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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: Biomedicina DISCIPLINA: Bioquímica Metabólica NOME DO ALUNO: Larissa Cavachini Brandt R.A: 2149695 POLO: Unip - Sorocaba/SP (Éden) DATA: 27/08/2022 INTRODUÇÃO Aula 3, roteiro 1 - Determinação de ácido úrico no sangue (uricemia). O objetivo dessa aula foi relembrar a fórmula geral dos nucleotídeos e das bases nitrogenadas. A professora explicou detalhadamente sobre a importância da determinação do ácido úrico e suas implicações para a saúde dos seres humanos: O ácido úrico é um resíduo gerado em decorrência da degradação de purinas, as quais são utilizadas para a diferentes processos metabólicos no organismo. A dosagem dos níveis de ácido úrico no sangue é um dos métodos mais usados para avaliação da função renal e também casos de artrite gotosa (gota). A professora também explicou a fisiopatologia da gota úrica: O desequilíbrio metabólico responsável pela gota é a supersaturação do sangue e dos fluidos orgânicos com o íon urato até o ponto em que a formação de cristais é viável. Em um pH fisiológico e temperatura corporal normal, o urato é considerado supersaturado em concentrações de 6,8 mg/dL ou mais. Geralmente, para determinação da concentração de ácido úrico no sangue, o kit apresenta a enzima uricase (UOD) que após algumas reações gera um complexo de cor vermelha que pode ser quantificado usando espectrofotômetro ajustando a absorbância em 505 nm. Segundo a lei de Lambert-Beer, a cor é diretamente proporcional à concentração de glicose na amostra, por esta razão, é utilizado o espectrofotômetro. Explicamos também sobre o funcionamento do espectrofotômetro e o uso de micropipetas, focando possíveis erros de leitura e de pipetagem. O espectrofotômetro funciona da seguindo forma, uma amostra é colocada dentro do espectrofotômetro. Há uma fonte de luz e um dispositivo chamado monocromador que divide a luz em cores, ou melhor, comprimentos de onda individuais. Uma fenda ajustável permite apenas um comprimento de onda específico através da solução de amostra. Os erros mais comuns em pipetagem: trabalhar muito rápido, remover a ponteira antes da completa aspiração, arrastar a ponteira nos lados do tubo, soltar o botão rápido e não umedecer a nova ponteira, principalmente com líquidos voláteis. Aula 3, roteiro 2 - Determinação de ácido úrico na urina. O objetivo dessa aula foi relembrar a função renal e o limiar de reabsorção renal para ácido úrico. Como a urina fica acumulada na bexiga, dependendo se a pessoa ingeriu muito ou pouco líquido, não reflete o ácido úrico sanguíneo no momento do teste. A professora explicou detalhadamente sobre o uso de fita para uroanálise: As tiras reagentes são um modo simples, rápido e eficaz para análise urinária, leitura de PH. As tiras teste analisam de forma semiquantitativa de 10 a 11 parâmetros na urina, são eles os principais: leucócitos, urobilinogênio, bilirrubina, sangue oculto, nitritos, pH, densidade específica, proteína, glicose e cetonas. Aula 3, roteiro 3 - Determinação de bilirrubinas no sangue. O objetivo dessa aula foi quantificar as bilirrubinas total (BT), direta (BD) e indireta (BI) em amostra de soro. Correlacionamos os valores obtidos com as patologias associadas ao predomínio de hiperbilirrubinemia direta e hiperbilirrubinemia indireta. A quantificação da bilirrubina ocorre a partir da clássica reação diazo: bilirrubina (soro) na presença de sal diazotado (reagente) produz cromóforos de azobilirrubina. A quantificação do produto final será realizada por espectofotometria. A bilirrubina direta (diglicurônide) é quantificada em meio aquoso, por ser um composto polar que reage rapidamente com o sal diazotado, produzindo a azobilirrubina (um complexo de cor vermelha), o que não ocorre com a BI (insolúvel em água). Assim, a bilirrubina total (direta e indireta) é quantificada por ação de potente solubilizador de ação catalisadora (cafeína, benzoato de sódio etc.). E os valores da BI são determinados pela diferença entre a total e a BD, isto é, indiretamente calculada, o que justifica o nome: BT = BD+ BI. Assim, BI = BT – BD. Aula 4, roteiro 1 - Determinação de bilirrubina em amostra de urina. O objetivo dessa aula foi quantificar a bilirrubina em amostra de urina utilizando-se fita reagente de uroanálise. Comparação entre os princípios empregados no kit para determinação de bilirrubinas em amostra de sangue e o utilizado para quantificação em amostra de urina. Aula 4, roteiro 2 - Determinação do ferro no sangue. O objetivo dessa aula foi relembrar as funções, metabolismo e fontes alimentares do ferro. Correlacionar os valores (diminuídos ou aumentados) de ferro no sangue com os estados de anemia e hemocromatose, respectivamente. Aula 4, roteiro 3 - Determinação do cálcio no sangue. O objetivo dessa aula foi relembrar as funções, metabolismo e fontes alimentares do cálcio. Correlacionar o metabolismo do cálcio com a vitamina D. Comparar diferentes metodologias que podem ser utilizadas na quantificação do cálcio. Identificar os interferentes na determinação do cálcio por colorimetria. RESULTADOS E DISCUSSÕES Aula 3, roteiro 1 - Determinação de ácido úrico no sangue (uricemia). Procedimento: Nós recebemos a bula de instrução do fabricante do kit de determinação enzimática e, com o auxílio da professora Amanda, interpretamos tanto no procedimento como no resultado. A professora explicou todas as implicações patológicas do exame. Materiais utilizados: Kit de determinação de ácido úrico Soro (normal ou patológico) Cubetas Papel absorvente Pipetas automáticas Tubos de ensaio Estante Equipamento utilizado: Espectrofotômetro Nomeamos 3 tubos de ensaio com as letras B (branco), T (teste) e P (padrão). Colocamos 1600µl do reagente 1. E 400µl do reagente 2, em todos os tubos. Logo em seguida colocamos 40µl do padrão no frasco P (padrão). E 40µl do plasma no frasco T (teste). Colocamos no espectrofotômetro para medirmos a intensidade da amostra, logo em seguida colocamos em banho maria por 5 minutos, retiramos do banho maria e fizemos o cálculo para vermos o resultado do paciente. Cálculo: Abs P = 0,163 Abs T = 0,214 6 : 0,163 = 36,80 36,80 x 0,214 = 7,87 Interpretação: Soro (mg/dl) Homem 1,5 a 6,0 Crianças Mulher 0,5 a 5,0 Homem 2,5 a 7,0 Adultos Mulher 1,5 a 6,0 Resultado: O paciente esta com o resultado acima do estipulado. Conclusão: Hiperuricemia. Após analisarmos o resultado, descartamos o material utilizado conforme as Normas Internacionais de Segurança. As soluções presentes nos tubos foram desprezadas na pia, com água corrente. https://www.google.com/search?q=Hiperuricemia.&spell=1&sa=X&ved=2ahUKEwj9jL3N9_H5AhUvB7kGHWjMCpgQBSgAegQIAhA6 Atividade de fixação: 01) Homem, 70 anos, pardo, que fazia uso de álcool cronicamente, com diagnóstico prévio de gota há seis anos, não fazia acompanhamento médico e, como já sabia das medicações a serem usadas, usava irregularmente (sem indicação médica). Com crises de dor e edema no joelho direito e no tornozelo direito após passar férias na paria onde ingeria muitos frutos do mar, foi ao médico, que verificou surgimento de nódulos (tofos) nos cotovelos, que ainda não estavam doloridos. Discutir a hiperprodução de uratos (gota úrica), sua dieta e progressão da doença. R: A hiperprodução de uratos se da por conta da purina nos alimentos. O consumo exagerado de alimentos ricos em proteína, como carnes vermelhas, frutos do mar e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, aumentam a chance de acido úrico no organismo. 02) Mulher, após fazer quimioterapia e radioterapia, fez dosagem de ácido úrico no sangue que resultou num valor mais alto que o de referência. Omédico indicou o uso de profilático de alopurinol. Discutir por que usar este medicamento neste caso e por que a uricemia estava elevada. R: É indicado para a redução da formação de urato/ácido úrico. Aula 3, roteiro 2 - Determinação de ácido úrico na urina. Procedimento: Nós recebemos a tira de teste e uma amostra de urina falsa (água com corante amarelo). Emergimos a fita na urina, retiramos o excesso, fizemos a leitura colorimétrica usando o padrão de cores. Observamos o tempo correto de leitura e anotamos o resultado. Materiais utilizados: Tira de teste Urofita 10DL Urina falsa Resultado: Sangue (negativo) Urobilinogênio (normal) Bilirrubina (negativo) Proteínas (negativo) Nitritos (negativo) Cetonas (negativo) Glicose (20 1.1) pH (5) Densidade (1.005) Leucócitos (negativo) Após analisarmos o resultado, descartamos o material utilizado conforme as Normas Internacionais de Segurança. A urina foi desprezada na pia, com água corrente e as fitas descartadas em lixo para material infectante. Atividade de fixação: 01) A hipertensão arterial pode ser tanto causa como consequência de doença renal. Discutir esta frase. R: A Hipertensão Arterial e Insuficiência renal estão intimamente relacionadas. Ambas podem ser tanto a causa como consequência de uma doença renal, podendo acelerar ou até mesmo agravar a situação do paciente. A hipertensão pode lesar os rins porque torna os vasos sanguíneos desses órgãos mais espessados e rígidos. Com isso há uma redução da irrigação sanguínea tornando a função renal ineficiente. 02) Um paciente do sexo masculino, obeso, 30 anos, relata ter tido dores ao urinar e verificou urina com sangue e eliminação de 1 pedra (cálculo) na urina. Não apresentou sintomas de infecção urinária e comentou que tem alimentação rica em proteína de origem animal, em especial carne vermelha (consome churrasco todos os fins de semana, principalmente vísceras, como coração de galinha) além de não saber a quantidade de líquidos que ingere por dia, mas refere que não tem o hábito de tomar líquidos, exceto durante as refeições. Ele consome queijo e um copo de leite diariamente. Os homens costumam ser os mais afetados pelo problema, pois o estrógeno (hormônio feminino) tem efeito uricosúrico − que estimula a eliminação do ácido úrico pela urina. Por isso, a hiperuricemia é rara em mulheres que ainda não estão na menopausa. Discutir a litíase renal. R: A litíase renal é o termo médico para a presença de cálculos (“pedras”) nos rins. A sua formação é influenciada por vários fatores. São mais frequentes nos homens e nos indivíduos com uma alimentação abundante em proteínas, sal e açúcar, mas escassa em água e outros líquidos. Aula 3, roteiro 3 - Determinação de bilirrubinas no sangue. Procedimento: Seguimos as etapas de procedimento descritas na bula do kit. E, com o auxílio da professora, interpretamos os resultados obtidos. Materiais utilizados: Kit de determinação de bilirrubinas Soro Cubetas Pipetas automáticas Tubos de ensaio Estante Papel absorvente Descarte para tubos e ponteiras Equipamento: Espectrofotômetro Tubos Branco Teste Calibrador BD-R1 2000µl 2000µl 2000µl Água deionizada 200µl - - Amostra - 200µl - Calibrador - - 200µl Nomeamos 3 tubos de ensaio com as letras B (branco), T (teste) e C (calibrador). No tubo Branco colocamos 2000µl de BD-R1 e 200µl de água deionizada. No tubo Teste colocamos 2000µl de BD-R1 e 200µl de amostra. Já no calibrador colocamos 2000µl de BD-R1 e 200µl de calibrador. Colocamos todos os tubos em banho maria por 5 minutos a 37°C, na leitura de 546nm. Cálculo: Obter os valores em mg/dL para a Bilirrubina Direta (BD) e Total (BT) utilizando o Fator de Calibração. O valor da Bilirrubina Indireta (BI) é obtido pela diferença entre as Bilirrubinas Total e Direta. Fator de correção Volume total da 1° leitura = 2200µl Volume total da 2° leitura = 2700µl Fator de correção = 2200 : 2700 = 0,81 AT1 = 0,062 X 0,81 = 0,050 AC1 = 0,083 CC = 1,9 mg/dL) ΔT = AT2 – AT1 ΔT = 0,118 – 0,050 ΔT = 0,068 AC = AC2 – AC1 AC = 0,174 – 0,083 AC = 0,091 FC = CC + ΔC = 1,9 : 0,091 = 20,8 CT (mg/dL) = FC x ΔT = 20,8 x 0,068 = 1,42 mg/dL Tubos Branco Teste Calibrador BT-R1 1600µl 1600µl 1600µl Água deionizada 100µl - - Amostra - 100µl - Calibrador - - 100µl Cálculo: Obter os valores em mg/dL para a Bilirrubina Direta (BD) e Total (BT) utilizando o Fator de Calibração. O valor da Bilirrubina Indireta (BI) é obtido pela diferença entre as Bilirrubinas Total e Direta. CC = 3,4 mg/dL AC1 = 0,070 AT1 = 0,062 AC2 = 0,188 AT2 = 0,124 Correção de leitura: Volume total 1 = 1700 Volume total 2 = 2100 Fator de correção = 1700 : 2100 = 0,81 AC1 corrigido = 0,070 x 0,81 = 0,057 AT1 corrigido = 0,062 x 0,81 = 0,050 ΔC = AC2 – AC1 = 0,188 – 0,057 = 0,131 ΔT = AT2 – AT1 = 0,124 – 0,050 = 0,074 FC = CC : AC = 3,4 : 0,131 = 25,9 CT (mg/dL) = FC X ΔT = 25,9 x 0,074 CT = 1,92 mg/dL BD = 1,42 mg/dL BT = 1,92 mg/dL BI = BT – BD BI = 1,92 – 1,42 BI = 0,50 mg/dL Resultado BD e BI: bilirrubina esta acima do recomendado. Atividade de fixação: 01) Relembrar a formação da bilirrubina a partir da degradação da hemoglobina e de outras heme proteínas. R: O metabolismo dos pigmentos biliares revela a produção de bilirrubina como produto final da degradação do grupo heme, o qual pode provir das hemoglobinas envelhecidas, dos eritrocitos da medula óssea por eritropoese ineficaz e, em menor parte, formada a partir da degradação de outros complexos proteicos (catalase, mioglobina e citocromo P-450), especialmente no baço, onde é posteriormente transportado para o fígado pela circulação esplénica. 02) Um paciente de 50 anos que comparece ao pronto-socorro com quadro de dor abdominal em hipocôndrio direito de intensidade, colúria, icterícia e febre de 39ºC há 8 dias. Ele relata que foi diagnosticado recentemente como portador de hepatite B. Discuta a importância da realização da dosagem de bilirrubinas neste paciente. R: O exame de bilirrubina serve para diagnosticar e/ou monitorar doenças do fígado, como cirrose, hepatite, ou cálculo biliar. A bilirrubina é uma substância alaranjada produzida quando o fígado decompõe glóbulos vermelhos velhos. Se a dosagem de bilirrubinas der aumento de bilirrubina direta, está associada a doença hepática. 04) Um recém-nascido do sexo feminino, nascido a termo, apresentou icterícia após 5 horas do nascimento. Iniciou fototerapia por 3 dias. Verificou-se que a bilirrubinemia total respondia satisfatoriamente à fototerapia, porém se exacerbava após sua suspensão. Aos 10 das de vida, como ainda apresentava bilirrubinemia significativa e dependência da fototerapia, foi realizado estudo genético do DNA, que resultou positivo para síndrome de Gilbert. Discuta a importância da fototerapia e correlacione a síndrome de Gilbert com o quadro apresentado pela paciente. R: A fototerapia consiste na utilização de luzes especiais como forma de tratamento, sendo muito utilizada em recém-nascidos que nascem com icterícia, um tom amarelado na pele. A síndrome de Gilbert é uma condição hereditária que ocorre devido a um problema no processamento de bilirrubina pelo fígado. A síndrome pode causar o amarelamento da pele e do branco dos olhos devido ao acúmulo de bilirrubina. A síndrome de Gilbert normalmente é inofensiva, e o tratamento não é necessário. Aula 4, roteiro 1 - Determinação de bilirrubina em amostra de urina. Procedimento: Transferimos 10mL de urina para um tubo cônico (tubo Falcon). Retiramos uma tira de teste da embalagem e usamos imediatamente. Fechamos a embalagem contendo as tiras imediatamente após retirar o número de tira(s) para uso. Inserimos completamente a área reagenteda tira na urina e retiramos rapidamente a tira para evitar a dissolução dos reativos. Ao retirar a tira do tubo, escorremos a urina em excesso na ponta do recipiente. Seguramos a tira na posição horizontal e colocamos em contato com um papel absorvente (um papel toalha) para retirarmos o excesso de urina e evitarmos mistura com substâncias químicas na área reagente. Comparamos a área reagente com a etiqueta na embalagem correspondente ao tempo especificado para o campo correspondente a bilirrubina. Seguramos a tira perto do rótulo colorido impresso e examinamos cuidadosamente. Os resultados foram lidos até 2 minutos após os tempos especificados. Resultado: Negativo. Leucócitos: Negativo Densidade: 1.005 pH: 5 Glicose: 20 Cetonas: Negativo Nitritos: Negativo Proteínas: Negativo Bilirrubina: Negativo Urobilinogênio: Normal Sangue: Negativo Atividade de fixação: 01) Do ponto de vista clínico, uma pessoa saudável pode apresentar bilirrubina na urina? R: Do ponto de vista clínico, uma pessoa saudável não deve apresentar bilirrubina na urina. Portanto, toda bilirrubinúria é indício de processo patológico e merece investigação. Ocorre por aumento da BD (fração hidrossolúvel), cujos valores séricos geralmente ultrapassam 1,5mg/dL. 03) Um paciente relata que há 15 dias começou a apresentar dor abdominal do lado direito após refeição rica em alimentos gordurosos. Apresenta náusea e vômitos. Ele apresenta icterícia, colúria e acolia fecal. O exame de sangue indicou bilirrubina total de 10,1 mg/dL, o exame de urina foi positivo para bilirrubina e o exame de imagem indicou a presença de cálculos na vesícula biliar. Como é possível explicar a presença de bilirrubina no sangue e na urina do paciente? R: O exame de sangue indicou bilirrubina total de 10,1 mg/dL, e o exame de urina foi positivo para bilirrubina. Aula 4, roteiro 2 - Determinação do ferro no sangue. Procedimento: Seguimos as etapas de procedimento descritas na bula do kit. E, com o auxílio da professora, interpretamos os resultados obtidos. Materiais utilizados: Kit de determinação de ferro sérico Soro (normal ou patológico) Pipetas automáticas Cubetas Tubos de ensaio Estante Papel absorvente Equipamento utilizado: Espectrofotômetro Tubos Branco Teste Padrão Tampão 2000µl 2000µl 2000µl Soro - 50µl - Padrão - - 50µl Água deionizada 50µl - - Os valores foram dobrados para eficiência na leitura do equipamento. Após a leitura adicionamos 50µl de Ferrozine e colocamos a 37°C por 10 minutos em banho maria. A1 = teste = 0,015 padrão = 0,001 A2 = teste = 0,212 padrão = 0,043 Cálculo: A2 – A1 x 500 = 0,212 – 0,015 x 500 = 4,5812 x 500 = 2,290 Abs padrão 0,043 Atividade de fixação: 01) Qual é a importância da dosagem do ferro sérico? R: A dosagem de ferro sérico é útil no diagnóstico diferencial de anemias, hemocromatose e hemossiderose. Encontra-se níveis baixos na anemia ferropriva, glomerulopatias, menstruação e fases iniciais de remissão da anemia perniciosa. Os exames do ferro não são pedidos de rotina. 02) Discorrer sobre a absorção, transporte e uso do ferro pelo organismo. R: O ferro utilizado pelo organismo é obtido de duas fontes principais: da dieta e da reciclagem de hemácias senescentes. Absorção intestinal (revisado em 5,6). De 1 mg a 2 mg de ferro são absorvidos por dia pelo epitélio duodenal, que apresenta estruturas vilosas para ampliar a superfície de absorção. 03) Um paciente do sexo masculino, 55 anos, foi ao médico relatando fadiga e dor generalizada nas articulações que iniciaram há cerca de um ano. As dores articulares afetavam os dedos, os punhos, quadril e joelhos. Ele apresentava pigmentação acinzentada na pele. O médico suspeitou de hemocromatose e solicitou vários exames, entre estes, o de ferro plasmático, que foi de 279 µg/dL. Compare o valor obtido com os valores de referência. Quais são as consequências do aumento do ferro no organismo? R: O excesso de ferro no sangue pode provocar ferrugem nos órgãos, causando consequências distintas para cada parte do corpo. No fígado, altos níveis do mineral podem causar cirrose; no pâncreas, diabetes; no coração, insuficiência cardíaca; nas glândulas, mau funcionamento e problemas na produção hormonal. Aula 4, roteiro 3 - Determinação do cálcio no sangue. Procedimento: Seguimos as etapas de procedimento descritas na bula do kit. E, com o auxílio da professora, interpretamos os resultados obtidos. Materiais utilizados: Kit de determinação de cálcio sérico Soro (normal ou patológico) Pipetas automáticas Cubetas Tubos de ensaio Estante Papel absorvente Equipamento utilizado: Espectrofotômetro Cálculo de determinação de cálcio Fator de calibração: 10 : Abs padrão = 0,514 Teste 0,520 Padrão 0,514 Abs do teste x FC 0,520 x 10 = 5,2 Atividade de fixação: 02) Qual é a importância da correta lavagem dos materiais para a determinação do cálcio? R: Recomenda-se utilizar material descartável ou lavado com ácido nítrico a 50% (v/v) ou detergente não iônico. Lavar a vidraria com bastante água corrente e enxaguar com água deionizada para evitar a obtenção de resultados incorretos devido a contaminação com traços de cálcio. 03) Qual é a diferença entre dosagem de cálcio total e iônico? R: O cálcio plasmático total é composto de três formas: Cálcio ligado a proteínas (albumina e globulinas): 35-40%; Cálcio ionizado (livre): 50%; Cálcio complexado (bicarbonato, fosfato, lactato etc.): 10-15%. 04) Discorra sobre as causas mais comuns de hipocalcemia e hipercalcemia. R: As causas da hipocalcemia incluem hipoparatireoidismo, pseudo- hipoparatireoidismo deficiência de vitamina D e insuficiência renal. A hipocalcemia leve pode ser assintomática ou provocar cãibras. As causas mais comuns da hipercalcemia são hiperparatireoidismo e câncer. As características clínicas incluem poliúria, constipação, anorexia e hipercalciúria com cálculos renais; pacientes com altas concentrações de cálcio podem ter fraqueza muscular, confusão e coma. 05) Paciente, masculino, 6 anos, faz uso de colecalciferol 2.000 UI/dia, há cerca de 3 meses, conforme recomendação na última consulta. O menino perdeu 2 kg nos últimos dois meses e na última semana apresentou vômitos pós-prandiais, apatia e dor em membros inferiores. Exames laboratoriais foram solicitados, entre eles a calcemia, que foi de 20 mg/ dL e vitamina D, que foi de 250ng/mL. O médico suspeitou de intoxicação por vitamina D e solicitou análise das cápsulas em um laboratório de referência, sendo verificado que o teor de vitamina D foi estimado em 900.000 UI por cápsula. Discorra sobre o ocorrido. R: Os primeiros sintomas de intoxicação por vitamina D são a perda de apetite, náuseas e vômitos, seguidos de fraqueza, nervosismo e hipertensão arterial. Como o nível de cálcio é elevado, o cálcio pode depositar-se por todo o organismo, especialmente nos rins, nos vasos sanguíneos, nos pulmões e no coração. REFERÊNCIAS: https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/bilirrubina-sangue https://pebmed.com.br/caso-clinico-idosa-com-febre-dor-abdominal-e-ictericia/ https://www.abcdt.org.br/2019/08/relacao-entre-hipertensao-e-doenca-renal-cronica http://www.rmmg.org/artigo/detalhes/metabolismo https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/bilirrubina-sangue https://pebmed.com.br/caso-clinico-idosa-com-febre-dor-abdominal-e-ictericia/ https://www.abcdt.org.br/2019/08/relacao-entre-hipertensao-e-doenca-renal-cronica http://www.rmmg.org/artigo/detalhes/metabolismo
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