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APG 5 – O Inimigo Mora ao Lado Giovanna Jansen Cordeiro UNIFIPMoc – Afya Doença de Chagas Aspectos etiológicos: Principal vetor: Triatoma infestans Os vetores da doença de Chagas são insetos hemíp- teros hematófagos da família Reduviidae. Das 140 espé- cies conhecidas de triatomíneos, distribuídas em 18 gê- neros, somente algumas dos gêneros Triatoma, Pans- trongylus e Rhodnius são reconhecidas como vetores da doença de Chagas. Dentre estas, Triatoma infestans, Rhodius prolixus e Triatoma dimidiata são as mais rele- vantes na transmissão humana. O parasito circula entre mais de 150 espécies de animais domésticos (cães, gatos, cobaias, hamsters) e silvestres (roedores, marsupiais, ta- tus), que constituem o reservatório de infecção. Agente etiológico: protozoário flagelado Trypa- nosoma cruzi Estágios evolutivos de Trypanosoma cruzi. A. Representação esque- mática da morfologia dos principais estágios encontrados ao longo do ciclo de vida de T. cruzi. Observe, em cada estágio, a posição relativa do núcleo e do flagelo; em amastigotas, o flagelo rudimentar não chega a emergir do bolso flagelar. B. Corte histológico que mos- tra ninho de amastigotas de T. cruzi na musculatura esquelética car- díaca (coloração: hematoxilina-eosina). C. Tripomastigota em esfre- gaço sanguíneo (coloração: Giemsa). (Fotografias de Marcelo Ur- bano Ferreira.) Ciclo de vida: Digenético, com um hospedeiro mamífero e um in- seto. Em ambos os hospedeiros, observa-se alternância entre estágios reprodutivos que não são infectantes e es- tágios infectantes que não se reproduzem. Os principais estágios do parasito encontrados em diferentes porções do tubo digestório do vetor são os epimastigotas (estágios capazes de dividir-se, mas não de infectar células) e os tripomastigotas metacíclicos (está- gios infectantes, mas sem capacidade de dividir-se). Po- rém, descrevem-se também outros estágios intermediá- rios, de presença transitória, como o esferomastigota (es- tágio capaz de replicação sem flagelo aparente). No hos- pedeiro mamífero, predominam os amastigotas (estágios capazes de dividir-se, mas pouco infectantes para células) no interior de células nucleadas e os tripomastigotas (que não se reproduzem, mas são muito infectantes) na cor- rente sanguínea. Giovanna Jansen Cordeiro UNIFIPMoc – Afya Os AMASTIGOTAS de T. cruzi são tipicamente arredondados ou ovoides, medem aproximadamente 3 a 5 μm de diâmetro e apresentam um flagelo incipiente que não chega a emergir do bolso flagelar. Ocorrem princi- palmente durante o ciclo intracelular na infecção dos ma- míferos, constituindo o principal estágio reprodutivo nesses hospedeiros. Multiplicam-se por fissão binária no citoplasma das células infectadas (mitose) Os TRIPOMASTIGOTAS são formas extracelula- res alongadas, de aproximadamente 15 μm de compri- mento, que apresentam um flagelo que emerge do bolso flagelar na parte posterior da célula e a percorre longitu- dinalmente até a parte anterior, ligado à membrana. No hospedeiro vertebrado, os tripomastigotas são encontrados majoritariamente no sangue, e são conheci- dos como tripomastigotas sanguícolas ou sanguíneos. Nos triatomíneos, são encontrados tripomastigotas na extremidade distal do tubo digestório; são denominados tripomastigotas metacíclicos. Os tripomastigotas não se reproduzem, mas são as principais formas infectantes do parasito. Apesar da semelhança morfológica e biológica, tripomastigotas metacíclicos e sanguícolas diferem quanto ao metabolismo e ao perfil de expressão de pro- teínas, bem como quanto aos mecanismos de infecção ce- lular. Os EPIMASTIGOTAS são estágios extracelulares alongados, medem aproximadamente 20 μm de compri- mento e apresentam o cinetoplasto situado em posição anterior, mas próximo ao núcleo. O flagelo também forma uma membrana ondulante, porém mais curta e me- nos evidente. São encontrados no intestino médio dos triatomíneos, onde se multiplicam abundantemente por fissão binária. São as únicas formas capazes de reprodu- zir-se que podem ser mantidas em cultivo axênico. Os insetos vetores infectam-se quando fazem seu re- pasto sanguíneo sobre um mamífero infectado com for- mas tripomastigotas circulantes no sangue. Os tripomas- tigotas sanguícolas são ingeridos e diferenciam-se em epi- mastigotas no intestino médio do inseto. Nessa fase ob- servam-se estágios de diferenciação transitórios, como os esferomastigotas, esféricos e morfologicamente seme- lhantes aos amastigotas. Os epimastigotas reproduzem-se por fissão binária e colonizam o intestino médio e posterior do inseto. Na porção distal do tubo digestório, os epimastigotas ade- rem-se às células epiteliais e inicia-se o processo de dife- renciação em tripomastigotas metacíclicos, infectantes. Os estímulos conhecidos para desencadear a diferencia- ção do parasito no tubo digestório do vetor, conhecida como metaciclogênese, são a queda de pH para abaixo de 5,5 e o estresse metabólico. Quando os parasitos atingem Giovanna Jansen Cordeiro UNIFIPMoc – Afya o reto, encontram maior concentração de certos nutrien- tes que viabilizam, do ponto de vista energético, a etapa final da diferenciação. Os tripomastigotas metacíclicos perdem a aderência ao epitélio intestinal, sendo liberados no lúmen da por- ção distal do tubo digestório do vetor. Desta maneira, o parasito prepara-se para o encontro com o hospedeiro mamífero, no próximo repasto sanguíneo do vetor. O de- senvolvimento completo dos parasitos em triatomíneos requer pelo menos 7 dias. Não há relatos na literatura de transmissão horizontal nem de cura em triatomíneos in- fectados (Guarneri; Lorenzo, 2017). Os triatomíneos defecam durante – ou pouco tempo após – o repasto sanguíneo, depositando as fezes sobre a pele do mamífero do qual se alimentam. Nas fezes de triatomíneos infectados encontram-se tripomastigotas metacíclicos capazes de penetrar o novo hospedeiro por pequenas lesões ou escarificações da pele ou pelas muco- sas, mesmo íntegras. A cada evacuação, um triatomíneo infectado elimina em média 50 a 300 tripomastigotas metacíclicos. Ao encontrar células do hospedeiro mamí- fero, o parasito começa o complexo processo de invasão, que pode se dar essencialmente por duas vias: uma seme- lhante à fagocitose (predominante em células fagocíticas como macrófagos, por exemplo) e outra independente da fagocitose. Em ambos casos, a invasão celular depende de múltiplas interações bem coordenadas entre as células hospedeiras e o parasito Depois de um número variável de divisões celulares, os parasitos voltam a diferenciar-se em tripomastigotas, passando por um estágio intermediário conhecido como epimastigota intracelular, com características morfológi- cas, bioquímicas e biológicas semelhantes ao epimasti- gota encontrado no vetor (Alves; Colli, 2007; Tyler; En- gman, 2001). Alternativamente, os amastigotas podem espontaneamente adiar sua proliferação e entrar em um estado de dormência. Esses amastigotas dormentes po- dem despertar, reiniciando seu ciclo proliferativo nor- malmente, ou ainda diferenciar-se em tripomastigotas in- fectantes (Sánchez-Valdez et al., 2018). Os tripomasti- gotas rompem a membrana plasmática da célula hospe- deira e são liberados no meio extracelular. Uma vez fora da célula hospedeira, os tripomastigotas podem invadir células vizinhas ou atingir a corrente sanguínea, dissemi- nando-se para outros órgãos e tecidos. Ao fazer seu re- pasto sanguíneo em um hospedeiro mamífero com for- mas tripomastigotas sanguícolas, um vetor ingere esses estágios circulantes e se infecta. Ocasionalmente, a célula hospedeira rompe-se antes da diferenciação dos amasti- gotas em tripomastigotas (ver Figura 5.6). Os amastigo- tas que chegam ao meio extracelular penetram em algu- mas células hospedeiras, especialmente célulasfagocitá- rias, mas provavelmente não atingem a corrente sanguí- nea (Bonfim-Melo et al., 2018). Aspectos epidemiológicos e sociais: Autóctone da América Latina (endêmica do Centro-Oeste do México até o Sul da Argentina e do Chile) A DCA mostrou-se com elevada prevalência na região estudada e com evidências de associação entre a infecção por via oral e moradia em área urbana. No perfil sociodemográfico, a maioria dos indi- víduos infectados era do sexo masculino, na faixa etária de 20 a 39 anos, o que fortalece a relação entre infecção chagásica e atividade de extrati- vismo do açaí, predominante na região, desem- penhada prioritariamente por indivíduos do sexo masculino, configurando maior exposição ao Trypanosoma cruzi que aqueles que traba- lham no extrativismo de outros produtos. Em relação à raça, os que se autodeclararam par- dos apresentaram maior percentual de adoeci- mento (78,61%), semelhante aos achados em Giovanna Jansen Cordeiro UNIFIPMoc – Afya um estudo realizado na cidade de Barcarena-PA, que identificou 74,7% de pardos. Já no estudo realizado na cidade de Salvador-BA, houve pre- dominância de negros associados à prevalência da doença(7). O perfil étnico identificado nos estudos é correspondente à característica racial dos locais estudados. A miscigenação com ne- gros é mais preponderante em Salvador, e no PA e, além do negro, há forte presença de indígenas, sobretudo na ancestralidade. Nas últimas décadas, observa-se uma mudança no padrão epidemiológico com a descrição de casos em países industrializados, principalmente na Europa e nos EUA, decorrentes do número crescente de imigrantes latinos infectados vi- vendo em centros urbanos desenvolvidos. Desse modo, a doença de Chagas torna-se um pro- blema global de saúde pública, justificando a im- plementação de controle sorológico em bancos de sangue e de órgãos desses países. Devido à sua natureza silenciosa, menos de 10% das pessoas infectadas com a doença de Chagas recebem anualmente o diagnóstico oportuno e, consequentemente, um tratamento eficaz no México, América Central e América do Sul, onde a enfermidade afeta entre 6 e 8 milhões de pessoas que, em sua maioria, vivem em áreas com transmissão vetorial e em situação de pobreza. Com cerca de 8 mil bebês nascendo com Chagas a cada ano na região, a transmissão materno-in- fantil é agora a principal via de infecção e disse- minação em países que controlaram a transmis- são vetorial, melhoraram os padrões de moradia e implementaram a triagem universal em bancos de sangue. No Brasil, estima-se que 3 milhões de pessoas estejam infectadas, com cerca de 900 mil paci- entes sob risco de desenvolver de comprometi- mento cardíaco pela doença. (2017) A invasão do hábitat rural do triatomíneo trans- formou o que antes era uma enzootia silvestre (doença existente entre animais de uma determi- nada região) em uma zoonose, em que humanos e animais inferiores passaram a ser portadores de uma mesma doença. As aves, os anfíbios e os rép- teis são refratários ao T. cruzi. A infecção no ci- clo silvestre é geralmente benigna, ao contrário do que acontece no ser humano. Fisiopatologia: O rompimento da célula hospedeira gera uma inflamação focal que constitui a reação básica da doença de Chagas, sua unidade patológica. Com a evolução da infecção, os pequenos focos for- mados podem agrupar-se, gerando um processo inflamatório difuso, que poderá acometer dife- rentes órgãos e tecidos ricos em macrófagos, a depender do tropismo da cepa parasitária. A doença de Chagas apresenta duas fases: aguda e crônica. FASE AGUDA: Inicia-se no momento da infecção; caracteriza-se por parasitemia patente (i. e., detectável por técnicas parasitológicas rotineiras) e pelos baixos títulos de anticorpos específicos de classe IgG, embora anticor- pos IgM possam ser encontrados. A maior parte das infecções agudas é assintomá- tica ou inaparente. O quadro clínico da doença de Chagas aguda tipicamente se instala nos primeiros dias ou meses após a infecção primária (geralmente entre 1 e 2 semanas após a transmissão vetorial) e dura entre 4 e 12 semanas, quando não há trata- mento. Caracteriza-se por febre baixa e mal-estar acom- panhados de linfadenopatia e de hepatoesplenome- galia. Quase sempre são encontrados sinais eletrocar- diográficos sugestivos de miocardite, embora nem sempre acompanhados de expressão clínica. Podem ser observados sinais associados à porta de entrada do parasito, como o sinal de Romaña (edema bipal- pebral unilateral com linfadenopatia satélite, que su- gere penetração do parasito pela mucosa da conjun- tiva) ou o chagoma de inoculação (lesão cutânea eri- tematosa e endurecida, porém indolor, que se desen- volve no sítio de penetração do parasito). Giovanna Jansen Cordeiro UNIFIPMoc – Afya Na fase aguda, a miocardite é uma manifestação do- cumentada em cerca de 20% dos casos, na qual o infil- trado mononuclear, seguido de edema e congestão, leva à dissociação das fibras miocárdicas. Deve-se levar em consideração uma participação imunológica nesse pro- cesso, visto que lesões semelhantes são observadas em cé- lulas não parasitadas. A miocardite na fase aguda geral- mente é acompanhada de pericardite serosa e de certo grau de endocardite. FORMA INDERTEMINADA: A infecção crônica pode ser indeterminada ou sinto- mática. A forma indeterminada é aquela que se segue à fase aguda, aparente ou não, em que o indivíduo perma- nece assintomático. Cerca de 70% dos indivíduos croni- camente infectados têm a forma indeterminada, de dura- ção variável, podendo estender-se por alguns meses ou muitos anos, até o fim da vida do paciente. Na forma indeterminada, o coração apresenta-se de tamanho normal e sem disfunções; no entanto, estudos de biópsia miocárdica têm mostrado focos inflamatórios, porém sem correspondência com sintomatologia clínica ou alterações eletrocardiográficas. FASE CRÔNICA: A fase crônica inicia-se entre algumas semanas e uns poucos meses depois de adquirida a infecção, e caracte- riza-se pela ausência de parasitemia patente e por uma intensa resposta imune humoral, com predomínio de an- ticorpos de tipo IgG. Eventualmente, a forma indeterminada pode evoluir para formas sintomáticas ou determinadas, das quais as mais comuns são a cardíaca e a digestiva. Na forma car- díaca, que acomete cerca de 20 a 30% dos indivíduos infectados ao fim de décadas de seguimento, a manifes- tação clínica mais comum é a insuficiência cardíaca con- gestiva, acompanhada de alterações eletrocardiográficas típicas como o bloqueio completo do ramo direito e, fre- quentemente, o hemibloqueio anterior esquerdo. A forma crônica cardíaca caracteriza-se por uma car- diomiopatia dilatada, consequente a uma miocardite crô- nica difusa e fibrosante. Sobressaem, nessa forma da do- ença, lesões do sistema de condução cardíaco, com infil- trado inflamatório e fibrosante, responsável pela grande prevalência de arritmias. Outra alteração patológica da cardiomiopatia chagásica é o aneurisma de ponta, ou le- são apical, que apresenta características macro e micros- cópicas próprias, sendo fonte frequente de formação de trombos. Diagnóstico Giovanna Jansen Cordeiro UNIFIPMoc – Afya Tratamento: Não se conhece cura espontânea para o ser hu- mano infectado pelo T. cruzi, independente- mente de qualquer das formas clínicas conheci- das. Na fase aguda da infecção, o tratamento é feito com benznidazol, também conhecido como ben- zonidazol, produzido pelo Laboratório Farma- cêutico do Estado de Pernambuco (LAFEPE) e distribuído para todo o Brasil e outros países da América Latina. Utilizam-se 5 a 10 mg/kg/dia divididos em duas ou três doses ao longo de 60 dias. (80 a 100% de eficácia) O nifurtimox, que pode ser utilizado na dose de 8 a 10 mg/kg/dia (adultos) ou 15 mg/kg/dia (crianças) por 60 a 90 dias, encontra-se atual- mente fora do mercado nacional. As infecções congênitas são tratadas com benz- nidazol (10 mg/kg/dia durante 60 dias) ou ni- furtimox (15 mg/kg/dia durante 60 dias), com eficácia semelhante à do tratamento da infecção aguda. Os medicamentos disponíveis são relativamente pouco eficientes contra estágios intracelulares do parasito. Isso foi atribuído, recentemente, ao fato de os amastigotas intracelulares poderem permanecer durante longos períodos de tempo como formas “dormentes” (Sánchez-Vadéz et al., 2018), com redução de sua atividade meta- bólica e replicativa. Recomenda-se o tratamento de todas as infec- ções recentes, diagnosticadas em crianças e ado- lescentes soropositivos com idade inferior a 18 anos (Andrade et al., 1996).(60% de eficácia). As formas indeterminadas e clínicas incipientes também podem ser tratadas com benznidazol, embora não haja consenso a esse respeito. REFERÊNCIAS: https://portal.fiocruz.br/noticia/pesquisadores-encon- tram-nova-especie-de-barbeiro-vetor-de-chagas FALCÃO, Creso A.; II, Jeronimo M. Cardiologia - Di- agnóstico e Tratamento. Rio de Janeiro: MedBook Edi- tora, 2017. E-book. 9786557830482. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/bo- oks/9786557830482/. Acesso em: 18 ago. 2022. FEREIRA, Marcelo U. Parasitologia Contemporânea. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2020. E-book. 9788527737166. Disponível em: https://integrada.mi- nhabiblioteca.com.br/#/books/9788527737166/. Acesso em: 18 ago. 2022. SIQUEIRA-BATISTA, Rodrigo. Parasitologia - Fun- damentos e Prática Clínica. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2020. E-book. 9788527736473. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/bo- oks/9788527736473/. Acesso em: 18 ago. 2022. *NASCIMENTO, Letícia Pâmela Garcia Ribeiro do et al. PREVALÊNCIA DA DOENÇA DE CHAGAS ASSOCIADA AO MODO DE INFECÇÃO. Cogitare enferm., Curitiba , v. 26, e73951, 2021 . Disponível em <http://www.revenf.bvs.br/sci- elo.php?script=sci_arttext&pid=S1414- 85362021000100366&lng=pt&nrm=iso>. acesso em 18 ago. 2022. Epub 05-Nov-2021. http://dx.doi.org/10.5380/ce.v26i0.73951. https://www.paho.org/pt/noticias/13-4-2022-me- nos-10-dos-infectados-com-doenca-chagas-recebem-di- agnostico-e-tratamento https://portal.fiocruz.br/noticia/pesquisadores-encontram-nova-especie-de-barbeiro-vetor-de-chagas https://portal.fiocruz.br/noticia/pesquisadores-encontram-nova-especie-de-barbeiro-vetor-de-chagas http://dx.doi.org/10.5380/ce.v26i0.73951 https://www.paho.org/pt/noticias/13-4-2022-menos-10-dos-infectados-com-doenca-chagas-recebem-diagnostico-e-tratamento https://www.paho.org/pt/noticias/13-4-2022-menos-10-dos-infectados-com-doenca-chagas-recebem-diagnostico-e-tratamento https://www.paho.org/pt/noticias/13-4-2022-menos-10-dos-infectados-com-doenca-chagas-recebem-diagnostico-e-tratamento
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