qual é a solução do problema?
14 Se 210 5 1 024, qual é o valor de 29? E de 211?
512; 2 048
15 Uma cisterna tem um vazamento que provo-
ca uma perda inicial de 4 litros de água em
20 minutos. O vazamento foi aumentando
da seguinte maneira: a cada 20 minutos, a
quantidade de água que vazava era o dobro
da quantidade anterior. Após uma hora e
vinte minutos do início do vazamento, qual
foi a quantidade total de água perdida?
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DESAFIO
Observe o esquema abaixo e calcule, efetu an-
do apenas uma multiplicação, a soma de todos
os números naturais de 1 a 100.
1 2 3 4 ... 50 51 ... 97 98 99 100
50 1 51 5 101
4 1 97 5 101
3 1 98 5 101
2 1 99 5 101
1 1 100 5 101 50 8 101 5 5 050
114
R$ 26,00 25 e 36
169, 196, 225
60 litros
Elaborando
• A seção incentiva a ela-
boração de questões pelos
alunos, favorecendo o de-
senvolvimento das compe-
tências gerais 2, 4 e 10 e da
competência específica de
Matemática, 5.
• Veja alguns problemas pos-
síveis que os alunos poderão
apresentar: “Lara comprou
dois pacotes com 20 figuri-
nhas cada um, mas perdeu
13 delas. Quantas figurinhas
restaram?” Resposta: 27 figu-
rinhas; “Carlos tem o dobro
da idade de sua irmã menos a
idade de seu filho. Se a irmã
de Carlos tem 20 anos e seu
filho 13, quantos anos Carlos
tem?” Resposta: 27 anos.
Competência geral 2: Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação,
a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver
problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
Competência geral 4: Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora
e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações,
experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
Competência geral 10: Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação,
tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Competência específica 5: Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais disponíveis, para modelar e
resolver problemas cotidianos, sociais e de outras áreas de conhecimento, validando estratégias e resultados.
70
70
É hora de observar e refletir
Hoje sabemos que o Sistema Solar é formado por oito planetas (Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter,
Saturno, Urano e Netuno) e todos estão em órbita ao redor do Sol. Mas nem sempre foi assim. Johannes Kepler
(1571-1630), matemático e astrônomo alemão, propôs, em sua primeira obra publicada (1597), outro modelo
para o Sistema Solar.
Na época, os planetas conhecidos eram seis: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter e Saturno. Kepler procurou
associar as distâncias entre os planetas aos poliedros com 4, 6, 8, 12 e 20 faces iguais, respectivamente,
conhecidos hoje como poliedros de Platão.
Na imagem da abertura, foram representados alguns sólidos geométricos. Você conhece objetosque podem Na imagem da abertura, foram representados alguns sólidos geométricos. Você conhece objetos que podem
ser representados por sólidos geométricos? Se sim, indique alguns.
Escreva com suas palavras o que são sólidos geométricos, poliedros e poliedros regulares. Escreva com suas palavras o que são sólidos geométricos, poliedros e poliedros regulares.
Kepler associou os planetas aos poliedros com 4, 6, 8, 12 e 20 faces iguais. Quais são os nomes dados a esses Kepler associou os planetas aos poliedros com 4, 6, 8, 12 e 20 faces iguais. Quais são os nomes dados a esses
poliedros?
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CAPÍTULO
FIGURAS GEOMÉTRICAS
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Representação artística do modelo de Kepler
para o Sistema Solar e poliedros de Platão.
Resposta pessoal.
Cubo, tetraedro, octaedro, dodecaedro e icosaedro.
Objetivos
• Reconhecer figuras geomé-
tricas espaciais na natureza,
objetos e construções.
• Identificar e estudar um
sólido geométrico (poliedros
e corpos redondos) e seus
elementos.
• Comparar sólidos por meio
do reconhecimento de seus
elementos.
• Associar a imagem de um
sólido à planificação de sua
superfície, quando possível.
Habilidades da BNCC
• Este capítulo foi planeja-
do para favorecer o desen-
volvimento da habilidade
EF06MA17 e parte da habi-
lidade EF06MA18, que será
complementada no capítulo 9.
Para iniciar este capítulo, é im-
portante identificar os conhe-
cimentos prévios dos alunos
sobre o tema. Durante todo
o aprendizado, a utilização de
material concreto é bastante
útil para que os alunos avan-
cem no processo de abstração.
É hora de observar e refletir
• A abertura do capítulo traz
um modelo elaborado por
Kepler que mostra sua ten-
tativa de utilizar formas geo-
métricas para representar as
distâncias entre as órbitas, fa-
vorecendo o desenvolvimen-
to da competência geral 1 e
da competência específica 1.
Comente com os alunos
que, nesse modelo, as esfe-
ras continham as órbitas dos
planetas. Cada poliedro foi
utilizado para separar uma
esfera. O cubo, por exemplo,
foi usado para separar as es-
feras de Saturno e Júpiter.
Anos depois, ao aprofundar
seus estudos, Kepler concluiu
que as órbitas eram elípticas
e não esféricas e, por isso,
substituiu esse modelo por
outro mais adequado.
Na primeira pergunta, al-
guns exemplos são: uma
bola (representada por uma
esfera), um dado (represen-
tado por um cubo) e uma
caixa (representa da por um
paralelepípedo). Na segun-
da, espera-se que os alunos
respondam que os sólidos
geométricos são figuras geo-
métricas maciças (não ocas) e
que apresentam três dimen-
sões (comprimento, largura e
altura). Poliedros são sólidos
geométricos que apresentam
apenas partes planas; já os
poliedros regulares apresen-
tam todas as partes iguais.
EF06MA17: Quantificar e estabelecer relações entre o número de vértices, faces e arestas de prismas e pirâmides, em função do
seu polígono da base, para resolver problemas e desenvolver a percepção espacial.
EF06MA18: Reconhecer, nomear e comparar polígonos, considerando lados, vértices e ângulos, e classificá-los em regulares e não
regulares, tanto em suas representações no plano como em faces de poliedros.
71
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Trocando ideias
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Cubo, escultura interativa de Tony
Rosenthal, Nova York, EUA, 2008.
Palácio
da Paz
e da R
econcil
iação,
Astana
, Cazaq
uistão,
2016.
Quarto do hotel Free Spirit Spheres,
Vancouver, Canadá, 2005.
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No nosso dia a dia, podemos observar elementos da natureza, objetos e construções de
diferentes formas. A Terra, por exemplo, lembra uma esfera; uma árvore conífera, como o
próprio nome sugere, lembra um cone; as colunas de alguns edifícios lembram cilindros.
Terra. Interior da Grande Mesquita de
Córdoba, Espanha, 2017.
Árvore conífera.
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Que formas vocês observam nas construções das imagens abaixo? Que formas vocês observam nas construções das imagens abaixo?
Para responder a questões como essa, vamos estudar, neste capítulo, algumas figuras
que apresentam formas como as que aparecem nas imagens acima, cha madas de
figuras geométricas espaciais.
pirâmide
esfera
prisma
004-f-nova-MCP6-C03-G20
<foto nova da mesquita de
Córdoba>
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Se achar importante, diga aos alunos que as imagens nesta página não foram apresentadas em escala de tamanho.
Trocando ideias
• Esta seção foi criada para
incentivar uma conversa en-
tre os alunos sobre assun-
tos do capítulo, mobilizando
seus conhecimentos. Sugeri-
mos explorá-la oralmente; se
você achar necessário, solici-
te que respondam às ques-
tões por escrito no caderno.
• A partir de algumas formas
identificadas nas imagens,
como a esfera, o cilindro e a
pirâmide, inicie uma discus-
são sobre as formas geomé-
tricas espaciais encontradas
no cotidiano, em objetos,
construções etc.
Convém chamar a atenção
dos alunos para que obser-
vem no dia a dia objetos, na-
turais ou construídos, cujas
formas lembrem figuras geo-
métricas espaciais, como uma
bola de futebol, um edifício,
um tronco de árvore, uma
melancia, uma caixa ou uma
lata de leite.
• A seção poderá ser explo-
rada com o auxílio de outras
disciplinas, como História e
Arte, mostrando e valori-
zando a diversidade cultural
e como as figuras geométri-
cas espaciais estão presentes
nas construções e em ou-
tros campos, favorecendo o
desenvolvimento das com-
petência gerais 1 e 3 e da
competência específica 1.
Orientações para o
professor acompanham o
Material Digital Audiovisual
Material Digital Audiovisual
• Vídeo: Geometria em
documentos históricos
Competência geral 1: Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e
digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, demo-
crática e inclusiva.
Competência geral 3: Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar
de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
Competência específica 1: Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das necessidades e preocupações de dife-
rentes culturas, em diferentes momentos históricos, e é uma ciência viva, que contribui para solucionar problemas científicos e
tecnológicos e para alicerçar descobertas e construções, inclusive com impactos no mundo do trabalho.
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Sólidos geométricos1
Poliedros Corpos redondos
A superfície dos poliedros é formada apenas por partes planas (chamadas de face). Já a su-
perfície dos corpos redondos apresenta pelo menos uma parte arredondada, ou seja, não plana.
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Tridimensional
Apresenta três dimensões: comprimento, largura e altura.
Superfície
Imagine a superfíciede um sólido geométrico como se fosse uma casca muito fina que o envolvesse.
Embalagens que lembram sólidos geométricos.
As indústrias utilizam diferentes tipos de embalagem para acondicionar os mais diversos
produtos, como alimentos, bebidas, produtos químicos, entre outros.
A fim de criar embalagens adequadas, são feitos estudos prévios sobre o melhor formato
dessas embalagens, para que seja possível armazenar a quantidade necessária de produto.
As formas dessas embalagens lembram sólidos geométricos — assunto que vamos estudar
neste capítulo.
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1
2
3
Em Geometria, sólido é uma figura
geométrica tridimensional e maciça, ou
seja, não oca.
Já a superfície é toda a parte visível de
um sólido geométrico.
Entre os diversos tipos de sólidos vamos
estudar os chamados poliedros e alguns
tipos especiais dos chamados corpos
redondos.
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• Pode-se pedir aos alunos
que levem à escola objetos,
como embalagem de creme
dental e outras caixas, bolas,
latas de leite, entre outros,
pois a observação e o manu-
seio desses objetos serão de
grande valia para o aprendi-
zado deles. Por meio da ma-
nipulação desses objetos, os
alunos poderão perceber,
por exemplo, as diferen-
ças entre os corpos redon-
dos e os poliedros. É possível
também utilizar sabão em
pedra para “esculpir” obje-
tos diversos e, assim, iniciar
a abordagem deste tema.
Pode-se pedir aos alunos
que criem tanto modelos de
poliedros como modelos de
corpos redondos.
Aproveite as embalagens e
os objetos para explicar o
significado dos termos tridi-
mensional e superfície.
• Levante os conhecimentos
prévios dos alunos quanto
aos tipos de figuras geomé-
tricas espaciais apresenta-
das, tentando formar um
grupo de objetos que se
assemelhem a poliedros e
outro grupo que se asseme-
lhem a corpos redondos.
• Neste capítulo, serão estu-
dados os prismas, as pirâmi-
des, os cones e os cilindros
retos. Se julgar conveniente,
amplie esse estudo para o
caso de esses sólidos serem
oblíquos.
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Na caixa, Nicole percebe os vértices
(pontas), as arestas (quinas) e as
faces (onde está passando os dedos).
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vértice
face
aresta
Vamos conhecer melhor as partes que formam um poliedro.
Em qualquer poliedro, podemos encontrar vértices, arestas e faces. Veja:
Cada região que forma a superfície de um poliedro é chamada face. O segmento comum a
duas faces é chamado de aresta, e os pontos de encontro das arestas são chamados vértices.
6 faces
12 arestas 8 vértices ILUS
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Poliedros2
O poliedro ao lado recebe o nome de bloco retangular ou
paralelepípedo reto-retângulo. Ele apresenta:
• A habilidade EF06MA17
começa a ser trabalhada
neste tópico, com a apre-
sentação dos elementos de
um poliedro, e continua ao
longo de todo o capítulo.
Aproveite as embalagens
trazidas pelos alunos para
trabalhar os elementos de
um poliedro (vértices, ares-
tas e faces).
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Em cada sólido representado no quadro acima, o número de vértices somado com o
número de faces é igual ao número de arestas somado com 2. Essa relação foi observada
por um matemático suíço do século XVIII chamado Leonhard Euler e, em homenagem a ele,
é conhecida como relação de Euler.
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Observe, no quadro a seguir, a quantidade de faces, de vértices e de arestas de alguns poliedros.
É possível verificar alguma relação entre essas quantidades?
6 faces 8 vértices 12 arestas
5 faces 5 vértices 8 arestas
8 faces 12 vértices 18 arestas
5 faces 6 vértices 9 arestas
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8 arestas
18 arestas
9 arestas
6 1 8 5 14
e
12 1 2 5 14
Confira a relação
para os demais sólidos
do quadro.
6 1 8 5 12 1 2
número de faces número de
arestas
número de vértices
• A relação de Euler rela-
ciona o número de vértices,
faces e arestas de prismas e
pirâmides, contemplando a
habilidade EF06MA17.
• Comente sobre a história e
as inúmeras contribuições do
matemático Leonhard Euler
no avanço dessa ciência, de
forma a contemplar a com-
petência específica 1.
• Avalie a conveniência de
ampliar esse estudo mos-
trando poliedros convexos
e não convexos, ressaltando
que a relação de Euler é vá-
lida para todos os poliedros
convexos, porém, os polie-
dros não convexos nem sem-
pre obedecem à relação de
Euler.
Sugestão de leitura
• Textos com informações
sobre a vida de Leonhard
Euler.
Disponíveis em: <http://www.
fem.unicamp.br/~em313/
paginas/person/euler.htm>
e <http://ecalculo.if.usp.br/
historia/euler.htm>. Acessos
em: 26 ago. 2018.
Sugestão de atividade extra
• Reproduza com a turma
o experimento do portal
M3 Matemática Multimídia
(Cortar cubos), que indica
cortes em cubos para veri-
ficação da relação de Euler.
Como complemento, se pos-
sível, construa um ou mais
poliedros em que não se ve-
rifica a relação de Euler para
que os alunos manuseiem e
verifiquem que a relação de
Euler não é válida para o po-
liedro em questão.
Disponível em: <http://m3.ime.
unicamp.br/recursos/1369>.
Acesso em: 26 ago. 2018.
Competência específica 1: Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das necessidades e preocupações de
diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, e é uma ciência viva, que contribui para solucionar problemas científicos
e tecnológicos e para alicerçar descobertas e construções, inclusive com impactos no mundo do trabalho.
http://www.fem.unicamp.br/~em313/paginas/person/euler.htm
http://www.fem.unicamp.br/~em313/paginas/person/euler.htm
http://www.fem.unicamp.br/~em313/paginas/person/euler.htm
http://ecalculo.if.usp.br/historia/euler.htm
http://ecalculo.if.usp.br/historia/euler.htm
http://m3.ime.unicamp.br/recursos/1369
http://m3.ime.unicamp.br/recursos/1369
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Prismas e pirâmides Prismas e pirâmides
Prismas
Os sólidos ao lado são denominados prismas.
As faces hachuradas em cada prisma são chama-
das bases, e as demais, faces laterais. Em cada
prisma, as bases são idênticas.
prisma de base
quadrangular
prisma de base
triangular
pirâmide de base
triangular ou
tetraedro
pirâmide de base
hexagonal
Pirâmides
Os sólidos ao lado são denominados pirâmides.
A face hachurada em cada pirâmide é chamada
base, e as demais, faces laterais.
Nas pirâmides, todas as faces laterais têm for-
ma triangular. Já a base pode ter forma triangular,
quadrangular, pentagonal etc.
Um pouco de história
Poliedros de Platão
Poliedros regulares são aqueles cujas faces são for-
madas por figuras idênticas. Nos poliedros regulares,
todas as arestas têm a mesma medida e cada vértice é
extremidade da mesma quantidade de arestas. Existem
apenas cinco poliedros regulares (conhecidos desde o
século VI a.C.). Observe-os ao lado.
Os poliedros regulares são casos particulares dos
chamados poliedros de Platão (ou sólidos platônicos),
em homenagem ao filósofo grego Platão (427-347 a.C.).
Os gregos associavam elementos da natureza aos
poliedros regulares. Veja o quadro abaixo.
tetraedroregular
(4 faces iguais)
hexaedro regular ou
cubo (6 faces iguais)
octaedro regular
(8 faces iguais)
dodecaedro regular
(12 faces iguais)
icosaedro regular
(20 faces iguais)
Ilustração do filósofo
grego Platão.
Poliedro regular Elemento da naturezaPoliedro regular Elemento da natureza
Tetraedro Fogo
Hexaedro Terra
Octaedro Ar
Dodecaedro Universo
Icosaedro Água
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Ilustração do filósofo
grego Platão.
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• Neste tópico serão aborda-
dos os prismas e as pirâmides,
tipos de poliedros convexos.
É interessante retomar os
exemplos apresentados no
“Trocando ideias” e investi-
gar se os alunos conhecem
outras construções (prédios
ou monumentos) que dão a
ideia desses poliedros.
• Se possível, leve modelos
de prismas e pirâmides para
que os alunos manuseiem e
observem suas característi-
cas. Mostre, no modelo, que
no prisma as bases são iguais
e que nas pirâmides as fa-
ces são todas triangulares.
Comente que os prismas e as
pirâmides podem ter bases
triangulares, quadrangulares,
pentagonais etc.
Caso julgue conveniente,
existem softwares livres para
construção e análise dessas
figuras geométricas. Tanto
para a utilização do mate-
rial concreto como para a de
softwares, é necessário pla-
nejar antecipadamente as
atividades a serem desenvol-
vidas em aula, os materiais
necessários e as estratégias.
Nesse caso, é interessante
organizar os alunos em gru-
pos ou duplas.
Um pouco de história
• Os poliedros regulares são
introduzidos a partir dos po-
liedros de Platão. Iniciamos
assim, de forma cautelosa,
o trabalho com a habilidade
EF06MA18, quando explora-
mos as faces dos poliedros
regulares.
• Como sugestão de ativida-
de extra, solicite aos alunos
que se organizem em gru-
pos e pesquisem sobre Platão,
apresentando algumas con-
tribuições dele à Matemática.
Sugestão de software
• No site da Universidade Federal do Rio Grande do Sul há indicações de diversos softwares. O software Poly
é um exemplo. Livre e de fácil manipulação, mesmo não apresentando versão em português. Nesse software
existem vários poliedros já construídos que podem ser girados, permitindo a sua observação por todos os la-
dos; além de os alunos poderem escolher a opção “poliedros de Platão” e explorá-los.
Disponível em: <http://www2.mat.ufrgs.br/edumatec/softwares/soft_geometria.php>. Acesso em: 1o ago. 2018.
Veja sequência didática 3 do
1o bimestre no Material do
Professor – Digital.
http://www2.mat.ufrgs.br/edumatec/softwares/soft_geometria.php
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cilindro
cilindro
cone
cone esfera
esfera
base
superfície
curva
base
vértice
superfície
curva
base
superfície
curva
Corpos redondos são sólidos geométricos cuja superfície apresenta alguma parte arredondada.
Observe os exemplos a seguir.
Veja alguns elementos do cilindro, do cone e da esfera.
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Corpos redondos3
Lendo e aprendendo
O cubo gigante do Zabeel Park
O cubo é um caso particular de bloco
retangular, em que as medidas de todas
as arestas são iguais.
O artista David Harber projetou e
construiu três grandes esculturas no
Zabeel Park, em Dubai, Emirados Árabes
Unidos. Uma dessas esculturas é um
cubo gigante composto de 384 painéis
distribuídos igualmente em suas faces
de cobre e aço inoxidável.
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O cubo, de David Harber.
Zabeel Park, Dubai, Emirados
Árabes Unidos, 2007.
• É possível dar continuida-
de ao trabalho interdisci-
plinar com Arte utilizando
as formas arredondadas. O
artista David Harber pos-
sui diversas obras que dão
a ideia de corpos redondos.
Uma possibilidade é fazer
uma seleção dessas obras e
apresentar aos alunos. (Site
oficial de David Harber dis-
ponível em: <https://www.
davidharber.co.uk/>. Acesso
em: 26 ago. 2018.)
Lendo e aprendendo
• Esta seção apresenta o
Cubo, obra de David Harber.
Diversos outros artistas utili-
zam figuras geométricas pla-
nas e espaciais em suas obras.
Na seção “Trocando ideias”,
mostramos também o Cubo,
de Tony Rosenthal.
Sugestão de trabalho inter-
disciplinar
• Proponha uma pesquisa de
outros artistas que utilizam
formas geométricas espaciais
em suas obras em parceria
com o professor de Arte. Ou-
tra possibilidade é trabalhar
com materiais reciclados, fa-
zendo releituras das obras
pesquisadas. O trabalho com
essas manifestações artísti-
cas propicia a abordagem da
competência geral 3.
• É interessante levar, para
os alunos manusearem e ob-
servarem, modelos de cone,
cilindro e esfera e mostrar,
nos objetos, os elementos
desses sólidos geométricos.
Competência geral 3: Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar
de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
https://www.davidharber.co.uk/
https://www.davidharber.co.uk/
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ATIVIDADES
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I Esse cubo é formado por vários parale-
lepípedos reto-retângulos. Quantos sólidos
desse tipo foram utilizados para compor
essa escultura? 16 3 16 5 256
b) Para cada poliedro do quadro, verifique
se a relação de Euler é válida.
a) Na figura, há:
• quantas faces?
• quantas arestas?
• quantos vértices?
b) Qual é a figura que representa a base
desse prisma?
5 faces
9 arestas
6 vértices
triângulo
a) b)
b) e)
c) f)
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a) d)
a) um prisma e um cilindro;
b) uma pirâmide e um cone.
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1 Qual é o nome do sólido geométrico que
você associaria a cada uma destas imagens?
5 O Observe a figura abaixo, que representa um
prisma, e responda às questões.
6 Reúna-se com um colega para resolver
esta atividade.
a) Copiem o quadro abaixo no caderno e
completem-no.
7 Observe a escul- Observe a escul-
tura ao lado e,
depois, responda
à questão.
2 Escreva no caderno uma característica
comum e uma diferença entre:
3 De Determine o número de faces, de arestas
e de vértices de cada figura a seguir.
4 Ima Imagine que Paula vá fricgine que Paula vá fric-
cionar uma palma da mão cionar uma palma da mão
na outra, fazendo girar o na outra, fazendo girar o
pirulito. O movimento
do pirulito remete à
imagem de um sólido
geométrico. Qual é
esse sólido? esfera
b)
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5 faces,
8 arestas,
5 vértices
6 faces,
12 arestas,
8 vértices
esfera
prismaprisma
prismaprismacone
pirâmidepirâmidecilindro
Faça as atividades no caderno.
2. a) Exemplo de resposta: ambos são sólidos geométricos e possuem duas bases iguais; o
prisma é um poliedro e o cilindro é um corpo redondo.
b) b) Exemplo de resposta: ambos são sólidos geométricos e possuem uma única base; a
pirâmide é um poliedro e o cone é um corpo redondo.pirâmide é um poliedro e o cone é um corpo redondo.pirâmide é um poliedro e o cone é um corpo redondo.pirâmide é um poliedro e o cone é um corpo redondo.
Poliedro
regular
Número
de
vértices
Número
de
faces
Número
de
arestas
Tetraedro
Hexaedro
Octaedro
Dodecaedro
Icosaedro
44
88
66
2020
44
66
88
1212
20201212
66
1212
1212
3030
3030
6. b) A relação de Euler é válida para todos os poliedros do quadro, pois, em cada caso, a quantidade de faces
somada à quantidade de vértices resulta na quantidade de arestasmais 2.
C
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Carlitos, de Carlitos, de Carlitos
Carlos Estrada
Vega, 2008.
• As atividades têm por in-
tenção colaborar para o de-
senvolvimento da habilidade
EF06MA17.
• As atividades 1, 2, 3 e 5 ex-
ploram o reconhecimento e
a identificação dos elemen-
tos de figuras geométricas
espaciais, assim como suas
características. A atividade 1,
por exemplo, permite discu-
tir com os alunos a diferen-
ça entre o objeto e a figura
geométrica que o represen-
ta, ressaltando as caracterís-
ticas e as propriedades dessa
figura. Já para a atividade 2,
pode-se organizar os alu-
nos em grupos e solicitar-
-lhes que façam uma síntese
de características comuns e
diferenças entre os sólidos.
Depois, pedir aos integran-
tes de cada grupo que apre-
sentem a síntese aos demais
colegas.
• A atividade 4, ao propor
que o aluno gire uma su-
perfície circular obtendo
uma esfera, trabalha com o
conceito de sólido de revo-
lução. Há duas possibilida-
des de ampliar a atividade:
pedir aos alunos que imagi-
nem qual sólido geométri-
co seria obtido se o pirulito
tivesse a forma retangular
e triangular ou perguntar
qual figura geométrica pla-
na precisaria ser girada para
obter um cilindro e um cone.
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Mateus e suas irmãs compraram um panetone para o lanche da tarde. Eles perceberam que a
embalagem do panetone tem a forma de um sólido geométrico.
Depois que todos comeram o panetone, Mateus cortou a embalagem cuidadosamente pelas
arestas e obteve sua planificação. Veja como ela ficou.
A seguir, observe a planificação da superfície de alguns sólidos geométricos.
Prisma de base triangular
Cilindro Cone
Pirâmide de base pentagonal
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Planificação da superfície
de sólidos geométricos
4
planificação da embalagem do panetone
• O trabalho com planifica-
ção da superfície dos sólidos
geométricos cumpre parte
da habilidade EF06MA18, a
qual será complementada no
capítulo 9.
• Proponha aos alunos que
levem embalagens e, tal
como a situação proposta
no livro com a caixa de pa-
netone, solicite que, com o
auxílio de uma tesoura com
pontas arredondadas, re-
cortem as embalagens cui-
dadosamente pelas arestas,
produzindo uma planificação.
O manuseio dessa planifica-
ção, assim como a possibi-
lidade de sua montagem e
desmontagem, auxiliará no
desenvolvimento da percep-
ção espacial.
• Peça aos alunos que obser-
vem a figura e relacionem
cada face da planificação da
caixa de panetone, desta pá-
gina, com as faces da caixa
montada.
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Cubo
Dodecaedro
Octaedro
Icosaedro
Poliedros regulares
Tetraedro
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Observação
A planificação da superfície de uma esfera é impossível, ainda que existam algumas represen-
tações gráficas aproximadas, como mostra o mapa abaixo. Observe:
Globo
terrestre.Representação do globo
terrestre em
superfície
plana.
Elaborado com base no “Planisfério político” do Atlas geográfico
escolar. 7. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2016.
ERGONOMAL/SHUTTER
STO
C
K
DIVISÃO DOS CONTINENTES
60o
30o
30o
60o
0o
150o120o90o60o30o30o60o90o120o150o 0o
EQUADOR
CÍRCULO POLAR ÁRTICO
CÍRCULO POLAR ANTÁRTICO
TRÓPICO DE CÂNCER
TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO
ANTÁRTIDA
OCEANIA
ÁSIA
ÁFRICA
EUROPA
A
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OCEANO GLACIAL ÁRTICO
OCEANO
PACÍFICO
OCEANO
PACÍFICO
OCEANO
ATLÂNTICO
OCEANO
ÍNDICO
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4.130 km
Sugestão de atividade extra
• Proponha aos alunos que
se organizem em grupos e,
em uma folha de papel (car-
tolina ou papel-cartão), re-
produzam os modelos das
planificações dos seguin-
tes sólidos: prisma de base
triangular, pirâmide de base
pentagonal, cilindro, cone
e dos poliedros de Platão
(tetraedro, cubo, octaedro,
dodecaedro e icosaedro).
Recortem-nos e montem as
figuras geométricas espa-
ciais, utilizando tesoura com
pontas arredondadas e fita
adesiva. Depois, peça aos
alunos que:
� Discutam as características
comuns e as diferenças en-
tre o prisma e o cilindro e
entre a pirâmide e o cone.
� Verifiquem em quais po -
liedros cada vértice é ex tre-
midade da mesma quan -
tidade de arestas, identifi-
cando os poliedros regulares
e não regulares e ressaltan-
do que as condições, faces
idênticas e mesma quan-
tidade de arestas em cada
vértice garantem que o po -
liedro seja regular.
• Para que os alunos per-
cebam que, de fato, não é
possível planificar uma es-
fera, solicite a eles que, em
grupos, tentem embrulhar
uma esfera, cobrindo toda
a superfície e utilizando o
mínimo de papel. Utilize
qualquer objeto de forma
esférica. Ao final da ativida-
de, proponha uma discussão
com as seguintes questões:
� Foi fácil embrulhar a esfera?
� Vocês conseguiram co-
brir toda a superfície da
esfera?
� Seria mais fácil embru-
lhar um bloco retangular?
� É possível cortar o pa-
pel do tamanho exato da
esfera?
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ATIVIDADES Faça as atividades no caderno.
a)
b)
c)
d)
Identifique esse cubo.
• Agora, desenhe a planificação da super-
fície de um cubo diferente das que você
identificou nas figuras acima.
a) d)
b) e)
c) f)
Reúna-se com um colega, copiem as figu-
ras a seguir em uma malha quadri culada
e identifiquem as faces opostas em cada
uma das planificações.
a)
b)
c)
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alternativa c
Exemplo de
resposta:
B
A
A
B CC
A
B
B
A
C
C
B
A
A
B
C
C
Não, pois os poliedros regulares têm todas as
faces iguais e, na pirâmide citada, a base é
pentagonal (5 lados) e as faces são triangulares.
alternativas a, c, d B
A
A
B CC
B
A
B
C
C
A
B
A
B
C
C
A
2 Caio montou um cubo por meio da plani-
ficação da sua superfície.
3 Observe as figuras e identifique as que são
planificações da superfície de um cubo.
4 Na figura 1 abaixo, temos a planificação
de um cubo. Dobrando a planificação de
maneira adequada (figura 2), obtemos
uma caixa cúbica (figura 3).
Observe que a face de cima e a face em
contato com o plano são opostas e estão
indicadas com a mesma letra.
5 Uma pirâmide pentagonal regular (cuja ba-
se tem cinco lados) é um poliedro regular?
Justifique sua resposta.
1 Desenhe a planificação da superfície de
uma embalagem com a forma de bloco
retangular. Há só uma planificação possível
de se desenhar? Em seguida, na planifi-
cação, pinte com a mesma cor duas faces
opostas do bloco, isto é, que não tenham
aresta comum.
�gura 1
A
B
B
A CC
A
B
B
A CC
�gura 2
�gura 1
B
A C �gura 3
• Para a atividade 4, pro-
videncie cópias da malha
quadriculada que consta na
página XXIV deste Manual.
Durante a resolução desta
atividade, os alunos podem
ser convidados a construir
um dado, marcando cada
uma de suas faces conforme
a orientação do enunciado.
No entanto, é aconselhável
que eles não planifiquem o
dado, pois pode interferir
no processo de abstração.
• Em complemento à ativi-
dade 1, proponha aos alunos
que façam várias planifica-
ções e que comparem as suas
com as produzidas pelos co-
legas. Apresente outras pla-
nificações que não tenham
sido trabalhadas. Peça a eles
que montem as planificações
para verificar se, de fato, elas
formam blocos retangulares.
Abaixo, dois exemplos de pla-
nificaçõesde blocos retangu-
lares com exemplos de faces
opostas pintadas.
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Competência geral 4: Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual,
sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar in-
formações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
Competência geral 9: Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo
o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus
saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
Competência geral 10: Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação,
tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Competência geral 2: Exercitar a
curiosidade intelectual e recorrer
à abordagem própria das ciências,
incluindo a investigação, a refle-
xão, a análise crítica, a imaginação
e a criatividade, para investigar
causas, elaborar e testar hipóteses,
formular e resolver problemas e
criar soluções (inclusive tecnológi-
cas) com base nos conhecimentos
das diferentes áreas.
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24 cm
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90 cm
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• A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) disponibiliza em seu site uma cartilha com site uma cartilha com site
orientações aos passageiros sobre suas bagagens:
<http://www.anac.gov.br/publicacoes/anac_panfleto_bagagem.pdf/view>; acesso em:
11 jun. 2018.
Acessem o site e elaborem algumas ilustrações sobre três informações relevantes site e elaborem algumas ilustrações sobre três informações relevantes site
presentes na cartilha. Essas ilustrações poderão ser divulgadas para a comunidade escolar.
• Reúna-se com um colega. Avaliem o plano de resolução de cada um e representem
uma das resoluções.
• Juntem-se à outra dupla e discutam as diferenças e as semelhanças entre os planos
escolhidos pelas duas duplas. Com base na análise das estratégias, executem o pro-
cesso de resolução.
ObservaçãoObservação
Resolvam o problema de forma coletiva, mas façam o registro individual no caderno.
• Calcule a dimensão indicada de forma indireta na figura.
• Considerando as informações fornecidas pelo texto e pela figura do enunciado, elabore
um esquema que represente um possível processo de resolução do problema.
• Leia o enunciado da questão e procure relacioná-lo à figura dada.
• Responda:
I. Quantas dimensões foram indicadas diretamente na figura?
II. Com base nas informações da figura, é possível encontrar todas as medidas
necessárias?
apenas uma: 24 cm
Não; é possível encontrar apenas mais uma dimensão,
que é indicada de forma indireta pelos 90 cm.
• Releiam o problema e verifiquem se todas as condições do enunciado foram satisfeitas.
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Resolvendo em equipe
(Enem) Conforme regulamento da Agência Nacional
de Aviação Civil (Anac), o passageiro que embarcar
em voo doméstico poderá transportar bagagem de
mão, contudo a soma das dimensões da bagagem
(altura 1 comprimento 1 largura) não pode ser superior
a 115 cm.
A figura mostra a planificação de uma caixa que tem a
forma de um paralelepípedo retângulo.
O maior valor possível para x, em centímetros, para que x, em centímetros, para que x
a caixa permaneça dentro dos padrões permitidos pela
Anac é:
a) 25 b) 33 c) 42 d) 45 e) 49
Indicando por a a medida da largura a medida da largura
da caixa, temos: 90 5 24 1 24 1 a,
ou seja, a 5 42 cm.
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.Resposta pessoal.um esquema que represente um possível processo de resolução do problema. Resposta pessoal.um esquema que represente um possível processo de resolução do problema.
Nessa cartilha, além de informações referentes à bagagem de mão, há outras relacionadas, por exemplo, ao transporte
de líquidos, à quantidade de massa (em quilograma) das bagagens e aos objetos cujo transporte é permitido.
Faça as atividades no caderno.
Resolvendo em equipe
• A seção destaca as etapas
na resolução de problemas.
Elas devem ser analisadas
e discutidas com os alunos.
Além de favorecer o desen-
volvimento das competên-
cias gerais 2, 4, 9 e 10 e das
competências específicas 2,
3, 5, 6 e 8, a seção permite a
transferência de estratégias
de resolução para outros
contextos e situações.
• Sugestão da resolução:
De acordo com o enuncia-
do, a soma das dimensões
não pode ser superior a
115 cm, ou seja, a soma deve
ser, no máximo, igual a 115.
Como já foram definidas
duas dimensões, uma de for-
ma direta (24 cm) e outra
de forma indireta (42 cm),
o valor máximo da terceira
dimensão será obtido pela
expressão: 115 2 (24 1 42) 5
5 115 2 66 5 49.
Competência específica 2: Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir argumentos
convincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos para compreender e atuar no mundo.
Competência específica 3: Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da Matemática (Arit-
mética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do conhecimento, sentindo segurança quanto à própria
capacidade de construir e aplicar conhecimentos matemáticos, desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções.
Competência específica 5: Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais disponíveis, para modelar e
resolver problemas cotidianos, sociais e de outras áreas de conhecimento, validando estratégias e resultados.
Competência específica 6: En-
fren tar situações-problema em
múltiplos contextos, incluindo-
-se situações imaginadas, não
diretamente relacionadas com
o aspecto prático-utilitário, ex-
pressar suas respostas e sintetizar
conclusões, utilizando diferentes
registros e linguagens (gráficos,
tabelas, esquemas, além de texto
escrito na língua materna e outras
linguagens para descrever algorit-
mos, como fluxogramas, e dados).
Competência específica 8: Inte-
ragir com seus pares de forma
cooperativa, trabalhando coleti-
vamente no planejamento e de-
senvolvimento de pesquisas para
responder a questionamentos e na
busca de soluções para problemas,
de modo a identificar aspectos
consensuais ou não na discussão
de uma determinada questão, res-
peitando o modo de pensar dos
colegas e aprendendo com eles.
http://www.anac.gov.br/publicacoes/anac_panfleto_bagagem.pdf/view
82
Trabalhando os conhecimentos adquiridos
Faça as atividades no caderno.
Aplicando
Revisitando
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1 Entre os sólidos geométricos estudados neste capítulo, quais foram os dois tipos destacados?
4 Quais são as características que diferenciam os poliedros e os corpos redondos? Quais são as características que diferenciam os poliedros e os corpos redondos?
6 Com a planificação de um octaedro regular obtemos: Com a planificação de um octaedro regular obtemos:
a) 4 triângulos idênticos.
b) 8 triângulos idênticos.
c) 6 triângulos idênticos.
d) 20 triângulos idênticos.
2 Cite uma aplicação industrial dos poliedros. Cite uma aplicação industrial dos poliedros.
3 Que objetos de seu cotidiano lembram corpos redondos? Que objetos de seu cotidiano lembram corpos redondos?
5 A As embalagens de vários produtos podem ser desmontadas e decompostas em figurasplanas.
Qual é o conceito visto neste capítulo que está associado a essa situação?
poliedros e corpos redondos
alternativa b
Exemplos de resposta: construção civil, peças de
máquinas, mobiliário etc.
planificação da superfície de sólidos geométricos
A superfície dos poliedros é formada apenas por partes planas (chamadas de face). Já a superfície dos
Quais são as características que diferenciam os poliedros e os corpos redondos?
A superfície dos poliedros é formada apenas por partes planas (chamadas de face). Já a superfície dos
Quais são as características que diferenciam os poliedros e os corpos redondos?
corpos redondos apresenta pelo menos uma parte arredondada, ou seja, não plana.
A
corpos redondos apresenta pelo menos uma parte arredondada, ou seja, não plana.
As embalagens de vários produtos podem ser desmontadas e decompostas em figuras planas.
corpos redondos apresenta pelo menos uma parte arredondada, ou seja, não plana.
s embalagens de vários produtos podem ser desmontadas e decompostas em figuras planas.
de basquete, de vôlei etc.), lápis, vasos para plantas e casquinha de sorvete.
Exemplos de resposta: bolas (de futebol,
1 Qua Qual das figuras a seguir não representa
um poliedro?
b) d)
a) c)
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2 (Saresp) A figura abaixo representa uma
pirâmide de base hexagonal. O número de
vértices dessa pirâmide é:
a) 6
b) 7
c) 10
d) 12
alternativa b
alternativa d
4 (Saresp) A forma geométrica espacial que
pode ser associada à planificação abaixo é:
a) um cilindro.
b) uma pirâmide de base pentagonal.
c) um prisma de base pentagonal.
d) um paralelepípedo.
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alternativa c
3 Qua Qual é o sólido geométrico cuja superfície
corresponde à planificação?cone
• A seção “Trabalhando os
conhecimentos adquiridos”
tem como objetivo retomar
os conceitos e pro cedimentos
vistos no capítulo, estimu-
lando a revisão, autoavalia-
ção e criatividade por meio
da resolução e elaboração de
problemas. É composta de a ti-
vidades de diversos níveis de
dificuldade, incluindo desa-
fios, questões de exames e
concursos, cuidadosamente
escolhidas, para que os alu-
nos as resolvam com base nos
conhecimentos adquiridos até
o momento.
Revisitando
• Esta seção foi criada para
que os alunos tenham a
oportunidade de verificar os
conhecimentos consolidados.
Se eles tiverem alguma dúvi-
da em relação aos conteúdos
avaliados na seção, sugira
que retomem as páginas do
capítulo. Incentive-os a bus-
car a troca de conhecimen-
to em grupo e, caso a dúvida
persista, ajude-os a encon-
trar um bom caminho para a
compreensão.
Aplicando
• Durante o capítulo, procu-
rou-se utilizar objetos que
lembrassem formas geo-
métricas para auxiliar na
percepção espacial. Para a
realização das atividades
propostas, espera-se que
os alunos tenham adquiri-
do a abstração necessária
para resolvê-las, cumprindo
o objetivo de alcançar per-
cepção espacial. Caso ainda
tenham dúvidas, recorra aos
modelos utilizados durante
o estudo do capítulo.
83
Lembre-se:
Não escreva no livro!
83
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6 (Saresp) O quarto de Felipe estava uma
bagunça e sua mãe mandou que ele o
arrumasse. O menino adora Matemática e
resolveu guardar seus brinquedos de uma
forma diferente. Ele pegou duas caixas de
papelão e escreveu: caixa A — figuras planas
e caixa B — figuras espaciais. Ajude Felipe
a colocar os brinquedos que lembram
figuras planas na caixa A e os brinquedos
que lembram figuras espaciais na caixa B.
Marque a alternativa em que os brinquedos
estão nas caixas certas.
a) caixa A: bola, foto; caixa B: dado, figurinha
b) caixa A: dado, foto; caixa B: figurinha, bola
c) caixa A: figurinha, foto; caixa B: dado, bola
d) caixa A: figurinha, bola; caixa B: dado, foto
5 (Enem) Maria quis inovar em sua loja de
embalagens e decidiu vender caixas com
diferentes formatos. Nas imagens apresen-
tadas estão as planificações dessas caixas.
Quais serão os sólidos geométricos que
Maria obterá a partir dessas planificações?
a) Cilindro, prisma de base pentagonal e
pirâmide.
b) Cone, prisma de base pentagonal e
pi râ mide.
c) Cone, tronco de pirâmide e prisma.
d) Cilindro, tronco de pirâmide e prisma.
e) Cilindro, prisma e tronco de cone.
alternativa a
alternativa c
8 Resolva com um colega a atividade a seguir.
(Obmep) Num dado comum, a soma dos
pontos de duas faces opostas é sempre 7.
É possível construir um dado comum dobran-
do e colando uma das peças de papelão a
seguir. Que peça é essa?
7 (Saresp) Observe a caixa representada abaixo.
Uma planificação dessa caixa é:
a) c)
b) d)
d)
a)
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b)
c)
alternativa c
alternativa c
Para a resolução da ativida-
de 5, incentive os alunos a
nomearem as figuras geo-
métricas planas presentes
nas planificações apresenta-
das (círculo, retângulo, pen-
tágono e triângulo).
84
Lembre-se:
Não escreva no livro!
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DESAFIO
Resolva com um colega a atividade a seguir.
(Obmep) As figuras mostram planificações de sólidos com faces numeradas. Após montados
esses sólidos, dizemos que o valor de um vértice é a soma dos números escritos nas faces
que contêm esse vértice. Por exemplo, a figura abaixo mostra a planificação de uma pirâmide;
quando essa pirâmide é montada, o valor do vértice correspondente ao ponto indicado na
figura é 1 1 3 1 4 5 8.
a) Qual é o maior valor de um vértice da pirâmide acima?
b) A figura abaixo mostra a planificação de um cubo. Qual é o valor do vértice correspondente
ao ponto indicado?
c) A figura a seguir mostra a planificação de um sólido chamado octaedro. Qual é o valor do
vértice correspondente ao ponto A?
d) Qual é o valor do vértice correspondente ao ponto B na planificação do item anterior? 12
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Elaborando
Observe os poliedros a seguir e faça o que se pede.
• No caderno, elabore três questões que podem ser
respondidas observando os poliedros.
• Troque de caderno com um colega e responda às
questões elaboradas por ele.
• Analise as respostas do colega e dê um retorno a ele,
dizendo o que ele respondeu corretamente e em que
ele se equivocou.
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Caso os alunos apresentem
dificuldades na compreensão
do enunciado, reproduza a
imagem da pirâmide com
as marcações e perceba se
eles conseguem localizar
as faces e o vértice após a
pirâmide ser montada.
• O Desafio requer uma vi-
são espacial bem apurada,
pois necessita que os alunos
façam correspondência en-
tre a planificação e o sólido
correspondente em diversas
posições. Se for necessário,
mostre a posição dos núme-
ros nas faces do cubo e do
octaedro também.
Elaborando
• A seção incentiva a cria-
tividade e a elaboração
de questões por parte dos
alunos, favorecendo o de-
senvolvimento das compe-
tências gerais 2, 4 e 10.
• Questões possíveis que po-
derão ser elaboradas com
suas respectivas respostas:
� Qual poliedro tem o
maior número de ares-
tas? Resposta: O prisma de
base hexagonal.
� Qual poliedro é uma pi-
râmide? Resposta: O polie-
dro do meio.
� Quais poliedros têm o
mesmo número de faces?
Resposta: O poliedro do
meio e o da direita.
Competência geral 2: Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a
reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver
problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas)com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
Competência geral 4: Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sono-
ra e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informa-
ções, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
Competência geral 10: Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação,
tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
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É hora de extrapolar Faça as atividades no caderno.
VOCÊ JÁ VIU QR CODE EM EMBALAGENS DE PRODUTOS?
Além de serem usados no lugar dos códigos de barras em produtos, os QR codes
podem ter outras finalidades nas diversas situações em que aparecem: em folhetos
de museus e de outras instituições, para fornecer dados; nas passagens aéreas, a fim
de liberar o acesso dos passageiros; em ingressos de shows e de cinema, para liberar a
entrada, entre outras situações. Atualmente, os QR codes são bastante usados como
estratégia de marketing em embalagens de diversos produtos, trazendo informações
extras, promoções e até jogos.
Objetivos: Pesquisar sobre o QR code e suas aplicações, construir a embalagem de um
produto e utilizar essa tecnologia para oferecer mais informações sobre o produto.
Etapa 1: Pesquisa sobre o QR code e suas aplicações.
1. Reúna-se em grupo com os colegas, leiam a tirinha e, depois, respondam às questões.
• Qual foi o número pensado e descoberto?
Por Willian Silva
Por Willian Silva
a) Qual é o título da tirinha?
b) Há quantos personagens na tirinha?
c) Sobre que tipo de código eles estão falando?
d) O código que aparece no primeiro quadro da tirinha representa qual frase?
2. Pesquisem o que é QR code, como ele surgiu e quais são as suas principais aplicações.
3. Existem vários aplicativos para celular e sites que oferecem programas de leitura
e criação de QR codes que podem ser baixados gratuitamente. Utilizando algum
deles, descubram o que está escrito na tirinha a seguir.
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Resposta rápida.
dois
QR code
“Isso não é um labirinto, seu maluco! É um QR code.”
Quadro 1: “Eu
vou adivinhar o
número que você
está pensando”;
“3”; “Essa eu
quero ver.”
Quadro 2: “Você
pensou no 3.”;
“Que demais!
Você é mágico?”
Quadro 3: “Não,
eu usei um
aplicativo para
ler QR code.”;
“Você acabou de
perder um fã.”
3
É hora de extrapolar
• A seção propõe o fecha-
mento da unidade com um
trabalho colaborativo que
explora a pesquisa, a comu-
nicação e a elaboração de
um produto final, com a em-
balagem e o QR code, que
será compartilhado com a
turma ou com a comunida-
de escolar.
• Com a finalidade de organi-
zar o trabalho, a seção é dividi-
da em etapas que promovem:
� Entendimento do con-
texto e dos objetivos do
trabalho a ser realizado.
� Pesquisa individual ou
coletiva.
� Elaboração, em grupo,
do produto proposto.
� Apresentação e exposi-
ção do produto.
� Reflexão e síntese do
trabalho.
As etapas de pesquisa e de
elaboração do produto po-
dem ser realizadas extraclas-
se. Verifique o perfil dos alu-
nos e oriente-os com relação
ao prazo, aos materiais e a
outros aspectos necessários à
realização do trabalho.
• A seção também favorece
o desenvolvimento das com-
petências gerais 2, 4, 5, 7, 8, 9
e 10 (consulte a página V des-
te Manual) e das competên-
cias específicas 2, 3, 4, 5, 6
e 8 (consulte a página VI), pro-
curando mobilizar conteú -
dos estudados nos capítu-
los que integram a unidade.
Portando, é recomendável
trabalhar a seção depois de
estudar os capítulos, mas, se
preferir trabalhar as etapas
da seção à medida que os
capítulos forem estudados,
atente para os conhecimen-
tos prévios necessários.
• Para a etapa 1, auxilie os alunos na busca por aplicativos que façam leitura e criação de QR codes. Há uns
que só fazem leitura, outros que só geram o código e outros ainda com as duas funcionalidades. Oriente os
alunos a pesquisar sobre as opções existentes, testar alguns e escolher o aplicativo que acharem conveniente.
Alguns aplicativos leitores de QR code não apresentam todos os acentos gráficos corretamente.
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4. Criem dois QR codes: um que represente o enunciado de um problema, que pode ser
resolvido com a operação de divisão, e outro que contenha a solução do problema.
5. Troquem os QR codes criados no item anterior com outro grupo e resolvam o
problema proposto.
Etapa 2: Escolha do produto e da embalagem.
6. Retomem o estudo das planificações da superfície dos sólidos e confeccionem uma
embalagem que lembre algum sólido geométrico.
7. Algumas questões importantes que devem ser debatidas pelo grupo:
a) Para que serve o produto?
b) Qual é o público-alvo (faixa etária, grupo social etc.) que pode se interessar pelo
produto?
c) Que formato de embalagem vai acondicionar o produto com segurança e
eficiência?
d) Que informações sobre o produto (nome, quantidade etc.) devem aparecer na
embalagem?
e) Que tipo de informação (promoção, charada, jogo etc.) pode estar representado
por um QR code na embalagem e pode despertar ou aumentar o interesse do
público-alvo?
8. Depois de selecionar o produto e confeccionar a embalagem, criem um QR code
que represente a informação escolhida para aumentar o interesse do público-alvo.
Não esqueçam de inserir o QR code na embalagem do produto.
Etapa 3: Apresentação e análise da embalagem.
9. Disponibilizem a embalagem criada pelo grupo para que os outros conheçam
o produto escolhido, leiam as principais informações e descubram o que está
representado pelo QR code.
10. Anotem as dúvidas, as opiniões e as sugestões dos colegas.
Etapa 4: Síntese do trabalho realizado.
11. Questões que devem ser discutidas:
a) A embalagem confeccionada pelo grupo atingiu os objetivos propostos?
b) Os colegas conseguiram identificar o produto e suas principais informações?
c) A mensagem representada pelo QR code foi decifrada?
d) Vocês modificariam algo no processo, na embalagem e na mensagem em
QR code?
12. Redijam um texto que descreva o processo realizado pelo grupo
na etapa 2 e que considere o resultado da etapa 3, levando em
conta as reações e as sugestões dos colegas.
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
Respostas pessoais.
Respostas pessoais.
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• No item 4 da etapa 1, veja
uma sugestão de questão:
� De quantas caixas, com
capacidade para arma-
zenar uma dúzia, Lucas
precisa para guardar sua
coleção de HQs, que hoje
conta com 60 revistas?
Resposta: 5 caixas.
• Na etapa 2, se achar con-
veniente, argumente que a
escolha da embalagem tam-
bém pode ser direcionada
em relação ao custo do ma-
terial utilizado. Assim, mui-
tas vezes é preciso fazer uma
análise criteriosa na escolha.
• Na etapa 3, após a apre-
sentação e análise das em-
balagens, proponha uma
discussão geral sobre a ade-
quabilidade da embalagem
escolhida por cada grupo.
Para essa discussão, pode ser
levado em consideração o
formato, a apresentação, o
material, o custo etc.
• Para consolidar o estudo
da unidade, releia e refaça
coletivamente as atividades
“Revisitando” e as questões
da abertura de unidade.
Veja proposta de avaliação
de aprendizagem no Mate-
rial do Professor – Digital.
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UNIDADE II
Nesta unidade você vai estudar
Capítulo 4