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Desafio Profissional - DISCIPLINAS NORTEADORAS: EMPREENDEDORISMO E COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL


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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
CURSO: Ciências Contábeis
	NOME
	Andreza Lima Morais
	RA
	2811703921
Desafio Profissional
Disciplinas Norteadoras: 
EMPREENDEDORISMO E COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL.
Tutora EAD: Carmem Martíns Régis
Ivinhema / MS
2015
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
CURSO: Ciências Contábeis
Desafio Profissional
Disciplinas Norteadoras: 
Empreendedorismo e Comportamento
 Organizacional.
Tutora EAD: Carmem Martíns Régis
Trabalho desenvolvido para o curso de Ciências Contábeis disciplinas norteadores Empreendedorismo e Comportamento Organizacional, apresentado à Anhanguera Educacional como requisito para a avaliação na Atividade Desafio Profissional do 1º bimestre 2015_01, sob orientação da tutora EAD Carmem Martíns Régis.
Ivinhema / MS
2015
Resumo
Nesta atividade vamos falar de Empreendedorismo no Brasil. Perante pesquisa realizada pela revista Exame e Pequenas Empesas & Grandes Negócios, de três em cada dez pequenas empresas brasileiras fecham as portas em dois anos de atividade. 
Segundo dados do SEBRAE, as empresas culpam a falta de clientes, a alta carga tributária, ausência de capital de giro e problemas pessoais, como brigas entre os sócios, pela falência. Quem é empreendedor sabe que não existe fórmula mágica para um negócio dar certo. Mas é possível diminuir muito a probabilidade de falência. Os empresários que sobrevivem aos primeiros e mais turbulentos anos do negócio apontam a capacidade empreendedora, a logística operacional e as habilidades gerenciais como fatores primordiais para o sucesso.
E é neste tripé que os empreendedores costumam falhar quando abrem uma empresa. Para Adriano Gomes, professor no curso de Administração da ESPM, desconhecer finanças é um erro comum. “Matéria financeira é tratada como algo superficial, de importância relativa”, diz.
O problema de desconhecer o mercado também acontece com frequência e atrapalha o desempenho do negócio. “Escolher bem o segmento de mercado que vai atuar é importante. Empreendedor tem que se diferenciar. Tem que ter proposta de valor diferente e escolher clientes que queiram isso”, opina Mario Sérgio Kojima, professor de estratégia do Insper. 
PALAVRA - CHAVE: EMPREENDEDORISMO, PLANO DE NEGÓCIOS; RESTAURANTE POLONES. 
 
SUMÁRIO
Resumo.....................................................................................................................03
1 - Principais Motivos para Pequenas e Médias Empresas Fecharem...............05
 
2 – Plano de negócios para o Restaurante Smak.................................................07
3 – Matriz SWOT......................................................................................................09
4 – Diagnóstico – Restaurante SMAK...................................................................10
Considerações Finais.............................................................................................10
Referências Bibliográficas.....................................................................................10
1 - Principais Motivos para Pequenas e Médias Empresas Fecharem
Os pequenos empreendimentos adquirem cada vez mais importância com a estagnação do mercado de trabalho e são constituídos de pessoas que, normalmente, não têm acesso ao mercado formal e resolvem trabalhar por conta própria, acumulando funções produtivas e gerenciais, geralmente em pequeno núcleo familiar e muitas vezes sem planejamento referente o empreendimento aplicado. E são nesses momentos que parte das empresas abertas fecha as portas em até dois anos de funcionamento.
Vejamos abaixo algumas razões que podem levar empresa a falencia:
a) Não enxergar o longo prazo: 
Planejamento é essencial para uma empresa. Saber administrar os movimentos naturais do negócio ajuda a manter a operação saudável. Para Kojima, os empreendedores costumam ter problemas para lidar com projetos de curto e longo prazo. “Os empreendedores não sabem conciliar visão de longo prazo com metas concretas de curtíssimo prazo. O executivo tem ciclo de planejamento de um ano e o empresário de um dia, uma semana”, diz o professor do Insper.
b) Não ter controle financeiro: 
Além de desconhecer boa parte dos conceitos de finanças indispensáveis para tocar um negócio, faltam controles financeiros. Gomes explica que as empresas costumam fazer só uma fatia deste controle. “Geralmente, tem planilhas de contas a pagar e a receber e fluxo de caixa. As empresas acreditam que são controles financeiros, mas são controles de tesouraria”, diz.
O controle financeiro deve incluir ainda indicadores de controladoria, que estuda o passado da empresa e mira os resultados que já foram produzidos, como o balanço patrimonial, e planejamento, como o orçamento empresarial do ano.
c) Perder o senso de realidade: 
Uma das principais características dos empreendedores é o otimismo. Acreditar que sua ideia vai dar certo e arriscar-se são atitudes que costumam levar à abertura de uma empresa. O problema é quando isso extrapola a realidade. “Precisa ser otimista, mas precisa ter senso de realidade. É preciso ter um autodomínio para não criar uma fantasia e falar para o consumidor o que não pode entregar”, afirma Kojima.
d) Buscar o produto perfeito: 
Segundo dados do SEBRAE, os empreendedores passam sete meses planejando um negócio antes de oficializar a abertura. Este período é crucial, mas pode ser uma razão para o fracasso. O professor do Insper explica que gastar muito no desenvolvimento de um produto e demorar em lançá-lo pode ser um problema. “Muito gastam mais dinheiro e mais rápido do que deveriam, gastando muito tempo e recurso com o produto perfeito. Não tem produto perfeito. Precisa lançar o produto no timing correto”, afirma.
Para Kojima, queimar todo o caixa em busca da perfeição não vale a pena. “O produto vai se desenvolvendo após o lançamento no mercado”, diz.
e) Incapacidade de perceber: 
O empreendedor fica tão focado naquilo em que acredita ou em executar o plano traçado que se torna cego e surdo ao que acontece à sua volta, recusando-se a enxergar fatos e evidências que estão na frente do seu nariz e que podem dar outro rumo ao negócio. Se isso levasse apenas à perda de oportunidades, o problema seria menor, mas o empreendedor deixa de ver ameaças que vão comprometer a qualidade de suas decisões. Se ele não percebe, como corrigir? Na verdade, tem muita coisa que ele percebe, mas não quer incorporar, não quer acreditar, não aceita porque contraria seus paradigmas estabelecidos. Orgulho e amor próprio são as causas desse mal.
f) Incapacidade de admitir seus erros:
 Por ser visto como líder, por cultivar uma forte autoimagem e por acreditar que as pessoas o respeitam porque ele deve saber o que está fazendo, o empreendedor tem muita dificuldade em admitir quando tomou uma decisão errada. E ele faz isso o tempo todo, por causa dos pressupostos que assumiu em ambiente de incerteza. Isso é normal e faz parte do desenvolvimento do empreendedor e do negócio. E não é por excesso de orgulho que ele tem essa dificuldade. É o contrário: excesso de insegurança. Admitir que pode ter tomado um caminho errado é um sinal de maturidade e um passo importante no seu processo de autoconhecimento.
g) Incapacidade de ler as pessoas:
 Não importa se são clientes, parceiros, fornecedores ou funcionários. Lidar com pessoas faz parte do dia a dia da empresa. Se o produto é fantástico, o mercado potencial é enorme e o modelo de negócio está bem estruturado, o ponto fraco geralmente é a incapacidade do empreendedor em compreender como as pessoas reagem a ele, como o interpretam, como ele é visto no grupo, qual é sua reputação, como age sob determinadas circunstâncias, a forma como resolve conflitos. Não estou dizendo que o empreendedor precisa ser um grande líder, mas ele precisa, no mínimo, cultivar algum grau de empatia no relacionamentocom as pessoas. Muitos empreendedores se julgam superiores às demais pessoas e agem de forma intolerante, irresponsável e inconsequente com aqueles que o ajudam a conduzir seu negócio. As consequências são devastadoras, pois ele contrata errado, recompensa errado, faz parcerias e sociedades erradas, demite errado. Qualquer erro desses, em tempos de carência de mão de obra qualificada, pode ser fatal para o negócio.
h) Incapacidade de aprender: 
Desde que começa a desenvolver o seu negócio, o empreendedor aprende muito. Sua motivação e seu entusiasmo o levam a dedicar horas e horas lendo, estudando, fazendo cursos, falando com pessoas. Se ele continuasse com essa disposição quando o negócio já está rodando, o sucesso seria o destino natural. Acontece que ele se envolve tanto nas operações do negócio que acaba não tendo tempo para continuar aprendendo. A verdade é que a maior parte do aprendizado vem depois que o negócio começa. O empreendedor precisa ter uma visão muito ampla, principalmente na visão de negócios, em itens como controles financeiros, elementos operacionais, compreensão do mercado, entendimento das leis etc. Falta de tempo é apenas uma desculpa. O excesso de autoconfiança é a causa principal desse problema.
i) Incapacidade de gerir:
 Mesmo tendo uma boa capacidade de percepção, e sabendo lidar com pessoas e aprender com os erros, o empreendedor pode fracassar por falta de capacidade de gestão. Isso não quer dizer que basta dominar as técnicas e ferramentas de administração, mas saber como aplicá-las para cada tipo específico de negócio e como explorá-las diante das circunstâncias que se apresentam. Esse domínio é mais necessário a partir do segundo ano de vida do negócio, quando se espera que o período do improviso tenha acabado e os controles e a organização sejam mais relevantes. Para ser competitivo é preciso saber equalizar a relação entre os custos e as receitas, aumentar a eficiência dos processos, decidir onde investir para crescer, como diversificar e como definir objetivos, entre outras práticas de gestão.
2 – Plano de negócios para o Restaurante Smak
	Inicialmente vemos que Irena Partala proprietaria do Restaurante Smak, esta com dificuldades na administração de sua empresa, mesmo que a localidade do estabelecimento seja o melhor entre os outros três que existem na pequena cidade e que tenha um cozinheiro experiente.
Para auxilia – lá indicamos que seja montando uma planilha para controle financeiro, ou seja, que contenha nela os valores, despesas e as datas a serem pagos, clientes a receber e o fundo fixo. Dessa forma será possivel controlar as entradas, saídas e o que poderá ser utlizado do dinheiro para ficarem em caixa, pagamentos pequenos e de ultima hora.
Obs. é de suma importancia que o valor determinado para o fundo, seja fixo.
Exemplo:
	CONTROLE FINANCEIRO
	CONTAS Á PAGAR
	CONTAS Á RECEBER
	FUNDO FIXO
	DESPESAS
	VALORES
	VENCIMENTOS
	CLIENTES
	VALORES
	VENCIMENTOS
	CAIXA FIXO
	VALORES
	PGTOS
	Mercado Mega S/A
	R$ (250,00)
	20/03/2015
	João Gonçalves
	R$ 135,00
	19/03/2015
	R$ 1.000,00
	R$ (25,00)
	Horta dona Maria
Ao se oraganizar com os valores que entram e saem do caixa do restaurante, chegou o momento de realizar novos investimentos. Como por exemplo, contartação de consultorias, o visual rústico da faixada do restaurante, markenting.
Abaixo segue alguns pontos de melhorias:
Cardápio – aumentar as opções de refeições, não tendo somente comidas Polonesas. Os turistas já deixaram claro que procuram coisas rápidas como lanches naturais, self service, sucos naturais...
Cozinheiro - dando liberdade ao cozinheiro ele poderá inovar algumas iguarias típicas não perdendo assim a identidade do restaurante;
Aumento dos Dias dos passeios – Buscar junto à secretaria de turismos da cidade, a possibilidade de os passeios passarem a serem dias de sexta-feira, sabados e domingos. Podendo aumentar o movimento do estabelecimento;
Treinamento: Vimos que o garçon é um grande amigo da familia e precisa do emprego devido aos problemas de saude. Sendo assim se faz necessario dar um treinamento de caixa ou auxiliar de cozinha, podendo utililiza – lo em outro ambiente do restaurante; Naturalmente haverá necessidade de contratação de outro graçon para a vaga.
Horta - Por morar no fundo do restuante crê se quê tenha um espaço para a produção de hortaliças, que será ser utilizada nas produções dos alimentos.
3 – MATRIZ SWOT
FORÇAS
(Ambiente Interno)
Tradição em comidas típicas;
Um cozinheiro experiência;
FRAQUEZAS
(Ambiente Interno)
O cozinheiro esta limitado a fazer somente os pratos escolhidos por Irena.
Irena não se sente a vontade em realizar atividades como compras, cotações e pagamentos.
OPORTUNIDADES
(Ambiente Externo)
Aumento significativo de turistas na região;
A possibilidade de aumentar um dia a mais de passeios turístico
AMEAÇAS
(Ambiente Externo)
O crescimento significativo de restaurantes na região
Variedades de alimentações oferecidas pelos demais restaurantes.
4 – DIAGNÓSTICO – RESTAURANTE SMAK
	DIAGNÓSTICO – RESTAURANTE SMAK
	Problemas Identificados
	Propostas de Soluções
	Ausência de planejamento no négocio.
	Realização de planejamento a curto, médio e longo prazo.
	Ausência de motivação dos colaboradores
	Treinamentos que permitam desenvolver motivação para o trabalho, abrindo novas oportunidades.
	Atendimento lento
	Capacitações profissionais sobre atendimento ao cliente.
CONCIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo referente á importância de plano de negócios, que nada mais é que um instrumento de planejamento, no qual as principais variáveis envolvidas em um empreendimento são apresentadas de forma organizada.
De acordo com o pensamento moderno, a utilização de planos estratégicos ou de negócios é um processo dinâmico, sistémico, participativo e contínuo para a determinação dos objetivos, estratégias e ações da organização; assume-se como um instrumento relevante para lidar com as mudanças do meio ambiente interno e externo e para contribuir para o sucesso das organizações. É uma ferramenta que concilia a estratégia com a realidade empresarial. O plano de negócio é um documento vivo, no sentido de que deve ser constantemente atualizado para que seja útil na consecução dos objetivos dos empreendedores e de seus sócios.
Referências Bibliográficas
Os métodos utilização para pesquisas foram:
Revista Exame.com – Edição de novembro/2012
Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios – Como montar um plano de negócio, simples e prático – Edição de Abril/2014.
Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios – O que fracassa não é o negócio é o Empreendedor - Edição de dezembro/2013.