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APG – SOI III Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/3º Período 1 APG 6 – Coração grande é bom? 1) COMPREENDER A FISIOPATOLOGIA DA IC CONGESTIVA → A insuficiência cardíaca, frequentemente chamada de insuficiência cardíaca congestiva (ICC), é uma condição geralmente progressiva e comum, com prognóstico ruim. → A insuficiência cardíaca é a via final de diversas patologias cardíacas. → Ela é caracterizada pela INCAPACIDADE do coração de bombear o sangue em uma proporção suficiente para atender às demandas metabólicas dos tecidos, ou é capaz disso apenas na presença de uma pressão de enchimento elevada. → Possui classificações em relação ao tempo (agudo e crônica): ✓ AGUDO: injúria que ocorre no coração e que faz com que se instale de forma abrupta um quadro de IC: infarto agudo do miocárdio (IAM) ou disfunção valvar; ✓ CRÔNICO: doença + prolongada: carga excessiva continuada ao miocárdio (HAS descontrolada); → Existem diversos mecanismos compensatórios para a insuficiência cardíaca, ou seja, quando a carga de trabalho aumenta ou a função cardíaca está comprometid.a, vão agir para manter o DC até um certo ponto (reserva cardíaca): ✓ FRANK-STARLING: O aumento do enchimento ventricular, representado justamente por esse aumento do volume diastólico final, acaba levando para o aumento da distensão miocárdica, o que por sua vez leva ao aumento do volume ejetado justamente pelo aumento da contratilidade da fibra miocárdica. = aumenta o DC ✓ SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO: aumenta a FC e aumento do tônus vascular periférico, em que o sistema adrenérgico se encarrega de aumentar o cronotropismo, agindo sobre os receptores beta-1 no nódulo sinusal, mantendo, assim, o débito cardíaco estável, e aumento do tônus vascular periférico. ✓ SISTEMA-RENINA-ANGIOTENSINA-ALDOSTERONA: aumenta a retenção de Na+ e água aumentando o volume circulatório e elevando o tônus vascular. → Esses mecanismos adaptativos podem ser adequados para manter o débito cardíaco normal em face de transtornos agudos, porém a capacidade desses mecanismos em manter o desempenho cardíaco pode, com o tempo, ser excedida (quando a reserva cardíaca é ultrapassada). → Um outro mecanismo importante, já visto, é a hipertrofia do miocárdio, podendo ser: ✓ CONCÊNTRICA (sobrecarga de pressão): novos sarcômeros serão adicionados a fibra miocárdica em um eixo paralelo ao eixo dessa fibra, assim terá um aumento da espessura ventricular, mas sem ter um aumento correspondente da câmara cardíaca. ✓ EXCÊNTRICA (sobrecarga de volume): adição de novos sarcômeros em série ao eixo dessa fibra, nesse caso, terá um aumento da câmara cardíaca, mas a parede ventricular pode estar discretamente aumentada, normal ou diminuída. ➢ INSUFICIÊNCIA CARDÍACA ESQUERDA = congestão pulmonar → As causas mais comuns da insuficiência cardíaca esquerda são: Cardiopatia isquêmica, Hipertensão, Doenças das valvas aórtica e mitral e Doenças miocárdicas primárias. → Os efeitos clínicos e morfológicos da ICC esquerda são uma consequência da congestão passiva (acúmulo de sangue na circulação pulmonar), estase (estagnação do sangue) do sangue nas câmaras esquerdas e perfusão inadequada dos tecidos levando à disfunção do órgão. = ↑ pressão pulmonar e ↓ perfusão periférica. APG – SOI III Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/3º Período 2 ❖ ASPECTOS MORFOLÓGICOS → O ventrículo esquerdo, geralmente, está hipertrofiado e pode estar dilatado, algumas vezes de forma maciça. → A dilatação do ventrículo esquerdo pode resultar em insuficiência mitral e no aumento do tamanho do átrio esquerdo, o que está associado à incidência maior de fibrilação atrial. → Com o tempo, a elevação da pressão nas veias pulmonares é transmitida retrogradamente aos capilares e artérias dos pulmões, provocando congestão e edema, assim como derrame pleural, por causa do aumento da pressão hidrostática nas vênulas da pleura visceral. → Os pulmões tornam-se úmidos e pesados, e exibem edema perivascular e intersticial, particularmente nos septos interlobulares, alargamento edematoso progressivo dos septos alveolares e acúmulo de líquido de edema nos espaços alveolares. → Além disso, quantidade variável de hemácias e proteínas plasmáticas extravasam para o líquido de edema dentro dos espaços alveolares, onde são fagocitadas e digeridas pelos macrófagos, que armazenam o ferro recuperado pela hemoglobina, na forma de hemossiderina. → Esses macrófagos que contêm hemossiderina (também chamados de células da insuficiência cardíaca) são sinais indicativos de episódios anteriores de edema pulmonar. ❖ ASPECTOS CLÍNICOS → Os sintomas iniciais da insuficiência cardíaca esquerda estão relacionados à CONGESTÃO E AO EDEMA PULMONAR e podem ser muito sutis. → Inicialmente, tosse e dispneia podem ocorrer somente com esforço. → Conforme a ICC progride, a piora do edema pulmonar pode causar a ortopneia (dispneia ao deitar-se, aliviada ao sentar- se ou ficar de pé) ou a dispneia paroxística noturna (dispneia que geralmente ocorre à noite, tão grave que induz a sensação de sufocação). A dispneia em repouso pode ocorrer a seguir. → Outras manifestações da IC esquerda incluem: ✓ Taquicardia; ✓ 3ª bulha cardíaca; ✓ Cardiomegalia; ✓ Estertores finos na base dos pulmões causados pela abertura dos alvéolos pulmonares edematosos ✓ A dilatação do átrio esquerdo pode causar fibrilação atrial, que se manifesta por batimentos cardíacos irregulares. Essas contrações atritais desordenadas pode causar estase, e o sangue estagnado tende a formar trombos, que podem liberar êmbolos, causando acidentes vasculares. → A insuficiência cardíaca esquerda pode ser divida em: ✓ SISTÓLICA: É definida pela fração de ejeção insuficiente (reduzida) = redução da contratilidade cardíaca, IC associada à IAM ou HAS; ✓ DIASTÓLICA: o VE está anormalmente rígido e não consegue relaxar durante a diástole = redução do relaxamento do miocárdio e como consequência, uma redução do enchimento diastólico. Existem diversas causas: hipertrofia ventricular, fibrose miocárdica, amiloidose, pericardite constritiva. fração de ejeção preservada ➢ INSUFICIÊNCIA CARDÍACA DIREITA → A insuficiência cardíaca direita, em geral, é a consequência da insuficiência cardíaca esquerda, uma vez que qualquer aumento na pressão da circulação pulmonar, decorrente da IC esquerda, inevitavelmente produz uma carga no lado direito do coração. → Dessa forma, as causas da IC direita incluem todas as que induzem a IC esquerda. → A insuficiência cardíaca direita isolada, não é frequente, mas também pode ocorrer em algumas doenças, sendo a mais comum representada pela hipertensão pulmonar grave, que provoca uma patologia do lado direito do coração denominada cor pulmonale. → O cor pulmonale é caracterizado pela hipertrofia e a dilatação do miocárdio que geralmente estão confinadas ao lado direito do coração. Nos casos extremos, o desvio para esquerda do septo interventricular pode até causar a disfunção do ventrículo esquerdo. ❖ ASPECTOS MORFOLÓGICOS ➢ CORAÇÃO → Do mesmo modo que na insuficiência cardíaca esquerda, a morfologia cardíaca varia de acordo com a causa. Raramente, podem estar presentes defeitos estruturais, como APG – SOI III Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/3º Período 3 anormalidades das valvas tricúspide e pulmonar ou fibrose endocárdica (como na cardiopatia carcinoide). → A insuficiência cardíaca direita isolada é mais frequentemente causada pela doença pulmonar, a maioria dos casos exibe somente a hipertrofia e a dilatação do átrio e ventrículo direitos. ➢ FÍGADO E SISTEMA PORTAL → A congestão dos vasos hepáticos e portais podeproduzir alterações patológicas no fígado, baço e trato GI. → O fígado geralmente aumenta em tamanho e peso (hepatomegalia congestiva) devido a uma congestão passiva proeminente, maior em torno das veias centrais. = “fígado em noz moscada” → A hipertensão portal também causa o aumento do baço com sequestro plaquetário (esplenomegalia congestiva), e pode contribuir para congestão e edema crônicos da parede do intestino, pode ser grave o suficiente para interferir na absorção de nutrientes e/ou medicamentos. ➢ ESPAÇO PLEURAL, PERICÁRDICO E PERITONEAL → A congestão venosa sistêmica pode levar ao acúmulo de líquido nos espaços pleural, pericárdico e peritoneal. → Os derrames pleurais são mais pronunciados quando há aumento das pressões venosas pulmonar e sistêmica, como ocorre na insuficiência cardíaca combinada. ➢ TECIDOS SUBCUTÂNEOS → O edema periférico das porções inferiores do corpo, especialmente do tornozelo (pedioso) e pré-tibial, é uma característica inconfundível da IC direita. → O rim e o cérebro também são muito afetados na IC direita. A congestão renal é mais acentuada na IC direita do que na esquerda, levando a maior retenção de líquido, edema periférico e azotemia mais pronunciada. → Embora tenham sido discutidas separadamente, a IC direita e esquerda, em muitos casos, de descompensação cardíaca crônica, os pacientes apresentam um quadro de ICC biventricular com sintomas que refletem para as suas IC. ❖ ASPECTOS CLÍNICOS → Então, os sintomas são: ✓ Derrame pleural; ✓ Edema em MMII; ✓ Estase de jugular; ✓ Ascite; ✓ Hepatomegalia/ reflexo hepatojugular. 2) ESTUDAR A FISIOPATOLOGIA DA CARDIOMIOPATIA DITALATADA NA ICC → Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as cardiomiopatias, também chamadas miocardiopatias, são doenças próprias do miocárdio associadas a disfunção cardíaca. → Podem ser: ✓ PRIMÁRIAS: limitadas principalmente ao miocárdio; ✓ SECUNDÁRIAS: aquelas que representam a manifestação cardíaca de um distúrbio sistêmico. → Assim, para caracterizar uma doença cardíaca como cardiomiopatia é necessário que a disfunção cardíaca NÃO esteja associada com isquemia miocárdica (coronariopatia) ou com fatores que acarretam sobrecarga pressórica ou volumétrica, como valvopatias, hipertensão arterial sistêmica ou cardiopatias congênitas. → As cardiomiopatias se manifestam como a falha do desempenho do miocárdio, essa falha pode ser mecânica (disfunção diastólica ou sistólica), levando a ICC, ou pode culminar em arritmias potencialmente fatais. → As miocardiopatias podem ser classificadas de acordo com diversos critérios, que incluem a base genética da disfunção. para fins de diagnóstico e tratamento, utilizam-se três padrões clínicos, funcionais e patológicos consagrados: ✓ Miocardiopatia dilatada (CMD) (que engloba a miocardiopatia arritmogênica do ventrículo direito) ✓ Miocardiopatia hipertrófica (MCH) ✓ Miocardiopatia restritiva → A cardiomiopatia dilatada (CMD) é caracterizada de modo morfológico e funcional por dilatação APG – SOI III Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/3º Período 4 cardíaca progressiva e disfunção contrátil (sistólica), geralmente acompanhada por hipertrofia. *disfunção sistólica! ❖ PATOGENIA → Geralmente, quando diagnosticada, a CMD já está em seu estágio final, em que o coração já está dilatado e com contratilidade deficiente. → Estudos genéticos e epidemiológicos indicam que muitos caminhos podem levar à MCD: ✓ INFLUÊNCIAS GENÉTICAS: a CMD tem base familiar em pelo menos 30% a 50% dos casos, nos quais ela é causada por mutações em um grupo diverso com mais de 20 genes que codificam as proteínas envolvidas no citoesqueleto, sarcolema e envoltório nuclear. ✓ MIOCARDITE: Biópsias endomiocárdicas sequenciais mostraram a progressão de miocardite para CMD. Em outros estudos, a detecção das impressões genéticas do vírus coxsackie B e outros no miocárdio de pacientes com CMD sugere que a miocardite viral pode ser causal. ✓ ÁLCOOL E OUTROS TÓXICOS: O abuso de álcool está fortemente associado ao desenvolvimento de CMD, aumentando a possibilidade de que a toxicidade por etanol ou um distúrbio nutricional secundário seja a causa da lesão do miocárdio. ✓ GRAVIDEZ: uma forma especial de CMD, chamada de cardiomiopatia periparto, pode ocorrer no final da gestação ou até meses após o parto. O mecanismo subjacente a essa entidade é pouco compreendido, mas é provável que seja multifatorial. A hipertensão associada à gestação, a sobrecarga de volume, a deficiência nutricional, outros transtornos metabólicos ou uma reação imunológica até o momento má caracterizada foram propostos como causa. ✓ SOBRECARGA DE FERRO: no coração pode ocorrer devido à hemocromatose (excesso de ferro no organismo) hereditária ou transfusões múltiplas. A CMD é a manifestação mais comum de tal excesso de ferro, e pode ser causada pela interferência nos sistemas enzimáticos que dependem de metal ou por lesão originada da produção mediada por ferro de espécies reativas de oxigênio. ✓ ESTRESSE SUPRAFISIOLÓGICO: pode resultar em CMD. Isso pode acontecer com taquicardia persistente, hipertireoidismo, ou mesmo durante o desenvolvimento, como nos fetos de mães diabéticas dependentes de insulina. Em particular, catecolaminas em excesso podem resultar em necrose multifocal do miocárdio, com faixas de contração, que pode eventualmente progredir para CMD. ❖ MORFOLOGIA → Na CMD, o coração geralmente está aumentado, pesado (2x a 3x que o normal) e flácido devido à dilatação de todas as câmaras. → Devido o adelgaçamento (diminuição de espessura) das paredes que acompanham a dilatação, a espessura ventricular pode estar menor, igual ou maior que o normal. → Os trombos murais são comuns e podem ser uma fonte de tromboêmbolos. → As lesões valvares e vasculares que podem causar secundariamente uma dilatação cardíaca (p. ex., a doença arterial coronariana aterosclerótica) estão ausentes. → As anormalidades histológicas na CMD são inespecíficas e geralmente não indicam uma etiologia específica. → A maioria das células musculares está hipertrofiada com núcleos aumentados, mas muitas delas estão adelgaçadas, esticadas e irregulares. ❖ ASPECTOS CLÍNICOS → A CMD pode ocorrer em qualquer idade, inclusive na infância, mas afeta mais os indivíduos com idades entre 20-50 anos. → Ela se manifesta por meio de sinais e sintomas lentamente progressivos de ICC, incluindo dispneia, cansaço fácil e baixa capacidade de esforço. → No estágio final, as frações de ejeção são normalmente menores que 25% (o normal é aproximadamente 50% a 65%). → A regurgitação mitral secundária e os ritmos cardíacos anormais são comuns, e pode ocorrer embolia por trombos intracardíacos. → Metade dos pacientes morrem dentro de dois anos e apenas 25% sobrevivem mais de cinco anos. A morte geralmente se deve à insuficiência cardíaca progressiva ou a uma arritmia. → O transplante de coração é o único tratamento definitivo. Contudo, o implante de dispositivos de assistência ventricular de longa duração está sendo cada vez mais realizado e, em APG – SOI III Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/3º Período 5 alguns pacientes, a assistência mecânica pode produzir regressão duradoura da disfunção cardíaca. 3) ENTENDER OS EXAMES RELACIONADOS AS CONSEQUÊNCIAS DA CARDIOMIOPATIA E ICC → O diagnóstico da insuficiência cardíaca é principalmente baseado em história cínica, exame físico e laboratoriais, auxiliados pelos exames imagem. → É importante para o diagnóstico da IC a presença de sinais e sintomas sugestivos de disfunção cardíaca, porém, alguns como dispneia e edema são de difícilinterpretação, principalmente em obesos, idosos e pneumopatas. Assim, a suspeita clínica inicial deve ser seguida de exames laboratoriais e de imagem. ❖ PEPTÍDIOS NATRIURÉTICOS (BNP/NTproBNP) → O BNP e o NTproBNP são os biomarcadores mais utilizados para diagnóstico da IC, assim como para prognóstico na mortalidade e na hospitalização. Eles aumentam conforme há distensão da parede dos ventrículos e estão relacionados com a fração de ejeção e nos casos de hipervolemia. → É um importante meio para diferenciar se a causa da dispneia é de origem pulmonar ou cardíaca. → No entanto, como qualquer exame laboratorial, os níveis de BNP devem ser interpretados cuidadosamente, pois podem se elevar no sexo feminino, em idosos e em doenças como insuficiência renal, assim como podem diminuir em obesos. ❖ ELETROCARDIOGRAMA (ECG) → Alterações eletrocardiográficas são frequentes em pacientes com IC. Contudo, a maior relevância do uso desse método nesse contexto é o achado de um eletrocardiograma normal que detém elevado valor preditivo negativo (> 90%) a fim de excluir disfunção ventricular sistólica. → Alterações como zona inativa, presença de onda Q e aumento atrial podem ser importantes para o diagnóstico etiológico da IC. → Também é utilizado para análise de bradiarritmias e taquiarritmias (principalmente flutter e fibrilação atrial), além de distúrbios de condução atrioventricular (bloqueios atrioventiculares e fasciculares), que podem ser encontrados em casos de IC avançada. ❖ RADIOGRAFIA DE TÓRAX → A avaliação de um paciente com IC inclui obrigatoriamente a radiografia de tórax. Com ela avalia-se a presença de cardiomegalia (índice cardiotorácico > 2,5), dilatação de câmaras atriais e ventriculares, congestão pulmonar e derrames pleurais. 4) DEFINIR DOENÇAS NEGLIGENCIADAS → São doenças causadas por agentes infecciosos ou parasitas e são consideradas endêmicas em populações de baixa renda. → Essas enfermidades também apresentam indicadores inaceitáveis e investimentos reduzidos em pesquisas, produção de medicamentos e em seu controle. → As doenças tropicais, como a malária, a doença de Chagas, a doença do sono (tripanossomíase humana africana, THA), a leishmaniose visceral (LV), a filariose linfática, o dengue e a esquistossomose continuam sendo algumas das principais causas de morbidade e mortalidade em todo o mundo. → Estas enfermidades, conhecidas como doenças negligenciadas, incapacitam ou matam milhões de pessoas e representam uma necessidade médica importante que permanece não atendida. → As medidas preventivas e o tratamento para algumas dessas moléstias são conhecidos, mas não são disponíveis universalmente nas áreas mais pobres do mundo. radiografia de tórax de um paciente com IC. APG – SOI III Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/3º Período 6 → A OMS busca priorizar as necessidades das populações mais carentes e marginalizadas em relação ao processo de saúde e doença, buscando estratégias que proporcionam saúde a essas áreas. O objetivo principal é manter um gerenciamento intenso dessas doenças, focando no atendimento primário para eliminar esses problemas de saúde pública. REFERÊNCIAS • KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul; ASTER, Jon. Robbins & Cotran Patologia - Bases Patológicas das Doenças. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2016. • NORRIS, Tommie L. Porth - Fisiopatologia. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021. • FILHO, Geraldo B. Bogliolo – Patologia. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021. • CONSOLIM-COLOMBO, Fernanda M.; IZAR, Maria Cristina de O.; SARAIVA, José Francisco K. Tratado de cardiologia SOCESP 4a ed. .Barueri/SP: Editora Manole, 2019. • VALVERDE, R. Doenças Negligenciadas. s.d. Agência Fiocruz de Notícias.
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