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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
ADRIELE DE SOUZA LIMA
A UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS DIGITAIS PARA USO EDUCACIONAL NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL.
Cruz das Almas-BA
2022
ADRIELE DE SOUZA LIMA
A UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS DIGITAIS PARA USO EDUCACIONAL NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL.
Projeto de Pesquisa de produção textual interdisciplinar apresentado à Universidade Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas: Avaliação na Educação, Letramentos e Alfabetização, Organização do Trabalho Pedagógico nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Estratégias e Procedimentos Para Alfabetização, Natureza e Sociedade, Currículo e Inovações
Orientadora: Prf. Marcia de Souza Quadros
Cruz das Almas-BA
2022
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	1
2.	DESVOLVIMENTO	2
1.1.	A relação da tecnologia com a educação	2
1.2.	As tecnologias pedagógicas no processo de alfabetização	2
1.3.	Quais são os benefícios da tecnologia para a alfabetização das crianças?	3
1.4.	As principais maneiras de fazer uso da tecnologia no processo de alfabetização.	3
3.	ANEXO	4
4.	CONSIDERAÇÕES FINAIS	5
5.	REFERÊNCIAS	6
2
INTRODUÇÃO
	A proposta da Produção Textual Interdisciplinar individual (PTI) baseia-se na temática “A utilização de ferramentas digitais para uso educacional nos anos iniciais do Ensino Fundamental.”.
Nesse texto abordarei sobre as aplicações das ferramentas digitais para uso educacional nos anos iniciais, com o propósito de mostrar utilização nos contextos educacionais, tendo como apoio a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Dessa forma, apresentando uma conceituação do termo, abordando tópicos sobre; a relação da tecnologia com a educação, quais são os benefícios da tecnologia para a alfabetização das crianças? As principais maneiras de fazer uso da tecnologia no processo de alfabetização.
Este artigo também apresenta como objetivo discutir o uso das ferramentas digitais no processo de alfabetização e letramento infantil ao compreender que estamos em uma era em que quase tudo envolve tecnologia em nossa vida. Com isso podendo trazê-las para o contexto escolar de forma que contribua para a aprendizagem dos alunos. Esta inclusão acontece geralmente através do uso de computadores, celulares, que possuem uma diversidade de programas e aplicativos de cunho pedagógico. A ideia desta utilização se dar pela capacidade de fazer com que professores enxerguem novas possibilidades de ensinar e, com a manipulação das tecnologias acaba sendo um ponto estratégico, já que fazem parte do dia a dia das crianças, assim possibilitando momentos das aulas mais atrativas, onde os alunos ficarão mais entusiasmados pela curiosidade do novo e adquirindo gosto pelo aprender. É importante que esta inclusão esteja focada na ideia de contribuir para a aprendizagem, e não desviando a atenção para outros conteúdos sem caráter educativo.	
DESVOLVIMENTO 
A relação da tecnologia com a educação
A nova geração de estudantes está imersa em um contexto social no qual os recursos tecnológicos fazem parte das atividades cotidianas de uma maneira muito natural. Observando essa realidade, é fato que as escolas também precisam considerar a integração da tecnologia na dinâmica escolar. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) incentiva a modernização dos processos educacionais e das práticas pedagógicas com o objetivo de formar as habilidades e competências necessárias para o século XXI. Duas das dez Competências Gerais determinadas pela BNCC — que devem ser desenvolvidas pelos estudantes ao longo de todos os anos da Educação Básica — estão relacionadas ao uso da tecnologia.
Competência 5: Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
Competência 4: Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. (BNCC, 2018)
As tecnologias pedagógicas no processo de alfabetização 
As crianças das novas gerações já dominam os recursos básicos que fazem parte desse ambiente. Por isso, a tecnologia precisa integrar sua escola. Não é mais viável separar a tecnologia dos processos de aprendizagem de seus alunos, principalmente nas turmas em idade de alfabetização. Existem diversos recursos digitais que surgiram com o objetivo de auxiliar no processo de alfabetização na educação básica. Dessa forma, várias escolas já estão aplicando a tecnologia em suas salas de aula através de aplicativos de contação de histórias, pesquisas na ‘internet’, jogos que estimulam o raciocínio, entre outros, que auxiliam os alunos no aprendizado da leitura e da escrita. Se considerarmos que mesmo antes de ler e escrever os pequenos estão conectados ao mundo digital, a tecnologia ganha espaço e relevância na primeira etapa da Educação Básica. Entendendo que a proposta da Base Nacional Comum Curricular propõe que os recursos digitais sejam inseridos nos seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento.
Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia. (BNCC, 2018)
Sendo incentivado a construção de significados sobre si, os outros e o mundo social e natural, é preciso considerar os conhecimentos de diferentes linguagens e modalidades.
Quais são os benefícios da tecnologia para a alfabetização das crianças?
As inovações estão ajudando as escolas a terem uma educação muito mais adequada às novas gerações. Assim, elas possibilitam uma melhor assimilação do conteúdo, melhoram a motivação dos estudantes e até começam a prepará-los para o mercado de trabalho do futuro. Esses recursos são lúdicos e proporcionam uma experiência mais ampla para as crianças que estão aprendendo as palavras, seus sons e significados. Também, já é possível encontrar jogos digitais e aplicativos que foram desenvolvidos interessar-se incluir crianças com deficiências. Além disso, smartphones, ‘tablets’ e todos esses dispositivos foram pensados para serem atrativos ao extremo tanto para crianças quanto para adultos. Assim, o uso desses dispositivos em sala de aula pode manter os pequenos estudantes engajados por mais tempo, uma vez que eles já vêm com uma predisposição a dedicar sua concentração as tecnologias conhecidas. Contudo, utilizar a tecnologia na sala de aula e no processo de alfabetização é algo que precisa ter um bom planejamento pedagógico para que não seja apenas uma distração para as crianças. O corpo docente da escola deve elaborar um plano de aulas e atividades que apresente as ferramentas educativas da era digital. A escola também pode solicitar apoio por parte das famílias, de forma que os pais e responsáveis dos alunos os ajudem a explorar as ferramentas digitais e a aprender com os recursos disponíveis. Vale sempre ressaltar que a tecnologia na educação como um todo e, principalmente, no processo de alfabetização, tem o papel de ser um suporte, uma ferramenta otimizadora, jamais uma substituta para a atuação dos educadores. 
As principais maneiras de fazer uso da tecnologia no processo de alfabetização.
Na Educação Infantil, o uso de ferramentas tecnológicas, a partir de intencionalidades educativas, permite vivências interativas que facilitam a internalização do conhecimento. Além disso, há o estímulo quanto ao desenvolvimento da autonomia, colocando a criança de maneira ativa noprocesso de ensino-aprendizagem. Importante também considerar que, como educação e contexto estão intrinsecamente relacionados, utilizar práticas cotidianas da criança relacionadas às ferramentas digitais configuram situações de aprendizagens significativas. Dessa maneira, as crianças perceberão que os equipamentos tecnológicos também estão integrados às suas atividades escolares. Sendo várias as possibilidades de uso da tecnologia na Educação Infantil. Para auxiliar a aplicação desses recursos em sala de aula, relacionamos a seguir algumas alternativas de como inseri-los no aprendizado das crianças. Uso de jogos para aprendizados específicos, leituras online, exibição e produção de vídeos, explore as sonoridades, e mural virtual, entres outros.
ANEXO
	 Plano de Aula
	Identificação
	Turma
	1° e 2º ano do ensino fundamental
	
	Duração
	 1 hora
	
	Tema da aula
	Jogo Da Memória
	Componente Curricular
	Língua Portuguesa
	Práticas de Linguagem
	Leitura/escuta
	Objetos de conhecimento
	Estimular a memoria.
Estimular a competividade, a capacidade de compreensão de um novo jogo, algo novo, a concentração, e principalmente a memória.
Formação do leitor literário/Leitura multissemiótica
	Habilidades
	Relacionar texto com ilustrações e outros recursos gráficos.
Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-visuais em textos multissemióticos.
Localizar informações explícitas em textos.
	Metodologia
	1.	Inicialmente o professor(a) irá apresentar o jogo e sua funcionalidade.
2.	Os jogos serão separados por temas como frutas, animais, nomes ou objetivos diversos. 
3.	Ao perceber que as crianças já estão familiarizadas com o jogo será dado início a formação de grupos. 
4.	Orientar a cada jogador, quando chegar a sua vez a virar a carta com o mouse, achando os pares. 
5.	Quando acertar o par de figuras iguais, poderá jogar novamente. 
Ganhará quem formar o maior número de pares.
	Recursos 
	Sala de informática (Para utiliza-o de um computar ou tablet), Acesso à internet e Jogo da memória.
	Avaliação
	Note a compreensão das crianças sobre o jogo:
Elas conseguem compreender e cumprir as regras do jogo?
Identificam e associam as peças iguais?
Já conhecem a escrita de algumas palavras?
Fazem associação entre a imagem e a escrita?
As crianças melhoram o raciocínio lógico?
	
Referências
	BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil/ Secretaria de Educação Básica. –Brasília: MEC, SEB, 2010.
CENTURIÓN, Marília... [et al]. Jogos, projetos e oficinas para educação infantil. São Paulo: FTD, 2004.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O modelo tradicional de ensino ao qual estávamos acostumados está passando por grandes transformações. Uma nova forma de ensinar tem ganhado destaque: mais conectada a tecnológica.  É preciso que as instituições de ensino considerem a utilização da tecnologia como parte essencial para a construção de uma educação de qualidade. Os recursos tecnológicos devem ser vistos sob a ótica de uma nova metodologia de ensino, favorecendo e dinamizando os processos educacionais.
O presente estudo deste trabalho deixa claro como as ferramentas digitais podem contribuir com grande significância, na prática, pedagógica, em favor de trazer novas possibilidades de ensinar e aprender na alfabetização infantil. Apesar de ser uma etapa em que os alunos ainda são muitos pequenos, é possível envolver as tecnologias, através do uso de computadores e internet, pois, existem diversas ferramentas pedagógicas voltadas para a alfabetização, o que faz mesmo assim permanecer o lúdico, através de programas e aplicativos que possuem jogos e atividades para esta fase, e que são muito atrativas, possuindo muitas cores, sons e imagens divertidas. É preciso que mais seja discutido sobre a inclusão das ferramentas digitais na alfabetização, de modo que se pense que só vem a contribuir tanto para o aluno, como principalmente para o professor, pois, beneficiará os dois, ao proporcionar diversas vezes, novas possibilidades, permitindo a criatividade, um aprender mais prazeroso.
Além disso, a tecnologia dispõe de possibilidades para as práticas experimentais de aprendizado, potencializando a formação das crianças quanto às competências psicoemocionais e estimulando as habilidades necessárias para os novos tempos.
Sendo preciso em primeiro lugar ter-se o compromisso com a aprendizagem dos alunos, principalmente nesta fase da alfabetização, que é uma etapa em que os conhecimentos aqui adquiridos são levados para toda a vida. No entanto, pensar nas ferramentas digitais na alfabetização é poder proporcionar mais condições de aprendizagem para as crianças, e permitir mostrar a elas o que o mundo atualmente tem a nos oferecer. Para essa transformação digital, soluções de aprendizagem de alta qualidade e eficazes devem estar alinhadas à proposta pedagógica da instituição em todas as etapas da Educação Básica, inclusive na Educação Infantil. A implementação das tecnologias educacionais precisa considerar a estrutura e objetivos da escola, já que elas são um apoio para o professor no processo de ensino-aprendizagem e precisam estar em sintonia com as práticas utilizadas. Contudo, saber utilizar estes recursos de forma educativa só tem a contribuir, proporcionando um ensino mais atrativo e dinâmico.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Fernando José de; VALENTE, José Armando. Visão Analítica da Informática na Educação no Brasil: A Questão da Formação do Professor. Disponível em:<http://www.proinfo.gov.br>. Acesso em: 02 Agosto 2022.
ALMEIDA, Ronaldo Garcia. A utilização da informática como recurso pedagógico. 2008. Disponível em:< http://www.vivenciapedagogica.com.br/informaticarecursopedagogico> Acesso em: 07 de agosto 2022
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho nacional de Educação, Câmara de Educação Básica. Resolução CNE/CP nº 2, de 22 de dezembro de 2017. Diário Oficial, Brasília, DF, de dezembro de 2017, seção 1, pág. 146. Disponível: < http://portal.mec.gov.br/conselho-nacional-de-educacao/base-nacional-comum-curricular-bncc > Acesso em: 06 de agosto de 2022.
SBROGIO, Renata. Alfabetização e letramento digital: de alunos e professores. São José do Rio Preto. 2015. Disponível em: <https://pt.calameo.com/read/000226210b33735aa15b4>Acesso em: 02 Agosto 2022.
SOARES, M. Novas práticas de leitura e escrita: letramento na cibercultura. Educação e Sociedade, Campinas, v. 23, n.81, p. 143-160, dez. 2002. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/es/v23n81/13935.pdf. Acesso em: 07 de agosto 2022

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