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1 Ester de Souza Alexandre – Cirurgia Oral 
 
DESCREVA SOBRE A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO PRÉ-
OPERATÓRIA: 
 
Muitos problemas médicos podem alterar a resposta do paciente aos agentes anestésicos e 
à cirurgia planejada e por esse motivo, o dentista deve descobrir a presença ou o histórico 
desses problemas que podem afetar a segurança no tratamento odontológico. 
Uma anamnese feita com bastante atenção, é a informação mais importante que o dentista 
pode ter quando o paciente precisa se submeter com segurança a tratamentos dentários, 
além de exames físicos e laboratoriais. 
 
A Anamnese engloba vários questionamentos como a queixa principal, história da doença 
atual, histórico familiar (quais tipos de doenças sistêmicas a família possui), hábitos de vida, 
se faz o uso de medicamentos, se o paciente possui algum tipo de doença sistêmica, entre 
outras questões, e esses dados são de extrema importância para uma correta avaliação pré-
operatória. 
 
O exame físico avalia os sinais vitais do paciente, avalia a cavidade oral e a região maxilofacial 
inteira, tendo como métodos a inspeção, palpação, percussão, ausculta, etc. 
O exame complementar podem ser englobados os laboratoriais como o hemograma, 
coagulograma, glicemia, funções renais e hepáticas e também os imaginológicos que são as 
radiografias intra e extra-bucais, que avaliam a condição do tecido ósseo adjacente, a 
relação com tecidos vitais e a configuração das raízes 
DESCREVA SOBRE A IMPORTÂNCIA DA ANTISSEPSIA PRÉ-
OPERATÓRIA: 
 
A boca é um meio onde se encontra várias quantidades de microrganismos e por isso é 
impossível realizar uma cirurgia em um ambiente longe deles e com isso tem a técnica 
antissepsia que irá reduzir o número de microrganismos durante o procedimento. 
 
Anti-sepsia refere-se a substâncias usadas para tecidos vivos, que podem prevenir a 
multiplicação de organismos capazes de causar infecção. A técnica é um procedimento 
realizado antes do ato cirúrgico, para que a cirurgia fique dentro desses padrões. 
 
Essa técnica possui três objetivos que são prevenir a infecção pós-operatória, prevenir a 
infecção cruzada e diminuir a bacteremia presente nos procedimentos odontológicos. 
 2 Ester de Souza Alexandre – Cirurgia Oral 
 
Ela envolve o preparo da equipe e do paciente, a esterilização de todo o instrumental e o 
material, a desinfecção de áreas operatórias e o destino do material infectado. 
 
O preparo da equipe engloba lavar as mãos antes com sabão e água; escovar as mãos com 
uma escova embebida em clorexidina a 2% iniciando da ponta dos dedos até a região de 
cotovelo; o auxiliar abre o pacote com a toalha estéril para o operador se secar; o operador 
veste o jaleco estéril, enquanto o auxiliar o amarra; o operador calça a luva estéril e em 
seguida fica com as mãos levantadas em posição de oração. 
 
O preparo do paciente é feito por meio da limpeza intra e extra-oral. Para a limpeza intra-oral 
é feito um bochecho com 15ml de digluconato de clorexidina 0,12% durante um minuto. A 
limpeza extra-oral é utilizado uma gaze embebida com digluconato de clorexidina a 2% com 
movimentos do centro para a periferia. 
 
Os instrumentos devem ser lavados e colocados para a esterilização nas autoclaves, evitando 
assim a presença de microrganismos e os materiais utilizados durante a cirurgia, como 
suturas, anestésicos locais, lâminas de bisturi e seringas com agulhas, devem ser esterilizados 
pelo fabricante, levando em consideração que o cirurgião dentista, deve remover de modo 
adequado o material ou a droga de sua embalagem para não comprometer o mesmo. 
 
A desinfecção de áreas operatórias é de bastante importância, pois qualquer superfície que o 
paciente ou que secreções do paciente entrem em contato é um carregador potencial de 
microrganismos infecciosos. O consultório pode ser desinfecção de duas maneiras básicas, 
sendo a primeira é esfregar todas as superfícies com uma solução desinfetante de uso 
hospitalar para superfícies e a segunda é cobrir estas superfícies com barreiras protetoras que 
serão trocadas entre cada paciente.

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