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Fichamento Do Livro SANTOS, Milton. Por uma Geografia Nova Da Crítica da Geografia a uma Geografia Crítica. 6.ed. São Paulo Editora da Universidade de São Paulo, 2004.

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Aluno: Sérgio José Do Nascimento
Sala/Curso: 1°Ano A/Ensino Médio
1º Capítulo:
Os Fundadores:
As Pretensões Científicas
O autor fala que inicialmente a geografia fora usada como meio de expansão do capitalismo
nos países centrais e na periferia, em meio as crises sociais e econômicas que balançavam os
países assim denominados Industrializados. Na busca da expansão do comércio que
necessitava de matéria prima avançaram além-mar em busca de tal, na chamada época das
grandes navegações dando início as conquistas de terra e colonização.
Era necessário adaptar as estruturas dos “países pobres” às novas tarefas e economia, assim
a geografia fora chamada para representar um papel importante nesta chamada transformação.
Frente ao Imperialismo, os geógrafos acabaram dividindo os seus pontos de vista, onde de um
lado ficaram aqueles que lutavam por mais igualdade e organização espacial, de outro lado
aqueles que apregoavam claramente o imperialismo capitalista e o colonialismo.
Devido a tais fatos a geografia como ciência teve dificuldades para assim desligar-se desse
berço capitalista colonial. Pois os conceitos de geografia foram usados como meio de esconder
o papel do Estado e das classe na organização espacial e da sociedade.
Capítulo I:
A Geografia Colonial:
A utilização da geografia na conquista colonial fora feita em todos os grandes países
colonizadores. O autor destaca que a expansão e o desenvolvimento da geografia está
igualmente relacionado a expansão das colônias principalmente dos países europeus que
criaram inclusive cadeiras professorais ou cátedras especializadas na chamada Geografia
Colonial ocupadas por grandes nomes da geografia tais como: Vidal de La Blache, M. Dubois,
Mackinder.
A Lista de geógrafos com o mesmo ponto de vista inclui ainda geógrafos holandeses, belgas
entre outros.
Capítulo I
O determinismo e Suas Sequelas:
O autor destaca neste ponto que o determinismo é um dos principais conceitos que fizeram
com que a geografia perdesse credibilidade e confiança de outros especialistas.
Pois, segundo o texto a visão determinista acaba reduzindo o geógrafo ao papel de mero
interprete das condições naturais, deixando de fora assim a amplitude a qual a geografia se
aplica no estudo das influencias do homem / meio e vice e versa.
A visão determinista acaba por diversas vezes excluindo os fatores sociais e culturais que
afetam diretamente o homem no conceito de meio.
Capítulo I:
A Geografia Cultural
e os Gêneros de Vida:
Neste ponto estamos efetivamente na presença de um fator geográfico q não soubemos
apreciar o valor, ou pelo menos, que não estudamos o funcionamento, sem dúvida pela
ausência de termos de comparação em quantidade suficiente.
Um gênero de vida constituído implica em uma ação metódica e contínua que age fortemente
sobre a natureza, ou para falar como geógrafo, sobre a fisionomia das áreas.
Sem dúvida a ação do homem se faz sentir sobre o seu meio desde o dia em que sua mão se
armou de um instrumento; pode-se dizer que, desde os primórdios das civilizações essa ação
não foi negligenciável. Mas totalmente diferente é o efeito de hábitos organizados e
sistemáticos que esculpem pela cada vez mais profundamente seus sulcos, impondo-se pela
força adquirida por gerações sucessivas, imprimindo suas marcas nos espíritos, direcionando
em sentido determinado todas as forças do progresso.
Capítulo I:
Os Perigos da Analogia:
Podemos entender que o autor nos alerta para o uso indevido de analogias para descrição da
geografia humana destacando o fato de que os fenômenos físicos e históricos jamais ocorrem
da mesma maneira dessa forma não podemos buscar argumentos com base nos dados
naturais para descrever fatos voltados as ações humanas e a sociedade. O autor por diversas
vezes destaca a fragilidade do método de analogias decorrendo de analisar a prioridades e os
fatores externos que lhes concernem chegando assim a conclusão de que os próprios
fundadores da geografia equivocaram-se ao acreditar que o melhor caminho para atingir a sua
meta era construir a teoria de uma ciência do homem sobre uma base analogia estabelecida de
nas ciências naturais.
Referência:
Capítulo 1 Os Fundadores: as pretensões científicas do livro:
SANTOS, Milton. Por uma Geografia Nova: Da Crítica da Geografia a uma Geografia Crítica.
6.ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004.

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