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AULA 02 1 - Peelings

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Peelings
 O peeling não se aplica somente à áreas faciais, sendo chamado de peeling corporal está indicado no tratamento de diversas dermatoses como efélides, melanoses, queratoses actínicas, fotoenvelhecimento, rugas finas, hiperpigmentação pós-inflamatória, acnes em atividade e suas sequelas, cicatrizes, queratose pilar e estrias. As áreas mais comumente tratadas são pescoço, colo, dorso das mãos e antebraço (ROTTA et al., 2008). 
PEELING QUÍMICO 
Fotoenvelhecimento, envelhecimento cutâneo devido a exposição ao sol, conduz à degeneração das fibras elásticas e colágenas, ao aparecimento de manchas e à ocorrência de lesões pré-malignas ou malignas. A radiação UV propicia a formação dos radicais livres produzidos e eleva o número de lesões oxidativas não reparadas, que alteram o metabolismo e são responsáveis pelo envelhecimento precoce, e elevam o risco de aparecimento de câncer cutâneo (VELASCO, 2004). 
A pele não agredida pelo sol caracteriza-se por seu aspecto sem manchas, pigmentação homogenêa e textura macia. Com o passar dos anos, a velocidade de renovação celular diminui, e o peeling é um procedimento que visa acelerar o processo de esfoliação cutânea (VELASCO, 2004). O peeling químico também chamado de resurfacing químico, quimioesfoliação ou quimiocirurgia, consiste na aplicação de um ou mais agentes cáusticos resultando na destruição controlada de partes da epiderme e/ou derme, seguida da regeneração dos tecidos epidérmicos e dérmicos. Essas técnicas de aplicação produzem uma lesão programada e controlada com coagulação vascular instantânea, resultando no rejuvenescimento da pele com redução ou desaparecimento das ceratoses e alterações actínicas, discromias, rugas e algumas cicatrizes superficiais (SILVA E CASTRO, 2009). 
Peeling químico ideal é aquele capaz de provocar menor necrose e induzir a maior formação de tecidos novos possível (RAMOS, 2005). Os tipos I a III são ideais para todos tipos de peeling, mas a linha clara de demarcação entre as peles com e sem exposição ao agente esfoliante fica muito evidente nos pacientes com pele do tipo I exposta excessivamente ao sol e com poiquilodermia no pescoço. Os tipos IV a VI apresentam maior risco de desenvolver discromias (SILVA E CASTRO, 2009). O preparo da pele varia de acordo com a indicação a ser tratada do tipo de pele e corresponde ao próprio tratamento clínico prévio. O preparo deve ser regular e contínuo por, no mínimo, 4 semanas, para um bom resultado (ROTTA, 2008).
Níveis de profundidade do peeling 
O peeling pode variar conforme a profundidade com a qual interfere na pele. 
O peeling chamado de nível 1 é o mais superficial de todos e é indicado para mulheres com peles sem brilho, ressecadas e maltratadas. Já o nível 2 é indicado para mulheres que apresentam manchas superficiais na pele, rugas e acne. O nível 3 é médio e voltado para mulheres com manchas mais evidentes, rugas, cicatrizes de acne, marcas e sulcos no rosto. O nível 4 é o último nível e considerado profundo para aquelas mulheres com a pele já muito envelhecida e mal cuidada e com cicatrizes de espinhas muito profundas.
 CLASSIFICAÇÃO E LOCAIS DE AÇÃO DOS PEELINGS
 A determinação do agente ou a técnica específica a ser usada depende do conhecimento da profundidade da lesão, a fim de escolher um agente que não produza esfoliação desnecessariamente mais profunda do que a própria alteração a ser tratada. Entretanto esta medida não é absoluta e se enfatiza que cada agente químico, dependendo de diversos fatores, pode mudar sua postura e característica, tornando-se um agente de peeling mais ou menos profundo (SILVA E CASTRO, 2009). 
Os peelings químicos são classificados em quatro grupos de acordo com o nível de profundidade da necrose tecidual provocada pelo agente esfoliante. 
É classificada em: 
Muito superficial (esfoliação), esses peelings afinam ou removem o estrato córneo e não criam lesão abaixo do estrato granuloso; 
Superficial (epidérmico) produz necrose de parte ou de toda a epiderme, em qualquer parte do estrato granuloso até a camada de células basais; 
Médio (dérmico papilar) produz necrose da da epiderme e de parte ou de toda a derme papilar; 
Profundo (dérmico reticular) produz necrose da epiderme e da derme papilar, que se estende até a derme reticular (ROTTA, 2008). 
Qual nível vamos estudar: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o máximo para uso seguro em cabine no caso dos AHA’s industrializados é de 10% e pH mínimo de 3,5, garantindo assim um respaldo legal, além de enaltecer o profissionalismo de quem atua na área. Para a Anvisa, o pH correto pode evitar sequelas como cicatrizes, discromias, hipercromias e até mesmo infecções.
 Peeling é o termo que define qualquer procedimento que promova a descamação da pele com o intuito estético ou como um tratamento para algumas enfermidades. O Peeling Superficial, como o próprio nome já diz, é responsável por promover a descamação da camada superficial da pele, sendo uma ótima opção para o tratamento de pele sem viço, pele ressecada e com manchas epidérmicas superficiais. O procedimento é uma forma menos agressiva do peeling químico. 
De um modo geral, esse tipo de peeling é realizado com substâncias como ácido retinóico, ácido kójico, ácido mandélico e ácido glicólico. Esse é um tratamento leve e a sua grande vantagem é a recuperação rápida da pele, que diferente de outros peelings não fica tão vermelha e não sofre com forte descamação. 
Ácido Glicólico: é um ácido orgânico da mesma família ácidos láticos, conhecido por facilitar a penetração de substâncias na pele, além de possuir ação de radicais livres e auxiliar na formação de colágeno. É considerado um esfoliante mais agressivo, sendo preferencialmente indicado em peles mais resistentes e mais claras.
Indicações do ácido glicólico 
O ácido glicólico diminui a espessura da pele, tem efeito esfoliativo na pele, propiciando clareamento e estimulando síntese de colágeno na derme, com isso age na reversão e prevenção do envelhecimento cutâneo, na melhora de manchas, de cicatrizes de acne, estrias, além de fechar os poros e melhorar a acne. Pode ser aplicado tanto no rosto quanto no corpo, de acordo com a orientação médica. É uma alternativa menos irritante do que o ácido retinoico, conhecido por agredir um pouco mais a pele. Outra vantagem dessa substância é aumentar a absorção de outros ativos associados na composição, no caso dos cosméticos. Na rosácea, devido a ação estimuladora do colágeno e espessamento dérmico secundário, promove vaso compressão, melhorando a vermelhidão.
Ele pode ser usado em qualquer parte do corpo, apenas é preciso atenção para com as concentrações a serem usadas, ou seja, em áreas mais sensíveis, deve-se optar por uma concentração de ácido glicólico menor. Por exemplo, no pescoço e colo, usar uma concentração de 2 a 3%, para não agredir a pele destas regiões.
OBS: em pele mais sensíveis ou áreas especificas utilizando concentração 10% passar aguardar 3 a 5 minutos e remover com água. 
Contraindicações:
 Qualquer produto com ácido glicólico não deve ser aplicado sobre a pele inflamada, eczematosa ou com queimaduras de sol. Cuidados depois de usar o ácido glicólico O ácido glicólico torna a pele mais sensível, portanto após seu uso, o ideal é não expor a pele ao sol sem a proteção adequada, ou isso pode causar forte irritação na pele com descamação, vermelhidão e até mesmo o surgimento de manchas.
Ácido fítico: é um antinutriente encontrado facilmente em sementes de plantas e em grão de cereais como aveia e arroz. Esse ácido tem ação despigmentante e propriedades antiinflamatória, hidratante e antioxidante. 
Propriedades:
O Ácido Fítico tem ação inibidora sobre a tirosinase, apresentando ação despigmentante. Tem também ação antiinflamatória, antioxidante, hidratante e agente quelante. É efetivo na prevenção da caspa. O Ácido Fítico é um bom quelante para o cálcio e acelera o transporte de oxigênio, facilitando o metabolismo celular. Na odontologia, forma uma camada uniforme que age como inibidor da formação da placaoral, cariogênese e da dissolução do esmalte. 
Indicação: 
É indicado no clareamento de manchas hipercrômicas, no pós-peeling como antiinflamatório, cremes antienvelhecimento, despigmentantes e em produtos de higiene bucal. Pode ser usado de dia ou de noite, mas de dia indica-se aplicar na pele, aguardar a absorção e aplicar filtro solar com FPS acima de 30.
O ácido kójico : 
É um despigmentante natural proveniente do koji, cogumelo japonês usado em diversas coisas. O ácido inibe a melanina, causando o clareamento de manchas e impedindo o desenvolvimento delas. Não é um ácido fotossensível, por isso é o mais indicado para usar durante o verão. 
Benefícios do ácido kójico 
• Não é fotossensível; 
• Causa menos irritação; 
• Clareador de manchas; 
• Pode ser encontrado em cosméticos; 
• É antisséptico; 
• É antioxidante; 
• Previne o envelhecimento precoce; 
Contraindicações e Efeitos colaterais do ácido kójico 
Contra indicação: Mulheres na gravidez e na amamentação; crianças menores de 12 anos. Efeitos colaterais: Irritação e dermatite de contato alérgica.
ÁCIDO PIRÚVICO: 
Fornece um procedimento para descascar a camada superficial da pele. O procedimento pode ser comparada com a eficácia da casca em ácido tricloroacético (TCA), a profundidade do seu impacto excede cascas glicólico. Casca pirúvico com diferentes concentrações da substância activa pode resolver muitos problemas de pele e deficiências - poros estreitos, normalizar o sebo, iluminar áreas de pigmentação, apertar a pele e para enfatizar o rosto oval. O Peeling de Ácido Pirúvico tem a capacidade de estimular a produção de colágeno novo e a formação de fibras elásticas. Ele penetra rapidamente e profundamente a pele, de modo a ser considerado um agente químico potente para a realização de peelings. Apresenta eficácia comprovada para o tratamento de muitos distúrbios dermatológicos como a acne, a formação de cicatrizes superficiais, o fotodano e alterações pigmentares.Permitindo que os pacientes mantenham suas rotinas regularmente. 
ÁCIDO MANDÉLICO:
AHA – alfahidroxiacido – retirado das amêndoas amargas e é menos irritativo que os outros ácidos da família, como o glicólico ou o retinóico. Além disso, é menos fotossensível e indicado para pessoas que necessitam tratar a pele o ano todo, inclusive no verão. 
O ácido mandélico é indicado para clareamento de manchas na pele dos mais diferentes tipos, como melasmas, hiperpigmentação, manchas decorrentes de acnes, exposição solar, depilação e até alterações hormonais. Também tem efeitos positivos na diminuição de sinais da idade, como rugas e marcas de expressão, já que seu uso melhora a textura da pele, tornando-a mais viçosa e rejuvenescida. No entanto, o tratamento deve ser constante e mantido durante meses ou anos, já que as marcas desaparecem gradualmente. 
Na forma de peeling, é capaz de tratar o fotoenvelhecimento, já que ajuda a reverter a degeneração do colágeno causada pela radiação solar. Também é eficaz no tratamento de hiperpigmentação, inibindo a síntese de melanina nas áreas tratadas. Estudos comprovam uma redução de 50% das manchas em 30 dias de tratamento. 
Benefícios e diferenciais do ácido mandélico 
O ácido mandélico possui alguns diferenciais e benefícios quando comparado a outros ácidos AHA, como o glicólico ou o retinóico. Por ser formado por moléculas maiores, o ácido mandélico possui ação mais lenta e suave e seu uso é mais seguro e versátil que os demais ácidos. Além da sua função clareadora e despigmentante, ele possui propriedades antissépticas e anti-inflamatórias, auxiliando no combate de diversas infecções cutâneas. É menos fotossensível que o ácido glicólico, kójico ou a hidroquinona, portanto é uma excelente alternativa para quem não consegue evitar a exposição solar, como pessoas que trabalham em ambientes externos ou moram em regiões muito quentes. Possui um potencial irritativo e descamativo menor, ou seja, causa menos eritemas, irritação e alergias na pele decorrentes do uso do produto. Além disso, oferece maior segurança de uso em fotótipos mais altos, como peles morenas e negras. Após uma sessão de ácido mandélico é necessário evitar o uso de maquiagens, hidratantes e outros produtos com compostos químicos, a fim de evitar alergias e irritações devido à sensibilidade e vermelhidão da pele.

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