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TCC CAMBIO ATUALIZADO

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CÂMBIO: Dentro do comércio automotivo no Brasil
Rebeca Cristina P. Feliciano RA 272292016
Isabela Herrera de Oliveira RA 219472014 
Prof° Maria Helena Veloso Salgado
1. RESUMO
O Brasil é um país muito dependente de fluxo externo de capitais, tem também um histórico muito forte de crise relacionado a isso, e está longe de ter um mercado liberal como o da China por exemplo, com a alta taxa de desemprego gera mais custo sociais e com isso também diminui sua capacidade produtiva.
Com isso percebesse as variáveis que influem o mercado cambial, tanto do lado da demanda quanto da oferta. Essas variáveis são Nível do produto interno (Y), nível geral de preços interno (Pi), Taxa de juros interna (li) e externa (le), e o produto interno bruto (PIB). Na década de 90, os sistemas cambiais tombaram sucessivamente como num efeito dominó, mostrando a dificuldade de controlar a cotação da moeda nacional em um mundo com intensos fluxos de capitais internacionais. Por isso foi necessário implementar um novo sistema, a taxa cambial.
Com esse breve resumo iremos identificar que o setor automobilístico no país teve depreciação da moeda nacional e que ela impacta diretamente na produção e na venda de veículo. Com a crise e o câmbio alto, se esperar que o setor automotivo tenha alta, de subida dos preços e queda nas vendas. Com a moeda estrangeira em alta, existe o incentivo do mercado doméstico e isso faz com que as empresas invistam no comércio interno.
As trocas de moedas acontecem no mercado de câmbio. Neste mercado os turistas, comerciantes, empresas e instituições financeiras compram e vendem moeda estrangeira sob a regulação e supervisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central (BC). Por tanto a importância do câmbio com 
Assunto de câmbio utiliza três etapas básicas: Contratação, Negociação e Liquidação. E algumas formas de pagamentos.
2. INTRODUÇÃO
Um dos assuntos menos falado e mais desejado entre os empresários, são a relações de fechamento de negócios, compra e venda no exterior. Para ter uma ideia sobre o assunto, as negociações estão relacionadas na valorização e desvalorização das câmbio, ou as formas de pagamento que os bancos oferecem para facilitar a vida dos empresários automotivos.
As dúvidas vem acompanhada com o “SE” é um bom negócio comprar ou vender materiais fora do país, ou “SE” seu material será aproveitado, ou até mesmo, “SE” vai trazer só custos para empresa. As possibilidades neste assunto, remete às formas que cada empresário deve pensar antes de começar um negócio com o comércio exterior.
Com esse breve artigo, será mensurado e analisado as formas que alguns bancos incentivam os empresários a trabalhar com exportação ou importação.
Para entender o assunto, precisamos refletir que não é um assunto recente. Na época medieval se utilizava barganhas entre os países, principalmente na Europa. Hoje, em vez de barganha, é utilizado o câmbio. 
Um dos principais problemas do câmbio no mercado automobilístico é a inflação de custos ela é basicamente o pilar como matéria prima mão de obra impostos e combustíveis. Por isso mesmo com uma baixa demanda o preço final não altera muito, então mesmo que as vendas caiam os preços continuam elevados. No setor automobilístico, com a taxa de câmbio favorável, a exportação terá um bom retorno. 
3. OBJETIVOS
Para elaboração, descrever e analisar o envolvimento do câmbio nas vantagens de exportação e importação no ramo automobilístico, seus impactos no tesouro Brasileiro.
Como um objetivo mais específico, a análise de produção que vem desenvolvimento para exportação. Com isso as vantagens para investimento externo, que também mostrando seu crescimento, por mais que o câmbio muito inteligente. E destacar as importância que o ramo atinge em todo.
4. METODOLOGIA
Para a elaboração do projeto está baseada em suas vantagens de importação e exportação. Segundo a ANFAVEA, o país que faz mais exportação automotivo é o Brasil, seu mercado mais lucrativo e tem suas vantagens do PIB(produção e Industrialização do Brasil).
Grafico 1 : Participação dos tributos sobre automóveis no preço ao consumidor em 2017, em países selecionados (%).
Com o gráfico acima, conseguimos perceber que o Brasil faz parte de grande parte de exportação e que só tem a crescer. Com a linha do tempo a seguir, nos mostra que o Câmbio é importante para a Economia Brasileira.
Figura 3 : Linha do tempo do Câmbio
Como está sendo apresentado, em uma trajetória de investimento utilizando ambos fluxos de câmbio,na parte automotiva conseguimos visualizar os crescimento com clareza. Pois tanto o desenvolvimento do câmbio, o mercado automobilístico em alta, o mercado acaba se aquecendo, só perdendo para o mercado agrícola.
5. DESENVOLVIMENTO
O câmbio surgiu nos séculos muito A.C., com troca de mercadorias no mercados como comida, tecido e até mesmo seus animais. Depois de alguns anos, china surge com as moedas e logo em seguida a europa surge com as moedas em formatos redondos e desenhados, com os materiais em bronze, prata e ouro. 
A partir do século XVI a XVIII, a europa surge com o Mercantilismo que acaba facilitando a troca de mercadorias entre países, eis que surge o câmbio internacional. Segundo a teoria de Adam Smith, os países deveriam especializar em mercadoria que tem grandes vantagens para exportar.
Figura 1: Barco rabelo, Douro
Fonte: coleção IVDP.
Conforme os países enriquecem com as exportações, começam as competitividades de independências entre repúblicas, que na verdade começam a valorizar mercadorias que exportação. Por tanto o câmbio se valoriza mais e as moedas entram em competição para valorização, começa a se desenvolver. 
A tecnologia influencia muito no sistema cambial e nos bancos também, e com isso o investimento na área só aumenta pois possuem mais segurança ao mexer com os dados dos clientes e investidores, e com a vinda da tecnologia veio também a rede internacional de comércio com a codificação de linguagem do sistema internacional que possibilita mais agilidade e segurança nas negociações exteriores, e com essa facilidade o comércio internacional passou a movimentar um volume muito elevado de recursos financeiros entre os países. 
E com o avanço da tecnologia podemos regulamentar as operações e formalizações financeiras de forma mais segura. Com isso veio o contrato de câmbio, ele passou a ser um dos pontos principais dessa etapa de negociações e controle financeiro. O câmbio nada mais é do que a conversão de moedas entre um país e outro e tem sua taxa cambial.
 	A taxa de câmbio é o preço da moeda estrangeira em unidade ou frações da moeda nacional. E essa operação sempre ocorre por trás de instituições financeiras, que são autorizadas a operar com câmbio, e essa operação é fiscalizada e autorizadas pelo Banco Central do Brasil, e esses estabelecimentos bancários tem como função fazer a transferência de valores entre o comprador e vendedor, tendo como código de comunicação o uso de mensagens codificadas. Mas deve haver atenção pois a valorização e desvalorização das moedas acontecem com muita frequência e isso pode ser um problema.
Para ser entendido o câmbio na importação e exportação, tem que ter mente as vantagens e desvantagens de importar e exportar produtos, pois isso interfere muito no mercado externo. 
Tabela 1 - Algumas vantagens e desvantagens de importar e exportar
Fonte : SOUSA, Rafaela. Escola Brasil (2020)
Então para chegar a conclusão de um bom investimento, a melhor forma de entender era analisando as informações do câmbio fixo e flutuante. 
Tabela 2: Tipos de Câmbio
	CÂMBIO FIXO
	CÂMBIO FLUTUANTE
	Determinado pelo Estado
	 Determinado pela economia global
	Taxas fixada pelo Banco
	Taxas determinada pelo mercado global
	Dependências do Estado
	Independência nas cotações 
De acordo com o professor Alex Ferreira da universidade USP (2016), o preço do dólar depende da oferta e demanda por moeda estrangeira, que varia no Brasil, e é muito complicado prever os movimentos do câmbio por muitos fatores, um deles seria o cenário político,por exemplo o que ocorreu recentemente, no período que antecedeu a votação da admissibilidade do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O câmbio atinge de forma efetiva no comércio externo. Em 1929 até 1970, o Brasil não tem como forte comércio externo por ser um mercado monopólio acaba não tendo muitas empresas investindo no mercado. Após a ditadura em 1985, o país sofre com a desvalorização da moeda, porém ainda continua estável, Frenkel (2004) analisa os impactos da apreciação cambial no aumento do desemprego na América Latina nos anos 80 e 90.
Só então em 1994 com o Plano real, “Esse ganho de poder de compra, aliado a outros fatores, como expansão econômica e fortalecimento do sistema bancário, contribuiu para o aumento na bancarização e na oferta de serviços financeiros.” LEVORATO, W. Microfinanças e o sistema bancário brasileiro. (2009), mesmo o governo injetando dinheiro na economia, o mesmo percebe que os ganhos vem com a demanda, e então surge o câmbio flutuante em 1999. 
Em 2008 a 2010, após as desvalorizações das moedas turísticas, o Brasil aumenta importação dos produtos e a de exportação, com isso a valorização do mercado Brasileiro. Porém, nos anos 2014 a 2018, por conta da política o mercado volta a despencar e aumento de desemprego, as projeções impostas são altas para que consiga atingir.
Atualmente, após três anos o mercado volta a aquecer, quando uma pandemia faz a economia parar, em um artigo no Jornal Brasil, Eduardo Machado comenta : “Tomemos por base o PIB 2019 do Brasil que foi de R$ 7,3 trilhões. A projeção oficial para crescimento do PIB em 2020 antes do Coronavírus era de 2%, em 20/mar/2020 o governo revisou projeção para 0%. Portanto o Brasil nesse momento, baseado nas projeções oficiais, deixará de fazer aproximadamente R$ 150 bilhões (aproximadamente US$ 30 bilhões). Importante lembrar que o mundo perde em média US$ 153 bilhões anuais com desastres. O Brasil tem um percentual em torno de 2,3% do PIB mundial. Já podemos projetar que o Coronavírus terá danos financeiros no mínimo 10 vezes superiores à média histórica anual de desastres.” Por tanto, o Brasil volta a ter sua economia em queda como outros pais, assim que a pandemia estiver controlada, os países voltam a fabricar e vender, por conta das procuras.
A capacidade de crescimento do setor automobilístico não supera sua capacidade de capital por isso uma solução é a operação de aquisições e fusões e com o mercado não sendo um monopólio terá muita competitividade e isso faz com que a se setor busque sempre por inovações. 
O Brasil tem uma vantagem pois a cadeia produtiva se beneficia com fornecimento de autopeças desenvolvidas pelo mercado nacional e além disso esses produtos têm capacitações tecnológicas que são reconhecidas mundialmente. 
6. RESULTADOS
Este trabalho tem o seu resultado baseado no sistema financeiro internacional ter passado por um processo de crise financeira, pela alta demanda e oferta do mercado por contratos internacionais de câmbio. 
Falamos também sobre o câmbio flutuante, o que está presente no Brasil atualmente, o preço de câmbio varia constantemente, para cima e para baixo, por ser um sistema livre, será a interação entre os agentes do mercado que vai estabelecer quanto uma unidade monetária valerá em relação a outra moeda. Sendo assim, o contrato de câmbio é o único instrumento financeiro, jurídico e comercial que garante a legitimidade das transferências de valores no processo de comércio exterior tem sido o principal instrumento que comprova o envio e recebimento de valores entre importador e exportador, preservando desta forma, todas as condições estabelecidas anteriormente pelas partes envolvidas na negociação.
Por meio deste, procuramos mostrar a importância do contrato de câmbio com sua garantia de segurança e confiabilidade, garantindo assim o funcionamento e a credibilidade do mercado de câmbio dentro da estruturação do sistema financeiro internacional.
 
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Devido ao elevado número de operações de contratação de câmbio no processo de comércio exterior, este trabalho trouxe também a importância dos bancos como instituição financeira que realiza a transferência de divisas entre importadores e exportadores, destacando as técnicas de conversão de moeda entre eles no processo de transferência de valores, possibilitando assim, o envio de elevadas quantias monetárias para diferentes centros comerciais. Essas instituições operam como intermediárias do estado no auxílio e controle das operações monetárias entre países. Desta forma, o governo, por meio de políticas monetárias controla as suas reservas e estabelece parcerias comerciais com os seus principais mercados no exterior. 
A taxa de câmbio, é um dos mais importantes elementos na tomada de decisão para a contratação do câmbio, tem o seu valor determinado pelas interações entre forças de oferta e demanda por moeda no mercado, isto é, uma variável cujo valor é imprevisível, tornando o mercado de câmbio mais atraente e seguro contra manipulações de preço entre as partes envolvidas nas operações de câmbio.
Referente ao regime de câmbio flutuante adotado no Brasil em 1999 foi necessário, tendo em vista que o Banco Central só estipula a política monetária, e ela é usada na maioria dos países. Ela é mais eficaz, pois muda diariamente com sua oferta de moeda estrangeira, sua demanda de moeda nacional e com a percepção dos investidores quanto ao cenário econômico do país.
Por fim, a emissão do contrato de câmbio como sendo o comprovante financeiro e jurídico que formaliza a transferência de valores entre importador e exportador, e também como o documento que expressa o acordo e a vontade entre países na realização do negócio. Por meio do contrato de câmbio o banco descreve a responsabilidades e as obrigações cumpridas, garantindo a credibilidade da operação e cumprindo-se as normas internacionais de comércio.
8. FONTES CONSULTADAS
https://www.bcb.gov.br/htms/origevol.asp?frame=1 - Museu de valores pelo Banco Central.
SOUSA, Rafaela. "Diferença entre exportação e importação"; Brasil Escola. Disponível em : https://brasilescola.uol.com.br/geografia/diferenca-entre-exportacao-importacao.htm. Acesso em 14 de abril de 2020.
https://www.levycam.com.br/historia-do-cambio/ - Gustavo H. B. Franco - Acesso 15/04/2020
http://www.mdic.gov.br/index.php/comercio-exterior/estatisticas-de-comercio-exterior/empresas-brasileiras-exportadoras-e-importadoras - Ministério da Economia - Acesso 15/04/2020
https://pt.wikipedia.org/wiki/Taxa_de_c%C3%A2mbio - Taxa de câmbio - Acesso 15/04/2020
 LEVORATO, W. Microfinanças e o sistema bancário brasileiro. In: FELTRIM, L.E., VENTURA, E.C.F, DODL, A. B.(Ed.) Perspectivas e desafios para inclusão financeira no Brasil: visão de diferentes atores. Brasília: Banco Central do Brasil 2009.
http://www.mdic.gov.br/index.php/competitividade-industrial/setor-automotivo - Ministério da Economia.
https://jornal.usp.br/ - Alex Ferreira - acesso 12/05/2020

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