Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Legislação Penal Especial - Jecrim ( Lei 9.099/1995) - Parte II a) Arquivamento b) A devolução dos autos à polícia para a realização de diligências complementares, imprescindíveis ao esclarecimento dos fatos c) Encaminhamento do termo circunstanciado ao juízo comum, de a complexidade ou circunstâncias do caso não permitirem formulação de denúncia Procedimento Sumaríssimo I - OFERECIMENTO DA DENÚNCIA Não ocorrendo nenhuma dessas hipóteses ocorrerá a denúncia oral Frustrada a transação penal, o representante do MP poderá requerer: Os requisitos para a denúncia oral são: I - Descrição sucinta do tipo penal, como tempo, lugar, prática e consumação do delito III - Rol de testemunhas, no máximo 5 IV- Classificação do crime II - Qualificação do autor V - Comprovação de materialidade II - CITAÇÃO Oferecida a denúncia ou queixa, será reduzida a termo, entregando-se a cópia ao acusado, que com ela ficará o citado e imediatamente cientificado da designação de dia e hora para a audiência de instrução e julgamento, do qual também tomarão ciência o MP, o ofendido, o responsável civil e os seus advogados # Será pessoal, afastada a possibilidade de citação por edital, hipótese em que os autos serão remetidos ao juizado comum # Será afastada também a citação por hora certa, nas hipóteses em que o réu se oculta, dada a sua incompatibilidade com o rito célere do JECRIM Em tais hipóteses deverá ser adotado o procedimento previsto no art. 531 e seguintes do CPP (sumário) Legislação Penal Especial - Jecrim ( Lei 9.099/1995) - Parte II III - TESTEMUNHAS A defesa deverá apresentar o rol a secretaria dentro do prazo de 5 dias antes da realização da audiência de instrução e julgamento, sob pena de o juizado ficar dispensado de intima-las para o comparecimento e de a audiência não precisar ser adiada em virtude das ausências A testemunha que não comparecer poderá ser conduzida coercitivamente IV- CONDUÇÃO COERCITIVA Somente é cabível na audiência de instrução e julgamento, pois implica somente e inviabilizar a conciliação Nenhum ato será adiado, determinando o juiz, quando imprescindível, a condução coercitiva de quem deve comparecer V- Audiência Se não for possível a tentativa de conciliação e de oferecimento de proposta pelo MP na audiência preliminar, autoriza a lei que se proceda nos termos dos arts. 72 a 75 (cf art. 79), isto é, que conceda as vítimas e ao acusado, nova tentativa de composição de danos cíveis e ao parquet nova forma de transação penal Será o mais rápida e direta possível (princípio da oralidade, atrelado ao da concentração) Resultando infrutífera a tentativa de conciliação e de oferecimento de proposta pelo MP, será aberta audiência de instrução e julgamento Recebimento ou não dá denúncia ou queixa. Rejeição abre prazo de 10 dias para apelação Recebida passa direto para o início da instrução Oitiva da vítima Legislação Penal Especial - Jecrim ( Lei 9.099/1995) - Parte II - Pena mínima tem que ser igual ou inferior a 1 ano - Não estar sendo julgado nem processado por outro crime -Estarem presentes os demais requisitos que autorizam a suspensão Suspensão condicional do processo I- INICIATIVA É um instituto despenalizador, criado como alternativa a PPL, pelo qual se permite a suspensão do processo, por determinado período e em certas condições II- REQUISITOS A iniciativa para propor a suspensão condicional do processo é faculdade exclusiva do MP. a quem cabe promover privativamente a ação penal pública, não podendo o juiz da causa, substituir-se a este, aplicando benefício ex offício - Reparação do dano salvo impossibilidade de fazê-lo - Proibição de frequentar determinados lugares - Proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do juiz - Comparecimento obrigatório a juízo, pessoalmente e mensalmente para justificar e informar suas atividades III- CONDIÇÕES IV - REVOGAÇÃO OBRIGATÓRIA DO BENEFÍCIO - Se o beneficiário vier a ser processado por outro crime - Não efetuar sem justificativa a reparação do dano Legislação Penal Especial - Jecrim ( Lei 9.099/1995) - Parte II V- REV0GAÇÃO FACUÇTATIVA DO BENEFÍCIO Decorrido o período de prova sem que o réu tenha dado causa à revogação do benefício, o juiz declarará extinta a punibilidade do agente VI - EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE Compete ao juízo processante fiscalizar o cumprimento das condições impostas no sursis processual, e não ao juízo das execuções penais VII - ACEITAÇÃO DE PROPOSTA Uma vez aceita a proposta de suspensão condicional do processo condicional formulada pelo MP, esta se torna irretratável, salvo em caso de comprovado vício de consentimento, tais como erro ou coação VIII - PRESCRIÇÃO Poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta IX - Fiscalização das condições Não haverá prescrição durante o prazo de suspensão condicional do processo Representação do Ofendido Analisar as condições do artigo 88 da referida lei Providência cautelar Analisar as condições do artigo 69 parágrafo único da referida lei Legislação Penal Especial - Jecrim ( Lei 9.099/1995) - Parte II SE VOCê GOSTOU DESSE MATERIAL JÁ SALVA ELE AI, DÁ AQUELA CURTIDA MASSA, COMENTA E COMPARTILHA BEM MUITO, PARA QUE VÁRIOS ESTUDANTES TAMBÉM POSSAM APROVEITAR @RESUMINDOODIREITOO ESPAÇO RESERVADO PARA ANOTAÇÕES
Compartilhar