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Acidentes e complicações em exodontias

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Acidentes e complicações em exodontias 
 
• Laceração de retalho: 
Prevenção: Realizar retalho de tamanho adequado; Utilizar força controlada; Realizar 
incisões relaxantes 
Retalho lacerando: Interromper a cirurgia e estender incisão para que se obtenha melhor 
acesso. Depois continua-se a cirurgia normalmente. 
 
•Fratura de raiz: Deixa-se a raiz se... 
 1 – Não for maior que 4-5 mm (Hupp) 
2 – Estar profundamente inserida no osso, pois a reabsorção óssea pode expor esse 
fragmento, dificultando assim posterior reabilitação protética. 
3 – Estar livre de infecção (Muito importante!) 
Deslocamento de raiz para o seio maxilar: Se não houver infecção prévia e o fragmento tiver 
2 a 3mm de comprimento, o CD deve fazer uma tentativa de remover a raiz. Primeiro faz-se 
uma radiografia para determinar a posição e o tamanho do fragmento. Depois, irriga-se 
através da abertura no ápice do alvéolo e então suga-se esta solução para tentar expulsar o 
fragmento. Se isso não funcionar, deixa-se o resto radicular pois o trauma cirúrgico para sua 
remoção é maior do que o dano que esse fragmento venha a causar (Hupp). [ INFORMAÇÃO 
CONTROVÉRSIA] 
Raiz infectada ou sinusite crônica: Encaminhar paciente para cirurgia buco-maxilo-facial. 
Fragmento grande ou dente inteiro no seio maxilar: Deverá ser removido! 
Raízes de molares inferiores: Podem ser deslocadas para o espaço submandibular. Portanto, 
deve-se evitar pressão apical nas raízes desses elementos. 
Prevenção: Bom planejamento cirúrgico; Realizar cirurgia aberta; Não aplicar força apical nas 
raízes fraturadas. 
 
• Dente perdido na faringe: Pode ocorrer deglutição ou aspiração do dente ou fragmento. 
Tratamento: Posicionar paciente com a boca em direção ao chão; Pedir para o paciente 
tossir e cuspir. 
 
• Fratura ou deslocamento de restauração adjacente: Pressão desnecessária nos dentes adjacentes; 
Uso descuidado das alavancas; Falta de atenção. 
 
 
• Luxação de um dente adjacente: Uso inapropriado de instrumentais; Falta de atenção. 
Prevenção: Proteger elementos próximos com os dedos; Fazer uso criterioso de alavancas e 
fórceps. 
Tratamento: Reposição do dente e estabilização do mesmo. 
 
• Extração do dente errado: Falta de comunicação; Falta de atenção e foco no procedimento. 
 
• Fratura do processo alveolar: Força excessiva e descontrolada 
Prevenção: Realizar técnica cirúrgica aberta(Osteotomia, retalhos e odontosecção); Fazer 
exame pré-operatório dos processos alveolares; Observar forma(divergência) e posição(seio 
maxilar) das raízes. 
Áreas de risco: Cortical vestibular do canino superior; Cortical vestibular dos molares 
superiores (principalente 1º molar sup.); Assoalho do seio maxilar; Tuberosidade maxilar e 
vestibular de incisivos inferiores. 
Tratamento: 1 - Se parte do alvéolo dentário for removido com o dente, ele não deve ser 
recolocado. A superfície óssea deverá ser regularizada e o tecido mole reposicionado para 
prevenir o retardo na cicatrização. 
2 – Se o osso permanecer unido ao periósteo, ele pode ser separado do dente e deixado 
aderido ao recobrimento do tecido mole, pois nesse caso haverá suprimento sanguíneo. Faz-
se dissecção do osso e sutura. Isso favorece a cicatrização para reconstrução protética. 
 
• Fratura da tuberosidade maxilar: Importante para reabilitação protética total; Mais comum em 3º 
molar sup. erupcionado e 2º molar sup. quando este é o último dente. 
Fraturas simples sem separação do periósteo: Tratamento como citado na fratura do 
processo alveolar(Estabilização e sutura). 
Fraturas com tuberosidade excecivamente móvel e não puder ser dissecada do dente: 1 – 
Colocar tala no dente e adiar a cirurgia por 6 a 8 semanas para ocorrer cicatrização óssea. 
Depois realiza-se a cirurgia com técnica aberta. OU 2 – Seccionar a coroa do dente e deixar a 
tuberosidade e a raiz seccionada cicatrizarem. Após 6 a 8 semanas realizar remoção das 
raízes normalmente(Hupp). 
P.S.: Se houver infecção no elemento dentário, essas técnicas deverão ser usadas com 
cautela; Se houver completa separação do periósteo, regularizar as superfícies ósseas, 
reposicionar e suturar o tecido mole remanescente(e verificar se há comunicação oroantral). 
 
 
 
• Lesões a estruturas nervosas regionais: Planejar e fazer considerações anatômicas antes da cirurgia 
e realizar incisões relaxantes. 
 Estrutura comumente afetada: Nervo alveolar inferior(Exodontias de 3º molares inf.) 
 
• Lesões a ATM: Apoio inadequado da mandíbula; Forças excessivas aplicadas no momento da 
cirurgia. 
Prevenção: Apoiar a margem inferior da mandíbula; Utilizar bloco de mordida no lado 
oposto ao sítio cirúrgico. 
Tratamento: Indicar ao paciente o uso de calor úmido, dieta pastosa, repouso e prescrição 
de AINES. 
• Comunicação oroantral: Realizar manobra de Vassalva para confirmar. 
<2mm: Nenhum tratamento adicional. 
2 a 6mm: Sutura em oito figurado. Prescrever antibióticoterapia por 5 dias e 
descongestionante nasal. 
7mm ou mais: Considerar reparo com retalho para evitar formação de fístura oroantral. 
Intruções para o paciente: Não assoar o nariz; Não espirrar violentamente; não usar 
canudos; não fumar. 
Prevenção: Evitar pressão apical; Utilizar técnica aberta; não curetar alvéolo. 
 
• Sangramento pós-operatório 
Causas: Alta vascularização dos tecidos bucais; Movimento exploratórios e de pressão 
negativa da língua(perda de coágulo); Enzimas salivares; Ferida aberta. 
Fatores a se considerar: Histórico familiar; Medicamentos(anticoagulantes) e exames 
laboratoriais. 
Prevenção: Cirurgia mais atraumática possível; remover e regularizar espículas ósseas e 
curetar tecidos de granulação. 
 
• Cicatrização retardada e infecção 
Prevenção: Assepsia adequada; Debridamento de feridas; Profilaxias antibióticas; suturas 
sem tensão nos tecidos. 
Deiscência: Separação das margens da ferida. Ocorre devido a sutura sem suporte ósseo ou 
sob pressão(isquemia e necrose). 
 
 
Osteíte alveolar(alvéolo seco): Coágulo deficiente; dor; odor desagradável; gosto ruim. 
Evita-se com irrigação abundante, cirurgia atraumática e bochechos com clorexidina (Após a 
cirurgia). Não deve ser curetado! É tratado com irrigação e colocação de curativo 
medicamentoso no alvéolo diariamente de 3 a 6 dias. 
 
• Fratura de mandíbula: Geralmente ocorre durante cirurgias de remoção de 3º molares inf. 
Impactados. 
 Considerações: Espessura óssea; Força adequada; Mandíbula atrófica.

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