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ATIVIDADE PRÁTICA 1 – INFLUÊNCIA DO CALOR ESPECÍFICO DE SUBSTÂNCIAS INTRODUÇÃO Calor específico é a quantidade de calor necessária para que cada grama de uma substância sofra uma variação de temperatura correspondente a 1°C. Essa grandeza é uma característica de cada tipo de substância e indica o comportamento do material quando exposto a uma fonte de calor. O calor específico não indica a quantidade de calor necessária para que cada grama ou mol de uma substância aumente a sua temperatura em 1°C, mas indica o calor necessário para a variação de 1 °C. Isso significa que pode ocorrer tanto aumento quanto diminuição da temperatura do corpo. O ouro é o material de menor calor específico, como mostra na tabela, o que significa que esse material é extremamente sensível às variações de temperatura. Para aquecer ou esfriar determinada quantidade de ouro, é necessária pouca quantidade de energia recebida ou cedida. Tabela 1 Calor Especifico Das Substâncias OBJETIVOS Perceber a diferença da capacidade calorífica entre a água e o ar, e conceituar a capacidade calorífica de substâncias. https://brasilescola.uol.com.br/fisica/calor-sensivel-calor-latente.htm https://brasilescola.uol.com.br/fisica/temperatura-calor.htm https://brasilescola.uol.com.br/quimica/ouro.htm MATERIAIS E MÉTODOS Nesse experimento, os materiais utilizados foram: bexiga, vela, água, areia, isqueiro, e um cronômetro. Foram utilizados 3 balões cheios com ar, água e areia, respectivamente, para que o experimento pudesse ser realizado. Após encher todos os balões, foi cronometrado o tempo em que a capacidade calorífica suportaria a cada substância. RESULTADOS E DISCUSSÕES Os experimentos propostos podem ser usados para abordar o estudo sobre calor específico de substâncias quando essas substâncias são acondicionadas em bexigas de borracha e posteriormente aquecidas. Existe uma temperatura na qual a substancia se infla diante de uma chama. Esta temperatura é chamada “ponto de fulgor”. O ponto de fulgor do álcool é 13º C, o da gasolina -42ºC, o do vapor de parafina (vela) 250º C, e o da borracha (látex) acima de 260º C. O ar apresenta a propriedade de oferecer uma elevada resistência à transferência de calor proveniente da chama. Sem a água o látex atinge em segundos seu ponto de fulgor e a bexiga explode e com a água o látex não atinge o ponto de fulgor, mesmo com a temperatura da chama seja muito alta. O balão contendo água não explode porque a água tem capacidade térmica elevada. Isto permite a absorção da grande quantidade de calor que é transmitido ao balão pela chama. CONCLUSÕES Foi observado que para substâncias e maior calor específico como a água a bexiga não estourou, enquanto a bexiga contendo somente ar, a explosão ocorreu aos 20 segundos, quase que momentaneamente a bexiga contendo areia, foi a primeira a estourar; aos 13 segundos. Estes resultados mostram claramente que substâncias de maior calor específico demoram mais tempo para aquecer como é o caso da água. REFERÊNCIAS JúNIOR, Joab Silas da Silva. "O que é calor específico?"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/fisica/o-que-e-calor- especifico.htm. Acesso em 25 de novembro de 2021. FERENCE, M. JR. et al. Curso de física: Calor. São Paulo: Editora Edgard Blücher. SITE http://pt.wikipedia.org/wiki/Calor_específico Acessado em 24 de Novembro 2021 às 09:35h. AULA PRÁTICA 2 – APLICAÇÃO DA 1 LEI DA TERMODINÂMICA EM UM PROCESSO ISOBÁRICO INTRODUÇÃO Termodinâmica é o ramo da física que investiga as leis e os processos que regem relações entre calor, trabalho e outras formas de transformações de energia, especificamente as mudanças de energia que a disponibilizem para a realização de trabalho. Por isso, o entendimento da termodinâmica impulsionou e foi impulsionado pela 1ª Revolução Industrial, na qual, máquinas utilizavam calor para fornecer trabalho mecânico (as máquinas a vapor) dando origem aos motores e refrigeradores que conhecemos hoje. O calor é uma forma de energia em trânsito, que surge sempre e que existe uma diferença de temperatura entre as partes de um sistema. Devemos ressaltar que, por convenção, quando um sistema, um gás, por exemplo, recebe calor, dizemos que a quantidade de calor associada a esse gás é positiva (Q > 0). Já quando perde calor, dizemos que a quantidade de calor associada a esse gás é negativa (Q < 0). A Primeira Lei da Termodinâmica relaciona três formas de energia. Na verdade, ela é a expressão da conservação de energia de um sistema. Sabe-ss que, se um sistema se encontra isolado, a quantidade de energia total deste não varia. Logo, se aparece energia de alguma forma no sistema, essa energia tem que ter se originado nele, vindo de alguma outra parte que o compõe Pense, por exemplo, na tarefa de aquecer um gás. Se ele aquece, sua energia interna aumenta. Logo, essa energia deve ser oriunda de alguma fonte. Vimos que trabalho e calor são duas formas de mudarmos a energia de um sistema. Se um sistema recebe calor, sua energia tende a aumentar. Mas pense agora no papel do trabalho. Para que você, com seus músculos, realize um trabalho, é necessário gastar sua energia química armazenada nas células. Logo, a realização de trabalho tende a diminuir a energia de um sistema, “gastando-a”. OBJETIVO Entender aos conceitos de calor, energia interna e trabalho; aplicar conceito da 1ª lei da termodinâmica em um sistema de estudo e mostrar a influência de um processo isobárico nas variáveis de temperatura e volume MATERIAIS E MÉTODOS ❖ água quente ❖ garrafa pet com tampa ❖ água fria Inicialmente, foi colocado no copo (200 ml) de água quente dentro da garrafa pet, e posteriormente a mesma foi bem agitada para que a água aquecesse-a uniformemente. Após aquecer a garrafa, foi retirada toda a água e a garrafa foi fechada rapidamente, para evitar a transferência de calor através da boca da garrafa. foi colocada a garrafa submersa em um recipiente com agua fria, e observado o que ocorreu. RESULTADOS E DISCUSSÕES Quando a garrafa foi fechada, ocorreu o isolamento do vapor-d’água, de temperatura maior que a do ar atmosférico, dentro da garrafa. Como o ar está quente internamente, a agitação das moléculas é grande e, por consequência dessa agitação, elas precisam de maior volume. Ao colocarmos a garrafa em contato com a água fria, houve troca de calor, o vapor interno esfriou, diminuindo a temperatura e a pressão interna. Com a diminuição da pressão interna, a pressão externa ficou maior, e atuou na garrafa, esmagando-a pelo fato de haver diferença de pressão. CONCLUSÕES REFERÊNCIAS GASPAR, A. Física. São Paulo, v.2, Ática, 2002. SILVA, Domiciano Correa Marques da. "Primeira lei para processos isobáricos"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/primeira-lei-para-processos-isobaricos.htm. Acesso em 28 de novembro de 2021. AULA PRÁTICA 3 – DILATAÇAO VOLUMÉTRICA DE FLUIDOS E CONVECÇÃO TÉRMICA INTRODUÇÃO Os líquidos podem sofrer dilatação térmica, assim como os sólidos, quando aquecidos. A dilatação dos líquidos ocorre quando sua temperatura aumenta, de forma que suas moléculas fiquem mais agitadas. Para determinarmos a dilatação do volume de um líquido, precisamos conhecer o seu coeficiente de dilatação volumétrica, mas, também, deve-se levar em conta a dilatação sofrida pelo recipiente que contém esse líquido. A dilatação sofrida pelos líquidos é chamada de dilatação volumétrica. Nesse tipo de dilatação, todas as dimensões de um corpo ou fluido, como líquidos e gases, sofrem aumentos significativos em resposta a um aumento de temperatura. Tal fenômeno surgeem razão da agitação térmica das moléculas do corpo: quanto maior a temperatura, maior é a amplitude da agitação dessas moléculas, que passam a deslocar-se em um espaço maior. Podemos calcular a dilatação volumétrica sofrida por um líquido por meio da seguinte fórmula: ΔV — variação de volume (m³) V0 — volume inicial (m³) γ — coeficiente de dilatação volumétrica (ºC-1) ΔT — variação de temperatura (ºC) A fórmula acima pode ser usada para calcular o aumento no volume (ΔV) de um líquido em razão de uma variação em sua temperatura (ΔT). Com algumas manipulações algébricas, é possível escrever a mesma fórmula anterior em um formato que nos permite calcularmos diretamente o volume final de um líquido após o seu aquecimento, confira: V — volume final do líquido Em ambas as fórmulas, é necessário que se conheça o quanto vale a constante γ, conhecida como coeficiente de dilatação volumétrica. Essa grandeza, medida em ºC-1(lê-se: 1 sobre graus Celsius), fornece-nos quão grande é a dilatação de alguma substância, para cada 1ºC de variação em sua temperatura. OBJETIVO Entender a influência da dilatação volumétrica em fluidos, aplicar o conceito de movimento dos fluidos e estudar a influência da temperatura na massa específica dos fluidos. MATERIAIS E MÉTODOS ❖ Encher um copo com água e colocar o leite no outro recipiente. ❖ Colocar o canudo dentro do recipiente e puxar o leite com a boca. ❖ Soltar o canudinho da boca e o tapar com o dedo. ❖ Retirar o canudo de dentro do copo tampando a sua ponta com o dedo. ❖ Colocar o canudo com o ponta tapada dentro do copo cheio de água, soltar sua ponta e retirar lentamente o canudo de dentro do copo. ❖ Acender a vela e a fixar em algum lugar. ❖ Segurar o copo que está com água e leite e aproximar o fundo do copo da chama da vela. ❖ Aguardar alguns instantes, enquanto o fundo do copo se aquece para vermos o resultado. Item Observações Um copo americano copo deve ser transparente Um recipiente para colocar o leite pode ser qualquer frasco ou até mesmo um copo Um canudinho de beber refrigerante de preferência transparente Água um copo de água Leite líquido que seja suficiente para encher o canudinho Uma vela para aquecer o copo Fósforo para acender a vela Tabela 1. Materiais utilizados RESULTADOS E DISCUSSÕES A ideia é mostrar que ocorre convecção em um líquido dentro de um copo quando ele é aquecido. Para isso coloca-se um pouco de leite no fundo de um copo d'água e aquece-se o fundo do copo com uma vela. Aquela porção de leite que está no fundo do recipiente e, consequentemente mais próximo da chama que o aquece, é aquecido primeiro. Normalmente os valores encontrados para a densidade do leite variam de 1,028 a 1,034 g/mL, com média de 1,032 g/mL em leites de mistura (de conjunto). Individualmente, o leite de vaca pode variar de acordo com a sua composição. A densidade do leite consiste da soma das seguintes fases: gordura, extrato seco desengordurado (ESD) e água CONCLUSÕES O leite aquecido fica mais leve que uma mesma quantidade de água não aquecida que está acima dele. Isso faz com que a parte aquecida suba e a parte não aquecida desça. Como o leite contrasta com a água, então dá para ver o leite se movimentando junto com a água enquanto se mistura com ela. Observando o movimento do leite, temos uma noção de como a água sofre convecção enquanto é aquecida. REFERÊNCIAS HELERBROCK, Rafael. "Dilatação dos líquidos"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/dilatacao-liquidos.htm. Acesso em 26 de novembro de 2021. PENNA, C. F. A. M. et al. Determinação da densidade do leite. Tecnologia de leite e produtos derivados. Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária. Belo Horizonte-MG, 2004. 6 p. PROJETO EXPERIMENTOS DE FÍSICA COM MATERIAIS DO DIA-A-DIA - UNESP/BAURU, disponível em: http://www2.fc.unesp.br/experimentosdefisica/fte06.htm, acessado em 25/11/2021 as 11:00h
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