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Nathália Santana Rodrigues – 5º período – SOI V - UNITPAC LABORATÓRIO DE FARMACOLOGIA Semana 3 – MANITOL Segmentos do néfron Néfron = unidade funcional do rim; Filtração – reabsorção – secreção – excreção. Arteríola aferente – pode onde o sangue chega, ela vira um embaralhado de vasos formando o glomérulo; Glomérulo – ocorre a filtração do plasma – as coisas filtradas vão para o espaço de Bowman (20%), e as seguem pela artéria eferente (essa vai virar capilares peritubulares, e “pegar” as coisas que estão sendo reabsorvidas). Filtração parcialmente seletiva – algumas coisas ainda serão reabsorvidas. O filtrado glomerular é semelhante ao plasma, mas não igual, já que não possui os elementos do sangue e as proteínas. Filtrado glomerular = formação da urina 1. Túbulo contorcido proximal – 70% da reabsorção (toda a glicose e aminoácidos são reabsorvidos aqui) Tem secreção de fármacos e toxinas. 2. Alça de Henle – reabsorção de sódio e água – alça descendente (a que desce) é permeável a água e a ascendente é pouco. 3. Túbulo contorcido distal – secreção de H e K, reabsorção de Na – bomba de sódio e potássio, regulada pela aldosterona; 4. Ducto coletor – secreção e reabsorção de íons; Reabsorção de água pelas proteínas aquaporinas – expressão controlada pelo ADH. MANITOL Nathália Santana Rodrigues – 5º período – SOI V - UNITPAC É um diurético osmótico – agente osmoticamente ativo (por onde passa ele puxa água); FARMACOCINÉTICA o VO NÃO, porque age mais ali do que no rim - leva a diarreia osmótica; o EV – efeito sistêmico; o SEM METABOLIZAÇÃO HEPÁTICA – já é droga ativa; o ULTRAPASSA A BHE; o É filtrado e excretado em torno de 30-60 minutos; NÃO É reabsorvido, nem secretado; Cuidado em pacientes com rim comprometido, pode prejudicar a eliminação do fármaco. MECANISMO DE AÇÃO: por ser osmoticamente ativo e não ser reabsorvido, ele aumenta a osmolaridade e ao passar pelos túbulo contorcido proximal e alça de henle retém água = diurese hídrica. o Essas regiões do néfron são livremente permeáveis a água – AS OUTRAS PRECISA DA AÇÃO DE HORMÔNIOS; o Ele é o antagonista da ADH; o Aumento da diurese e diminuição da natriurese (excreção de sódio) = hipernatremia (aumento de sódio no sangue); o Manitol “chupa” a água do edema do SNC para dentro do vaso sanguíneo. DOSAGEM o 1-2mg/kg – EV; o A PIC deve ser monitorada e espera que ela caía em torno de no máximo 90 minutos; o Deve ser monitorado a osmolaridade sanguínea, pois pode levar a insuficiência renal. INDICAÇÕES o Manejo da PIC – quando causa for edema; o Redução da pressão intraocular; o Tratar síndrome de desequilíbrio da diálise. CONTRAINDICADO o Doença renal grave; o Hemorragia craniana ativa; o ICC. Nathália Santana Rodrigues – 5º período – SOI V - UNITPAC EFEITOS ADVERSOS / TOXICIDADE o Expansão do volume extracelular: porque o manitol tira a água das células e leva para o extracelular, levando a uma hiponatremia dilussional (isso ocorre antes da diurese); NO EXTRA TENHO MAIS SÓDIO, ENTÃO QUANDO A ÁGUA DO INTRA VIER PARA O EXTRA, VAI TER MAIS ÁGUA QUE SÓDIO. o Hipernatremia, Desidratação e hiperpotassemia: pode acontecer quando se usa o manitol em excesso e sem reposição hídrica adequada O potássio tem sua concentração intracelular aumentada devido à perda de água desse compartimento. o Hiponatremia: pode ocorrer em paciente que possuem comprometimento renal, que não conseguem eliminar o manitol do organismo – aí o fármaco fica circulando e tirando água das células. o Edema iatrogênico/rebote: quando você já chupou toda a água do edema cerebral, aí o manitol vai puxar a água de outra região do corpo para o cérebro. Semana 4 – Antiparkisonianos e antidemenciais Antidemenciais DOENÇA DE ALZHEIMER Fisiopatologia o Deposição de placas amiloides senis e enrolação de neurofibrilares – diminuição da acetilcolina (aumento da dopamina); o Aumento de glutamato – distúrbios cognitivos. Hiperativação glutamatérgica – aumento do cálcio intracelular – ativa cascatas de apoptose – morte neuronal; A hiperatividade contínua leva a um prejuízo na detecção do sinal na sinapse. o Atrofia do cortéx e expansão das cavidades – ocorre no envelhecimento fisiológico também. Nathália Santana Rodrigues – 5º período – SOI V - UNITPAC Fármacos – sintomáticos 1. Aumentar a acetilcolina – inibidores da acetilcolinesterase (enzima que degrada a acetilcolina). Donepezila, Rivastigmina e a galantamina – todas para fases de leve-moderada. DONEPEZILA EM TODOS AS FASES, INCLUÍNDO AS GRAVES; Náuseas, vômitos, cefaleia – alguns efeitos colaterais. 2. Antagonistas dos receptores N-metil-D-aspartato (NMDA) – de glutamato. MEMANTINA – em casos avançados; i. Inibe a ação da liberação em baixo nível de glutamato, mas não o sinal, ou seja, são criadas condições mais próximas à fisiológica. 3. Tratando outros condições, que não o déficit cognitivo: Antipsicóticos – usados quando nenhuma outra medida farmacológico tenha funcionado; i. USO CONTROVERSO. Nathália Santana Rodrigues – 5º período – SOI V - UNITPAC Antidepressivos como os triciclos – evitar, pois tem ação anticolinérgica; i. Benzodiazepínicos também. Semana 5 – NEUROINFECÇÕES MENINGITE BACTERIANA Fontes de disseminação Disseminação osteomielítica por proximidade – otite média aguda p.ex.; Hematogênica – pneumonia, endocardite, etc; TCE; Procedimentos neurocirúrgicos. Histopatologia Inflamação da leptomeninge (aracnoide + pia- máter) – exsudato purulento – formação do tecido de granulação – cicatriz fibrosa; Em conato com a leptomeninge inflamada, tem a presença de astrócitos gemistocíticos – eles indicam lesão do tecido nervoso devido a inflamação da meninge. O tecido de granulação é formado por neovasos e infiltrado inflamatório crônico como os linfócitos; Nathália Santana Rodrigues – 5º período – SOI V - UNITPAC Tempo passa – diminuição da inflamação – cicatrização do tecido. Tratamento Depende do agente etiológico, mas geralmente é empiricamente levando em conta a faixa etária do paciente; 0-3 meses: LISTERIA (+/AMPICILINA) ou agentes negativos entérios (CEFOTAXIMA); 3-50 anos: PNEUMOCOCO (+/VANCOMICINA), NEISSERIA OU HAEMOPHILUS (-/CEFOTAXIMA OU CEFTRIAXONE); >50 anos: LISTERIA (AMPICILINA); + corticoide – dexametasona. AMPICILINA – PENICILINA/BETA LACTÂMICO – INTEFERE NA SÍNTESE DA PAREDE CELULAR BACTERIANA; VANCOMICINA – GLICOPEPTÍDEO – INTEFERE NA SÍNTESE DA PAREDE CELULAR; CEFLTRIAXONA e CEFOTAXIMA – CEFALOSPORINAS – INIBIÇÃO DA SÍNTESE DA PAREDE CELULAR BACTERIANA. ABSCESSO CEREBRAL Pode ser causado por uma infinidade de microrganismos; Meningite comumente evolui com abcesso; Paciente queixa de cefaleia, febre e déficit neurológico focal. Fisiopatologia Inflamação – necrose – supuração – formação da cápsula. Tratamento Antibioticoterapia empírica o Quando abscessos múltiplos; o Meningite/epindimite coexistente; o Abcessos <3cm. o Monitorar resposta por exames de imagem; Nathália Santana Rodrigues – 5º período – SOI V - UNITPAC o Se não diminuir os abscessos em 4 semanas = cirurgia. Corticoide o Só se usa quando tiver aumento da PIC; o O uso pode reduzir a penetração do ATB dentro do abscesso e falsiar melhora do quadro. NEUROTOXOPLASMOSE Agente etiológico: Toxoplasma gondii – protozoário. IMUNODEPRIMIDOS VOCÊ DEVE SUSPEITAR; Alteração do nível de consciência, cefaleia, convulsões, AVC, sinais de irritação meníngea, febre, hemiparesia e outros déficits focais, etc – alguns do sintomas. Bradizoítos invadem e vão para o sangue; Taquizoíto faz o estrago. Nathália SantanaRodrigues – 5º período – SOI V - UNITPAC Tratamento O objetivo do tratamento é o bloqueio do metabolismo do ácido fólico, já que o protozoário usa ele para sintetizar seu DNA; SULFONAMIDAS: o SULFADIAZINA/SULFAMETOXAZOL; o SULFAMETOXAL + TRIMETOPRIM – EFEITO SINÉRGICO. Suplementação com ácido fólico para as minhas células/hemácias funcionarem! Corticoides só se efeito de massa – PIC ALTA; Esquemas: Sulfadiazina + Pirimetamina + ácido folínico; 3-6 semanas; Análise da resposta terapêutica pela TC (regressão das lesões entre 10-14 dias de tratamento) – se não, pode biopsiar. Semana 6 – CICLO SONO-VÍRGILIA Ciclo sono-vigília - LUZ O marcapasso do ciclo é o núcleo supraquiasmático, que se localiza no hipotálamo; QUIASMA ÓPTICO = local onde se cruzam as fibras no nervo óptico. Dia: as células ganglionares fotorreceptores da retina capta a informação de luz, e então via nervo óptico, essa informação chega ao núcleo supraquiasmático, ativando-o; Nathália Santana Rodrigues – 5º período – SOI V - UNITPAC Inibição do nervo paraventricular, mediante ação gabaérgica. Inibição do SNA Simpático – evitando secreção de melatonina para a circulação. SUPRAQUIASMÁTICO E CORTISOL. Noite: escuridão – células da retina captam isso – inibição do núcleo supraquiasmático – ativação do paraventricular – que então mediante o núcleo intermediolateral aciona o SNAS – glândula pinel libera melatonina. PERIVENTRICULAR E MELATONINA. Melatonina – começa a ser produzida 21h, atinge o pico em torno das 2h. SONO Neurotransmissores do sono: GABA, glicina, adenosina e melatonina (hormônio). MELATONINA – formado através do triptofano – serotonina – melatonina; o Ação de facilitar o início do sono; o Administração exógena também é indutora do sono, porém a eficácia vai depender do horário de administração, já que ela é influenciada pela fase do ritmo circadiano; o Idosos – comum a baixa produção. Nathália Santana Rodrigues – 5º período – SOI V - UNITPAC Fases: 1 – em torno de 10 minutos – “quando você está tentando dormir”; 2- pega no sono; 3 e 4 – após 30-60 minutos do 2; REM: 5-10 minutos – depois dele você completou um ciclo de sono. Com 1h30 você já chega no sono REM! Geralmente fazemos entre 4-5 ciclos por noite. VÍRGILIA Neurotransmissores: adrenalina, acetilcolina, histamina, dopamina e glutamato; Ativação constante do sistema reticular ascendente. HIPINÓTICOS (indução da sonolência) -SEDATIVOS Quando: o A pessoa com insônia primária já tentou a TCC-I (terapia cognitiva-comportamental = higiene do sono por exemplo) e não funcionou, ou não se adequou, ou ainda não teve acesso a essa; o Tempo de sono curto (<6h). Alívio sintomático; É usado em curta duração combinada a TCC – insônia transitória; Uso >4 meses = tolerância e diminuição da eficácia. EXEMPLOS ZOPIDEM Agonista do receptor GABA, não benzodiazepínico – facilita a inibição neuronal mediada pelo GABA; Ação HIPNÓTICA – subunidade alfa1; Você usa ao deitar; Meia vida curta (2.5h) – assim não dá sonolência diurna; Nathália Santana Rodrigues – 5º período – SOI V - UNITPAC Efeito cumulativo. TRAZODONA Eficácia durante uma semana de uso; Trata insônia secundária. RAMELTEON Agonista do receptor de melatonina – MT1 MT2; o MT1 aumenta o sinal de alerta do relógio do núcleo supraquiasmático; o MT2 avança o relógio do núcleo, para promover o sono. Meia vida de 1-3h; o Sem efeito residual na manhã seguinte. Idosos é uma boa escolha. Semana 7 – BENZODIAZEPÍNICOS Aumentam o número de vezes que o canal de cloreto se abre; PRECISA DA LIGAÇÃO DO GABA. RECEPTORES GABA A Alfa 1 – hipnótica e amnésia; o Cerebelo, córtex e globo pálido. Alfa 2 – ansiolíticas. o Córtex, hipocampo e sistema límbico. Farmacocinética Nathália Santana Rodrigues – 5º período – SOI V - UNITPAC Rápida absorção VO; o Metabolização hepática – P450 (interações medicamentosas); Se usados junto com álcool por exemplo – aumenta a depressão do SNC; O seu metabolismo é aumentada = ele é eliminado mais rápido = quando o paciente usa carbamazepina; Menor metabolização quando o paciente usa cimetidina (diazepam), p.ex. o Alguns fármacos liberam metabolitos ativos, e assim tem efeito mais longo – ex. diazepam. Excreção renal; Alguns são por EV – midazolam só esse; Atravessa a barreira placentária e passa no leite – além dos benzo, a grande maioria dos fármacos hipnóticos/sedativos tem isso; o São MUITO LIPOFÍLICOS – assim passam em qualquer barreira, e precisam ser metabolizados no fígado para serem excretados pelos rins. Geralmente na prática, não se usa como relaxante muscular. Na intoxicação, o paciente vai ter depressão respiratório, coma, etc. você dá FLUMAZENIL. Representantes Meia-vida curta – preferido quando você deseja efeito hipnótico; Meia-vida longa – quando se quer um efeito sedativo. Nathália Santana Rodrigues – 5º período – SOI V - UNITPAC MIDAZOLAM – meia vida mais curta – amnésia por pouco tempo – quando você vai fazer procedimentos como endoscopia por exemplo; ALPRAZOLAM/CLONAZEPAM E LORAZEPAM – meia vida média – ansiedade; DIAZEPAM – meia vida longa – PRA TUDO. Segurança farmacológica e risco de dependência Abstinência ao fármaco pode ocorrer e os sintomas se manifestar cerca de 48h após a suspensão do mesmo; Ansiedade acentuada, tremores, visão turva, palpitações, confusão mental – etc; A crise é confirmado se o paciente não tivessem esses sintomas antes de iniciar o tratamento com benzodiazepínico. Semana 8 – ANTIPSICÓTICOS E LÍTIO ESQUIZOFRENIA Aumento de dopamina e serotonina (comportamento), e diminuição do glutamato; Ela afeta o córtex frontal – relação com o comportamento; Etiologia: dano estrutural do SNC + fatores genéticos/ambientais; Clínica: o Sintomas positivos: delírios, alucinações, etc – aumenta via mesolímbica; Nathália Santana Rodrigues – 5º período – SOI V - UNITPAC o Sintomas negativos: depressão (a pessoa não tem percepção dos seus sentimentos) – diminuição da via mesocortical (em condições fisiológicas ela está relacionada ao isolamento e etc.). Nigroestriatal: movimentos; Tubero-infundibular: hormonal – prolactina. Antipsicóticos São antagonistas da dopamina; Usados para tratar psicose aguda ou casos psicóticos crônicos, como na esquizofrenia. Gerações: 1- Primeira/típicos: clorpromazina, haloperidol, levomepromazina, trifluoperazina, zuclopentixol. Haloperidol e clorpromazina – disponíveis por via EV; Bloqueiam os receptores D2 de dopamina; Sintomas positivos; Efeitos adversos: i. Distonias - contrações musculares involuntárias que causam movimentos repetitivos ou de torção – você mantém o fármaco; ii. Sintomas extrapiramidais – você suspende o fármaco e dá benzodiazepínicos para o paciente – é um emergência, você não deve fazer desmame; iii. Acatisia – é a impossibilidade de estar parado. 2- Segunda/atípicos Aripiprazol, clozapina, lurasidona, quetiapina, olanzapina, risperidona, ziprasidona; Nathália Santana Rodrigues – 5º período – SOI V - UNITPAC Risperidona – bloqueia mais a dopamina; Bloqueiam os receptores serotoninérgicos 5-HT2, e pouco os D2; bloqueio do receptor colinérgico também; Sintomas negativos e positivos; Efeitos adversos: i. Ganho de peso; ii. Prolongamento do intervalo QT – exceto a olanzapina; iii. Tosse, sialorreia, etc. Quando você entra com um antipsicótico, por ele ser lipossolúvel, penetra nas membranas rapidamente, já fazendo seus efeitos. Ele ao bloquear os receptores, fará com que o corpo aumento o número desses, assim podemhaver uma crise psicótica leve, essas já são esperadas. - NÃO SE DEVE TIRAR O FÁRMACO = CRISE PIORA; - NÃO DÁ HALOPERIDOL EV = CRISE PIORA; SÍNDROME NEUROLÉPTICA MALIGNA Ocorre devido diminuição da DA ocasionada pelos fármacos; Sintomas como catatonia, estupor, febre, hipertensão arterial e aumento da creatina quinase ocorrem; o Catatonia – contração muscular intensa = lesão muscular = aumento da creatina quinase; Bromocriptina (aumentar a DA) e Dantrolene (relaxante muscular). CARBONATO DE LÍTIO É um estabilizador de humor – usado no transtorno bipolar; Possui uma estreita faixa terapêutica – >1,2 na concentração plasmática = toxicidade; o Hemograma, eletrólitos, avaliação da função renal e tireoidiana – deve-se sempre avaliar. o Em intoxicações por lítio = hemodiálise. Mecanismo de ação: intracelular – age inibindo vias de transdução de sinal. Semana 10 – Opióde e tecido ósseo (corticoide e quinolona) Tecido ósseo Nathália Santana Rodrigues – 5º período – SOI V - UNITPAC 1. Descreva a relação de glicocorticoides e o metabolismo do cálcio. a. Aumento da excreção e diminuição da absorção intestinal independente da vitamina D = pouco Ca no osso e no sangue. 2. Qual o mecanismo de ação direta dos glicocorticoides no tecido ósseo? a. Os efeitos diretos dos glicocorticoide no osso são decorrentes de suas ações sobre as células, que consistem na diminuição e promoção da apoptose de osteoblastos e osteócitos, e aumento dos osteoclastos, o que gera um desequilíbrio com predomínio da reabsorção óssea; b. Os efeitos indiretos estão relacionados ao cálcio, hormônios sexuais e o catabolismo proteico. 3. De que forma o uso de quinolonas pode trazer efeitos adversos sobre estruturas do tecido ósseo? a. Quinolonas são antibióticos de amplo espectro que inibem a DNA girase. Esse fármaco no osso, diminui a produção de colágeno, ação dos fibrosblastos e proteoglicanos, o que deixa as estruturas da articulação, e o tendão mais “fracos”. Glicocorticoides – hormônios esteroides/lipídios Mecanismo de ação é intracelular, pois seu receptor está no citoplasma; o Ele ao se ligar no seu receptor, entra no núcleo e faz inúmeras ações; o Interage com o DNA para modificar a transcrição gênica, induzindo a síntese de algumas proteínas e inibindo a síntese de outras; após a ligação com os receptores dos corticoides dentro das células, eles atuam de três maneiras: o Efeito direto no genoma o Efeito indireto no genoma o EFEITO ANTI-INFLAMATÓRIO e imunossupressor Ações no tecido ósseo Reduz a absorção intestinal e a reabsorção de cálcio = hiperparatireoidismo secundário – Aumento do PTH devido a diminuição do cálcio. Nathália Santana Rodrigues – 5º período – SOI V - UNITPAC O único efeito benéfico é a diminuição da inflamação, que promove maior mobilidade; DIRETOS (células): o Ao diminuir a ação dos osteoblastos e levar a apoptose dos osteócitos, e em contrapartida aumentar a dos osteoclastos, osso se torna frágil pois há muita destruição. INDIRETOS: Aumento da excreção de cálcio e diminuição da absorção, ocorre uma menor mineralização do osso, ele fica fraco; a diminuição do cálcio, leva a um hiperparatireoidismo secundário, com aumento do PTH. O catabolismo proteico que resulta da ação desses fármacos leva a uma diminuição da massa muscular, a pessoa tem assim maior tendência a queda; Corticoide inibe a secreção hipofisária das gonadotrofinas (LH e FSH), hormônios ovariano e testicular (estrogênio e testosterona) e do adrógenos das adrenais, isso leva a uma maior reabsorção óssea, uma vez que esses hormônios meio que protegem o osso; Diminuição das prostaglandinas, que são importantes para a formação do colágeno. Diminuição dos fatores de crescimento. QUINOLONAS ANTIBIÓTICOS DE AMPLO ESPECTRO; Ação bactericida – o DNA bacteriana fica condensado dentro da célula, para que a bactéria possa se multiplicar, precisa que ocorra a descondensação, o que é feito pelas enzimas topoisomerases; Nathália Santana Rodrigues – 5º período – SOI V - UNITPAC o As quinolonas inibem a enzima topoisomerase II (DNA GIRASE), ao fazer isso a bactéria não consegue se organizar direito e morre; Penetra bem no osso; Diminui a proliferação dos fibroblastos, turnover do colágeno e síntese de proteoglicanos o Os fibroblastos têm a função de sintetizar fibras do tecido conjuntivo e as proteoglicanas e glicoproteínas da matriz; o O tendão “fica fraco” quando se usa esse fármaco, e aí pode romper. Efeitos: o NÃO USAR EM CRIANÇAS, GESTANTES E COM CAUTELA EM IDOSOS; o Degeneração dos tendões, que pode levar a ruptura espontânea; o Nas cartilagens, altera os condrócitos – morte celular e degeneração da matriz = menos colágeno. AULA 11 – Neoplasias ósseas e tratamentos Osso cortical é compacto – corresponde a 80% / parte externa e faz parte do corpo dos ossos longos; osso trabecular é o de dentro, constitui a epífise de ossos longos. NEOPLASIAS ÓSSEAS / PRIMÁRIOS (se origina ali mesmo) Os tumores podem ser originados em 3 tipos de tecidos – ósseo, cartilaginoso e fibroso. Se os 3, é miscelânea o nome. Benignos Latentes = não cresce; Ativos = cresce, porém não alcança as barreiras; Agressivos = ultrapassa barreira. Malignos Intracompartimentais ou extracompartimentais (relação com o tecido ósseo – cartilagem conta como parte do tecido); Ultrapassa barreiras; Tem a denominação “sarcoma” no nome. Nathália Santana Rodrigues – 5º período – SOI V - UNITPAC PRIMÁRIO VS SECUNDÁRIO Primária – lesão única / esqueleto apendicular / tratamento curativo (cirurgia e quimioterapia neodjuvante/antes da cirurgia); Secundária – múltiplas lesões / esqueleto axial / tratamento paliativo (radioterapia). Imagens na radiografia simples: Imagens líticas – na cortical do osso, que é mais branca, fica transparente (região linear radiopaca com um espaço radiotransparente); Imagens blásticas – a cortical fica mais branca que o normal – mais radiopaca.
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