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CENTRO UNIVERSITARIO ESTACIO DE SÁ CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA MAYARA DOS SANTOS DANTAS RELATÓRIO DE ESTÁGIO I CURRICULAR SUPERVISIONADO EM BIOMEDICINA Aracaju SE 2021 MAYARA DOS SANTOS DANTAS RELATÓRIO DE ESTÁGIO I CURRICULAR SUPERVISIONADO EM BIOMEDICINA Relatório de estágio curricular supervisionado apresentado ao Centro Universitário Estácio de Sá em Sergipe como requisito parcial para a obtenção do título de BACHAREL(A) em Biomedicina. Local de estágio: Hospital Governador João Alves Filho HUSE Supervisor no local de estágio: Prof.ª Gessiane Brito- Biomédica Supervisor no Centro Universitário Estácio de Sá: Profª Bruno Humia. Aracaju SE 2021 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Parte externa do Hospital Governador João Alves Filho....................................................7 Figura 2- Coleta Sanguínea...............................................................................................................10 Figura 3 – Coleta Sanguínea, sala de coleta do laboratório...............................................................10 Figura 4 – Coleta Sanguínea sala de coleta do laboratório................................................................10 Figura 5 – Sala de Triagem de Amostras...........................................................................................10 Figura 6 -Veias utilizadas para coleta no braço e mão .....................................................................11 Figura 7 - tubos para coleta...............................................................................................................12 Figura 8 - Frascos com urina e fita reagente .....................................................................................14 Figura 9 – Cores das possíveis urina.................................................................................................14 Figura 10 – frasco com fitas reagentes..............................................................................................15 Figura 11 – Fita reagente...................................................................................................................15 Figura 12 – técnica das tiras reagentes..............................................................................................19 Figura 13 – centrifuga fechada ........................................................................................................ 20 Figura 14 – centrifuga aberta........................................................................................................... 20 Figura 15 –. lâminas de urinas com células epiteliais capturadas no estágio................................... 20 Figura 16 – leveduras.........................................................................................................................21 Figura 17 – leucócitos........................................................................................................................21 Figura 18 – bactérias .........................................................................................................................22 Figura 19 – Strongyloides stercoralis ...............................................................................................23 Figura 20 – Áscaris lumbricoides .....................................................................................................23 Figura 21 – Entamoeba coli...............................................................................................................23 Figura 22 – lâminas de urinas com cilindros capturadas no estágio..................................................23 Figura 23 – lâminas de urinas com cristais capturadas no estágio....................................................24 Figura 24 – leucócitos brancos..........................................................................................................25 Figura 25 – Hemograma completo realizado no estagio.................................................................. 25 Figura 26 - Máquina onde realiza o hemograma no HUSE...............................................................26 Figura 27 - Máquinas de fazer hemograma no HUSE.......................................................................26 Figura 28 - Maleta para coleta de sangue..........................................................................................27 Figura 29 - passo a passo da coleta sanguínea...................................................................................27 Figura 30 - passo a passo do esfregaço sanguineo............................................................................30 Figura 31- lamina de esfregaço sanguineo feito no estagio...............................................................30 Figura 32 - tubos de sangue utilizados..............................................................................................31 Figura 33 - Equipamento utilizado para testes bioquímicos..............................................................32 Figura 34 - Exames de bioquímica realizado no laboratório do HUSE............................................33 Figura 35 - foto tirada no laboratório do HUSE................................................................................35 Figura 36 - Tubo hemolisado.............................................................................................................37 Figura 37 - Amostra adequada para análise Soro e concentrado de hemácias..................................37 Figura 38 - Máquina de coagulograma no HUSE.............................................................................38 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................Err o! Indicador não definido. 2 CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO..............................................................Erro! Indicador não definido. 3 OBJETIVOS E PLANO DE ATIVIDADES...................................................................Erro! Indicador não definido. 4 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS..............................................................................Erro! Indicador não definido. 4.1 COLETA SANGUINEA................................................................................................ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 4.2 HEMATOLOGIA..........................................................................................................ERR O! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 4.3 BIOQUIMICA................................................................................................................ERR O! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 4.4 COAGULOGRAMA......................................................................................................ERR O! INDICADOR NÃO DEFINIDO. _Toc17556 _Toc17556 _Toc17557 _Toc17558 _Toc17559 _Toc17559 _Toc17560 _Toc17560 _Toc17562 _Toc17562 _Toc17563 _Toc17563 _Toc17564 _Toc17564 4.5 URINÁLISE...................................................................................................................ERR O! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................................Erro! Indicador não definido. REFERÊNCIAS...............................................................................................................Err o! Indicador não definido. _Toc17565 _Toc17565 _Toc17567 _Toc17567 _Toc17568 _Toc17568 6 1 INTRODUÇÃO O presente relatório apresenta um estágio curricular I em biomedicina realizado no hospital de urgência João Alves filho (HUSE). Oestágio desenvolveu-se em 4 setores: coleta sanguínea, hemograma, bioquímica e urinálise. O laboratório é composto por uma equipe no qual se disponibilizou a nos ajudar e dar auxilio durante todo o estágio. além disso contamos com a presença da supervisora Gessiane que ficou responsável de nos acompanhar nas atividades que a mim foram designadas. Foram desenvolvidas diversas atividades com a carga a hora de 6 horas noturnas, algumas dessas atividades foi a coleta sanguínea, a coleta sanguínea é importante, é através dela que podemos avaliar o estado de saúde geral de um paciente. Outro setor de aprendizado foi o de hemograma, através desse setor foi possível desenvolver atividades por meio de equipamentos automatizados de alta tecnologia, acompanhado de analise microscópica no qual é avaliado os elementos do sangue (hemácias, leucócitos e plaquetas). No setor de bioquímica é o local onde são realizados os exames que investigam os processos metabólicos do organismo. por exemplo: glicose, colesterol, triglicerídeos, exames de função hepática, função renal, função cardíaca, eletrólitos e etc. Já no setor de urinálise fazemos a análise da urina, através da urina é possível identificar substancias que podem indicar a presença de patologias que não apresentam sintomas. É feita a analise através de exame físico, químico e microscópio. O estágio é importante para o aluno. pois é onde o aluno tem a chance de por em pratica o que aprende na teoria e nos laboratórios da faculdade, tendo o contato com pacientes e outros profissionais de saúde, havendo a troca de experiencias e obtendo aprendizado. Sendo possível tirar dúvidas e observar técnicas a até mesmo realiza-las. https://www.hermespardini.com.br/blog/?p=76 7 2 CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO Foto 01: Parte externa do Hospital Governador João Alves Filho O Hospital de Governador João Alves Filho HUSE, é o maior Hospital público do estado de Sergipe e está localizado no bairro Capucho, zona oeste de Aracaju. Inaugurado em 7 de novembro de 1986, presta atendimentos de urgências e emergências de média e alta complexidade. O Hospital possui hoje unidades de leitos críticos, UTIs adultas, CTI pediátrica, atendimento de urgência em várias áreas, mas a especialidade desta unidade Hospitalar é atendimento em trauma. Atende urgência adulta e pediátrica e possui um serviço ambulatorial de oncologia. Presta atendimento à população de Aracaju, além de atender a pacientes da Bahia, Alagoas e até Pernambuco. O hospital teve o nome trocado em 2013, após uma determinação judicial para que se removesse o nome de pessoas vivas dos prédios e logradouros públicos, sendo assim o hospital Governador João Alves Filho começou a ser chamado de HUSE, hospital de Urgência de Sergipe. Após o anúncio do falecimento do ex-gestor do estado no dia 25/11/2020, o atual governador do estado Belivaldo Chagas, informou que o hospital de Urgências de Sergipe voltara a ser chamado de Governador João Alves Filho. O estágio foi realizado na área de coleta sanguínea, hemograma, bioquímica e urinálise num período de 6 horas nos dias da semana segunda-feira, terça-feira e quarta- feira. A supervisora do estágio foi a biomédica Gessiane Brito. 8 O laboratório contem: • Sala de urianálise; • Sala de hemograma e bioquímica; • Sala de bioquímica; • Sala de coleta. 9 3- OBJETIVOS E PLANO DE ATIVIDADES O estágio tem como objetivo aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula e laboratórios da instituição em pratica num ambiente de trabalho em que o biomédico atua. E através desses conhecimentos adquirir experiencias em diversas áreas nos laboratórios e ter uma boa pratica de relacionamento multidisciplinar com os outros profissionais que já atua na área. O plano de atividades–Estágio Supervisionado em Biomedicina, consiste em: ➢ Acompanhar a coleta de material biológico para exames. ➢ Acompanhar a separação dos componentes sanguíneos (glóbulos, plasma e soro) para análises. ➢ Observar o preparo de lâminas para exames hematológicos, parasitológicos e microbiológicos. ➢ Acompanhar as análises automáticas bioquímicas e hematológicas. ➢ Acompanhar a limpeza e a esterilização de material de descarte. ➢ Acompanhar a impressão e a emissão de resultados. ➢ Observar a rotina laboratorial nos diversos setores. ➢ Acompanhar e auxiliar na coleta de material biológico para exames (preparo de material para coleta: seringas, tubos a vácuo, lâminas de vidro, outros). ➢ Acompanhar a separação, através da centrifugação, os componentes sanguíneos (glóbulos, plasma e soro) para análises. ➢ Observar, em nível de microscopia, lâminas de descarte compre par ações hematológicas, parasitológicas e microbiológicas. ➢ Acompanhar as análises automáticas bioquímicas e hematológicas. ➢ Preparar meios de culturas e acompanhar a identificação de microrganismos e leitura de antibiogramas. ➢ Limpar e esterilizar material de descarte. ➢ Observar a impressão e a emissão de resultados. ➢ Acompanhar a rotina laboratorial nos diversos setores. 10 4 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 4.1 Coleta Sanguínea Foto 02 e 03 Coleta Sanguínea, sala de coleta do laboratório. No hospital foi possível desenvolver práticas como a coleta sanguínea, fizemos algumas coletas, no qual foi possível identificar veias finas e profundas e fazer a separação do material coletado nos tubos de coleta para os exames que foram solicitados pelos médicos atuantes no momento da solicitação. Foto 04 e 05 Coleta Sanguínea, sala de coleta do laboratório. 11 Foto 06: Veias utilizadas para coleta no braço e mão As veias são classificadas de acordo com o formato decorrente da quantidade de sangue em seu interior: • Cilíndricas: quando cheias de sangue • Achatadas: quando pouco cheias ou vazias, secção elíptica. • Moniliformes ou nodosas: fortemente distribuídas devido a presença das válvulas. De acordo com o calibre podem ser de: Grande calibre, médio calibre, pequeno calibre e vênulas. As veias utilizadas para a coleta de sangue são: • Região mediana da dobra do cotovelo (veias cefálica, basílica e cubital). • Jugular; • Epicraniana; • Femoral; • Dorso dos pés. Para fazer a coleta sanguínea é necessário a utilização de alguns matérias. A coleta deve ser feita por seringa e agulha, coleta a sangue a vácuo ou punção digital. 12 Os matérias utilizados foram: ✓ Luvas; ✓ Agulha e seringa descartável; ✓ Tubo a vácuo; ✓ Algodão e álcool 70%; ✓ Garrote; ✓ Descarpack. Para a coleta sanguínea é necessário fazer a identificação dos tubos de coleta e saber a ordem de coleta de cada tubo. Os tipos de tubos são: Foto 07: tubos para coleta. Tubo amarelo: Ativador de Coágulo + Gel; Tubo verde: tubo com heparina; Tubo vermelha: tubo sem coagulante; Tubo azul: com citrato de sódio; 13 Tubo cinza: com fluoreto de sódio. No tubo da tampa azul: o sangue precisa passar por uma análise de coagulação, que deve conter amostra de plasma, deve ser colhido em um tubo com citrato de sódio. No tubo da tampa vermelha e amarela são para analises bioquímicas e sorológicas, pois contem ativador de coágulo. No tubo da tampa verde são para analises bioquímicas, gasometria ou outros exames, a amostra de plasma deve ser colhida em um tubo com heparina. No tubo da tampa roxa possui anticoagulante e EDTA, que viabilizam um estudo completo da amostra. No tubo da tampa cinza é utilizado quando será realizada uma analise de glicemia. 4.2 Urianálise O exame de urina (UA) é uma das provas de rotina mais solicitadas e clinicas e laboratórios e é muito útil a avaliação, diagnostico e monitoramento de muitas doenças. (CLSI, 2009; MCPHERSON,BEN-EZRA, 2011). A urina é um importante objeto de estudo. permite avaliar a função renal e fornece indícios sobre a etiologia da disfunção. (KIEL et al.,1987; LIMA et al.,2001; RAVEL 1997). A análise dos constituintes bioquímicos da urina, normalmente, é realizada através de tiras reagentes, objetivando tornar a determinação de elementos da urina mais rápida, simples e econômica. As tiras reativas de urina constituem um meio prático, capaz de realizar dez ou mais análises bioquímicas clinicamente importantes, como pH, proteínas, glicose, cetonas, hemoglobina, bilirrubina, urobilinogênio, nitrito, densidade e leucócitos. Há no mercado instrumentos que executam a leitura das fitas reagentes, garantindo maior precisão no resultado ao eliminar parte do elemento subjetivo inerente à leitura humana (LIMA et al., 2001; RAVEL, 1997; TREITINGER et al., 1999; STRASINGER, 1996). 14 A urianalise envolve testes químicos para detectar e medir o nível de diversas substancias presentes na urina. A urina também pode ser usada para pesquisar a presença de drogas no organismo, sejam elas lícitas ou ilícitas. O exame de urina pode ser prescrito pelo médico como um exame de rotina (mesmo quando o paciente não apresenta sintomas) ou para confirmar a suspeita de alguma doença. Os principais critérios são: Avaliação médica de rotina: rastreio anual geral, avaliação antes da cirurgia (avaliação pré-operatória), triagem de doença renal, diabetes mellitus, hipertensão arterial (pressão alta), doença hepática etc. Avaliação de sintomas particulares: dor abdominal, micção dolorosa, dor no flanco, febre, sangue na urina ou outros sintomas urinários. Diagnóstico de condições médicas: infecção do trato urinário, infecção renal, cálculos renais, diabetes descontrolada, insuficiência renal, proteína na urina, rastreio de drogas e inflamação renal. Monitoramento da progressão da doença e resposta à terapia: doença renal relacionada ao diabetes, insuficiência renal, doença renal relacionada à pressão arterial, infecção renal etc. ◾ COR Foto 08: frascos com urina e fita reagente. Foto 09: cores das possíveis urina. A coloração normal da urina consiste nas denominações amarelo-claro, amarelo, amarelo- escuro e âmbar são as mais utilizadas pelos laboratórios para classificar a coloração normal das amostras de urina. A cor amarela é caracterizada pela presença de pigmentos de urocromo, que é produto do metabolismo endógeno e que é produzido em velocidade constante em condições normais. A coloração indica de forma grosseira, o grau de 15 hidratação e o grau de solutos. O procedimento para verificar a coloração consiste em observar macroscopicamente a coloração da urina. (STR ASING ER, 2000). ◾ ASPECTO Límpido: partículas não visíveis, transparentes. Opalescente: poucas partículas, texto impresso facilmente visualizado através da urina. Ligeiramente turvo: muitas partículas, texto impresso borrado através da urina. Turvo: texto impresso não pode ser visto através da urina. Leitoso: podem precipitar ou ter coágulos. ◾ VOLUME Não existe um valor normal para o volume da urina. Geralmente a quantidade de urina é maior durante o dia e a noite é reduzida. O volume excretado varia muito com a alimentação, exercício físico, ingestão de líquidos e temperatura. ◾ ODOR A urina possui um cheiro característico e normal denominado Suis Generis (S.G.). É muito comum encontrar em urinas de pacientes diabéticos um cheiro de frutas. ◾ TESTES QUÍMICOS No teste químico é feita a procura por proteínas, glicose (açúcar), cetonas, sangue e outras substâncias. Foto 10: frasco com tiras reagentes Foto 11: tira reagente https://www.infoescola.com/doencas/diabetes/ 16 Nas fitas podemos identificar o PH, densidade, proteínas, glicose, cetonas, sangue, bilirrubina, urobilinogênio, nitrito, esterases de leucócitos. ▪ PH O PH tem um papel fundamental na regulação do equilíbrio ácido básico. Detecção de possíveis distúrbios eletrolíticos sistêmicos de origem metabólica ou respiratória. E tem valores de referência de 5,5 a 6,5. ▪ DENSIDADE Na densidade é possível identificar a capacidade renal de reabsorção e concentração. Estimação indireta da gravidade especifica. Possui apenas soluto iônicos. Seus valores de referência são: 1015 a 1025. ▪ PROTEINAS A maioria das proteínas que circula no sangue é grande demais para ser filtrada pelos rins, por isso, em situações normais, não costumamos identificar proteínas na urina. Na verdade, podem até existir pequenas quantidades de proteínas na urina, mas elas são tão poucas que não costumam ser detectadas pelo teste da fita. Portanto, a urina normal, ou seja, a urina de um rim saudável, não possui proteínas. A presença de proteínas na urina é chamada de PROTEINÚRIA e deve ser sempre investigada. O exame da urina de 24 horas é normalmente feito para se quantificar com exatidão a quantidade de proteínas que se está perdendo na urina ▪ GLICOSE A glicose é livremente filtrada pelos glomérulos e reabsorvida pelos túbulos renais. Quando a concentração de glicose no sangue alcança valores entre 180 e 200 mg/dL, a capacidade máxima de reabsorção dos túbulos é ultrapassada e a glicose aparecerá na urina. ▪ CETONAS https://www.mdsaude.com/nefrologia/urina-espumosa/ 17 As cetonas (ácidohidroxibutírico, ácido acetoacético e acetona) são produtos do metabolismo incompleto de lípides e sua presença na urina está relacionada com condições metabólicas, nas quais lípides, ao invés de carboidratos, são usados como fonte de energia, como ocorre no diabetes mellitus não controlado, alcoolismo, jejum prolongado (desidratação, vômitos, diarreia e febre) e raras doenças metabólicas hereditárias. A tira reagente é mais sensível ao ácido acetoacético (>5 mg/dL) que à acetona (>50 mg/dL). A escala de cores é calibrada com o ácido acetoacético. ▪ SANGUE É feito a detecção e avaliação das hematúrias. Valores de referência: negativo. Quando positivo, liberado em traços, pequena, moderada ou grande quantidade ou de + a +++. A Fita positiva e sedimento negativo: Lise, peroxidases microbianas, agentes oxidantes, mioglobina, hemoglobina. A Fita negativa e sedimento positivo: Ácido ascórbico, oxalato, leveduras, captopril, densidade, hipocromia. A presença de sangue na urina pode ser confirmada através da detecção na urina de hemácias íntegras - hematúria (5 hemácias/ microlitro de urina) ou de hemoglobina-livre hemoglobinúria (0,015 mg/dL de urina). A hematúria resulta de sangramento em qualquer ponto do trato urinário desde o glomérulo até a uretra, podendo ser devido doenças renais, infecção, tumor, trauma, cálculo, distúrbios hemorrágicos ou uso de anticoagulantes. ▪ BILIRRUBINA A bilirrubina é formada nas células reticulo endoteliais do baço e medula Óssea em consequência da decomposição da hemoglobina; é então transportada para o fígado. A maior parte da bilirrubina é derivada da porção heme da hemoglobina oriunda de hemácias velhas destruídas pelas células do sistema reticulo endoteliais do baço, fígado e medula óssea. A bilirrubina na urina ajuda no diagnóstico e na monitorização do tratamento para hepatite e lesão do fígado. A bilirrubina só costuma aparecer na urina quando os seus níveis sanguíneos ultrapassam 1,5 mg/dL. ▪ UROBILINOGÊNIO O urobilinogênio pode estar presente em pequenas quantidades sem que isso tenha relevância clínica. A bilirrubina conjugada liberada no intestino delgado com a bile é 18 desconjugada por ação de bactérias da microbiota indígena intestinal. A bilirrubina livre é, então, reduzida a urobilinogênio, estercobilinogênio e mesobilirrubinogênio que são transformados em pigmentos que dão a cor habitual dasfezes. Parte do urobilinogênio produzido retorna ao sangue, através da circulação enterohepática. Avaliação de distúrbios hepáticos e hemolíticos. Valores de referência: < 1mg/dL. Quando positivo liberar em mg/dL. Realizar teste confirmatório (reação de Ehrlich) ▪ NITRITO Na urina (nitritúria) também são detectáveis pela tira reagente. Níveis elevados de nitritos indicam uma infecção do trato urinário. Qualquer grau de coloração laranja a rosado é indicativa de um resultado positivo 5 sugerindo uma quantidade 10 organismos por mililitro de urina. A pesquisa de nitrito representa teste bastante útil na detecção de bacteriúria assintomática. O teste do nitrito indica presença de bactérias na urina que são capazes de converter nitrato em nitrito, podendo auxiliar no diagnóstico da infecção urinária. Avaliação de processos infecciosos do trato urinário (ITU). Valores de referência: negativo. Fatores que interferem na detecção. ▪ ESTERASES DE LEUCÓCITOS Uma enzima encontrada em certos glóbulos brancos) na urina pode ser detectada pela tira reagente. A esterase leucocitária indica uma inflamação, causada geralmente por uma infecção no trato urinário. Avaliação de processos infecciosos e inflamatórios do trato urinário (ITU). Pode ocorrer com ou sem bacteriúria, Valores de referência: negativo. Quando positivo liberar em + a +++ ou traços, pequena, moderada ou grande quantidade. Fita positiva e sedimento negativo: Urinas alcalinas e diluídas, provocando lise dos leucócitos, medicações. Fita negativa e sedimento positivo: Leucócitos granulócitos? Glicose, proteínas e densidade elevados. ◾ COLETA DA URINA A coleta de urina é bem simples e pode até mesmo ser realizada em casa, desde que sejam seguidas algumas instruções. A coleta adequada é muito importante para evitar contaminação e a necessidade de realizar outro exame. https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-renais-e-urin%C3%A1rios/infec%C3%A7%C3%B5es-do-trato-urin%C3%A1rio-itus/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-infec%C3%A7%C3%B5es-do-trato-urin%C3%A1rio-itus 19 A urina deve ser coletada em frasco de material inerte, limpo, seco e à prova de vazamento. É recomendado o uso de recipientes descartáveis porque eliminam a possibilidade de contaminação ◾ TÉCNICA DAS TIRAS REAGENTE Foto 12: técnica das tiras reagentes - Mergulhe a tira reagente brevemente em uma amostra de urina bem homogeneizada, não centrifugada e em temperatura ambiente; - Retire o excesso de urina, raspando a borda da tira no recipiente; - Toque a borda da tira sobre um material absorvente descartável; - Espere o tempo especificado para a reação ocorrer. - Compare a cor das almofadas da tira de reação com a tabela de cores fornecida pelo fabricante, com boa iluminação. 20 ◾ PREPARO DA URINA PARA O EXAME MICROSCÓPICO Foto 13: centrifuga fechada foto. Foto 14: centrifuga aberta. ◾ CENTRIFUGA É feito a mistura da amostra e depositado aproximadamente 10 a 15 ml de urina em um tubo de centrifugação e centrifugar a 2.000 rp por cerca de 5 minutos. Após a centrifugação é descartado uma parte da urina, e em seguida é agitado levemente o sedimento na urina, logo depois é depositado uma gota da urina na lâmina limpa e cobrimos com a lamínula e examinamos imediatamente. No exame microscópico é possível identificar diversos sedimentos. Alguns desses podem ser células epiteliais, leucócitos, hemácias, cilindros, cristais, bactérias e fungos. ◾ CÉLULAS EPITELIAIS Foto15: lâmina de urina com células epiteliais capturadas no estágio. 21 Quando estão presentes em baixíssimas quantidades são descritas como células epiteliais raras. Também pode aparecer no exame o termo "algumas" células epiteliais, quando foram encontradas poucas células. Algumas células epiteliais da uretra e da bexiga são encontradas normalmente na urina. São menos comuns células renais. Quando há inflamação ou infecção das vias urinárias, o número de células aumenta, e a altura da lesão pode ser determinada pelo tipo de célula predominante. ◾ LEVEDURAS Foto 16: leveduras. Leveduras são organismos unicelulares de brotamento. Eles não produzem micélios. As colônias são geralmente visíveis nas placas entre 24 e 48 horas. Suas colônias macias, úmidas, se assemelham a culturas bacterianas ao invés de mofo. Há várias espécies de leveduras que podem ser patogênicas para os humanos. As leveduras em geral mostram formação em brotamentos e as gotículas de óleo são altamente refringentes quando micro metradas com foco para cima e para baixo. ◾ LEUCÓCITOS Foto 17: leucócitos. 22 A presença de leucócitos na urina é normal quando é verificada a presença de até 5 leucócitos por campo analisado ou 10000 leucócitos por mL de urina. No entanto, quando é identificada uma quantidade superior, pode ser indicativo de infecção no sistema urinário ou genital, além de lúpus, problemas renais ou tumores, por exemplo. ◾ BACTÉRIAS Foto 18: bactérias. A presença de bactérias na urina é verificada através do exame de urina do tipo I, sendo nesse exame indicada a presença ou ausência desses microrganismos. A suspeita de infecção urinária pode acontecer se bactérias estiverem presentes em amostras recentemente obtidas por coleta de jato médio, particularmente se numerosos leucócitos estiverem também presentes. Normalmente a urina não possui bactérias, mas se a amostra não for colhida nas condições adequadas, pode ocorrer contaminação. Especialmente em mulheres, bactérias e leucócitos na urina podem ser resultados de contaminação com secreções vaginais. • Bactérias ausentes, quando não são observadas bactérias; • Raras bactérias ou +, quando são visualizadas 1 a 10 bactérias em 10 campos microscópicos observados; • Algumas bactérias ou ++, quando são observadas entre 4 e 50 bactérias; • Frequentes bactérias ou +++, quando são observadas até 100 bactérias em 10 campos lidos; 23 • Numerosas bactérias ou ++++, quando são identificadas mais de 100 bactérias nos campos microscópicos observados. ◾ PARASITA Foto 19: Strongyloides stercoralis. Foto 20: áscaris lumbricoides. Foto 21: Entamoeba coli. Alguns parasitas podem ser encontrados na sedimentoscopia de urina e o mais comum é o Tricomonas vaginalis. Quando este parasita é encontrado no exame, pode indicar vaginites (infecções vaginais) ou uretrites (infecção da uretra). ◾ CILINDROS Foto 22: lâminas de urinas com cilindros capturadas no estagio 24 São elementos exclusivamente renais compostos por proteínas e moldados principalmente nos túbulos distais dos rins. Por essa razão todas as partículas que estiverem contidas em seu interior são provenientes dos rins. Indivíduos saudáveis, principalmente após exercícios extenuantes, febre ou uso de diuréticos, podem apresentar pequena quantidade de cilindros, geralmente hialinos. ◾ CRISTAIS Foto 23: lâminas de urinas com cristais capturadas no estágio. Os cristais são formados a partir da precipitação de sais presentes na urina por diversos fatores, como o pH e a concentração. São um achado frequente na análise do sedimento urinário normal. Há cristais cuja presença na urina pode estar associada a algumas doenças metabólicas ou infecciosas, sendo considerados cristais patológicos. Um mesmo cristal, na dependência da quantidade, forma de apresentação e condições do meio ambiente urinário, pode ter diferentes significados clínicos. 25 ◾ LEUCÓCITOS (GLÓBULOS BRANCOS) Foto 24: leucocitos brancos. Podem estar presentes em pequena quantidade na urina normal. Porém em quantidade elevada é denominada piuria. Os neutrófilos são o tipo mais comum, mas também podem ser observadoseosinófilos e linfócitos. Quantidades aumentadas indicam a presença de lesões inflamatórias, infecciosas ou traumáticas em qualquer nível do trato urinário. Também pode ser um indicativo de contaminação da amostra. Por isso, deve-se sempre excluir contaminação por via genital. É preciso observar qual tipo de célula branca está aumentada para buscar a causa sistêmica ou local correspondente. 4.3 HEMATOLOGIA Foto 25: Hemograma completo realizado no estágio. 26 HEMOGRAMA é um exame realizado que avalia as células sanguíneas de um paciente. O exame é requerido pelo médico para diagnosticar ou controlar a evolução de uma doença. Que compreende o eritrograma, leucograma e plaquetograma. ❖ Processo automático Foto 26: Máquina onde realiza o hemograma no HUSE. Os aparelhos usam uma pequena quantidade de sangue. Há dois sensores principais: um detector de luz e um de impendência elétrica. Foto 27: Máquinas de fazer hemograma no HUSE. 27 ❖ Coleta de sangue Foto 28: Maleta para coleta de sangue. A coleta de sangue é amplamente praticada e continua sendo de inestimável valor para o diagnóstico e tratamento de vários processos patológicos. O teste de laboratório é parte integrante do processo de tomada de decisão do médico e os resultados influenciam diretamente a qualidade de vida do paciente. Os testes de laboratório são divididos três fases: pré-analítica, analítica e pós- analítica. A fase pré-analítica compreende todos os processos a partir do momento em que um médico solicita o exame até que a amostra seja enviada para análise no laboratório. Inclui então a indicação do exame, instruções de preparo do paciente, procedimentos de coleta de sangue, armazenamento, preservação e transporte da amostra. Os tubos devem ser devidamente identificados e colocados na ordem correta para realizar o procedimento. E na sequência, seguir os passos abaixo: Foto 29: passo a passo da coleta sanguínea. 28 ❖ ERITROGRAMA É a parte do hemograma que avalia os eritrócitos, também chamados de hemácias. Nesta análise são verificados seu tamanho, formato, intensidade de cor, e quantidade de hemoglobina que cada eritrócito possui. Também é mensurada a porcentagem de células sanguíneas (hematócrito). Todos estes parâmetros avaliados em conjunto auxiliam no diagnóstico de anemias, Policitemias, desidratação e hiper diluição. O estudo da série vermelha revela algumas alterações relacionadas como por exemplo anemia, eritrocitose (aumento do número de hemácias). Hematócrito: Representa a quantidade de hemácias existentes em 100ml de sangue total. Os valores variam com o sexo e com a idade. Valores: Homem de 40- 50% e Mulher de 36 - 45%. Recém nascidos tem valores altos que vão abaixando com a idade até o valor normal de um adulto. Hemoglobina: segundo a Organização Mundial de Saúde é considerado anemia quando um adulto apresentar Hb < 12,5g/dl, uma criança de 6 meses a 6 anos Hb < 11g/dl e crianças de 6 anos a 14 anos, uma Hb < 1 2g/dl. VCM (Volume Corpuscular Médio): é o índice mais importante pois ajuda na observação do tamanho das hemácias e no diagnóstico da anemia: se pequenas são consideradas microcíticas (< 80fl, para adultos), se grandes consideradas macrocíticas (> 96fl, para adultos) e se são normais, normocíticas (80 - 96fl). Anisocitose: é denominação que se dá quando há alteração no tamanho das hemácias. As anemias microcíticas mais comuns são a ferropriva e as síndromes talassemicas. As anemias macrocíticas mais comuns são as anemias megaloblásticas e perniciosas. O resultado do VCM é dado em femtolitro. HCM (Hemoglobina Corpuscular Média): é o peso da hemoglobina na hemácia. Seu resultado é dado em picogramas. CHCM (Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média): é a concentração da hemoglobina dentro de uma hemácia. O intervalo normal é de 32 - 36g/dl. Como a coloração da hemácia depende da quantidade de hemoglobina elas são chamadas de hipocrômicas (< 32), hipercrômicas (> 36) e hemácias normocrômicas (no intervalo de 29 normalidade). É importante observar que na esferocitose o CHCM geralmente é elevado. RDW (Red Cell Distribution Width): é um índice que indica a anisocitose (variação de tamanho), sendo o normal de 11 a 14%, representando a percentagem de variação dos volumes obtidos. Nem todos os laboratórios fornecem o seu resultado no hemograma. Normalmente realiza-se uma análise estatística em testes realizados em um grande grupo de indivíduos normais para se chegar aos limites estabelecidos para hemoglobina, hematócrito e número de hemácias, isto quer dizer que cada região possui um limite de normalidade. ❖ LEUCOGRAMA Leucócitos aumentados, também conhecidos como leucocitose, são caracterizados por um valor superior a 11.000/mm³ no exame de sangue. Possíveis causas: infecção ou doença recente, excesso de estresse, efeito colateral de um remédio, alergias, artrite reumatoide, mielofibrose ou leucemia. Os leucócitos baixos, também chamados de leucopenia, surgem quando existe menos de 4.500/mm³ leucócitos no exame de sangue. Algumas causas: anemia, uso de antibióticos e diuréticos, má nutrição ou sistema imune fraco provocado por HIV, leucemia, lúpus ou quimioterapia, por exemplo. ❖ PLAQUETOGRAMA A contagem de plaquetas é feita pelo método automático. A maioria dos laboratórios usam aparelhos cuja contagem de plaquetas se faz no mesmo canal de contagens de hemácias, sendo que a diferenciação de ambas se dá pelo volume (plaquetas são menores que 20 fl e hemácias maiores que 30 fl). Devido ao grande volume de exames feitos por um laboratório ficou inviável a contagem manual de todas as plaquetas, mas a contagem manual não foi totalmente abandonada. Quando o número de plaquetas se encontra diminuído, o laboratório faz um esfregaço de sangue para confirmar se elas estão diminuídas ou não. Se isso não for confirmado, a contagem de plaquetas é feita de modo manual, isto é, contagem em câmara de Neubauer. Pela experiência adquirida durante o estágio, os parâmetros definidos para visualização de lâminas de sangue periférico no laboratório onde a estagiária trabalha foram afinados. 30 ❖ ESFREGAÇO DE SANGUE O método de preparação para de mostrar melhor os tipos celulares do sangue periférico é o esfregaço de sangue. Uma gota de sangue é colocada diretamente sobre uma lâmina de vidro e espalhada em uma camada fina pela sua superfície. Isso é obtido espalhando - se a gota de sangue com a borda de uma lâmina histológica ao longo de outra lâmina, com o objetivo de produzir uma monocamada de células. Foto 30 : passo a passo do esfregaço sanguineo. Foto 31: lamina de esfregaço sanguineo feito no estágio. Vamos ao passo a passo para realizar o teste: 1. Apoiar a lâmina de microscopia, já com a identificação do paciente, sobre uma superfície limpa. ... 2. Colocar uma pequena gota de sangue próxima a uma das extremidades da lâmina. 3. Com o auxílio de outra lâmina, colocar a gota de sangue em contato com sua borda. 31 4.4 BIOQUÍMICA Foto 32: tubos de sangue utilizados. O setor de bioquímica é o setor que tem um aproveitamento de variações e observações de diversas substancias que sempre vão estar presente no organismo humano, é através de exames laboratoriais que podem ser analisados e comparadas com alterações de provas funcionais, enzimáticas e metabólicas. As dosagens são através de soro, plasma, urina e liquor. As patologias que são causadas por bactérias e vírus são diagnosticadas através das dosagens de glicose, triglicérides, colesterol total e frações (HDL, LDL e VLDL), provas de funções hepáticas como: transaminases (TGO, TGP), gama GT, fosfatase alcalina, proteína total, albumina, bilirrubina, provas renais como: ureia, creatinina, ácidoúrico, Eletrólitos: cálcio, e outros como: ferro, fosforo, sódio e potássio (WALLACH, 2009). No setor de bioquímica, os exames realizados dizem respeito a investigação do funcionamento dos processos metabólicos do organismo. São exemplos: glicose, colesterol, triglicerídeos, exames de função hepática, função renal, função cardíaca, eletrólitos, etc. https://www.hermespardini.com.br/blog/?p=76 32 Foto 33: Equipamento utilizado para testes bioquímicos. As amostras eram previamente centrifugadas e as análises ocorriam com o soro do paciente. Verifica-se na requisição qual exame deveria ser realizado e essa informação juntamente com os dados dos pacientes eram lançadas na máquina que para cada exame possui um reagente específico, essa era pipetado na amostra e o resultado obtido através de uma reação fotocolorimetrica. Para uma correta interpretação dos exames bioquímicos é necessária uma base teórica que permita conhecer a origem, as vias metabólicas e as causas das alterações nas concentrações sanguíneas dos diferentes componentes do perfil bioquímico sanguíneo. ◾ Interferentes em análises clínicas ➢ Alterações acidobásicas Anion gap, Excesso de base, Bicarbonato, Gasometria, Potássio, Lactato ➢ Alterações hidroeletrolíticas ◾ Indicadores de desidratação Albumina, Ureia, Potássio, Sódio, Cloro. https://www.ufrgs.br/lacvet/servicos/interferentes-em-analises-clinicas/ https://www.ufrgs.br/lacvet/alteracoes-acido-basicas/ https://www.ufrgs.br/lacvet/anion-gap/ https://www.ufrgs.br/lacvet/excesso-de-base/ https://www.ufrgs.br/lacvet/bicarbonato/ https://www.ufrgs.br/lacvet/gasometria/ https://www.ufrgs.br/lacvet/servicos/componentes-do-perfil-bioquimico/potassio/ https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=477 https://www.ufrgs.br/lacvet/indicadores-de-alteracoes-hidro-eletroliticas/ https://www.ufrgs.br/lacvet/indicadores-de-alteracoes-hidro-eletroliticas/indicadores-da-desidratacao/ https://www.ufrgs.br/lacvet/albumina/ https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=510 https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=489 https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=495 https://www.ufrgs.br/lacvet/cloro/ 33 ➢ Função / lesão hepática Albumina, Fibrinogênio, Glicose, AST, ALT, GGT, FA, GDH, Bilirrubina, Colesterol Ácidos biliares, Ureia, Amônia, Globulinas. ➢ Função renal Albumina, Globulinas, Ureia, Creatinina, Cálcio, Fósforo, Potássio, Urinálise. ➢ Avaliação óssea FA, Cálcio, Fósforo, Magnésio, Hormônio da paratireoide (PTH), Calcitonina (CT), Vitamina D (1,25-DHCC), Transtornos da glândula paratireoide. ➢ Avaliação nutricional Albumina, Colesterol, Triglicerídeos, Cálcio, Fósforo, Magnésio, ß-hidroxibutirato, Ureia, Glicose, GPx. Alguns exames feitos no setor de bioquímica: Foto 34: Exames de bioquímica realizado no laboratório do HUSE. https://www.ufrgs.br/lacvet/funcao-lesao-hepatica/ https://www.ufrgs.br/lacvet/albumina/ https://www.ufrgs.br/lacvet/fibrinogenio/ https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=464 https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=426 https://www.ufrgs.br/lacvet/alanina-transaminase-alt/ https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=458 https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=410 https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=461 https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=429 https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=437 https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=398 https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=510 https://www.ufrgs.br/lacvet/amonia/ https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=467 https://www.ufrgs.br/lacvet/indicadores-da-funcao-renal/ https://www.ufrgs.br/lacvet/albumina/ https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=467 https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=510 https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=449 https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=433 https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=452 https://www.ufrgs.br/lacvet/servicos/componentes-do-perfil-bioquimico/potassio/ https://www.ufrgs.br/lacvet/a-urinalise-como-ferramenta-para-avaliar-a-funcao-renal/ https://www.ufrgs.br/lacvet/avaliacao-ossea/ https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=410 https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=433 https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=452 https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=486 https://www.ufrgs.br/lacvet/hormonio-da-paratireoide-pth/ https://www.ufrgs.br/lacvet/calcitonina-ct/ https://www.ufrgs.br/lacvet/vitamina-d-125-dhcc/ https://www.ufrgs.br/lacvet/transtornos-da-glandula-paratireoide/ https://www.ufrgs.br/lacvet/avaliacao-nutricional/ https://www.ufrgs.br/lacvet/albumina/ https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=437 https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=501 https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=433 https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=452 https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=486 https://www.ufrgs.br/lacvet/servicos/componentes-do-perfil-bioquimico/beta-hidroxibutirato/ https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=510 https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=464 https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=470 34 ◾ Ácido úrico: acusa a alta ou baixa concentração dessa substância no nosso corpo; ◾ Albumina: avaliar o estado nutricional da pessoa e auxiliar o diagnóstico de doenças renais e do fígado, além de ser solicitado antes de cirurgias para verificar a condição geral da pessoa e avaliar se é possível realizar o procedimento cirúrgico; ◾ HDL: colesterol bom e capaz de proteger os vasos do acúmulo de placas de gordura. É importante que esse item esteja elevado; ◾ LDL e VLDL: é o colesterol “ruim”, ou seja, capaz de levar ao acúmulo de placas de gordura nos vasos, favorecendo o desenvolvimento de doenças como infarto ou AVC. É importante que esse item esteja abaixo do valor limite do exame; ◾ Triglicerídeos: em geral equivale a 5 vezes o valor do VLDL; ◾ Ureia e Creatinina: são exames importantes para avaliar a função renal. normalmente, altos níveis de ureia e de creatinina indicam que os rins estão filtrando menos do que deveriam; ◾ Transaminases (ALT E AST) ou TGP E TGO: esses são os tipos de exames laboratoriais que se referem à saúde do fígado, são enzimas responsáveis pela metabolização das proteínas e se encontram em maior quantidade nas células do fígado. Se os exames vierem com níveis elevados de tgp ou de tgo isso pode indicar um problema hepático. Outro dado importante é quando apenas o tgo está elevado, o que pode indicar uma lesão cardíaca. Isso porque o tgo também está presente nas células do músculo e do coração; ◾ Glicemia: É aquele que mede o nível de glicose (taxa de açúcares) na corrente sanguínea, feito a partir de uma coleta do sangue venoso e de um período de 8 horas de jejum sem alimentos ou bebidas, exceto água; ◾ CPK ou CK: É uma enzima que atua principalmente nos tecidos musculares, no cérebro e no coração, sendo solicitada a sua dosagem para investigar possíveis danos a esses órgãos; ◾ PCR: Uma proteína produzida no fígado, cuja concentração sanguínea se eleva radicalmente quando há um processo inflamatório em curso, situação que pode ser provocada por infecções, neoplasias, doenças reumáticas ou traumatismos. 35 4.5 COAGULOGRAMA Foto 35: foto tirada no laboratório do HUSE. O coagulograma é um conjunto de exames responsáveis pela análise de alterações da coagulação presentes no sangue humano. Com ele, é possível identificar doenças ou complicações e iniciar o tratamento o mais rápido possível. Os exames compreendidos nesse teste são tempo de sangramento, tempo de coagulação, tempo de protrombina ativada, tempo de tromboplastina parcial e número de plaquetas. Os valores normais de um coagulograma são: ◾ Tempo de sangramento: 1 a 4 minutos; ◾ Tempo de coagulação: 4 a 10 minutos; ◾ Tempo de protrombina ativada: 10 a 14 segundos; ◾ Tempo de tromboplastina parcial: 24 a 40 segundos; ◾ Plaquetas: de 150 a 400 mil por milímetro cúbico de sangue (mil/mmc). 36 Um coagulograma Normal deve apresentaros seguintes valores de referência: • TS - 1 a 4 minutos • TC - 4 a 10 minutos • TAP - 10 a 14 segundos • TTPA - 24 a 40 segundos • PLAQUETAS - 150 a 400 mil/mmc. ✓ Tempo de Coagulação O tempo de coagulação é um teste de baixa sensibilidade e de reprodutibilidade muito variável, sendo afetado principalmente por alterações da via intrínseca do fibrinogênio e da fibrina. Pode estar elevado no curso de heparinoterapia. ✓ Tempo de Protrombina (TP) A protrombina, também conhecida como Fator II da coagulação, é uma proteína que é ativada durante o processo de coagulação e que tem como função promover a conversão do fibrinogênio em fibrina, formando o tampão plaquetário secundário ou definitivo. ✓ Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado (TTPA) Esse exame também é utilizado para avaliar a hemostasia, no entanto permite que seja verificada a presença ou ausência dos fatores de coagulação presentes na via intrínseca da cascata de coagulação. 37 ✓ Tempo de Trombina (TT) O tempo de trombina corresponde ao tempo necessário para que o coágulo seja formado após a adição de trombina, que é o fator necessário da coagulação para que haja a ativação do fibrinogênio em fibrina, que garante a estabilidade do coágulo. ✓ Quantidade de plaquetas As plaquetas são fragmentos de células presentes circulantes no sangue que possuem papel essencial para a hemostasia, uma vez que contêm fatores importantes para o processo de coagulação, como o fator de von Willebrand. Foto 36: Tubo hemolisado Foto 37: Amostra adequada para análise Soro. e concentrado de hemácias. Como é realizado o coagulograma? Antes do início do coagulograma é indicado a realização de um jejum de 2 a 4 horas. A pessoa deve ser levada a uma sala especial onde será feita a coleta do sangue e também alguns testes. Para a correta avaliação dos testes, é de extrema importância que o 38 paciente informe todos os tipos de medicamentos que esteja utilizando, especialmente antibióticos e anticoagulantes. O exame do tempo de sangramento consiste em o especialista observar quanto tempo vai levar para parar de sangrar uma pequena picada no antebraço do paciente, feita em um lugar sem vasos. Geralmente esse tempo varia entre 1 e 3 minutos. Já o teste de coagulação é realizado através da coleta de cerca de 2 ml de sangue. Coloca-se o material em dois tubos sem anticoagulante e observa-se o tempo que o sangue levará para coagular. Normalmente é algo que leva de 5 a 12 minutos. O exame é rápido e o resultado é entregue, na grande maioria dos casos, em um dia. Após os testes não são observados desconfortos importantes para o paciente, mas deve-se evitar tomar sol no local puncionado e não fazer esforços com o braço usado para o exame durante 24 horas. Foto 38: Máquina de coagulograma no HUSE. https://www.rodrigopaez.com.br/procedimento/cirurgia-da-fibrilacao-atrial-fa/ 39 5.CONSIDERAÇÕES FINAIS Estágio curricular uma prática de caráter pedagógico, que promove a aquisição de competências profissionais, desenvolve habilidades, hábitos e atitudes. Foi de grande importância as experiencias adquiridas no estágio, pode observar a importância do trabalho em equipe, do processo de comunicação e responsabilidade de um biomédico. durante o cumprimento do estágio foi possível compreender, de uma maneira geral, o funcionamento e a rotina dos locais designados para os estagio. no decorrer do estágio. Também foi possível visualizar competências do biomédico em diferentes situações, adquirindo conhecimento em relação ao funcionamento de cada setor, juntamente com as dificuldades enfrentadas diariamente na rotina de um laboratório de análises clinicas. As atividades foram desenvolvidas no campo das análises clínicas, no setor de laboratório e foram executadas primordialmente nas principais áreas de atuação de agravo. A inclusão da professora e biomédica Gessiane de Oliveira Brito para cargo de supervisão dos discentes concebeu excelente experiência. Além disso, a instituição, Hospital Governador João Alves Filho, juntamente com seu corpo de técnicos e biomédicos no turno atuante, onde os mesmos prestaram serviços em qualidade e atenção aos estagiários, desde a coleta do material biológico, triagem do material, análise a resultado dos exames, focando na urgência e emergência, na missão de assegurar o acesso igualitário, universal e humanitário para a comunidade. 40 REFERÊNCIAS Importância da organização dos setores técnicos do laboratório de análises clínicas. Autolac, 2021. Disponível em: https://autolac.com.br/blog/setores-tecnicos-do- laboratorio-de-analises-clinicas/ . ACESSO EM 15/10/2021. Diferenças de tubos para coleta de sangue. Sol-millennium, São Paulo 2021. Disponível em: https://sa.sol-m.com/NOTICIAS/DIFERENCAS-DE-TUBOS-PARA-COLETA-DE- SANGUE/. Acesso em: 10/10/2021. PINHEIRO, Pedro. Exame de urina (eas) – entenda os resultados. MD.SAÚDE, 2008. Disponível em: https://www.mdsaude.com/EXAMES-COMPLEMENTARES/EXAME-DE-URINA/ > acesso em: 11/10/2021. CABRAL, E. L. et al. A tira reagente no exame de urina. Minas Gerais, Labtest, 2016. MARTINEZ, Marina. Urinálise. Info Escola, 2006. Disponível em: https://www.infoescola.com/exames-medicos/urinalise/ . Acesso em: 09/10/2021. SALVO, Art. Micologia - capítulo três leveduras. Escola de medicina da universidade da carolina do sul. 2017. Disponível em :< https://www.microbiologybook.org/Portuguese%20Mycology/port-mycology-3.htm> . Acesso em: 09/09/2021. LEMOS, marcela. Leucócitos altos na urina: o que pode ser e o que fazer. Tua saúde. 2007. Disponível em: https://www.tuasaude.com/leucocito-na-urina/ Acesso em: 22/08/2021. CÂMARA, brunno. Contagem de leucócitos totais. Biomedicina Padrão. 2020. Disponível em :< https://www.biomedicinapadrao.com.br/2011/09/contagem-global-de- leucocitos.html> Acesso em: 28/10/2021. Hematologia: como é realizada a técnica de esfregaço de sangue? 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