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A diabetes é um grupo de doenças metabólicas, caracterizado por defeito de secreção e ou da ação da insulina. Basicamente é a hiperglicemia mantida. Relaciona-se as complicações micro e macro vasculares, ocasionando disfunções e falência de vários órgãos. Secreção de insulina – na DM2 não ocorre devido a resistência a insulina que o paciente apresenta, pois, a mesma não consegue se ligar ao receptor. A hiperinsulinemia faz com que o paciente fique obeso pois está em grande quantidade no sangue; Autoimunidade – se o paciente tiver determinados anticorpos, pode-se dizer que o paciente tem uma autoimunidade na DM1. Perda de peso -paciente também perde massa magra devido à falta de insulina; Poliúria – urina em excesso; Polidipsia – sede excessiva; Desidratação Cetoacidose Obesidade Hipertensão arterial Dislipidemia Doença macro vascular A insulina é produzida no pâncreas, especificamente na Ilhota de Langerhans. Tem em sua composição: Hormônio pós-prandial anabólico Promove a captação da glicose pelo tecido muscular esquelético e adiposo (locais onde a resistência e ação da insulina ocorre); Proporciona armazenamento na forma de glicogênio (principalmente pelo fígado); Impede a degradação de lipídios e do glicogênio (não são quebrados para que não ocorra aumento de glicose); Inibe a gliconeogênese (formação de novas moléculas de glicose) e a cetogenese (formação dos corpos cetônicos); Aumenta a síntese de proteínas (perda de massa magra, gerando emagrecimento). 1 – Altera a permeabilidade das membranas celulares à glicose, aminoácidos e íons K+; 2 – Modula a atividade enzimática no fígado, musculo e tecido adiposo; 3 – Aumento da produção de enzimas metabólicas A glicose entra na célula beta através do GLUT2 e é transformada em G6P pela glicoquinase, passa pelo metabolismo e é transformada em energia, fechando os canais de K+. Ocorre despolarização e o cálcio entra na célula beta devido abertura dos canais cálcio dependentes, gerando grânulos de secreção de insulina proporcionalmente a quantidade de glicose ingerida (as vesículas se contraem e liberam insulina). A insulina se liga ao receptor de insulina e realiza uma cascata de transdução de sinais para o GLUT-4 (transportador de glicose nos músculos e tecido adiposo), fazendo exocitose. Por fim, a glicose adentra nas células. A exaustão pancreática é a morte das células devido ao trabalho em excesso, dificultando a produção de insulina. 1º. Aumento da glicose no sangue – Faz com que o pâncreas libera insulina nos tecidos alvos, aumentando a utilização da mesma e diminuindo na circulação; 2º. Estimulação mecânica - Após a realização de uma refeição, ocorre distensão no trato digestório onde o neurônio aferente leva informação ao neurônio eferente, fazendo com que o pâncreas libere insulina nos tecidos alvo após o aumento da glicose no sangue. Dessa forma, o tecido aumenta a captação da utilização de glicose e por fim, diminui a glicose no sangue. 3º. Hormônios do Trato Gastrointestinal – Também sinaliza o pâncreas para a liberação de insulina. O Glucagon provoca gliconeogênese e glicogenólise (que se torna glicose), aumentando a glicemia no sangue. Adrenalina ou Epinefrina; Hormônio do crescimento – GH; Glicocorticoides – cortisol; Glucagon É considerada uma deficiência absoluta na produção de insulina, secundária a uma destruição autoimune ou idiopática da célula beta. Etiologia multi fatorial, podendo ser genética e/ou ambiental; Fator ambiental (infecções por vírus ou toxinas); Anticorpos: ICA, IAA e GAD (85-90%); Acomete crianças e jovens (magros); Tratamento dependente de insulina Ausência de insulina; Excesso de glucagon: ocorre mobilização de ácidos graxos e aminoácidos para o fígado, produzindo energia; Beta oxidação dos ácidos graxos no fígado produzem ATP e corpos cetônicos; Aminoácidos servem como substrato para a formação de glicogênio, onde a glicogenólise libera glicose na circulação e provoca uma maior hiperglicemia. A glicose em excesso na corrente sanguínea vai para o rim e é eliminada na urina, sendo esse um dos primeiros sintomas da diabetes. Para manter osmose, a glicose sai com a água das células e vai para o rim. A vontade de urinar aumenta, causando perda de água e sede excessiva (nefropatia diabética). A hipervolemia nos vasos sanguíneos causa o aumento da P.A. É a resistência à ação insulínica nos músculos, fígado e adipócitos, causando secreção deficiente de insulina pelas células beta do pâncreas. Ocorre também produção excessiva de glicose hepática. Predisposição genética (80-90%) Fatores ambientais; Adultos obesos; Lipotoxicidade; Associação com Síndrome Metabólica (desencadeada pela resistência insulínica); Tratamento com dieta, exercícios, hipoglicemiante oral ou insulina Há uma deficiência na sensibilidade à insulina no fígado, músculo e adipócitos, diminuindo os efeitos da insulina nas células. A obesidade promove uma maior circulação de ácidos graxos e citocinas que interferem na sinalização do receptor insulina, bloqueando a sua ligação e impedindo os efeitos nas células alvos; Altos níveis de glicemia induz uma resposta compensatória do pâncreas, causando um estado de hiperinsulinemia, levando as células beta a exaustão; Resistência insulínica promove uma mobilização de ácidos graxos para o fígado (lipólise intracelular) aumentando a gliconeogênese e quebrando o glicogênio, causando o aumento da glicose no sangue; Não há presença de corpos cetônicos porque há níveis reduzidos de insulina, impedindo beta oxidação. É a intolerância a glicose de diferentes graus com início ou primeiro reconhecimento na gestação. Ocorrem devido ao histórico familiar, aborto, gestação anterior com bebês acima do peso, grávidas hipertensas ou obesas e idade acima de 35 anos. Após o nascimento do bebê de uma mãe diabética, a criança deve tomar uma mamadeira de dextrose primeiro para que ocorra queima do excesso de insulina e aumento da glicose sanguínea. O tratamento é realizado com dieta e insulina.
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