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PLEXOS CERVICAL E BRAQUIAL

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Plexos cervical e braquial 
Plexo cervical 
Formado pelos 4 primeiros nervos cervicais (C1-C4) em alças irregulares que originam nos ramos
C1+C2 se unem e formam os nervos: hipoglosso (XII nervo craniano) e o vago (X nervo craniano)
C2+C3 formam a alça cervical 
C2+C3+C4: nervo acessório (XI nervo craniano), inerva o musculo esternocleidomastoideo 
C3+C4: inervação dos músculos escalenos anterior e posterior e os paravertebrais 
C3+C4+C5: nervo frênico que inerva o musculo diafragma 
OBS.: O ramo de C5 é uma contribuição acessória, pois este pertence ao plexo Braquial
Ramos superficiais ou cutâneos 
· N. Occipital menor (C2): é o mais superior dos nervos cutâneos do plexo cervical e ocorre em um trajeto ascendente em direção ao processo mastoideo para distribuir-se a pele e ao couro cabeludo.
· N. Auricular Magno (C2+C3): emerge junto a margem posterior do músculo esternocleidomastóideo e inferiormente ao nervo occiptal menor, tem trajeto ascendente em direção à pele da face inferior e anterior a orelha.
· N. Transverso do Pescoço (C2+C3): circunda a margem posterior do m.esternocleido e se dividem em ramos que suprem a porção da pele anterior do pescoço.
· N. Supraclaviculares (C3+C4): possui trajeto descendente, cruzam a clavícula e inervam o ombro superior.
Ramos profundos ou musculares 
· M. Reto Anterior da Cabeça (C1+C2)
· M. Longo da Cabeça (C1+C2+C3) e M. Longo do Pescoço (C2+C3+C4).
· M. Gênio hioideo, Tiro hioideo, Omo hioideo Superior ( C1+C2)
· M. Esterno hioideo, Esterno tireóideo e Omo hioideo inferior ( C2+C3)
· M. Diafragma: Nervo frênico (C3+C4+C5)
· M. Esternocleidomastóideo : Nervo acessório (C2+C3+C4)
· M. Trapézio (C3+C4)
· M. Elevador da Escápula ( C3+C4)
· M. Escaleno médio (C3+C4).
Lesões do plexo cervical 
· C1 à C3: parte respiratória; caso o corra lesão completa pode resultar à morte
· Nervo valgo: paralisia da faringe e laringe 
· Nervo hipoglosso: lesão do motoneurônio com perda de tônus muscular e atrofia dos músculos do lado da lesão 
· Nervo acessório: paralisia do esternocleidomastoideo e parte superior do musculo trapézio 
· Nervo frênico: pode causar crises de soluço e resultar em paralisia do diafragma 
Plexo braquial 
FORMAÇÃO 
Tronco superior (C5+C6) fascículo lateral (C5+C6+C7) 
Tronco médio (C7) fascículo posterior 
Tronco inferior (C8+T1) (C5+C6+C7+C8+T1)
Fascículo medial (C8+T1)
OBS.: fascículo lateral originam o nervo musculocutâneo
 Fascículo lateral + fascículo medial originam o nervo mediano 
 Fascículo mediano origina o nervo ulnar 
 Fascículo posterior origina tanto o nervo axilar tanto o nervo radial 
Portanto temos:
· N. Musculocutâneo (C5, C6)
· N. Mediano ( C6, C7, C8 e T1)
· N. Ulnar ( C7, C8, T1)
· N.Axilar ( C5, C6)
· N Radial ( C5, C6, C7, C8 e T1)
Obs: para cada músculo inervado por esses nervos, os seus ramos podem variar.
Lesões do plexo braquial 
Em geral, lesões do plexo braquial podem ser classificadas como obstétricas ou traumáticas. As lesões obstétricas podem acometer recém-nascidos, como uma distócia (qualquer problema, tanto de origem materna quanto fetal, que dificulte ou impeça o parto.) de ombro durante um parto difícil. A lesão traumática pode surgir de várias causas, como acidentes de trânsito, principalmente envolvendo motocicletas, e esportes de contato. A síndrome de Parsonage-Turner causa inflamação do plexo braquial sem lesão óbvia, mas com sintomas incapacitantes.
· LESÃO DO NERVO MEDIANO: quando ele é seccionado na região do cotovelo, há perda de movimentos das articulações interfalangianas proximais de todos os dedos e das interfalangianas distais do 2° dedos e 3° dedos, assim como da metacarpofalangianas. Pode ocorrer Síndrome do Pronador que ocorre compressão do nervo mediano próximo ao cotovelo.
· LESÃO DO NERVO ULNAR: A lesão pode levar a perda motora e sensitiva da mão, além disso os pacientes tem dificuldade para cerrar o punho, porque não conseguem fletir o 4° e 5° dedos (mão em garra). Dormência e formigamento na parte medial da mão e no 4° e 5° dedos.
· LESÃO DO NERVO RADIAL: A secção deste nervo resulta na incapacidade de estender o polegar e as articulações metacarpofalangeanas dos outros dedos. Não há perda de sensibilidade, porque o ramo profundo do nervo radial tem distribuição totalmente muscular e articular, mas o ramo superficial, haverá perda de sensibilidade na face posterior da mão, do antebraço e falanges proximais dos três dedos laterais e metade lateral do 5° dedo. A compressão do nervo radial leva a mão caída, mas há força do músculo tríceps.
· LESÃO DO NERVO AXILAR: Após sua lesão o músculo deltoide é paralisado e sofre atrofia. Pode haver perda de sensibilidade (anestesia), na face lateral da porção proximal do braço e as ações do deltoide e redondo menor são afetadas.
· LESÃO DO MÚSCULOCUTÂNEO: Ocorre paralisia dos músculos coracobraquial, bíceps e braquiorradial. Assim, a flexão do cotovelo e a supinação são enfraquecidos. Também pode haver perda da sensibilidade da face lateral do antebraço.

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