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Insulina, glucagon e diabetes mellitus

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Pâncreas exócrino e endócrino: 
• Os ácinos pancreáticos secretam suco digestivo no 
duodeno, e as ilhotas de Langerhans secretam 
insulina e glucagon diretamente no sangue
• Células beta secretam insulina e amilina; constituem 
60% de todas as células da ilhota; encontradas 
principalmente no centro de cada ilhota
• As células alfa secretam glucagon; constituem 25% 
de todas as células da ilhota
• Células delta secretam somatostatina; constituem 10% 
do total das células da ilhota
• Células PP secretam polipeptídeo pancreático; 
presente em pequena quantidade
• A insulina inibe a secreção de glucagon, a amilina 
inibe a secreção de insulina e a somatostatina inibe a 
secreção de insulina e glucagon
Insulina: 
• Exerce papel importante no armazenamento de 
excesso de energia
• Efeito anabólico – crescimento, formação de tecido 
muscular/ adiposo
• Quando há grande quantidade de alimentos 
energéticos, principalmente carboidratos, a produção 
de insulina aumenta
• Alimento → descarga de glicose → estímulo das 
células beta, que vão produzir insulina → estimula 
armazenamento da glicose no fígado e músculos sob 
a forma de glicogênio 
• Glicose que não pode ser armazenada é convertido 
sob o estimulo da insulina em gordura e armazenado 
no tecido adiposo
• Baixa de glicose no sangue → inibição da célula beta 
e estímulo da célula alfa que produz glucagon → 
estimula quebra do glicogênio hepático e liberação 
de glicose na corrente sanguínea
• Insulina diminui gliconeogênese – AAS vão ser 
utilizados pra formar ptns; ácidos graxos são 
estimulados a serem incorporados no tecido adiposo 
sob a forma de TAG
Síntese de insulina: 
• Insulina: 2 cadeias peptídicas ligadas por ponte 
dissulfeto; 
• Primeiro, há tradução do RNAm da insulina para 
formar uma pré-pró-insulina, que é clivada para 
formar a pró-insulina (com cadeias de peptídeos A, B 
e C) 
• A pró-insulina vai ser quebrada em insulina 
(compostas pelas cadeias A e B) e peptídeo C
• Insulina e peptídeo C ficam juntos num granulo 
secretor e depois são liberados em quantidades 
iguais
• Pacientes com diabetes mellitus tipo 1, incapazes de 
produzir insulina, tem níveis substancialmente 
diminuídos de peptídeo C; por isso esses pacientes 
precisam aplicar insulina exógena
• Níveis de peptídeo C podem determinar quanto de 
sua insulina natural esses pacientes ainda estão 
produzindo, pois produz-se mesma quantidade de 
insulina e peptídeo C
Ação da insulina: 
• A insulina circula no plasma quase inteiramente em 
sua forma livre e é degradada pela enzima insulinase, 
em sua maior parte no fígado, e em menor 
quantidade nos rins e músculos
• A insulina se liga ao seu receptor proteico de 
membrana; 
• O receptor é a combinação de 4 subunidades que 
se unem por ligações dissulfeto – 2 subunidades alfa 
(que ficam do lado externo da MP, que vão se ligar a 
insulina) e 2 subunidades beta (atravessam a 
membrana, com parte no interior da célula, no 
citoplasma)
• Quando a insulina se acopla com as subunidades alfa, 
devido as suas ligações com as suas subunidades 
beta, ocorre auto-fosforilação destas
• A auto-fosforilação da subunidade beta do receptor 
ativa uma tirosina cinase local que causa fosforilação 
de diversas enzimas como o grupo chamado 
substratos do receptor insulina (IRS 1,2,3) (substancias 
que vai ocorrendo a fosforilação/ desfosforilação de 
enzimas; tipos diferentes de IRS são expressos nos 
diferentes tecidos); 
• Esses substratos que causam a ação da insulina na 
célula
• Ocorre a ativação de algumas enzimas e inativação 
de outras (através de fosforilação e desfosforilação 
de enzimas) levando aos efeitos da insulina na célula
• Efeitos: 
• Transportadores de glicose transmembrana (GLUT) 
vão ser carreador para a MP, aumentando o numero 
de transportadores de glicose na membrana, 
havendo maior entrada de glicose na célula; 
• A membrana celular fica mais permeável a AAS, K+, 
fosfato, Mg++, tem sua entrada aumentada pela 
ação da insulina
• Efeitos mais lentos ocorrem durante os 10 a 15 min 
seguintes, para modificar os níveis de atividade de 
muitas das enzimas metabólicas intracelulares – 
efeitos resultantes do estado de fosforilação 
enzimática
• Efeitos mais lentos ainda horas/ dias depois – 
resultam da variação da velocidade de tradução dos 
RNAm para formar novas ptns, e da variação de 
velocidade da transcrição do DNA no núcleo celular
• A glicose e AAS que entram na célula – 
armazenados ou utilizados como fonte de energia 
• Efeitos da insulina na alimentação: 
• Entre as refeições, quando o alimento não está 
disponível, a glicemia começa a cair, a secreção de 
insulina é insuficiente para promover a entrada de 
quantidades significativas de glicose nas células 
musculares; logo, o glicogênio hepático é convertido 
em glicose, aumentando a glicemia
• A membrana muscular em repouso é pouco 
permeável a glicose, exceto quando a fibra muscular 
é estimulada pela insulina ou durante a realização de 
exercícios intensos (a contração muscular aumenta a 
permeabilidade das fibras musculares a glicose, 
mesmo na ausência de insulina, através da 
translocação de GLUT4 para a membrana celular, 
aumentando a captação de glicose)
• Após refeições, a glicose fica aumentada na corrente 
sanguínea, e o pâncreas está secretando grande 
quantidade de insulina; 
• Se os músculos não estiverem se exercitando após 
a refeição, a maior parte da glicose que entra nos 
músculos costuma ser armazenada como glicogênio, 
em vez de ser utilizada como energia
• O glicogênio é útil em períodos curtos de uso 
energético intenso pelos músculos, e para fornecer 
o pico de energia anaeróbica por alguns minutos, por 
meio da conversão glicolítica do glicogênio em ácido 
lático
• Quando a quantidade de glicose que penetra células 
hepáticas é maior do que pode ser armazenada sob 
a forma de glicogênio ou como energia, a insulina 
promove conversão da glicose restante em ácidos 
graxos
• Os ácidos graxos são empacotados na forma de 
TAG em lipoproteínas de baixa densidade e 
transportados pelo sangue para o tecido adiposo, 
onde são depositados como gordura
• A insulina promove a glicogênese e inibe a 
glicogenólise e gliconeogênese (pois insulina reduz 
liberação de AAS dos músculos e outros tecidos 
extra-hepáticos = sem dispinibilidade para 
gliconeogênese) no fígado
Mecanismo pelo qual a insulina capta e armazena 
glicose no fígado envolve certas etapas simultâneas: 
• 1 - A insulina inativa a fosforilase hepática, principal 
enzima que leva a quebra do glicogênio hepático em 
glicose (glicogenólise)
• 2 - A insulina aumenta a captação de glicose pelo 
fígado aumentando a ação da glicoquinase (ou 
hexoquinase); essa enzima transforma glicose em 
glicose-6-fosfato, que não consegue atravessar 
canais para sair da célula, logo, será utilizada ou para 
a formação de energia ou para armazenamento sob 
a forma de glicogênio; 
• 3 - A insulina estimula a ação de uma enzima 
chamada glicogênio sintetase, que aumenta a 
formação de glicogênio a partir da polimerização de 
monossacarídeos 
• Essas 3 ações aumentam a quantidade de glicogênio 
no fígado 
• Glucagon inibe glicogênio sintetase, e estimula 
glicogênio fosforilase, pois ele é um hormônio 
catabólico
Eventos que fazem fígado devolver glicose para sangue: 
• 1 – redução da glicemia faz pâncreas reduzir 
secreção de insulina
• 2 – A ausência de insulina interrompe a síntese de 
glicogênio no fígado, e impede que capte mais 
glicose
• 3 - A ausência de insulina e aumento do glucagon 
ativam a enzima fosforilase, que cliva o glicogênio em 
glicose fosfato
• 4 – A enzima glicose fosfatase é ativada e faz com 
que radical fosfato seja retirado da glicose, que 
possibilita a difusão de glicose livre de volta ao 
sangue
Efeitos da hipoglicemia no tecido nervoso: 
• Quando o nível de glicose cai muito (entre 20 e 50 
mg/100mL) desenvolvem-se os sintomas de choque 
hipoglicêmico como irritabilidadeprogressiva, perda 
de consciência, convulsões e até mesmo coma; 
pedir HGT
• A maioria das células nervosas é permeável a glicose 
e pode utilizá-la sem intermediação da insulina
• Os neurônios utilizam, normalmente, glicose como 
fonte de energia e só podem empregar outros 
substratos para obter energia, como a gordura, com 
dificuldade
• Por que é tão importante manter a concentração 
constante da glicose no sangue se a maioria dos 
tecidos pode mudar para utilização das gorduras e 
ptns como fonte de energia, na ausência de glicose? 
Porque a glicose é o único nutriente que pode ser 
utilizado normalmente pelo encéfalo, pela retina e 
pelo epitélio germinativo das gônadas (na verdade 
esses tecidos até podem utilizar gordura, mas é uma 
dificuldade muito maior) – tecidos sensíveis a 
hipoglicemia
Efeitos da insulina no metabolismo dos carboidratos: 
• A insulina aumenta o transporte e utilização da 
glicose pela maioria das células do organismo (com 
excessão da maior parte dos neurônios – pois ele já 
é muito permeável a glicose);
Efeitos da insulina no metabolismo das gorduras: 
• A insulina aumenta a utilização de glicose, o que 
reduz a utilização de gordura 
• Promove a síntese de ácidos graxos – a insulina 
aumenta o transporte da glicose para células 
hepáticas – depois que a síntese de glicogênio 
atinge seu limite, a glicose adicional é transformada 
em piruvato e convertida em acetil-CoA, que é o 
substrato do qual os ácidos graxos são sintetizados 
• Ácidos graxos produzidos (no fígado) são 
transformados em TAG (pode engordar caso a 
produção de insulina seja alta) e transportados por 
lipoproteínas plasmáticas para tecido adiposo 
• A insulina ativa a lipoproteína lipase nas paredes dos 
capilares do tecido adiposo, que quebram TAG, 
formando ácidos graxos, para serem absorvidos 
pelas células adiposas, onde voltam a ser convertidos 
em TAG e são armazenados (lipogênese)
• A insulina inibe a ação da lipase hormônio sensível, 
reduzindo a hidrólise dos TAG e a consequente 
liberação dos ácidos graxos do tecido adiposo para o 
sangue circulante (reduz a lipólise)
• A insulina aumenta o aporte de glicose para as 
células adiposas que será utilizada na formação de 
glicerol e também na síntese de ácidos graxos
Efeitos da deficiência de insulina no tecido adiposo: 
• A alta atividade da lipase hormônio sensível leva a 
hidrolise dos TAG armazenados, liberando grandes 
quantidades de ácidos graxos e de glicerol no 
sangue circulante; esses ácidos graxos passam a ser 
utilizados como fonte de energia em todos os 
tecidos exceto o cérebro
• O excesso de ácidos graxos no sangue leva a 
conversão hepática destes em colesterol, 
fosfolipídios e TAG que se acumulam no sangue
• Pacientes com diabetes tipo 1 não realizam 
lipogênese, ao invés disso, muito ácido graxo é 
jogado no sangue, a lipólise não está sendo inibida; a 
lipase hormônio sensível não esta sendo inibida pela 
insulina = lipólise excessiva = aumenta depósito de 
placas de colesterol nos vasos sanguíneos = oclusão 
do vaso = IAM, AVC/AVE
Aumento da aterosclerose nos diabéticos: 
• Aumento de gorduras circulantes → placa de 
gordura começa a se acumular nos vasos → pode 
haver formação de trombo → trombose, AVC/AVE, 
IAM → necrose (gangrena na diabetes – membros 
inferiores – pode ser necessário amputar o pé)
Cetoacidose diabética 
• A deficiência de insulina e a grande quantidade de 
ácidos graxos nas células hepáticas, ativa mais o 
mecanismo de transporte da carnitina, para levar 
ácidos graxos para mitocôndrias 
• Nas mitocôndrias, a beta-oxidação de ácidos graxos 
libera quantidades excessivas de acetil-CoA 
• O excesso de acetil-CoA pode formar acetoacetato, 
acetona e 3-beta-hidroxibutirato (corpos cetônicos), 
que ficam aumentados (cetose); acetona pode ser 
eliminada no hálito (hálito cetonico no diabético)
• Obs.: ausência de insulina deprime utilização de ácido 
acetoacético nos tecidos periféricos
• Logo, o pH do sangue reduz causando acetoacidose 
= falta da insulina = catabolismo de gorduras muito 
grande = muitos ácidos graxos no sangue que são 
metabolizados = formação de corpos cetonicos = 
acidose
• Diabéticos tipo 1: quando se depara com infecção ou 
situação que requer aumento do metabolismo, e 
tem pouca insulina, tudo que gera catabolismo 
acentuado pode coloca-lo em um estado de acidose
• No caso da cetoacidose diabética é necessário 
administrar insulina para poder mobilizar ácidos 
graxos de volta ao tecido adiposo
Efeito da insulina no metabolismo das ptns: 
• A insulina promove síntese e armazenamento de 
ptns: 
• Estimula o transporte de muitos AAS para as células 
• Aumenta os processos de tradução do RNAm 
formando novas ptns 
• Aumenta a transcrição do DNA 
• Inibe o catabolismo das ptns 
• Inibe gliconeogênese 
A deficiência de insulina causa depleção de ptns e 
aumento dos AAS plasmáticos 
• O catabolismo proteico e a perda de massa magra 
pode levar a fraqueza muscular no diabético tipo 1 
• Os AAS plasmáticos são utilizados como substratos 
na gliconeogênese 
• Há aumento da excreção de ureia na urina 
 
A insulina e o GH interagem de modo sinérgico para 
promover crescimento: 
• A administração de insulina e GH isoladamente quase 
não provoca crescimento, entretanto a combinação 
dos dois provoca dramático crescimento 
 
Mecanismos da secreção de insulina: 
• O aumento da concentração de glicose no sangue é 
o controlador primário da secreção de insulina 
• As células beta contém GLUT 2, que permitem o 
influxo de glicose 
• A glicose, uma vez na célula beta pancreática é 
fosforilada pela glicocinase em glicose-6-fosfato 
• A glicose-6-fosfato é oxidada de modo a formar 
ATP 
• O ATP inibe os canais de K+ sensíveis ao ATP 
(impedindo saída de K+ da célula) havendo 
despolarização da célula, abrindo canais de Ca++ 
dependentes de voltagem = influxo de Ca++ e 
exocitose dos grânulos contendo insulina no LEC 
• Hormônios como a somatostatina e norepinefrina 
inibem a exocitose de insulina 
• Os fármacos tipo sulfonilureia estimulam a secreção 
da insulina, através do bloqueio da atividade dos 
canais de K+ sensíveis ao ATP, sendo utilizados em 
pacientes portadores de diabetes tipo 2 
• Se o canal de K+ estiver aberto, muito K+ passa, 
não ocorre a despolarização, nem liberação de 
insulina 
 
Fatores que aumentam ou diminuem a secreção de 
insulina 
• Aumentam: 
• Aumento de glicose, ácidos graxos e AAS no 
sangue 
• Obs.: AAS potencializam intensamente o estímulo da 
glicose sobre a secreção de insulina 
• Hormônios gastrointestinais (colecistocinina, secretina, 
gastrina, GLP-1 (peptídeo semelhante ao glucagon), 
GIP (peptídeo insulinotrópico dependente de glicose)) 
• OBS.: GLP-1 e GIP são produzidos em resposta a 
alimentação, e aumentam a secreção da insulina – 
incretinas – fármacos análogos a esses hormônios 
aumentam a produção de insulina 
• Glucagon, GH, cortisol, acetilcolina – pois elevam a 
glicose no sangue 
• Estimulação beta-adrenérgica – estímulo dos nervos 
parassimpáticos para pâncreas pode aumentar 
secreção de insulina 
• Resistencia insulínica; obesidade 
• Medicamentos do grupo sulfonilureia 
 
• Diminuem: 
• Diminuição da glicose sérica 
• Somatostatina 
• Jejum 
• Atividade alfa-adrenérgica – sistema nervoso 
simpático diminui secreção de insulina – pois está 
relacionado a fuga/ luta, logo está relacionado ao 
aumento da glicose no sangue 
• Leptina 
 
Papel das incretinas: 
• Ingestão de alimentos → liberação de incretinas 
ativas (GLP-1 e GIP) → estimulam célula beta a 
produzir mais insulina → aumento de insulina → 
aumento da captação de glicose pelos tecidos 
periféricos → diminuição da glicemia em jejum e 
pós-prandial 
• Há uma diminuição do glucagon por efeito do GLP-1, 
o que diminui a produção hepática de glicose 
• Os hormônios incretinas GLP-1 e GIP são liberados no 
intestino durante todo o dia e suas concentraçõesaumentam em resposta aos alimentos 
• Existem drogas que inibem a DPP4 (enzima que 
degrada incretinas) 
• Qualquer medicação que reduza a resistência 
periférica a insulina pode ajudar no emagrecimento 
 
Efeitos metabólicos da adrenalina; 
• A adrenalina inibe a insulina e estimula glicogenólise – 
glicose para sangue 
• Mobiliza TAG – aumenta ácidos graxos livres no 
sangue simultaneamente com aumento de glicose 
• No músculo mobiliza o glicogênio – degradado 
• Gordura degradada – efeito lipolítico sobre células 
adiposas, por ativar a lipase sensível a hormônio do 
tecido adiposo 
• Glucagon, adrenalina, GH e cortisol – estimulam a 
mobilização da reserva energética = hormônios 
hiperglicemiantes – jogam glicose no sangue; 
causam catabolismo 
Glucagon: 
• Hormônio hiperglicêmico que tem como principal 
função aumentar a concentração da glicose 
sanguínea (efeito oposto ao da insulina) 
• Aumenta glicogenólise e gliconeogênese 
 
Mecanismo de ação do glucagon: 
• O glucagon ao se ativar em seu receptor, ativa a 
adenilil ciclase na membrana da célula hepática 
• Isso forma o AMPc, que ativa a pt reguladora da 
proteinocinase, que ativa proteinocinase, que ativa a 
fosforilase cinase B, que converte a fosforilase B em 
fosforilase a, que transforma glicogênio em glicose-1-
fosfato, que é desfosforilada e a glicose é liberada 
das células hepáticas 
 
Glicogenólise: 
• Glicogênio do musculo é degradado, e os produtos 
são utilizados como energia para o próprio musculo 
apenas 
• E o glicogênio no fígado é degradado, e a glicose cai 
na corrente sanguínea 
 
• O glucagon aumenta a captação de AAS pelas 
células hepáticas e a conversão destes AAS em 
glicose (gliconeogênese) 
• Ativa a lipase do tecido adiposo e inibe o 
armazenamento de TAG no fígado aumentando os 
ácidos graxos séricos 
• O glucagon elevado também: aumenta a força do 
coração; aumenta o fluxo de sangue para alguns 
tecidos, especialmente os rins; aumenta a secreção 
de bile; e inibe a secreção de ácido gástrico 
 
Fatores que influenciam na secreção de glucagon: 
• Redução da glicemia aumenta secreção de glucagon 
e aumento da glicemia inibe 
• O aumento de AA (alanina e arginina) no sangue 
estimula a secreção de glucagon (mesmo efeito que 
AA apresentam no estimulo da secreção de insulina) 
– AA são transformados em glicose pela 
gliconeogênese 
• O exercício estimula a secreção de glucagon – ele 
impede a hipoglicemia; aumento de AA séricos 
aumentam a secreção de glucagon no exercício 
 
Somatostatina: 
• Inibe secreção de insulina e glucagon agindo nas 
próprias ilhotas de Langherans 
• Diminui a motilidade do estomago, duodeno e 
vesícula biliar 
• Diminui a secreção e absorção no trato 
gastrointestinal 
• Quando secretada pelo hipotálamo suprime a 
secreção do hormônio do crescimento 
• O principal papel da somatostatina é prolongar o 
tempo em que os nutrientes alimentares são 
assimilados no sangue 
Diabetes Mellitus 
Diabetes tipo 1 
• Metabolismo da glicose: diminuição da captação de 
glicose pelos tecidos-alvo + diminuição da oxidação 
da glicose = hiperglicemia = glicosúria, poliúria, 
desidratação intracelular e extracelular, aumento da 
ingestão de água (polidipsia) 
• Metabolismo dos lipídios: aumento da lipólise, ácidos 
graxos no sangue, oxidação dos ácidos graxos e 
formação de corpos cetônicos = perda de massa 
gorda + cetose 
• Metabolismo das ptns: aumento da proteólise e AA 
no sangue = perda de massa magra 
• Muita glicose no sangue altera a osmolaridade 
plasmática = hiperosmolaridade = puxa agua = 
células desidratadas; a glicose em excesso faz com 
que o rim não consiga reabsorver toda ela = 
glicosúria + poliúria (diurese osmótica; aumento da 
quantidade de urina eliminada por dia, pois glicose 
arrasta água); desidratação das células estimulam a 
produção de ADH para a reabsorção de água e leva 
ao aumento da sede (polidipsia) 
• Se a pessoa não tiver acesso a água (pessoa 
acamada por ex) – aumento da osmolaridade – pode 
causar coma hiperosmolar nos diabéticos – 
geralmente ocorre em pessoas muito idosas 
 
Diabete tipo 2: 
• Consegue produzir insulina; 
• Resistência a insulina; 
• Efeitos em menor escala – lipólise; 
• Circulação prejudicada por conta de aumento de 
lipídios no sangue; 
• Dificilmente vai entrar em um estado de catabolismo 
tão grande levando a produção de corpos cetônicos, 
acetoacidose; 
• Sintomas mais discretos – relacionados a 
hiperglicemia; 
• Mas não emagrecimento nem catabolismo 
importante pois produzem quantidade boa de 
insulina; 
 
• Aumento de ácidos graxos aumenta a formação de 
colesterol e TAG levando a aterosclerose 
• Tipo 1: catabolismo, emagrecimento 
• Diabético tem risco aumentado de IAM e AVC 
• A hiperglicemia lesa a microvasculatura podendo 
causar dano renal, ocular (retinopatia diabética) e no 
tecido neural (polineuropatia diabética) 
• Hiperglicemia prolongada pode lesar endotélio dos 
vasos, mas pequenas placas de aterosclerose podem 
causar lesão da microvasculatura = nutrição do 
nervo fica prejudicada, e ele fica lesado = 
formigamento nas mãos e nos pés, dor nas mãos e 
pés (piora a noite; dor neuropática) 
• Sintomas do paciente diabético: sede intensa, urinar 
muito, fome (polifagia), visão turva, perda de peso = 
DIABETES TIPO 1 
• Avaliar parte renal: microalbuminúria – se estiver 
aumentada é indicio de lesão renal 
Paratormônio: 
• As 4 paratireoides ficam na região posterior da 
tireoide, elas secretam o paratormônio, que interfere 
diretamente nas concentrações plasmáticas de cálcio 
– retirar tireoide inteira = pode resultar em 
hipocalcemia grave e até morrer 
• Tecido ósseo: osso costuma ser composto por 30% 
de matriz orgânica (fibras colágenas e substância 
fundamental – sulfato de condroitina e ácido 
hialurônico) e 70% de sais (cálcio e fosfato) nos 
adultos 
• Pessoas com artrose tomam sulfato de condroitina e 
ácido hialurônico na tentativa de aumentar isso nos 
tecidos 
 
Células progenitoras da matriz óssea: 
• Precursor de osteoblastos – osteoblastos, que iniciam 
reabsorção óssea = formação de osso novo 
• Precursor de osteoclastos – osteoclastos, que 
promovem reabsorção óssea 
• Osso está sempre sendo formado e degradado 
• Predomina degradação = osteoporose, ossos frágeis 
• Osteoclastos possuem enzimas e ácidos que jogam 
nos ossos através dos podócitos (prolongamentos), e 
reabsorvem matriz óssea 
 
• Calcitonina produzida pelas células C da tireoide: 
estimula deposição de cálcio dos ossos – cálcio 
retirado da corrente sanguínea = hipocalcemia; 
hipocalcemia estimula paratireoides que produz PTH 
– estimula aumento do cálcio no sangue, tirando-o 
do osso para o sangue 
• Osteoporose pode se relacionar com excesso de 
PTH 
• Deficiência de vitamina D pode aumentar PTH 
• Calcitonina não é tão potente quanto PTH 
• Pessoa com produção nenhuma de calcitonina, pois 
retiroi tireoide, por ex – não interfere tanto na 
calcemia dessa pessoa 
• Parada de estimulação do osteoclasto – leva a 
parada do osteoblasto, pois para se ativar precisa da 
ação osteoclástica = a degradação estimula a 
formação 
• Se as paratireoides/ tireoide inteira forem retiradas 
da pessoa: efeito muito importante = pessoa pode 
fazer hipocalcemia grave – por falta de PTH 
 
Ações do PTH 
• Mobiliza cálcio e fosfato do osso 
• Provoca ativação dos osteoclastos 
• Diminui a excreção de cálcio (estimula sua 
reabsorção) e aumenta a excreção de fosfato pelos 
rins 
• Aumenta a absorção intestinal de cálcio e fosfato 
• Estimula a conversão de 25-hidroxicolecalciferol em 
1,25-di-hidroxicolecalciferol (forma ativa da vitamina D) 
nos rins (vitamina D); a vitamina D estimula a 
absorção de cálcio no intestino 
• Obs.: a vitamina D é produzida na pele, agentes da 
alimentação, exposição a luz solar 
• Hiperparatireoidismo: aumento da produção do PTH 
– hipercalcemia, fraturas sem impactogrande 
• Deficiência de vitamina D: osteomalácia no adulto e 
raquitismo na criança 
 
Efeitos do PTH na diferenciação dos osteoclastos: 
• Os osteoblastos produzem RANK-L (ligante da 
osteoprotegerina) e o fator estimulador de colônias 
de macrófagos (M-CSF), que atuarão na 
diferenciação dos osteoclastos 
• Osteoclastos não tem receptores para PTH, mas 
nos osteoblastos o PTH aumenta a produção de 
RANK-L e do M-CSF; essas 2 substancias se ligam 
nos receptores dos precursores dos osteoclastos, 
promovendo a diferenciação dos osteoclastos – 
degradam matriz óssea 
• IL-11 e outras citocinas produzidas na inflamação 
podem ativar isso, promovendo a diferenciação em 
osteoclastos – doenças mais relacionadas a 
osteoporose (ex: artrite reumatoide) 
• Osteoblastos produzem osteoprotegerina, que se liga 
RANK-L, impedindo a ligação do RANK (no precursor 
de osteoclasto) com o RANK-L; logo, ela diminui 
produção de osteoclasto – inibição da reabsorção 
óssea 
 
Calcitonina: 
• Produzida pelas células C da tireoide 
• Reduz a atividade dos osteoclastos 
• Promove a diminuição da formação de novos 
osteoclastos 
• Favorece a deposição de sais de cálcio no tecido 
ósseo 
• Existe calcitonina de forma nasal – pode usar 
pacientes com osteoporose – porém tem eficácia 
pequena

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