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ROTEIRO DE AULA PRÁTICA Bioquímica Clínica-2

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INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE FARMÁCIA 
ROTEIRO PARA AULAS PRÁTICAS 
DISCIPLINA
BIOQUÍMICA CLÍNICA
	
	Curso: FARMÁCIA
Disciplina: Bioquímica Clínica
Título da Aula: Coleta de material biológico
	AULA
1
Roteiro 1
OBJETIVO:
Relembrar coleta de material biológico.
Explicar diferença entre soro, plasma, sangue total. 
Explicar como é feita a coleta de urina e outros líquidos biológicos como líquor 
Explicar a função de anticoagulantes na punção venosa, mostrando os tubos com as respectivas tampas.
Caso seja necessário fazer a conservação de amostras, explicar como é feita
PROCEDIMENTO:
Passos para a coleta com sistema a vácuo e coleta múltipla (demonstrativa em braço de plástico ou fazer apenas o item 3 e 4 em braço do colega, com supervisão do professor pois não pode ficar garroteado muito tempo): 
1. Rosqueie a agulha no adaptador (canhão). Não remova a capa protetora de plástico da agulha; 
2. Oriente o paciente quanto ao procedimento; 
3. Ajuste o garrote e escolha a veia; 
4. Faça a antissepsia do local da coleta com algodão umedecido em álcool 70%; 
5. Faça a punção e após introduza o tubo no suporte, pressionando-o até o limite; 
6. Solte o garrote assim que o sangue começar a fluir no tubo; 
7. Separe a agulha do suporte com a ajuda do frasco desconectador ou com uma pinça e 
8. Descarte-a no recipiente adequado para material perfurocortante; 
9. Oriente o paciente a pressionar com algodão à parte puncionada, mantendo o braço estendido, sem dobrá-lo. 
	Cor Tampa
	Anticoagulante
	Setor
	Material
	Roxo
	EDTA
	Hematologia
	Vidro ou plástico
	Amarelo
	Gel separador com ativador de coágulo
	Sorologia e bioquímica
	Vidro ou plástico
	Verde
	Citrato de Sódio
	Hematologia (Coagulação)
	Vidro
	Vermelho
	Siliconizado sem anti-coagulante
	Sorologia e bioquímica
	Vidro ou plástico
	Cinza
	Fluoreto de sódio + EDTA
	Bioquímica
	Vidro ou plástico
	MATERIAIS
	QUANTIDADE
	· Tubos de coleta à vácuo 
	Ver procedimento
	· algodão
	
	· álcool 
	
	EQUIPAMENTOS
	QUANTIDADE
	 garrrote
	Ver procedimento
Descarte do material utilizado conforme Normas Internacionais de Segurança:
Descarte do material utilizado conforme Normas Internacionais de Segurança. As soluções presentes nos tubos deverão ser desprezadas na pia, com água corrente.
Os materiais perfurocortantes e materiais biológicos devem ser descartados em DESCARPAK
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO
01 – Uma técnica enganou e durante a coleta de sangue usou o tubo com tampa vermelha para hemograma. Discutir se será possível fazer o exame e porquê.
02 – H.M.G., homem 30 anos, atleta, chegou ao laboratório para coletar sangue para fazer check-up após corrida de 5 km e relatou que no dia anterior tomou cerveja. Não relatou que toma sinvastatina. Discutir se o exercício físico minutos antes do teste, ingesta de álcool e não relatou do medicamento pode interferir nos resultados.
	
	Curso: FARMÁCIA
Disciplina: Bioquímica Clínica
Título da Aula: Princípios de fotometria
	AULA
1
Roteiro 2
OBJETIVO:
Determinar o espectro de absorção de uma solução de albumina com reagente de biureto. 
Caracterizar o comprimento de onda (λ) onde ocorre absorção máxima.
Construir uma curva padrão da uma solução de padrão de albumina, com o comprimento de onda escolhido e descobrir qual a concentração do tubo teste
PROCEDIMENTO:
PREPARO DO APARELHO 
1- Após ligar o aparelho
2- Selecionar o comprimento de onda adequado.
3- Ajustar para o zero de absorbância e 100% de transmitância com água destilada para zerar o aparelho
4- Colocar tubo branco e zerar o experimento
5- Verificar o tubo padrão
2- Fazer um tubo chamado de branco (1,5 mL de água + 2,5 mL de reagente de biureto) e um tubo chamado de padrão (1,0 mL de padrão de albumina (8 mg/mL) + 0,5 mL de água + 2,5 mL de reagente de biureto). 
Agitar e incubar os tubos por 15 min a 370C.
Zerar com branco e proceder a leitura do tubo padrão Ler a absorbância do tubo teste nos comprimentos de onda 400, 420, 450, 470, 500, 520, 550, 580, 600, 630, 650, 680 e 700 nm, usando o branco entre as medições.
Construir uma curva de absorbância em função do comprimento de onda. Estabelecer qual é o máximo do produto da reação de biureto. 
3- Preparar um tubo chamado de teste (que não sabemos a concentração), contendo (1,0 mL de solução problema – preparada pelo professor + 0,5 mL de água + 2,5 mL de reagente de biureto) e outros 3 tubos padrão chamados de: 
A= (0,1 mL de padrão de albumina (8 mg/mL) + 1,4 mL de água + 2,5 mL de reagente de biureto). 
B= (0,3 mL de padrão de albumina (8 mg/mL) + 1,2 mL de água + 2,5 mL de reagente de biureto). 
C= (0,5 mL de padrão de albumina (8 mg/mL) + 1,0 mL de água + 2,5 mL de reagente de biureto), 
D= (1,0 mL de padrão de albumina (8 mg/mL) + 0,5 mL de água + 2,5 mL de reagente de biureto) 
Proceder como no item anterior: agitar e incubar os tubos por 15 min a 370C. Ler a absorbância a 540nm.
Construir uma curva, e tentar calcular a concentração de proteína da solução problema nesta amostra (comentar a necessidade de uso de triplicatas e mais pontos na curva). 
	MATERIAIS
	QUANTIDADE
	Solução de albumina (8mg/mL)
	10mL por grupo
	Tubos 
	10
	estante
	1
	cubeta
	Pelo menos 2 por grupo
	Água 
	
	Reativo de biureto
	20 mL por grupo
	EQUIPAMENTOS
	QUANTIDADE
	Pipetas automáticas com ponteiras
	1 de cada volume a ser utilizado
	espectrofotômetro
	1
Descarte do material utilizado conforme Normas Internacionais de Segurança:
As soluções presentes nos tubos deverão ser desprezadas na pia, com água corrente
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO
1- Um estudante percebe que a identificação do tubo apagou e ele tem 1 tubo com cor muito clara (A), um mais escuro (B) e outro bem mais escuro (C). Sabendo-se que o padrão desta medida tem 100mg/dl, podemos sugerir que (A) é branco? E o padrão é (B) ou (C)? Discutir por sim ou não.
2- O aluno percebeu que pipetou albumina com a pipeta automática errada, e ao invés de usar P200 usou P20. Quais as implicações deste erro na dosagem de albumina de soro de paciente?
	
	Curso: FARMÁCIA
Disciplina: Bioquímica Metabólica
Título da Aula: Perfil Renal - Ureia, creatinina e ácido úrico
	 AULA
2
Roteiro 1
OBJETIVO:
Revisar conceitos sobre função renal e como que a análise de ureia, creatinina e ácido úrico podem explicar a saúde renal.
Comentar a prova de depuração de creatinina 
Explicar a necessidade de ter os Gráficos de Levey-Jennings e regras de Westgard para os testes de laboratório clinico
PROCEDIMENTO:
O aluno deverá receber a bula de instruções do fabricante do kit de determinação do analito, e com o auxílio do professor, interpretá-la: tanto no procedimento como no resultado, explicando as implicações patológicas do exame.
	MATERIAIS
	QUANTIDADE Por grupo
	Kit de ureia , creatinina e ácido úrico
	Suficiente para 1 grupo
	Soro (normal ou patológico)
	Suficiente para 1 grupo
	Cubetas
	2 unidades
	Papel absorvente
	1 rolo
	pipetas automáticas e ponteiras
	1 pipeta de 20ul ou 100ul, 
1 pipeta de 1ml ou 5 ml
	Tubos de ensaio 
	4 tubos por grupo
	Estante 
	1 por grupo
	EQUIPAMENTOS
	QUANTIDADE
	Espectrofotômetro
	1 por bancada
	Banho maria
	1 por bancada
Descarte
Descarte do material utilizado conforme Normas Internacionais de Segurança. As soluções presentes nos tubos deverão ser desprezadas na pia, com água corrente.
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO:
01-Homem, 67 anos, sente muitas dores nos tornozelos e joelho após comer frutos do mar. Estes locais ficam vermelhos e inchados. Há possiblidade de ter litíase biliar pela mesma causa?
2- Explicar por que é comum em pacientes com insuficiência renal crônica ocorrer anemia, hipercalcemia e hipertensão
	
	Curso: FARMÁCIA
Disciplina: Bioquímica Metabólica
Título da Aula: Perfil Renal- Uroanálise
	AULA
2
Roteiro 2
OBJETIVO:
Relembrar a formação de urina e explicar a função dos exames físicos, químicos e microscópicos da urina (EAS-Elementos Anormais do Sedimento)
Relembrar a função renal e as substâncias que são reabsorvidas e que excretadaspelos rins.
Explicar por que a proteinúria (“urina espumosa”) é um marcador da doença renal, especificando a microalbuminúria e macroalbuminúria.
Explicar o fundamento da fita de teste de urina e sua interpretação
Discutir influências pré-analíticas como uso de medicamentos ou outras situações (menstruação, desidratação etc.)
PROCEDIMENTO:
O aluno deverá receber a tira de teste de urina. Emergir a fita na urina, tirar o excesso fazer a leitura colorimétrica usando o padrão de cores que acompanha a fita. Observar o tempo correto de leitura 
	MATERIAIS
	QUANTIDADE Por grupo
	Tira de teste para glicosúria 
	Suficiente para 1 grupo
	urina (normal ou patológico)
	Suficiente para 1 grupo
	microscópio
	Suficiente para 1 grupo
Descarte
Descarte do material utilizado conforme Normas Internacionais de Segurança. A urina deverá ser desprezada na pia, com água corrente e as fitas descartadas em lixo para material infectante.
RECORDAÇÃO SOBRE UROANÁLISE
Volume - Não possui significado clínico e seu relato é opcional. O valor normal de urina produzida em 24 horas em adultos é de 1200 a 1500 mL e em crianças 15 mL/ Kg de peso. 
Cor - A cor da urina depende da presença e concentração de pigmentos de origem alimentar, medicamentosa e até mesmo endógena A urina normal geralmente é amarelada devido à presença de um pigmento chamado urocromo, produto do metabolismo endógeno e produzido em velocidade constante. Como variações de coloração nas amostras de urina anormais encontramos:
· Amarelo Palha- Recente ingestão de líquidos ou no caso de diabetes (tanto insípidus quanto mellitus).
· Âmbar- Presença de bilirrubina na amostra.
· Alaranjada- Interferência de medicamentos, como Piridium ou mesmo vitamina A.
· Vermelha- Presença de hemácias, hemoglobina, mioglobina e porfirinas.
· Castanha / Preta - Alcaptonúria (presença de ácido homogentísico), presença de melanina.
· Verde - Interferência de medicamentos (Amitriptilina, metocarbamol, indican e azul-de-metileno).
Aspecto - Termo que se refere à transparência da amostra de urina analisada. A urina “normal” tem aspecto límpido, porém pode sofrer alterações devido à presença de numerosas células epiteliais, de leucócitos, hemácias, bactérias e leveduras, filamentos de muco e de cristais. 
Exame Físico Químico 
Realizado através de tiras reativas (reagentes) contendo seguintes áreas reagentes: pH, proteínas, glicose, cetona, sangue, bilirrubina, urobilinogênio, nitrito, leucócitos e densidade. As tiras reagentes baseiam-se em metodologia de química seca cujos resultados podem ser determinados visualmente ou através de instrumentos semi-automatizados ou automatizados. Com relação a utilização das tiras reagentes, é necessário, inicialmente, homogeneizar bem a amostra e a seguir mergulhar rapidamente a tira reagente na amostra e retirar o excesso de urina da mesma. A leitura visual é realizada comparando as cores obtidas com a escala-padrão, respeitando o tempo de cada reação. Já as leitoras semi-automatizadas ou automatizadas são fotômetros de reflectância que medem a luz refletida a partir da área reagente. 
pH - Os rins são os responsáveis pela manutenção do equilíbrio ácido-base do organismo, eles são capazes de manter a homeostasia do corpo eliminando grandes quantidades de ácidos ou bases através da urina.
Densidade - Ajuda a avaliar a função de filtração e concentração renais e o estado de hidratação do corpo.
Proteínas - Normalmente, as proteínas urinárias são constituídas pela albumina e por globulinas secretadas pelas células tubulares. Entre as proteínas não plasmáticas observadas na urina, destaca-se a mucoproteína de Tamm-Horsfall, proveniente dos túbulos distais. Sua importância decorre do fato de que esta proteína é a base dos cilindros encontrados na urina.
Glicose – em situações normais quase toda a glicose filtrada pelos glomérulos é reabsorvida pelos túbulos proximais.
Cetonas – O termo cetonas envolve três produtos intermediários do metabolismo de gorduras: acetona, ácido acetoacético e ácido beta-hidroxibutírico.
Sangue (hemácias / hemoglobina) - Pode estar presente na urina na forma de hemácias íntegras ou na forma de hemoglobina (produto da destruição de hemácias in vivo ou in vitro). Sofre interferência da mioglobina.
Bilirrubina - Produto intermediário da degradação da hemoglobina. Presente no organismo de duas formas: bilirrubina não-conjugada e bilirrubina conjugada, porém, somente a última é excretada pelos rins e pode aparecer na urina.
Urobilinogênio – pigmento resultante da degradação da hemoglobina.
Nitrito - Aparece devido a capacidade de algumas bactérias gram negativas fermentadoras reduzirem o nitrato (constituinte normal da urina) em nitrito.
Leucócitos – detecta esterases presentes nos granulócitos
Análise do Sedimento
Tem a finalidade de detectar e identificar todos os elementos insolúveis, como hemácias, leucócitos, cilindros, cristais, células epiteliais, bactérias, leveduras, parasitas e possíveis artefatos. Pode ser realizado através de:
. Microscopia óptica comum: Câmara de contagem, entre lâmina e lamínula ou sistemas padronizados;
Preparo do sedimento para exame microscópico
A padronização do preparo do sedimento é fundamental para a boa performance do exame microscópico da urina. Assim deve-se padronizar:
. Volume de urina centrifugada
. Tempo de centrifugação
. Velocidade de centrifugação
RCF = 1,118 x 10-5 x r x N2
RCF = força centrífuga relativa = 400
r = raio do rotor (em cm)
N = rotações por minuto
. Fator de concentração do sedimento
. Volume do sedimento analisado
. Sistema de contagem: Lâminas e lamínulas / Câmaras de Contagem / Sistemas padronizados 
Exame microscópico 
A maneira pela qual o exame microscópico é realizado tem que ser consistente, incluindo a observação de no mínimo dez campos em menor e maior aumento (100 e 400x). A observação em menor aumento tem por objetivo avaliar a disposição dos elementos, a composição geral do sedimento e a presença ou não de cilindros. A identificação e contagem de todos os elementos presentes são realizadas em aumento de 400x. 
Identificar e Relatar 
Hemácias – aparecem em diversas situações, tais como: lesões no parênquima renal, lesões de trato urinário, alterações hematológicas e outras causas.
Leucócitos – aparecem em infeções do trato urinário e em processos inflamatórios 
Cilindros - formam-se no interior do túbulo contorcido distal e ducto coletor e têm matriz primariamente composta de mucoproteínas de Tamm-Horsfall, sendo sua aparência influenciada pelos elementos presentes no filtrado durante a sua formação.
. Cilindros Celulares - hemáticos, leucocitários, epiteliais.
. Cilindros Acelulares - hialinos, granulosos, céreos, lipoídico.
. Cilindros pigmentares - hemoglobínicos e bilirrubínicos.
Cristais - São freqüentemente achados na análise do sedimento urinário, têm ligação direta com tipo de dieta e raramente possuem significado clínico. Eles são formados pela precipitação dos sais da urina submetidos a alterações de pH, temperatura e concentração.
* Cristais Não Patológicos
. Urina ácida - ácido úrico, oxalato de cálcio, urato amorfo
. Urina alcalina – fosfato triplo (fosfato amoníaco-magnesiano), fosfato amorfo, carbonato de cálcio, fosfato de cálcio
* Cristais Patológicos - Leucina, Tirosina, Cistina, Colesterol, Bilirrubina, Hemossiderina 
Células Epiteliais- Freqüentemente podemos encontrar células epiteliais na urina, já que são partes do revestimento do sistema urogenital. 
Células pavimentosas- freqüentes tanto em homens quanto em mulheres, provenientes de células da vagina e das porções inferiores da uretra. 
Células de transição- originárias da bexiga e porção superior da uretra. 
Células do túbulo renal- sua presença indica lesão tubular.
Microrganismos – bactérias, fungos e parasitas.
Outros elementos- muco, contaminantes e espematozóides. Estes últimos podem ou não ser relatados na dependência da padronização de cada laboratório 
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO
01 - Urina com proteinúria, sangue, células cilíndricas e sangue com ureia e creatininaalta, albumina baixa, poderiam caracterizar qual (is) patologia(s)?
02 – Mãe deixou a frauda com urina da criança no chão e quando foi pegar estava com formigas. Sugerir o que pode ter acontecido.
	
	Curso: FARMÁCIA
Disciplina: Bioquímica Metabólica
Título da Aula: Perfil hepático 
	AULA
3
Roteiro 1
OBJETIVO:
Revisar conceitos sobre função hepática e relacionar com possíveis patologias.
Explicar a metodologia cinética (que pode ser gama-glumatil transferase, ALT/TGP (Alanina transaminase), AST/TGO (Asparto transaminase), desidrogenase láctica, ou fosfatase alcalina) e metodologia de ponto final (bilirrubinas).
Explicar a necessidade desse ampliar o perfil hepático
PROCEDIMENTO: PROCEDIMENTO:
O aluno deverá receber a bula de instruções do fabricante do kit de determinação do analito, e com o auxílio do professor, interpretá-la: tanto no procedimento como no resultado, explicando as implicações patológicas do exame.
	MATERIAIS
	QUANTIDADE Por grupo
	Kit (1 das enzimas acima e bilirrubinas)
	Suficiente para 1 grupo
	Soro (normal ou patológico)
	Suficiente para 1 grupo
	Cubetas
	2 unidades
	Papel absorvente
	1 rolo
	pipetas automáticas e ponteiras
	1 pipeta de 20ul ou 100ul, 
1 pipeta de 1ml ou 5 ml
	Tubos de ensaio 
	4 tubos por grupo
	Estante 
	1 por grupo
	EQUIPAMENTOS
	QUANTIDADE
	Espectrofotômetro
	1 por bancada
	Banho maria
	1 por bancada
Descarte
Descarte do material utilizado conforme Normas Internacionais de Segurança. As soluções presentes nos tubos deverão ser desprezadas na pia, com água corrente.
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO:
01- Um senhor de 45 anos, comerciante e com história pregressa de alcoolismo crônico, após ser encontrado desmaiado na rua, foi transportado imediatamente para um pronto socorro. No exame físico, foi constatado um estado semi-comatoso, hálito alcoólico, desidratação, debilidade física, edema de membros inferiores e fígado aumentado. Os testes da função hepática apresentaram as seguintes alterações:
TGO (transaminase glutâmica oxaloacética) = 100UI/L (normal = 16 a 40,0)
TGP (transaminase glutâmica pirúvica) = 370 UI/L (normal = 7,0 a 27,0)
BILIRRUBINA total = 6,1 mg/dl (normal= 0,2 a 1,3)
Discutir o caso clínico.
02- Homem, ictérico deu entrada no PS com dores abdominais. No lab foi dosado Bilirrubina total (BT) que deu acima do valor de referência, mas BI deu normal e BD elevada. Quais outros exames que completariam o diagnóstico, e qual seria o diagnóstico?
	
	Curso: FARMÁCIA
Disciplina: Bioquímica Metabólica
Título da Aula: Perfil pancreático
	AULA
3
Roteiro 2
OBJETIVO:
Revisar conceitos sobre função pancreática (endócrina e exócrina) e metabolismo glicídico.
Cometar a prova de glicemia, TTOG, frutosamina, hemoglobina glicada e relacionar com os vários tipos de diabetes e resistência à insulina.
Explicar as relações entre perfil pancreático, renal e hepático
PROCEDIMENTO:
O aluno deverá receber a bula de instruções do fabricante do kit de determinação do analito, e com o auxílio do professor, interpretá-la: tanto no procedimento como no resultado, explicando as implicações patológicas do exame.
	MATERIAIS
	QUANTIDADE Por grupo
	Kit de glicemia
	Suficiente para 1 grupo
	Soro (normal ou patológico)
	Suficiente para 1 grupo
	Cubetas
	2 unidades
	Papel absorvente
	1 rolo
	pipetas automáticas e ponteiras
	1 pipeta de 20ul ou 100ul, 
1 pipeta de 1ml ou 5 ml
	Tubos de ensaio 
	4 tubos por grupo
	Estante 
	1 por grupo
	EQUIPAMENTOS
	QUANTIDADE
	Espectrofotômetro
	1 por bancada
	Banho maria
	1 por bancada
Descarte
Descarte do material utilizado conforme Normas Internacionais de Segurança. As soluções presentes nos tubos deverão ser desprezadas na pia, com água corrente.
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO:
01- Mulher com hálito cetônico foi elevada ao hospital desacordada. Apresentava 469mg/dl de glicemia. Descreva os achados da gasometria. Pode-se encontrar glicose na urina dela?
02- Por que o exame de fezes está relacionado com o pâncreas?
	
	Curso: FARMÁCIA
Disciplina: Bioquímica Metabólica
Título da Aula: Perfil lipídico
	AULA
4
Roteiro 1
OBJETIVO:
Revisar conceitos sobre perfil lipídico (principalmente colesterol total e suas frações, triglicérides, apolipoproteínas e homocisteína total).
Proceder a determinação de HDL-col e TG no soro de paciente e relacionar com LDL (explicar a equação de Friedwald e agora Fórmula de Martin.
Equação de Friedwald:
Colesterol LDL = colesterol total - (colesterol HDL + colesterol VLDL)
Colesterol VLDL = triacilglicerol/5
Relacionar com doenças cardio-circulatórias, dando ênfase as dislipidemias e dentre elas a arterosclerose.
PROCEDIMENTO:
O aluno deverá receber a bula de instruções do fabricante do kit de determinação do analito, e com o auxílio do professor, interpretá-la: tanto no procedimento como no resultado, explicando as implicações patológicas do exame.
	MATERIAIS
	QUANTIDADE Por grupo
	Kit HDL-col e TG
	Suficiente para 1 grupo
	Soro (normal ou patológico)
	Suficiente para 1 grupo
	Cubetas
	2 unidades
	Papel absorvente
	1 rolo
	pipetas automáticas e ponteiras
	1 pipeta de 20ul ou 100ul, 
1 pipeta de 1ml ou 5 ml
	Tubos de ensaio 
	4 tubos por grupo
	Estante 
	1 por grupo
	EQUIPAMENTOS
	QUANTIDADE
	Espectrofotômetro
	1 por bancada
	Banho maria
	1 por bancada
Descarte
Descarte do material utilizado conforme Normas Internacionais de Segurança. As soluções presentes nos tubos deverão ser desprezadas na pia, com água corrente.
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO:
01- Homem, 45 anos, fumante, sedentario. Check-up: HDL de 30 mg/dl, TG= 320 mg/dl, razão TG:HDL 3:1, VLDL: 360 mg/dl. Explique como estes resultados podem ser preocupantes e diga pelo menos 2 outros exames que devem ser feitos de grande importância para a vida deste paciente e por quê.
02- Quando é a hora de começar tomar estatinas?
	
	Curso: FARMÁCIA
Disciplina: Bioquímica Metabólica
Título da Aula: Sais minerais
	AULA
4
Roteiro 2
OBJETIVO:
Revisar conceitos sobre a constituição dos ossos, dando ênfase na importância dos sais minerais, principalmente cálcio, fosforo e magnésio
Relacionar com enfermidades ósseas e hormônios tireoidianos. 
PROCEDIMENTO:
O aluno deverá receber a bula de instruções do fabricante do kit de determinação do analito, e com o auxílio do professor, interpretá-la: tanto no procedimento como no resultado, explicando as implicações patológicas do exame.
	MATERIAIS
	QUANTIDADE Por grupo
	Kit de cálcio, fosforo ou magnésio
	Suficiente para 1 grupo
	Soro (normal ou patológico)
	Suficiente para 1 grupo
	Cubetas
	2 unidades
	Papel absorvente
	1 rolo
	pipetas automáticas e ponteiras
	1 pipeta de 20ul ou 100ul, 
1 pipeta de 1ml ou 5 ml
	Tubos de ensaio 
	4 tubos por grupo
	Estante 
	1 por grupo
	EQUIPAMENTOS
	QUANTIDADE
	Espectrofotômetro
	1 por bancada
	Banho maria
	1 por bancada
Descarte
Descarte do material utilizado conforme Normas Internacionais de Segurança. As soluções presentes nos tubos deverão ser desprezadas na pia, com água corrente.
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO:
01- Relacionar hormônios com osteopenia e osteoporose
02- Relacionar dieta com os suplementos vitamínicos+ sais minerais 
1

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