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Lesões do plexo braquial

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Lesões do plexo braquial 
• Determinantes das manifestações clínicas 
• Nível da lesão 
• Mecanismo de lesão 
• Secção total ou parcial 
• Toxicidade 
• Compressão 
• Estiramento 
• Tipos de nervo – sensitivo, motor ou misto? 
 
1. Paralisa de Erb Duchene C5-C6 
• Lesão alta do plexo braquial 
• Raízes do nervo axilar 
• Perda discreta da sensibilidade da região lateral superior do braço 
• Atrofia do deltoide 
• Membro superior pendente e rotacionado medialmente devido à perda da inervação do redondo 
menor (o redondo menor faz a rotação lateral, mas, como ele perde o tônus, o tônus do seu 
antagonista prevalece e faz uma rotação medial no membro) 
• “mão em gorjeta de garçom” 
• Pode ocorrer devido a 
• Ombro agarrado durante o parto normal, estirando o plexo 
• Quedas com flexão do ombro forçada para o lado contrário da cabeça 
 
2. Lesões do nervo axilar C5-C6 
• Fratura do colo cirúrgico do úmero 
• Uso de moleta com apoio axilar – lesão por compressão 
 
3. Paralisia de Klumpke C8-T1 
• Lesão baixa de plexo braquial 
• Pode ocorrer devido a 
• Queda de alturas onde o indivíduo tenta se agarrar em algum anteparo e há 
hiperextensão/hiperabdução do membro 
• Presença de costela cervical 
• Fratura da clavícula 
• Em partos normais quando o membro superior se projeta antes da cabeça e o obstetra 
puxa o braço 
• Manifestações mediais 
• Nervo ulnar, nervo mediano, nervo cutâneo medial do braço e nervo cutâneo medial do 
antebraço 
• Atrofia da musculatura tenar e hipotenar – mão plana 
• Perda da inervação dos lumbricais e da parte medial do músculo flexor profundo dos dedos 
• “mão em garra total” – articulações metacarpofalângicas em extensão e interfalângicas 
fletidas 
 
4. Síndrome de Claude Bernard Horner 
• Tumores do ápice pulmonar – de Pancoast – podem acometer o plexo simpático determinando 
alterações na hemiface do mesmo lado da lesão 
• Miose + ptose palpebral + anidrose na hemiface lesada 
 
5. Lesão do nervo torácico longo C5, C6, C7 
• Por carregar muito peso sobre os ombros; mastectomias radicais 
• Escápula alada 
 
6. Lesão do nervo radial C5, C6, C7, C8, T1 
• Lesão da diáfise do úmero – espícula óssea lesiona o nervo radial 
• Perda sensitiva no braço e antebraço geralmente não ocorre porque os ramos cutâneos do 
nervo radial têm origem alta no nervo 
• Perda discreta da sensibilidade no dorso da mão, nos dois dedos e meio laterais – até as 
falanges médias 
• Atrofia da musculatura extensora da mão e dos dedos – “mão caída” – mão em gota 
• Em ferimentos cortantes na extremidade lateral e distal do antebraço o ramo superficial pode 
ser lesado – perda sensitiva 
 
7. Lesão do nervo mediano C5, C6, C7, C8, T1 
• Síndrome do túnel do carpo – quando a lesão é dentro do canal cárpico, o ramo sensitivo palmar 
está preservado 
• Atrofia da eminência tenar 
• Tendões para o 3° e 4° dedos afetados assim como o 1° e 2° lumbricais 
• 2° e 3° dedos: flexão da falange proximal + extensão do metacarpo 
• “mão simiesca” ou “mão do pregador” 
 
8. Lesão do nervo ulnar C7, C8, T1 
• Níveis de lesão 
• Epicôndilo medial 
• Extremidade medial distal da ulna 
• Quando a lesão é mais proximal, são prejudicados 
• Flexor ulnar do carpo 
• Parte medial do flexor profundo dos dedos 
• Musculatura hipotenar 
• 2 lumbricais mediais 
• Adutor do polegar 
• Quando a lesão é mais distal 
• Musculatura hipotenar 
• 2 lumbricais mediais 
• Adutor do polegar 
• Sintomas da lesão alta: 
• Polegar em abdução 
• Perda dos movimentos finos do 5° dedo 
• Falange distal em extensão 
• Falange proximal do 4° e 5° dedo em extensão e falange média em flexão 
• “mão em garra”, porém uma garra mais ABERTA 
• Na lesão baixa, como o flexor profundo dos dedos não é afetado, a mão em garra fica mais 
FECHADA, pois ao invés da extensão das falanges distais, há flexão devido à perda dos 2 
lumbricais mediais

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