Buscar

RELATORIO DO ESTAGIO I DE MAYARA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 42 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 42 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 42 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITARIO ESTACIO DE SÁ 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA 
 
 
 
MAYARA DOS SANTOS DANTAS 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO I CURRICULAR 
SUPERVISIONADO EM BIOMEDICINA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aracaju SE 
 
2021
 
 
 
 
MAYARA DOS SANTOS DANTAS 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO I CURRICULAR 
SUPERVISIONADO EM BIOMEDICINA 
 
 
Relatório de estágio curricular supervisionado 
apresentado ao Centro Universitário Estácio de Sá em 
Sergipe como requisito parcial para a obtenção do 
título de BACHAREL(A) em Biomedicina. 
 
Local de estágio: Hospital Governador João Alves 
Filho HUSE 
 
Supervisor no local de estágio: Prof.ª Gessiane Brito- 
Biomédica 
 
Supervisor no Centro Universitário Estácio de Sá: 
Profª Bruno Humia. 
 
 
 
 
 
 
 
Aracaju SE 
2021 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1 - Parte externa do Hospital Governador João Alves Filho....................................................7 
Figura 2- Coleta Sanguínea...............................................................................................................10 
Figura 3 – Coleta Sanguínea, sala de coleta do laboratório...............................................................10 
Figura 4 – Coleta Sanguínea sala de coleta do laboratório................................................................10 
Figura 5 – Sala de Triagem de Amostras...........................................................................................10 
Figura 6 -Veias utilizadas para coleta no braço e mão .....................................................................11 
Figura 7 - tubos para coleta...............................................................................................................12 
Figura 8 - Frascos com urina e fita reagente .....................................................................................14 
Figura 9 – Cores das possíveis urina.................................................................................................14 
Figura 10 – frasco com fitas reagentes..............................................................................................15 
Figura 11 – Fita reagente...................................................................................................................15 
Figura 12 – técnica das tiras reagentes..............................................................................................19 
Figura 13 – centrifuga fechada ........................................................................................................ 20 
 Figura 14 – centrifuga aberta........................................................................................................... 20 
Figura 15 –. lâminas de urinas com células epiteliais capturadas no estágio................................... 20 
Figura 16 – leveduras.........................................................................................................................21 
Figura 17 – leucócitos........................................................................................................................21 
Figura 18 – bactérias .........................................................................................................................22 
Figura 19 – Strongyloides stercoralis ...............................................................................................23 
Figura 20 – Áscaris lumbricoides .....................................................................................................23 
 
 
 
 
Figura 21 – Entamoeba coli...............................................................................................................23 
Figura 22 – lâminas de urinas com cilindros capturadas no estágio..................................................23 
Figura 23 – lâminas de urinas com cristais capturadas no estágio....................................................24 
Figura 24 – leucócitos brancos..........................................................................................................25 
Figura 25 – Hemograma completo realizado no estagio.................................................................. 25 
Figura 26 - Máquina onde realiza o hemograma no HUSE...............................................................26 
Figura 27 - Máquinas de fazer hemograma no HUSE.......................................................................26 
Figura 28 - Maleta para coleta de sangue..........................................................................................27 
Figura 29 - passo a passo da coleta sanguínea...................................................................................27 
Figura 30 - passo a passo do esfregaço sanguineo............................................................................30 
Figura 31- lamina de esfregaço sanguineo feito no estagio...............................................................30 
Figura 32 - tubos de sangue utilizados..............................................................................................31 
Figura 33 - Equipamento utilizado para testes bioquímicos..............................................................32 
Figura 34 - Exames de bioquímica realizado no laboratório do HUSE............................................33 
Figura 35 - foto tirada no laboratório do HUSE................................................................................35 
Figura 36 - Tubo hemolisado.............................................................................................................37 
Figura 37 - Amostra adequada para análise Soro e concentrado de hemácias..................................37 
Figura 38 - Máquina de coagulograma no HUSE.............................................................................38 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 
INTRODUÇÃO.................................................................................................................Err
o! Indicador não definido. 
2 CONTEXTUALIZAÇÃO DA 
INSTITUIÇÃO..............................................................Erro! Indicador não definido. 
3 OBJETIVOS E PLANO DE 
ATIVIDADES...................................................................Erro! Indicador não definido. 
4 ATIVIDADES 
DESENVOLVIDAS..............................................................................Erro! Indicador não 
definido. 
4.1 COLETA 
SANGUINEA................................................................................................ERRO! 
INDICADOR NÃO DEFINIDO. 
4.2 
HEMATOLOGIA..........................................................................................................ERR
O! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 
4.3 
BIOQUIMICA................................................................................................................ERR
O! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 
4.4 
COAGULOGRAMA......................................................................................................ERR
O! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 
_Toc17556
_Toc17556
_Toc17557
_Toc17558
_Toc17559
_Toc17559
_Toc17560
_Toc17560
_Toc17562
_Toc17562
_Toc17563
_Toc17563
_Toc17564
_Toc17564
 
 
 
 
4.5 
URINÁLISE...................................................................................................................ERR
O! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 
5 CONSIDERAÇÕES 
FINAIS..........................................................................................Erro! Indicador não 
definido. 
 
REFERÊNCIAS...............................................................................................................Err
o! Indicador não definido. 
 
_Toc17565
_Toc17565
_Toc17567
_Toc17567
_Toc17568
_Toc17568
6 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 O presente relatório apresenta um estágio curricular I em biomedicina realizado no 
hospital de urgência João Alves filho (HUSE). 
Oestágio desenvolveu-se em 4 setores: coleta sanguínea, hemograma, bioquímica e 
urinálise. O laboratório é composto por uma equipe no qual se disponibilizou a nos ajudar 
e dar auxilio durante todo o estágio. além disso contamos com a presença da supervisora 
Gessiane que ficou responsável de nos acompanhar nas atividades que a mim foram 
designadas. 
Foram desenvolvidas diversas atividades com a carga a hora de 6 horas noturnas, 
algumas dessas atividades foi a coleta sanguínea, a coleta sanguínea é importante, é através 
dela que podemos avaliar o estado de saúde geral de um paciente. 
Outro setor de aprendizado foi o de hemograma, através desse setor foi possível 
desenvolver atividades por meio de equipamentos automatizados de alta tecnologia, 
acompanhado de analise microscópica no qual é avaliado os elementos do sangue 
(hemácias, leucócitos e plaquetas). 
No setor de bioquímica é o local onde são realizados os exames que investigam os 
processos metabólicos do organismo. por exemplo: glicose, colesterol, triglicerídeos, 
exames de função hepática, função renal, função cardíaca, eletrólitos e etc. 
Já no setor de urinálise fazemos a análise da urina, através da urina é possível 
identificar substancias que podem indicar a presença de patologias que não apresentam 
sintomas. É feita a analise através de exame físico, químico e microscópio. 
O estágio é importante para o aluno. pois é onde o aluno tem a chance de por em 
pratica o que aprende na teoria e nos laboratórios da faculdade, tendo o contato com 
pacientes e outros profissionais de saúde, havendo a troca de experiencias e obtendo 
aprendizado. Sendo possível tirar dúvidas e observar técnicas a até mesmo realiza-las. 
 
 
https://www.hermespardini.com.br/blog/?p=76
7 
 
 
 
2 CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO 
 
Foto 01: Parte externa do Hospital Governador João Alves Filho 
 O Hospital de Governador João Alves Filho HUSE, é o maior Hospital público do 
estado de Sergipe e está localizado no bairro Capucho, zona oeste de Aracaju. Inaugurado 
em 7 de novembro de 1986, presta atendimentos de urgências e emergências de média e 
alta complexidade. O Hospital possui hoje unidades de leitos críticos, UTIs adultas, CTI 
pediátrica, atendimento de urgência em várias áreas, mas a especialidade desta unidade 
Hospitalar é atendimento em trauma. Atende urgência adulta e pediátrica e possui um 
serviço ambulatorial de oncologia. Presta atendimento à população de Aracaju, além de 
atender a pacientes da Bahia, Alagoas e até Pernambuco. 
O hospital teve o nome trocado em 2013, após uma determinação judicial para que 
se removesse o nome de pessoas vivas dos prédios e logradouros públicos, sendo assim o 
hospital Governador João Alves Filho começou a ser chamado de HUSE, hospital de 
Urgência de Sergipe. 
Após o anúncio do falecimento do ex-gestor do estado no dia 25/11/2020, o atual 
governador do estado Belivaldo Chagas, informou que o hospital de Urgências de Sergipe 
voltara a ser chamado de Governador João Alves Filho. 
O estágio foi realizado na área de coleta sanguínea, hemograma, bioquímica e 
urinálise num período de 6 horas nos dias da semana segunda-feira, terça-feira e quarta-
feira. A supervisora do estágio foi a biomédica Gessiane Brito. 
8 
 
 
 
O laboratório contem: 
• Sala de urianálise; 
• Sala de hemograma e bioquímica; 
• Sala de bioquímica; 
• Sala de coleta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
 
3- OBJETIVOS E PLANO DE ATIVIDADES 
O estágio tem como objetivo aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos em sala 
de aula e laboratórios da instituição em pratica num ambiente de trabalho em que o 
biomédico atua. E através desses conhecimentos adquirir experiencias em diversas áreas 
nos laboratórios e ter uma boa pratica de relacionamento multidisciplinar com os outros 
profissionais que já atua na área. 
O plano de atividades–Estágio Supervisionado em Biomedicina, consiste em: 
➢ Acompanhar a coleta de material biológico para exames. 
➢ Acompanhar a separação dos componentes sanguíneos (glóbulos, plasma e soro) para 
análises. 
➢ Observar o preparo de lâminas para exames hematológicos, parasitológicos e 
microbiológicos. 
➢ Acompanhar as análises automáticas bioquímicas e hematológicas. 
➢ Acompanhar a limpeza e a esterilização de material de descarte. 
➢ Acompanhar a impressão e a emissão de resultados. 
➢ Observar a rotina laboratorial nos diversos setores. 
➢ Acompanhar e auxiliar na coleta de material biológico para exames (preparo de material 
para coleta: seringas, tubos a vácuo, lâminas de vidro, outros). 
➢ Acompanhar a separação, através da centrifugação, os componentes sanguíneos (glóbulos, 
plasma e soro) para análises. 
➢ Observar, em nível de microscopia, lâminas de descarte compre par ações hematológicas, 
parasitológicas e microbiológicas. 
➢ Acompanhar as análises automáticas bioquímicas e hematológicas. 
➢ Preparar meios de culturas e acompanhar a identificação de microrganismos e leitura de 
antibiogramas. 
➢ Limpar e esterilizar material de descarte. 
➢ Observar a impressão e a emissão de resultados. 
➢ Acompanhar a rotina laboratorial nos diversos setores. 
 
10 
 
 
 
4 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
4.1 Coleta Sanguínea 
 
Foto 02 e 03 Coleta Sanguínea, sala de coleta do laboratório. 
 No hospital foi possível desenvolver práticas como a coleta sanguínea, fizemos 
algumas coletas, no qual foi possível identificar veias finas e profundas e fazer a separação 
do material coletado nos tubos de coleta para os exames que foram solicitados pelos 
médicos atuantes no momento da solicitação. 
 
 
 Foto 04 e 05 Coleta Sanguínea, sala de coleta do laboratório. 
11 
 
 
 
 
Foto 06: Veias utilizadas para coleta no braço e mão 
 
As veias são classificadas de acordo com o formato decorrente da quantidade de sangue 
em seu interior: 
• Cilíndricas: quando cheias de sangue 
• Achatadas: quando pouco cheias ou vazias, secção elíptica. 
• Moniliformes ou nodosas: fortemente distribuídas devido a presença das válvulas. 
De acordo com o calibre podem ser de: Grande calibre, médio calibre, pequeno calibre e 
vênulas. 
As veias utilizadas para a coleta de sangue são: 
• Região mediana da dobra do cotovelo (veias cefálica, basílica e cubital). 
• Jugular; 
• Epicraniana; 
• Femoral; 
• Dorso dos pés. 
Para fazer a coleta sanguínea é necessário a utilização de alguns matérias. A coleta deve 
ser feita por seringa e agulha, coleta a sangue a vácuo ou punção digital. 
 
12 
 
 
 
Os matérias utilizados foram: 
✓ Luvas; 
✓ Agulha e seringa descartável; 
✓ Tubo a vácuo; 
✓ Algodão e álcool 70%; 
✓ Garrote; 
✓ Descarpack. 
Para a coleta sanguínea é necessário fazer a identificação dos tubos de coleta e saber a 
ordem de coleta de cada tubo. 
Os tipos de tubos são: 
 
Foto 07: tubos para coleta. 
 
Tubo amarelo: Ativador de Coágulo + Gel; 
Tubo verde: tubo com heparina; 
Tubo vermelha: tubo sem coagulante; 
Tubo azul: com citrato de sódio; 
13 
 
 
 
Tubo cinza: com fluoreto de sódio. 
No tubo da tampa azul: o sangue precisa passar por uma análise de coagulação, que deve 
conter amostra de plasma, deve ser colhido em um tubo com citrato de sódio. 
No tubo da tampa vermelha e amarela são para analises bioquímicas e sorológicas, pois 
contem ativador de coágulo. 
No tubo da tampa verde são para analises bioquímicas, gasometria ou outros exames, a 
amostra de plasma deve ser colhida em um tubo com heparina. 
No tubo da tampa roxa possui anticoagulante e EDTA, que viabilizam um estudo completo 
da amostra. 
No tubo da tampa cinza é utilizado quando será realizada uma analise de glicemia. 
 
4.2 Urianálise 
O exame de urina (UA) é uma das provas de rotina mais solicitadas e clinicas e 
laboratórios e é muito útil a avaliação, diagnostico e monitoramento de muitas doenças. 
(CLSI, 2009; MCPHERSON,BEN-EZRA, 2011). A urina é um importante objeto de estudo. 
permite avaliar a função renal e fornece indícios sobre a etiologia da disfunção. (KIEL et 
al.,1987; LIMA et al.,2001; RAVEL 1997). 
 A análise dos constituintes bioquímicos da urina, normalmente, é realizada através 
de tiras reagentes, objetivando tornar a determinação de elementos da urina mais rápida, 
simples e econômica. As tiras reativas de urina constituem um meio prático, capaz de 
realizar dez ou mais análises bioquímicas clinicamente importantes, como pH, proteínas, 
glicose, cetonas, hemoglobina, bilirrubina, urobilinogênio, nitrito, densidade e leucócitos. Há 
no mercado instrumentos que executam a leitura das fitas reagentes, garantindo maior 
precisão no resultado ao eliminar parte do elemento subjetivo inerente à leitura humana 
(LIMA et al., 2001; RAVEL, 1997; TREITINGER et al., 1999; STRASINGER, 1996). 
14 
 
 
 
 A urianalise envolve testes químicos para detectar e medir o nível de diversas 
substancias presentes na urina. A urina também pode ser usada para pesquisar a presença 
de drogas no organismo, sejam elas lícitas ou ilícitas. 
O exame de urina pode ser prescrito pelo médico como um exame de rotina (mesmo 
quando o paciente não apresenta sintomas) ou para confirmar a suspeita de alguma doença. 
Os principais critérios são: Avaliação médica de rotina: rastreio anual geral, avaliação antes 
da cirurgia (avaliação pré-operatória), triagem de doença renal, diabetes mellitus, 
hipertensão arterial (pressão alta), doença hepática etc. Avaliação de sintomas 
particulares: dor abdominal, micção dolorosa, dor no flanco, febre, sangue na urina ou outros 
sintomas urinários. Diagnóstico de condições médicas: infecção do trato urinário, infecção 
renal, cálculos renais, diabetes descontrolada, insuficiência renal, proteína na urina, rastreio 
de drogas e inflamação renal. Monitoramento da progressão da doença e resposta à 
terapia: doença renal relacionada ao diabetes, insuficiência renal, doença renal relacionada à 
pressão arterial, infecção renal etc. 
◾ COR 
 
Foto 08: frascos com urina e fita reagente. Foto 09: cores das possíveis urina. 
A coloração normal da urina consiste nas denominações amarelo-claro, amarelo, amarelo- 
escuro e âmbar são as mais utilizadas pelos laboratórios para classificar a coloração normal das 
amostras de urina. A cor amarela é caracterizada pela presença de pigmentos de 
urocromo, que é produto do metabolismo endógeno e que é produzido em velocidade 
constante em condições normais. A coloração indica de forma grosseira, o grau de 
15 
 
 
 
hidratação e o grau de solutos. O procedimento para verificar a coloração consiste em 
observar macroscopicamente a coloração da urina. (STR ASING ER, 2000). 
◾ ASPECTO 
Límpido: partículas não visíveis, transparentes. 
Opalescente: poucas partículas, texto impresso facilmente visualizado através da urina. 
Ligeiramente turvo: muitas partículas, texto impresso borrado através da urina. 
Turvo: texto impresso não pode ser visto através da urina. 
Leitoso: podem precipitar ou ter coágulos. 
 
◾ VOLUME 
Não existe um valor normal para o volume da urina. Geralmente a quantidade de urina 
é maior durante o dia e a noite é reduzida. O volume excretado varia muito com a alimentação, 
exercício físico, ingestão de líquidos e temperatura. 
◾ ODOR 
A urina possui um cheiro característico e normal denominado Suis Generis (S.G.). É 
muito comum encontrar em urinas de pacientes diabéticos um cheiro de frutas. 
◾ TESTES QUÍMICOS 
No teste químico é feita a procura por proteínas, glicose (açúcar), cetonas, sangue e 
outras substâncias. 
 
Foto 10: frasco com tiras reagentes Foto 11: tira reagente 
https://www.infoescola.com/doencas/diabetes/
16 
 
 
 
Nas fitas podemos identificar o PH, densidade, proteínas, glicose, cetonas, sangue, 
bilirrubina, urobilinogênio, nitrito, esterases de leucócitos. 
▪ PH 
O PH tem um papel fundamental na regulação do equilíbrio ácido básico. Detecção de 
possíveis distúrbios eletrolíticos sistêmicos de origem metabólica ou respiratória. E tem 
valores de referência de 5,5 a 6,5. 
▪ DENSIDADE 
Na densidade é possível identificar a capacidade renal de reabsorção e concentração. 
Estimação indireta da gravidade especifica. Possui apenas soluto iônicos. Seus valores de 
referência são: 1015 a 1025. 
▪ PROTEINAS 
A maioria das proteínas que circula no sangue é grande demais para ser filtrada pelos 
rins, por isso, em situações normais, não costumamos identificar proteínas na urina. Na 
verdade, podem até existir pequenas quantidades de proteínas na urina, mas elas são tão 
poucas que não costumam ser detectadas pelo teste da fita. Portanto, a urina normal, ou seja, 
a urina de um rim saudável, não possui proteínas. A presença de proteínas na urina é 
chamada de PROTEINÚRIA e deve ser sempre investigada. O exame da urina de 24 horas 
é normalmente feito para se quantificar com exatidão a quantidade de proteínas que se está 
perdendo na urina 
▪ GLICOSE 
A glicose é livremente filtrada pelos glomérulos e reabsorvida pelos túbulos renais. 
Quando a concentração de glicose no sangue alcança valores entre 180 e 200 mg/dL, a 
capacidade máxima de reabsorção dos túbulos é ultrapassada e a glicose aparecerá na urina. 
 
▪ CETONAS 
https://www.mdsaude.com/nefrologia/urina-espumosa/
17 
 
 
 
As cetonas (ácidohidroxibutírico, ácido acetoacético e acetona) são produtos do 
metabolismo incompleto de lípides e sua presença na urina está relacionada com condições 
metabólicas, nas quais lípides, ao invés de carboidratos, são usados como fonte de energia, 
como ocorre no diabetes mellitus não controlado, alcoolismo, jejum prolongado (desidratação, 
vômitos, diarreia e febre) e raras doenças metabólicas hereditárias. A tira reagente é mais 
sensível ao ácido acetoacético (>5 mg/dL) que à acetona (>50 mg/dL). A escala de cores é 
calibrada com o ácido acetoacético. 
▪ SANGUE 
É feito a detecção e avaliação das hematúrias. Valores de referência: negativo. Quando 
positivo, liberado em traços, pequena, moderada ou grande quantidade ou de + a +++. A Fita 
positiva e sedimento negativo: Lise, peroxidases microbianas, agentes oxidantes, mioglobina, 
hemoglobina. A Fita negativa e sedimento positivo: Ácido ascórbico, oxalato, leveduras, 
captopril, densidade, hipocromia. A presença de sangue na urina pode ser confirmada através 
da detecção na urina de hemácias íntegras - hematúria (5 hemácias/ microlitro de urina) ou de 
hemoglobina-livre hemoglobinúria (0,015 mg/dL de urina). A hematúria resulta de 
sangramento em qualquer ponto do trato urinário desde o glomérulo até a uretra, podendo ser 
devido doenças renais, infecção, tumor, trauma, cálculo, distúrbios hemorrágicos ou uso de 
anticoagulantes. 
▪ BILIRRUBINA 
A bilirrubina é formada nas células reticulo endoteliais do baço e medula Óssea em 
consequência da decomposição da hemoglobina; é então transportada para o fígado. A maior 
parte da bilirrubina é derivada da porção heme da hemoglobina oriunda de hemácias velhas 
destruídas pelas células do sistema reticulo endoteliais do baço, fígado e medula óssea. A 
bilirrubina na urina ajuda no diagnóstico e na monitorização do tratamento para hepatite e 
lesão do fígado. A bilirrubina só costuma aparecer na urina quando os seus níveis 
sanguíneos ultrapassam 1,5 mg/dL. 
▪ UROBILINOGÊNIO 
O urobilinogênio pode estar presente em pequenas quantidades sem que isso tenha 
relevância clínica. A bilirrubina conjugada liberada no intestino delgado com a bile é 
18 
 
 
 
desconjugada por ação de bactérias da microbiota indígena intestinal. A bilirrubina livre é, 
então, reduzida a urobilinogênio, estercobilinogênio e mesobilirrubinogênio que são 
transformados em pigmentos que dão a cor habitual dasfezes. Parte do urobilinogênio 
produzido retorna ao sangue, através da circulação enterohepática. Avaliação de distúrbios 
hepáticos e hemolíticos. Valores de referência: < 1mg/dL. Quando positivo liberar em mg/dL. 
Realizar teste confirmatório (reação de Ehrlich) 
▪ NITRITO 
Na urina (nitritúria) também são detectáveis pela tira reagente. Níveis elevados de 
nitritos indicam uma infecção do trato urinário. Qualquer grau de coloração laranja a rosado 
é indicativa de um resultado positivo 5 sugerindo uma quantidade 10 organismos por 
mililitro de urina. A pesquisa de nitrito representa teste bastante útil na detecção de 
bacteriúria assintomática. O teste do nitrito indica presença de bactérias na urina que são 
capazes de converter nitrato em nitrito, podendo auxiliar no diagnóstico da infecção urinária. 
Avaliação de processos infecciosos do trato urinário (ITU). Valores de referência: negativo. 
Fatores que interferem na detecção. 
▪ ESTERASES DE LEUCÓCITOS 
Uma enzima encontrada em certos glóbulos brancos) na urina pode ser detectada 
pela tira reagente. A esterase leucocitária indica uma inflamação, causada geralmente por 
uma infecção no trato urinário. Avaliação de processos infecciosos e inflamatórios do trato 
urinário (ITU). Pode ocorrer com ou sem bacteriúria, Valores de referência: negativo. 
Quando positivo liberar em + a +++ ou traços, pequena, moderada ou grande quantidade. 
Fita positiva e sedimento negativo: Urinas alcalinas e diluídas, provocando lise dos 
leucócitos, medicações. Fita negativa e sedimento positivo: Leucócitos granulócitos? 
Glicose, proteínas e densidade elevados. 
◾ COLETA DA URINA 
 A coleta de urina é bem simples e pode até mesmo ser realizada em casa, desde que 
sejam seguidas algumas instruções. A coleta adequada é muito importante para evitar 
contaminação e a necessidade de realizar outro exame. 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-renais-e-urin%C3%A1rios/infec%C3%A7%C3%B5es-do-trato-urin%C3%A1rio-itus/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-infec%C3%A7%C3%B5es-do-trato-urin%C3%A1rio-itus
19 
 
 
 
A urina deve ser coletada em frasco de material inerte, limpo, seco e à prova de 
vazamento. É recomendado o uso de recipientes descartáveis porque eliminam a possibilidade 
de contaminação 
◾ TÉCNICA DAS TIRAS REAGENTE 
 
 
Foto 12: técnica das tiras reagentes 
- Mergulhe a tira reagente brevemente em uma amostra de urina bem 
homogeneizada, não centrifugada e em temperatura ambiente; 
- Retire o excesso de urina, raspando a borda da tira no recipiente; 
- Toque a borda da tira sobre um material absorvente descartável; 
- Espere o tempo especificado para a reação ocorrer. 
- Compare a cor das almofadas da tira de reação com a tabela de cores 
fornecida pelo fabricante, com boa iluminação. 
20 
 
 
 
◾ PREPARO DA URINA PARA O EXAME MICROSCÓPICO 
 
Foto 13: centrifuga fechada foto. Foto 14: centrifuga aberta. 
◾ CENTRIFUGA 
É feito a mistura da amostra e depositado aproximadamente 10 a 15 ml de urina em 
um tubo de centrifugação e centrifugar a 2.000 rp por cerca de 5 minutos. Após a 
centrifugação é descartado uma parte da urina, e em seguida é agitado levemente o 
sedimento na urina, logo depois é depositado uma gota da urina na lâmina limpa e 
cobrimos com a lamínula e examinamos imediatamente. No exame microscópico é 
possível identificar diversos sedimentos. Alguns desses podem ser células epiteliais, 
leucócitos, hemácias, cilindros, cristais, bactérias e fungos. 
◾ CÉLULAS EPITELIAIS 
 
 
Foto15: lâmina de urina com células epiteliais capturadas no estágio. 
21 
 
 
 
Quando estão presentes em baixíssimas quantidades são descritas como células 
epiteliais raras. Também pode aparecer no exame o termo "algumas" células epiteliais, 
quando foram encontradas poucas células. Algumas células epiteliais da uretra e da bexiga 
são encontradas normalmente na urina. São menos comuns células renais. Quando há 
inflamação ou infecção das vias urinárias, o número de células aumenta, e a altura da lesão 
pode ser determinada pelo tipo de célula predominante. 
 
◾ LEVEDURAS 
 
Foto 16: leveduras. 
Leveduras são organismos unicelulares de brotamento. Eles não produzem micélios. 
As colônias são geralmente visíveis nas placas entre 24 e 48 horas. Suas colônias macias, 
úmidas, se assemelham a culturas bacterianas ao invés de mofo. Há várias espécies de 
leveduras que podem ser patogênicas para os humanos. As leveduras em geral mostram 
formação em brotamentos e as gotículas de óleo são altamente refringentes quando micro 
metradas com foco para cima e para baixo. 
◾ LEUCÓCITOS 
 
Foto 17: leucócitos. 
22 
 
 
 
A presença de leucócitos na urina é normal quando é verificada a presença de até 5 
leucócitos por campo analisado ou 10000 leucócitos por mL de urina. No entanto, quando é 
identificada uma quantidade superior, pode ser indicativo de infecção no sistema urinário ou 
genital, além de lúpus, problemas renais ou tumores, por exemplo. 
 
◾ BACTÉRIAS 
 
Foto 18: bactérias. 
A presença de bactérias na urina é verificada através do exame de urina do tipo I, 
sendo nesse exame indicada a presença ou ausência desses microrganismos. 
A suspeita de infecção urinária pode acontecer se bactérias estiverem presentes em 
amostras recentemente obtidas por coleta de jato médio, particularmente se numerosos 
leucócitos estiverem também presentes. Normalmente a urina não possui bactérias, mas se a 
amostra não for colhida nas condições adequadas, pode ocorrer contaminação. 
Especialmente em mulheres, bactérias e leucócitos na urina podem ser resultados de 
contaminação com secreções vaginais. 
• Bactérias ausentes, quando não são observadas bactérias; 
• Raras bactérias ou +, quando são visualizadas 1 a 10 bactérias em 10 campos 
microscópicos observados; 
• Algumas bactérias ou ++, quando são observadas entre 4 e 50 bactérias; 
• Frequentes bactérias ou +++, quando são observadas até 100 bactérias em 10 campos 
lidos; 
23 
 
 
 
• Numerosas bactérias ou ++++, quando são identificadas mais de 100 bactérias nos 
campos microscópicos observados. 
 
 
◾ PARASITA 
 
Foto 19: Strongyloides stercoralis. Foto 20: áscaris lumbricoides. Foto 21: Entamoeba coli. 
Alguns parasitas podem ser encontrados na sedimentoscopia de urina e o mais 
comum é o Tricomonas vaginalis. Quando este parasita é encontrado no exame, pode indicar 
vaginites (infecções vaginais) ou uretrites (infecção da uretra). 
◾ CILINDROS 
 
 Foto 22: lâminas de urinas com cilindros capturadas no estagio 
24 
 
 
 
São elementos exclusivamente renais compostos por proteínas e moldados 
principalmente nos túbulos distais dos rins. Por essa razão todas as partículas que estiverem 
contidas em seu interior são provenientes dos rins. Indivíduos saudáveis, principalmente 
após exercícios extenuantes, febre ou uso de diuréticos, podem apresentar pequena 
quantidade de cilindros, geralmente hialinos. 
◾ CRISTAIS 
 
 Foto 23: lâminas de urinas com cristais capturadas no estágio. 
Os cristais são formados a partir da precipitação de sais presentes na urina por 
diversos fatores, como o pH e a concentração. São um achado frequente na análise do 
sedimento urinário normal. Há cristais cuja presença na urina pode estar associada a algumas 
doenças metabólicas ou infecciosas, sendo considerados cristais patológicos. Um mesmo 
cristal, na dependência da quantidade, forma de apresentação e condições do meio ambiente 
urinário, pode ter diferentes significados clínicos. 
25 
 
 
 
◾ LEUCÓCITOS (GLÓBULOS BRANCOS) 
 
Foto 24: leucocitos brancos. 
Podem estar presentes em pequena quantidade na urina normal. Porém em 
quantidade elevada é denominada piuria. Os neutrófilos são o tipo mais comum, mas 
também podem ser observadoseosinófilos e linfócitos. Quantidades aumentadas indicam a 
presença de lesões inflamatórias, infecciosas ou traumáticas em qualquer nível do trato 
urinário. Também pode ser um indicativo de contaminação da amostra. Por isso, deve-se 
sempre excluir contaminação por via genital. É preciso observar qual tipo de célula branca 
está aumentada para buscar a causa sistêmica ou local correspondente. 
4.3 HEMATOLOGIA 
 
Foto 25: Hemograma completo realizado no estágio. 
26 
 
 
 
HEMOGRAMA é um exame realizado que avalia as células sanguíneas de um 
paciente. O exame é requerido pelo médico para diagnosticar ou controlar a evolução de uma 
doença. Que compreende o eritrograma, leucograma e plaquetograma. 
 
❖ Processo automático 
 
 
Foto 26: Máquina onde realiza o hemograma no HUSE. 
Os aparelhos usam uma pequena quantidade de sangue. Há dois sensores principais: um 
detector de luz e um de impendência elétrica. 
 
 Foto 27: Máquinas de fazer hemograma no HUSE. 
 
27 
 
 
 
❖ Coleta de sangue 
 
 
Foto 28: Maleta para coleta de sangue. 
A coleta de sangue é amplamente praticada e continua sendo de inestimável valor 
para o diagnóstico e tratamento de vários processos patológicos. O teste de laboratório é 
parte integrante do processo de tomada de decisão do médico e os resultados influenciam 
diretamente a qualidade de vida do paciente. 
Os testes de laboratório são divididos três fases: pré-analítica, analítica e pós-
analítica. A fase pré-analítica compreende todos os processos a partir do momento em que 
um médico solicita o exame até que a amostra seja enviada para análise no laboratório. Inclui 
então a indicação do exame, instruções de preparo do paciente, procedimentos de coleta de 
sangue, armazenamento, preservação e transporte da amostra. 
Os tubos devem ser devidamente identificados e colocados na ordem correta para 
realizar o procedimento. E na sequência, seguir os passos abaixo: 
 
 
Foto 29: passo a passo da coleta sanguínea. 
28 
 
 
 
❖ ERITROGRAMA 
É a parte do hemograma que avalia os eritrócitos, também chamados de hemácias. 
Nesta análise são verificados seu tamanho, formato, intensidade de cor, e quantidade de 
hemoglobina que cada eritrócito possui. Também é mensurada a porcentagem de células 
sanguíneas (hematócrito). Todos estes parâmetros avaliados em conjunto auxiliam no 
diagnóstico de anemias, Policitemias, desidratação e hiper diluição. 
O estudo da série vermelha revela algumas alterações relacionadas como por exemplo 
anemia, eritrocitose (aumento do número de hemácias). 
Hematócrito: Representa a quantidade de hemácias existentes em 100ml de sangue total. 
Os valores variam com o sexo e com a idade. Valores: Homem de 40- 50% e Mulher de 36 
- 45%. Recém nascidos tem valores altos que vão abaixando com a idade até o valor 
normal de um adulto. 
Hemoglobina: segundo a Organização Mundial de Saúde é considerado anemia quando 
um adulto apresentar Hb < 12,5g/dl, uma criança de 6 meses a 6 anos Hb < 11g/dl e 
crianças de 6 anos a 14 anos, uma Hb < 1 2g/dl. 
VCM (Volume Corpuscular Médio): é o índice mais importante pois ajuda na 
observação do tamanho das hemácias e no diagnóstico da anemia: se pequenas são 
consideradas microcíticas (< 80fl, para adultos), se grandes consideradas macrocíticas (> 
96fl, para adultos) e se são normais, normocíticas (80 - 96fl). Anisocitose: é denominação 
que se dá quando há alteração no tamanho das hemácias. As anemias microcíticas mais 
comuns são a ferropriva e as síndromes talassemicas. As anemias macrocíticas mais 
comuns são as anemias megaloblásticas e perniciosas. O resultado do VCM é dado em 
femtolitro. 
HCM (Hemoglobina Corpuscular Média): é o peso da hemoglobina na hemácia. Seu 
resultado é dado em picogramas. 
CHCM (Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média): é a concentração da 
hemoglobina dentro de uma hemácia. O intervalo normal é de 32 - 36g/dl. Como a 
coloração da hemácia depende da quantidade de hemoglobina elas são chamadas de 
hipocrômicas (< 32), hipercrômicas (> 36) e hemácias normocrômicas (no intervalo de 
29 
 
 
 
normalidade). É importante observar que na esferocitose o CHCM geralmente é elevado. 
RDW (Red Cell Distribution Width): é um índice que indica a anisocitose (variação de 
tamanho), sendo o normal de 11 a 14%, representando a percentagem de variação dos 
volumes obtidos. Nem todos os laboratórios fornecem o seu resultado no hemograma. 
Normalmente realiza-se uma análise estatística em testes realizados em um grande grupo 
de indivíduos normais para se chegar aos limites estabelecidos para hemoglobina, 
hematócrito e número de hemácias, isto quer dizer que cada região possui um limite de 
normalidade. 
❖ LEUCOGRAMA 
Leucócitos aumentados, também conhecidos como leucocitose, são caracterizados 
por um valor superior a 11.000/mm³ no exame de sangue. 
Possíveis causas: infecção ou doença recente, excesso de estresse, efeito colateral 
de um remédio, alergias, artrite reumatoide, mielofibrose ou leucemia. 
Os leucócitos baixos, também chamados de leucopenia, surgem quando existe 
menos de 4.500/mm³ leucócitos no exame de sangue. Algumas causas: anemia, uso de 
antibióticos e diuréticos, má nutrição ou sistema imune fraco provocado por HIV, 
leucemia, lúpus ou quimioterapia, por exemplo. 
❖ PLAQUETOGRAMA 
A contagem de plaquetas é feita pelo método automático. A maioria dos 
laboratórios usam aparelhos cuja contagem de plaquetas se faz no mesmo canal de 
contagens de hemácias, sendo que a diferenciação de ambas se dá pelo volume (plaquetas 
são menores que 20 fl e hemácias maiores que 30 fl). Devido ao grande volume de exames 
feitos por um laboratório ficou inviável a contagem manual de todas as plaquetas, mas a 
contagem manual não foi totalmente abandonada. Quando o número de plaquetas se 
encontra diminuído, o laboratório faz um esfregaço de sangue para confirmar se elas estão 
diminuídas ou não. Se isso não for confirmado, a contagem de plaquetas é feita de modo 
manual, isto é, contagem em câmara de Neubauer. Pela experiência adquirida durante o 
estágio, os parâmetros definidos para visualização de lâminas de sangue periférico no 
laboratório onde a estagiária trabalha foram afinados. 
30 
 
 
 
❖ ESFREGAÇO DE SANGUE 
O método de preparação para de mostrar melhor os tipos celulares do sangue 
periférico é o esfregaço de sangue. Uma gota de sangue é colocada diretamente sobre 
uma lâmina de vidro e espalhada em uma camada fina pela sua superfície. Isso é obtido 
espalhando - se a gota de sangue com a borda de uma lâmina histológica ao longo de outra 
lâmina, com o objetivo de produzir uma monocamada de células. 
 
 
Foto 30 : passo a passo do esfregaço sanguineo. Foto 31: lamina de esfregaço sanguineo 
feito no estágio. 
Vamos ao passo a passo para realizar o teste: 
1. Apoiar a lâmina de microscopia, já com a identificação do paciente, sobre uma superfície 
limpa. ... 
2. Colocar uma pequena gota de sangue próxima a uma das extremidades da lâmina. 
3. Com o auxílio de outra lâmina, colocar a gota de sangue em contato com sua borda. 
 
 
 
 
31 
 
 
 
4.4 BIOQUÍMICA 
 
Foto 32: tubos de sangue utilizados. 
O setor de bioquímica é o setor que tem um aproveitamento de variações e 
observações de diversas substancias que sempre vão estar presente no organismo humano, é 
através de exames laboratoriais que podem ser analisados e comparadas com alterações de 
provas funcionais, enzimáticas e metabólicas. As dosagens são através de soro, plasma, urina 
e liquor. As patologias que são causadas por bactérias e vírus são diagnosticadas através das 
dosagens de glicose, triglicérides, colesterol total e frações (HDL, LDL e VLDL), provas de 
funções hepáticas como: transaminases (TGO, TGP), gama GT, fosfatase alcalina, proteína 
total, albumina, bilirrubina, provas renais como: ureia, creatinina, ácidoúrico, Eletrólitos: 
cálcio, e outros como: ferro, fosforo, sódio e potássio (WALLACH, 2009). 
No setor de bioquímica, os exames realizados dizem respeito a investigação do 
funcionamento dos processos metabólicos do organismo. São exemplos: glicose, colesterol, 
triglicerídeos, exames de função hepática, função renal, função cardíaca, eletrólitos, etc. 
https://www.hermespardini.com.br/blog/?p=76
32 
 
 
 
 
 Foto 33: Equipamento utilizado para testes bioquímicos. 
As amostras eram previamente centrifugadas e as análises ocorriam com o soro do 
paciente. Verifica-se na requisição qual exame deveria ser realizado e essa informação 
juntamente com os dados dos pacientes eram lançadas na máquina que para cada exame 
possui um reagente específico, essa era pipetado na amostra e o resultado obtido através de 
uma reação fotocolorimetrica. Para uma correta interpretação dos exames bioquímicos é 
necessária uma base teórica que permita conhecer a origem, as vias metabólicas e as causas 
das alterações nas concentrações sanguíneas dos diferentes componentes do perfil 
bioquímico sanguíneo. 
◾ Interferentes em análises clínicas 
➢ Alterações acidobásicas 
Anion gap, Excesso de base, Bicarbonato, Gasometria, Potássio, Lactato 
➢ Alterações hidroeletrolíticas 
◾ Indicadores de desidratação 
Albumina, Ureia, Potássio, Sódio, Cloro. 
https://www.ufrgs.br/lacvet/servicos/interferentes-em-analises-clinicas/
https://www.ufrgs.br/lacvet/alteracoes-acido-basicas/
https://www.ufrgs.br/lacvet/anion-gap/
https://www.ufrgs.br/lacvet/excesso-de-base/
https://www.ufrgs.br/lacvet/bicarbonato/
https://www.ufrgs.br/lacvet/gasometria/
https://www.ufrgs.br/lacvet/servicos/componentes-do-perfil-bioquimico/potassio/
https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=477
https://www.ufrgs.br/lacvet/indicadores-de-alteracoes-hidro-eletroliticas/
https://www.ufrgs.br/lacvet/indicadores-de-alteracoes-hidro-eletroliticas/indicadores-da-desidratacao/
https://www.ufrgs.br/lacvet/albumina/
https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=510
https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=489
https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=495
https://www.ufrgs.br/lacvet/cloro/
33 
 
 
 
➢ Função / lesão hepática 
Albumina, Fibrinogênio, Glicose, AST, ALT, GGT, FA, GDH, Bilirrubina, Colesterol 
Ácidos biliares, Ureia, Amônia, Globulinas. 
➢ Função renal 
Albumina, Globulinas, Ureia, Creatinina, Cálcio, Fósforo, Potássio, Urinálise. 
➢ Avaliação óssea 
FA, Cálcio, Fósforo, Magnésio, Hormônio da paratireoide (PTH), Calcitonina (CT), 
Vitamina D (1,25-DHCC), Transtornos da glândula paratireoide. 
➢ Avaliação nutricional 
Albumina, Colesterol, Triglicerídeos, Cálcio, Fósforo, Magnésio, ß-hidroxibutirato, Ureia, 
Glicose, GPx. 
Alguns exames feitos no setor de bioquímica: 
 
Foto 34: Exames de bioquímica realizado no laboratório do HUSE. 
 
https://www.ufrgs.br/lacvet/funcao-lesao-hepatica/
https://www.ufrgs.br/lacvet/albumina/
https://www.ufrgs.br/lacvet/fibrinogenio/
https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=464
https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=426
https://www.ufrgs.br/lacvet/alanina-transaminase-alt/
https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=458
https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=410
https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=461
https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=429
https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=437
https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=398
https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=510
https://www.ufrgs.br/lacvet/amonia/
https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=467
https://www.ufrgs.br/lacvet/indicadores-da-funcao-renal/
https://www.ufrgs.br/lacvet/albumina/
https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=467
https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=510
https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=449
https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=433
https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=452
https://www.ufrgs.br/lacvet/servicos/componentes-do-perfil-bioquimico/potassio/
https://www.ufrgs.br/lacvet/a-urinalise-como-ferramenta-para-avaliar-a-funcao-renal/
https://www.ufrgs.br/lacvet/avaliacao-ossea/
https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=410
https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=433
https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=452
https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=486
https://www.ufrgs.br/lacvet/hormonio-da-paratireoide-pth/
https://www.ufrgs.br/lacvet/calcitonina-ct/
https://www.ufrgs.br/lacvet/vitamina-d-125-dhcc/
https://www.ufrgs.br/lacvet/transtornos-da-glandula-paratireoide/
https://www.ufrgs.br/lacvet/avaliacao-nutricional/
https://www.ufrgs.br/lacvet/albumina/
https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=437
https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=501
https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=433
https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=452
https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=486
https://www.ufrgs.br/lacvet/servicos/componentes-do-perfil-bioquimico/beta-hidroxibutirato/
https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=510
https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=464
https://www.ufrgs.br/lacvet/site/?page_id=470
34 
 
 
 
◾ Ácido úrico: acusa a alta ou baixa concentração dessa substância no nosso corpo; 
◾ Albumina: avaliar o estado nutricional da pessoa e auxiliar o diagnóstico de doenças 
renais e do fígado, além de ser solicitado antes de cirurgias para verificar a condição geral 
da pessoa e avaliar se é possível realizar o procedimento cirúrgico; 
◾ HDL: colesterol bom e capaz de proteger os vasos do acúmulo de placas de gordura. É 
importante que esse item esteja elevado; 
◾ LDL e VLDL: é o colesterol “ruim”, ou seja, capaz de levar ao acúmulo de placas de 
gordura nos vasos, favorecendo o desenvolvimento de doenças como infarto ou AVC. É 
importante que esse item esteja abaixo do valor limite do exame; 
◾ Triglicerídeos: em geral equivale a 5 vezes o valor do VLDL; 
◾ Ureia e Creatinina: são exames importantes para avaliar a função renal. normalmente, 
altos níveis de ureia e de creatinina indicam que os rins estão filtrando menos do que 
deveriam; 
◾ Transaminases (ALT E AST) ou TGP E TGO: esses são os tipos de exames 
laboratoriais que se referem à saúde do fígado, são enzimas responsáveis pela 
metabolização das proteínas e se encontram em maior quantidade nas células do fígado. Se 
os exames vierem com níveis elevados de tgp ou de tgo isso pode indicar um problema 
hepático. Outro dado importante é quando apenas o tgo está elevado, o que pode indicar 
uma lesão cardíaca. Isso porque o tgo também está presente nas células do músculo e do 
coração; 
◾ Glicemia: É aquele que mede o nível de glicose (taxa de açúcares) na corrente sanguínea, 
feito a partir de uma coleta do sangue venoso e de um período de 8 horas de jejum sem 
alimentos ou bebidas, exceto água; 
◾ CPK ou CK: É uma enzima que atua principalmente nos tecidos musculares, no cérebro e 
no coração, sendo solicitada a sua dosagem para investigar possíveis danos a esses órgãos; 
◾ PCR: Uma proteína produzida no fígado, cuja concentração sanguínea se eleva 
radicalmente quando há um processo inflamatório em curso, situação que pode ser 
provocada por infecções, neoplasias, doenças reumáticas ou traumatismos. 
 
 
 
35 
 
 
 
4.5 COAGULOGRAMA 
 
Foto 35: foto tirada no laboratório do HUSE. 
 
O coagulograma é um conjunto de exames responsáveis pela análise de alterações 
da coagulação presentes no sangue humano. Com ele, é possível identificar doenças ou 
complicações e iniciar o tratamento o mais rápido possível. 
Os exames compreendidos nesse teste são tempo de sangramento, tempo de 
coagulação, tempo de protrombina ativada, tempo de tromboplastina parcial e número de 
plaquetas. Os valores normais de um coagulograma são: 
◾ Tempo de sangramento: 1 a 4 minutos; 
◾ Tempo de coagulação: 4 a 10 minutos; 
◾ Tempo de protrombina ativada: 10 a 14 segundos; 
◾ Tempo de tromboplastina parcial: 24 a 40 segundos; 
◾ Plaquetas: de 150 a 400 mil por milímetro cúbico de sangue (mil/mmc). 
 
36 
 
 
 
Um coagulograma Normal deve apresentaros seguintes valores de referência: 
• TS - 1 a 4 minutos 
• TC - 4 a 10 minutos 
• TAP - 10 a 14 segundos 
• TTPA - 24 a 40 segundos 
• PLAQUETAS - 150 a 400 mil/mmc. 
 
✓ Tempo de Coagulação 
 
O tempo de coagulação é um teste de baixa sensibilidade e de reprodutibilidade muito 
variável, sendo afetado principalmente por alterações da via intrínseca do fibrinogênio e da 
fibrina. Pode estar elevado no curso de heparinoterapia. 
 
✓ Tempo de Protrombina (TP) 
A protrombina, também conhecida como Fator II da coagulação, é uma proteína que é 
ativada durante o processo de coagulação e que tem como função promover a conversão do 
fibrinogênio em fibrina, formando o tampão plaquetário secundário ou definitivo. 
 
✓ Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado (TTPA) 
Esse exame também é utilizado para avaliar a hemostasia, no entanto permite que seja 
verificada a presença ou ausência dos fatores de coagulação presentes na via intrínseca da 
cascata de coagulação. 
 
37 
 
 
 
✓ Tempo de Trombina (TT) 
O tempo de trombina corresponde ao tempo necessário para que o coágulo seja formado 
após a adição de trombina, que é o fator necessário da coagulação para que haja a ativação 
do fibrinogênio em fibrina, que garante a estabilidade do coágulo. 
 
✓ Quantidade de plaquetas 
As plaquetas são fragmentos de células presentes circulantes no sangue que possuem papel 
essencial para a hemostasia, uma vez que contêm fatores importantes para o processo de 
coagulação, como o fator de von Willebrand. 
 
Foto 36: Tubo hemolisado Foto 37: Amostra adequada para análise Soro. 
e concentrado de hemácias. 
 
Como é realizado o coagulograma? 
Antes do início do coagulograma é indicado a realização de um jejum de 2 a 4 
horas. A pessoa deve ser levada a uma sala especial onde será feita a coleta do sangue e 
também alguns testes. Para a correta avaliação dos testes, é de extrema importância que o 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
 
 
 
paciente informe todos os tipos de medicamentos que esteja utilizando, especialmente 
antibióticos e anticoagulantes. 
O exame do tempo de sangramento consiste em o especialista observar quanto 
tempo vai levar para parar de sangrar uma pequena picada no antebraço do paciente, feita 
em um lugar sem vasos. Geralmente esse tempo varia entre 1 e 3 minutos. Já o teste de 
coagulação é realizado através da coleta de cerca de 2 ml de sangue. Coloca-se o material 
em dois tubos sem anticoagulante e observa-se o tempo que o sangue levará para coagular. 
Normalmente é algo que leva de 5 a 12 minutos. 
O exame é rápido e o resultado é entregue, na grande maioria dos casos, em um dia. 
Após os testes não são observados desconfortos importantes para o paciente, mas deve-se 
evitar tomar sol no local puncionado e não fazer esforços com o braço usado para o exame 
durante 24 horas. 
 
Foto 38: Máquina de coagulograma no HUSE. 
 
 
 
 
 
https://www.rodrigopaez.com.br/procedimento/cirurgia-da-fibrilacao-atrial-fa/
39 
 
 
 
5.CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Estágio curricular uma prática de caráter pedagógico, que promove a aquisição de 
competências profissionais, desenvolve habilidades, hábitos e atitudes. 
Foi de grande importância as experiencias adquiridas no estágio, pode observar a 
importância do trabalho em equipe, do processo de comunicação e responsabilidade de um 
biomédico. durante o cumprimento do estágio foi possível compreender, de uma maneira 
geral, o funcionamento e a rotina dos locais designados para os estagio. no decorrer do 
estágio. 
Também foi possível visualizar competências do biomédico em diferentes 
situações, adquirindo conhecimento em relação ao funcionamento de cada setor, 
juntamente com as dificuldades enfrentadas diariamente na rotina de um laboratório de 
análises clinicas. 
As atividades foram desenvolvidas no campo das análises clínicas, no setor de 
laboratório e foram executadas primordialmente nas principais áreas de atuação de agravo. 
A inclusão da professora e biomédica Gessiane de Oliveira Brito para cargo de supervisão 
dos discentes concebeu excelente experiência. Além disso, a instituição, Hospital 
Governador João Alves Filho, juntamente com seu corpo de técnicos e biomédicos no 
turno atuante, onde os mesmos prestaram serviços em qualidade e atenção aos estagiários, 
desde a coleta do material biológico, triagem do material, análise a resultado dos exames, 
focando na urgência e emergência, na missão de assegurar o acesso igualitário, universal e 
humanitário para a comunidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
Importância da organização dos setores técnicos do laboratório de análises clínicas. 
Autolac, 2021. Disponível em: https://autolac.com.br/blog/setores-tecnicos-do-
laboratorio-de-analises-clinicas/ . ACESSO EM 15/10/2021. 
Diferenças de tubos para coleta de sangue. Sol-millennium, São Paulo 2021. Disponível 
em: https://sa.sol-m.com/NOTICIAS/DIFERENCAS-DE-TUBOS-PARA-COLETA-DE-
SANGUE/. Acesso em: 10/10/2021. 
PINHEIRO, Pedro. Exame de urina (eas) – entenda os resultados. MD.SAÚDE, 2008. Disponível em: 
https://www.mdsaude.com/EXAMES-COMPLEMENTARES/EXAME-DE-URINA/ > acesso em: 
11/10/2021. 
CABRAL, E. L. et al. A tira reagente no exame de urina. Minas Gerais, Labtest, 2016. 
MARTINEZ, Marina. Urinálise. Info Escola, 2006. Disponível em: 
https://www.infoescola.com/exames-medicos/urinalise/ . Acesso em: 09/10/2021. 
SALVO, Art. Micologia - capítulo três leveduras. Escola de medicina da universidade 
da carolina do sul. 2017. Disponível em :< 
https://www.microbiologybook.org/Portuguese%20Mycology/port-mycology-3.htm> . 
Acesso em: 09/09/2021. 
LEMOS, marcela. Leucócitos altos na urina: o que pode ser e o que fazer. Tua saúde. 
2007. Disponível em: https://www.tuasaude.com/leucocito-na-urina/ Acesso em: 
22/08/2021. 
CÂMARA, brunno. Contagem de leucócitos totais. Biomedicina Padrão. 2020. Disponível 
em :< https://www.biomedicinapadrao.com.br/2011/09/contagem-global-de-
leucocitos.html> Acesso em: 28/10/2021. 
Hematologia: como é realizada a técnica de esfregaço de sangue? KASVI, 2019. 
Disponível em:< https://kasvi.com.br/esfregaco-de-sangue-hematologia/>. Acesso em: 
01/11/2021. 
https://autolac.com.br/blog/setores-tecnicos-do-laboratorio-de-analises-clinicas/
https://autolac.com.br/blog/setores-tecnicos-do-laboratorio-de-analises-clinicas/
https://sa.sol-m.com/NOTICIAS/DIFERENCAS-DE-TUBOS-PARA-COLETA-DE-SANGUE/
https://sa.sol-m.com/NOTICIAS/DIFERENCAS-DE-TUBOS-PARA-COLETA-DE-SANGUE/
https://www.mdsaude.com/EXAMES-COMPLEMENTARES/EXAME-DE-URINA/
https://www.infoescola.com/exames-medicos/urinalise/
https://www.microbiologybook.org/Portuguese%20Mycology/port-mycology-3.htm
https://www.tuasaude.com/leucocito-na-urina/
https://www.biomedicinapadrao.com.br/2011/09/contagem-global-de-leucocitos.html
https://www.biomedicinapadrao.com.br/2011/09/contagem-global-de-leucocitos.html
https://kasvi.com.br/esfregaco-de-sangue-hematologia/
41 
 
 
 
Hemograma. Entenda mais sobre este exame. GHANEM, 2015. Disponível em :< 
https://www.grupoghanem.com.br/hemograma-entenda-mais-sobre-este-exame/>. Acesso 
em: 25/09/2021. 
LEMOS, marcela. Bactérias na urina (bacteriúria): como identificar e o que significa. Tua 
saúde. 2007. Disponível em:<https://www.tuasaude.com/leucocito-na-urina/ > Acesso em: 
22/08/2021. 
OLIVEIRA, Aisla Mércia. Relatório final. Salvador, 2017. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.grupoghanem.com.br/hemograma-entenda-mais-sobre-este-exame/
https://www.tuasaude.com/leucocito-na-urina/

Outros materiais