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Atividade individual	
	Matriz de atividade individual
	Disciplina: Governança Corporativa
	Módulo: 1121-1_1
	Aluno: 
	Turma: 
	Tarefa: Atividade Individual
	Contexto atual da sociedade indicada
	A Magazine Luiza, hoje conhecida como uma gigante varejista brasileira, foi inaugurada em 1957 pelo casal de vendedores Luiza e Pelegrino Donato em Franca, interior de São Paulo. A partir de 2019 ela acelerou sua participação no mercado digital se destacando pelas aquisições e pelos cinco pilares que, segundo o CEO Frederico Trajano, sustentam esse ciclo de transformação digital. São eles: Superapp, entrega mais rápida, Maas (Magalu as a servisse) e fintech. Entre as aquisições dos últimos anos destacamos: Netchoes, Zattini, Época Cosméticos, Estante Virtual, Comschool, entre outras que, em sua maioria atuam fortemente no comércio eletrônico, cada uma em seu ramo de atuação. Em paralelo, a empresa continua investindo e ampliando as lojas físicas e sua estrutura conta hoje com 1413 lojas físicas distribuídas em 21 estados, possui também 26 centros de distribuição contando com 8200 motoristas em sua logística.
A Magalu, como é amplamente conhecida, possui uma política ambiental robusta, visando a conservação de recursos e energia, gerenciamento de resíduos para controle da poluição.
Conhecidamente com iniciativas voltadas para política social, a empresa apoia inúmeros eventos socio-culturais, além de projetos que visam apoiar a diversidade, as mulheres no poder, questões de saúde pública e educação. Destaque para o movimento Mulheres do Brasil presidido por Luiza Helena Trajano e o movimento Unidos pela Vacina, que visa a vacinação em massa contra a covid-19.
Mesmo com suas lojas físicas fechadas, a empresa conseguiu contornar os efeitos da pandemia investindo em tecnologia e atacando no âmbito digital, se colocando como um dos maiores market places, abrindo sua logística para empreendedores ofertando sua estrutura para que pequenos comerciantes pudessem usufruir inclusive de seu frete grátis. Com isso a empresa fechou 2020 com um crescimento de quase 50% e como a queridinha da bolsa de valores B3, constando nas carteiras de recomendação dos principais consultores e corretoras do mercado financeiro.
	Boas práticas de governança corporativa e obrigatoriedade de adoção dessas práticas por parte das sociedades empresárias 
	Segundo o livro Governança Corporativa (MAZZALI, Rubens), não existe um conceito unânime a respeito de governança, contudo, podemos nos orientar por algumas deficições citadas no livro como a de Garcia (2005:82) que fala da governança corporativa como “o conjunto de mecanismos que protegem os investidores externos da expropriação pelos internos (gestores e acionistas controladores)”. Seguindo neste contexto, podemos citar também a definição de Andrade e Rosseti (2004:25, que fala da governança como “o conjunto sde valores, princípios, propósitos, papés, regras e processos que rege o sistema de poder e mecanismo de gestão das empresas”. Resumindo, são um conjunto de artefatos e boas práticas para o monitoramento compartilhado entre os acionistas, controladores e administração da empresa.
A composição da Magazine Luiza S.A., segundo seu formulário de referências disponível no site da B3 é: 
Membros da Diretoria:
· Maria Isabel Bonfim de Oliveira - Outros Diretores
· Frederico Trajano Inácio Rodrigues - Diretor Presidente / Superintendente
· Fabrício Bittar Garcia - Diretor Vice Presidente/ Superintendente
· Roberto Bellissimo Rodrigues - Diretor de Relações com Investidores
· Eduardo Benjamin Galantenick - Outros Diretores
· André Luiz de Souza Fatala - Outros Diretores
Membros do Conselho de Administração:
· Carlos Renato Donzelli - Conselho de Administração (Efetivo)
· Inês Corrêa de Souza - Conselho de Adm. Independente (Efetivo)
· Luiza Helena Trajano Inácio Rodrigues - Presidente do Conselho de Administração
· Marcelo José Ferreira e Silva - Vice Presidente Cons. de Administração
· José Paschoal Rossetti - Conselho de Adm. Independente (Efetivo)
· Betânia Tanure de Barros - Conselho de Adm. Independente (Efetivo)
· Sílvio Romero de Lemos Meira - Conselho de Adm. Independente (Efetivo)
· Márcio Kumruian - Conselho de Administração (Efetivo)
Membros do Conselho Fiscal:
· Robinson Leonardo Nogueira - C.F.(Suplent)Eleito p/Controlador
· Thiago Costa Jacinto - C.F.(Suplent)Eleito p/Minor.Ordinaristas
· Walbert Antônio dos Santos - C.F.(Efetivo)Eleito p/Controlador
· Estefan George Haddad - C.F.(Suplent)Eleito p/Controlador
· José Antônio Palamoni- C.F.(Efetivo)Eleito p/Controlador
· Eduardo Christovam Galdi Mestieri - C.F.(Efetivo)Eleito p/Minor.Ordinaristas
A empresa possui 5 comitês, sendo eles:
· Fiscal
· Auditoria, riscos e compliance
· Finanças e crédito ao consumidor
· Pessoas e cultura organizacional e estratégia
· Negocios e transformação digital
O fiscal é composto por 6 pessoas que atuam de maneira independente da administração. A auditoria que é composta por 4 pessoas, é responsável por assessorar legalmente o conselho de administração. O de finanças possui 3 pessoas e cuida da parte financeira da empresa controlando o endividamente e monitorando a alavancagem. Finalizando, temos o comitê de estratégia com 4 pessoas responsáveis pelos valores e estatutos e o comitê de estratégia formado por 3 pessoas que cuidam da operação e estratégia da empresa.
	Impacto gerado na governança quando da presença da família no controle da companhia e como isso pode vir a ser trabalhado pela estrutura de governança na sociedade escolhida 
	Seguindo o que nos mostra o livro Governança Corporativa (Mazzali, Rubens), a sucessão familiar na empresa tem como objetivo “assegurar que, na vacância de algum executivo em posição-chave, a organização possa dispor de profissionais para a contratação imediata e/ou promoção interna, com as competências necessárias para dar continuidade as operações da empresa com tranquilidade”. Mesmo a Magazine Luiza se mostrando uma empresa familiar muito bem estruturada, sempre existe um risco em torno do tema, já que existe um alto risco de fatores pessoais acabarem interferindo nas profissionais, como podemos ver na figura abaixo:
Aqui podemors ver, segundo o modelo tridimensional, que a empresa se encontra no grau máximo de potencial de conflito de interesse, já que o CEO da empresa é filho da presidente do conselho de administração, se encaixando no setor 7. Contudo, vale destacar que os comitês são mecanismos que visam mitigar os riscos de conflitos e a Magalu se utiliza de maneira bem robusta dos principais artefatos.
A Magalu possui uma base bem estruturada desde sua origem e, embora ainda não tenha finalizado seu plano de sucessão conforme prática recomendada, segundo o relatório disponível no site da B3, já segue na terceira geração da mesma familia à frente da empresa. Segundo relatos da presidente do conselho de administração Luiza Helena Trajano, que passou seu cargo de CEO para o filho Frederico Trajano, o grande sucesso da sucessão familiar está na profissionalização da família e a organização das regras dentro da empresa para o crescimento das gerações e com isso, conseguimos notar que os valores apresentados por seus fundadores estão cada vez mais presentes na empresa.
A empresa foi eleita em 2020 a melhor empresa para trabalhar no brasil, segundo a Great Place to Work (GPTW). No inicio da pandemia, a empresa foi obrigada a fechar todas as lojas, mas ainda assim assumiu o compromisso de não demitir seus funcionários, criou iniciativas como o Cheque-Mãe, entregue a funcionárias mães e casais homoafetivos com filhos até 12 anos e a pais com filhos com necessidades especiais. Além disso, conforme a pandemia avançava, houve um aumento considerável de denuncias de violência doméstica, abuso sexual e feminicídio e por isso, a Magalu criou um canal de denpuncia anônima em seu site para mulheres poderem se manifestar se correr maiores riscos, trabalhando a governança corporativa, não somente dentro da empresa, mas fora dela também.Preservação de interesses de pequenos investidores na sociedade empresária 
	Analisando a preservação de interesses de pequenos investidores na sociedade empresária, o Magazine Luiza apresenta 42% de suas ações em circulação, enquanto 57% referem-se a seus controladores e menos de 1% ações em tesouraria. Uma forma de manter o interesse de acionistas é o investimento em tecnologia e ações sociais, visando sempre o bem estar das pessoas. Recentemente a empresa realizou a compra da Kabum S.A, maior plataforma de e-commerce de tecnologia e game do Brasil, o que atraiu maiores acionistas para a mesma, o que a fez anunciar uma realização de um follow-on, emitindo 150 milhões de novas ações da empresa, resultando em investimento em novos mercados, logística e abertura de novos centros e hubs de distribuição.
	Auxílio apresentado pelo Conselho de Administração para a superação da crise
	Desde o inicio da pandemia no começo de 2020 , devido ao isolamento social e aos lockdowns impostos pelo governo brasileiro, as empresas foram forçadas a se adequarem a esse novo jeito “normal” de trabalhar, gerando um grande impacto econômico na economia, não só brasileira, como também mundial. Embora o setor de comércio eletrônico tenha registrado altos faturamentos mensais, o setor industrial teve o maior déficit com a paralisação da produção. O Magazine Luiza conseguiu se adequar a essa forma de trabalhar/produzir, aprimorizando seu setor tecnológico e social, contribuindo com os pequenos empresários e a sociedade. A principal preocupação da empresa diante da pandemia foi garantir que seus funcionários continuassem empregados, alinhando todas as medidas impostas pelos estados a empresa. Além disso, a organização preocupou-se com os pequenos empresários disponibilizando a eles uma plataforma onde eles pudessem vender seus produtos, acarretando em um aumento do número de cadastros na plataforma digital de venda.
É claro que todas as iniciativas e aquisições geraram um impacto negativo em suas contas no curto prazo, fazendo com que suas ações despencassem em 2021, aumentando sua alavancagem e colocando em alguns momentos a confiança na empresa em cheque, porém se a empresa continuar a aprimorar suas ações de governança, com certeza colherá bons frutos no longo prazo. 
“Nenhuma arquitetura ou modelo de governança, nenhuma lei, nenhum código de boas práticas será suficiente enquanto os investidores e administradores não se convencerem de que as empresas possuem uma razão social de existir que vai muito além do seu lucro contábil, tangível e de curto prazo. Enquanto não se derem conta de que as empresas devem ter como propósito a geração de valor, a geração de lucro econômico, intangível e de longo prazo para todos os seus stakeholders. Enquanto não perceberem que a ética, como a vida, não é precisa, mas necessária.” MAZZALI, Rubens.
	Referências bibliográficas
	MAZZALI, Rubens. Governança Corporativa. Editora FGV
https://www.b3.com.br/pt_br/produtos-e-servicos/negociacao/renda-variavel/empresas-listadas.htm
https://www.rad.cvm.gov.br/ENET/frmGerenciaPaginaFRE.aspx?NumeroSequencialDocumento=111003&CodigoTipoInstituicao=1
https://einvestidor.estadao.com.br/mercado/magazine-luiza-trajano-acoes-vacina
https://ri.magazineluiza.com.br/
https://magalu.canaldamulher.com.br/contra-feminicidio-magazine-luiza-coloca-disque-denuncia-em-seu-app/
https://exame.com/negocios/magazine-luiza-compra-kabum-por-bilhoes-de-reais/
	
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