Buscar

Unidade 2- A criança e amparo legal

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Educação 
Infantil
Analice Oliveira Fragoso
Unidade 2
A Criança e o 
Amparo Legal
Analice Oliveira Fragoso
Educação Infantil
Diretor Executivo 
DAVID LIRA STEPHEN BARROS
Gerente Editorial 
CRISTIANE SILVEIRA CESAR DE OLIVEIRA
Projeto Gráfico 
TIAGO DA ROCHA
Autor 
ANALICE OLIVEIRA FRAGOSO
A AUTOR
Analice Oliveira Fragoso
Olá! Meu nome é Analice Oliveira Fragoso. Sou formada em 
Pedagogia, especialista em Psicopedagogia, mestre e doutora em 
Distúrbios do Desenvolvimento. Tenho experiência como professora no 
ensino superior há mais de quatro anos, tanto no curso de graduação em 
Pedagogia quanto no curso de especialização em Neuropsicopedagogia. 
Sou apaixonada por educação, por isso há mais de sete anos realizo 
pesquisas nessa área do conhecimento. É um grande privilégio transmitir 
minha experiência àqueles que estão iniciando suas profissões. Agradeço 
à Editora Telesapiens pelo convite para integrar seu elenco de autores 
independentes e estou muito feliz em poder ajudar você nesta fase de 
muito estudo e trabalho. Conte comigo!
ICONOGRÁFICOS
Olá. Esses ícones irão aparecer em sua trilha de aprendizagem toda vez 
que:
INTRODUÇÃO:
para o início do 
desenvolvimento de 
uma nova compe-
tência;
DEFINIÇÃO:
houver necessidade 
de se apresentar um 
novo conceito;
NOTA:
quando forem 
necessários obser-
vações ou comple-
mentações para o 
seu conhecimento;
IMPORTANTE:
as observações 
escritas tiveram que 
ser priorizadas para 
você;
EXPLICANDO 
MELHOR: 
algo precisa ser 
melhor explicado ou 
detalhado;
VOCÊ SABIA?
curiosidades e 
indagações lúdicas 
sobre o tema em 
estudo, se forem 
necessárias;
SAIBA MAIS: 
textos, referências 
bibliográficas e links 
para aprofundamen-
to do seu conheci-
mento;
REFLITA:
se houver a neces-
sidade de chamar a 
atenção sobre algo 
a ser refletido ou dis-
cutido sobre;
ACESSE: 
se for preciso aces-
sar um ou mais sites 
para fazer download, 
assistir vídeos, ler 
textos, ouvir podcast;
RESUMINDO:
quando for preciso 
se fazer um resumo 
acumulativo das últi-
mas abordagens;
ATIVIDADES: 
quando alguma 
atividade de au-
toaprendizagem for 
aplicada;
TESTANDO:
quando o desen-
volvimento de uma 
competência for 
concluído e questões 
forem explicadas;
SUMÁRIO
Criança como sujeito histórico-crítico ................................................10
A teoria histórico-cultural de Vygotsky ........................................................................... 12
Contribuições dos estudiosos da educação ............................................................... 13
Dimensão política sobre a educação da criança ...........................17
Aspectos legais que amparam a criança ......................................... 20
Aspectos legais ............................................................................................................................... 20
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) .............................................................23
O direito da criança de brincar ..............................................................................................29
Aspectos legais da Educação Infantil .................................................32
7
UNIDADE
02
Educação InfantilEducação Infantil
8
INTRODUÇÃO
Neste tópico você irá conhecer os aspectos legais que amparam a 
criança e os que regem a Educação Infantil.
Durante nossos estudos, você compreenderá que leis foram 
estabelecidas com a finalidade de defender o direito das crianças, 
reconhecendo-as como sujeitos de direitos. Essas iniciativas contribuíram 
para a valorização da infância, promovendo uma mudança na forma como 
a sociedade via e tratava as crianças e como as vê nos dias de hoje.
Veremos também os documentos legais que amparam a Educação 
Infantil e como essa modalidade de ensino foi implantada e toma cada 
vez mais visibilidade nos campos de estudo. 
Educação InfantilEducação Infantil
9
OBJETIVOS
Olá, seja muito bem-vindo à Unidade 2, nosso objetivo é auxiliar 
você no desenvolvimento das seguintes competências profissionais até o 
término desta etapa de estudos:
1. Interpretar o panorama da posição da criança enquanto sujeito 
histórico-crítico;
2. Explicar como se instituíram as políticas públicas em relação a 
educação das crianças;
3. Classificar os aspectos legais que amparam à criança;
4. Apontar as legislações que regem a educação infantil. 
Então? Preparado para uma viagem sem volta rumo ao conhecimento? 
Ao trabalho!
Educação InfantilEducação Infantil
Alberto Júnior
10
Criança como sujeito histórico-crítico
INTRODUÇÃO:
Atualmente, nossas crianças já têm voz desde os seus 
primeiros balbucios, porém, nem sempre foi assim. Da 
mesma forma que a educação infantil tardou para se 
debruçar sobre a necessidade de um olhar em formação, 
a criança também passou por diferentes períodos até 
alcançar sua visibilidade social e um pensamento crítico 
que consolidasse os estudos da área. Neste capítulo, 
vamos compreender o panorama da posição da criança 
como um sujeito histórico-crítico. 
Nos primórdios da história da infância, encontramos relatos 
que nos apontam que as crianças eram vistas, mas não eram ouvidas. 
Posicionamento este identificado, por exemplo, nos estudos ingleses que 
se debruçaram em entender as bases da educação tradicional, refletido 
em seus sistemas educativos e políticos. 
Somente no final do século XIX, com a influência do construtivismo, 
iniciam-se debates sobre a necessidade de se construir uma perspectiva 
crítica acerca da temática, empreendidos pelos pedagogos, mas ainda 
assim não suficiente. Pudemos perceber na trajetória da história da criança 
e nas teorias da educação que o campo crítico de debate nesse contexto 
tardou para se consolidar e na prática, mesmo nos dias atuais, ainda 
encontramos muitas dificuldades para o debate no campo de estudo 
(OLIVEIRA-FORMOSINHO; KISHIMOTO; PINAZZA, 2011).
Como vimos anteriormente, a infância não teve significado em seus 
primórdios. As crianças eram expostas como adultos em miniaturas através 
de suas roupas, eram tratadas como tal e não tinha um mundo próprio, 
ou seja, não tinham uma posição social (ARIÈS, 1981). Alguns estudos 
modernos contrapõem que, no mesmo período histórico, poderiam existir 
práticas diferenciadas em relação à infância e criança (GOUVEA, 2008). 
Educação InfantilEducação Infantil
11
REFLITA:
Encontramos poucos registros da história da infância 
relatados por estudiosos do tema. Mas será que não 
existiram outras concepções? Outras culturas? Ou até 
mesmo pequenas vilas e vilarejos da época que não 
concordavam com esse tratamento e buscavam acolher 
suas crianças de outras formas? Seriam pessoas de uma 
classe social mais baixa? As repostas para essas perguntas 
nunca teremos, mas podemos partir desse pressuposto 
para levantar hipóteses sobre o início da mudança. 
Com a modernidade, as mudanças surgiram: a educação das 
crianças começou a ser motivo de preocupação para os pais que passaram 
a acolher suas reais necessidades. Contudo, foi preciso criar e determinar 
algumas regras para um comportamento social e assim passaram a ser 
disciplinadas pela família e no meio em que viviam. Em consequência 
disso, a escola se institui para adequar a criança ao seu convívio social, 
visto que era um ser exposto a fragilidades e precisava se adaptar. Com o 
tempo, as crianças puderam ser vistas como alunos e assim se configurou 
o mundo da infância (BOTO, 2002).
No decorrer do século XX encontramos pesquisas sobre a infância 
em ciências humanas e sociais, no campo da psicologia. A criança ficou 
restrita a esses estudos, sem diálogo com as áreas da sociologia, história e 
a antropologia e em consequência disso a criança passou a ser classificada 
como um ser biopsicológico e ignorado como sujeitos sociais (SARMENTO; 
GOUVÊA, 2008). 
Hoje podemos notar que há, na história da infância, mais registros 
epistemológicos e menos sociais epolíticos. Porém, é importante 
ressaltar que o psicólogo Vygotsky em seus estudos mostrou que para o 
desenvolvimento intelectual da criança é necessário interagir com o meio 
social (FREITAS; KUHLMANN JUNIOR, 2002).
Educação InfantilEducação Infantil
12
A seguir, vamos estudar um pouco mais sobre a sua teoria 
e compreender a criança como sujeito social no seu processo de 
aprendizagem e desenvolvimento.
A teoria histórico-cultural de Vygotsky
Segundo Vygotsky, o sujeito se constitui através de interações 
no seu meio social e com essa estrutura social as funções psicológicas 
são construídas. Pode-se assim dizer que o processo de socialização 
no qual a criança está inserida resulta em sua aprendizagem e seu 
desenvolvimento. Durante esse processo, é importante destacar que o 
brincar é um segmento primordial no desenvolvimento da criança, pois 
é nesse momento que ela constrói suas brincadeiras simbólicas com 
características do seu mundo real. 
É no brincar que a zona de desenvolvimento proximal pode ser 
ampliada no contexto da criança, pois há uma relação direta com a 
aprendizagem, envolvendo outras funções como afetividade, memória, 
linguagem, atenção, entre outras. Dessa forma, a construção de mundo da 
criança acontece conforme ela vai praticando suas funções (VYGOTSKY, 
1991; 1998).
Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP): distância entre o que 
a criança já sabe fazer sozinha para o que ela ainda está aprendendo 
(PAPALIA; OLDS; FELDMAN, 2006). 
Outros aspectos importantes nos estudos desse teórico são a 
emoção e a imaginação. A primeira funciona como um mediador interno 
ligada ao estímulo externo. Já a imaginação desperta novas emoções 
e estratégias mnemônicas, pois auxilia a criança a aprender a partir de 
experiências. Junto a tudo isso temos a linguagem, a qual contribui para o 
seu desenvolvimento oral, escrito e gestual. 
Pode-se dizer que todos esses aspectos juntos: linguagem, emoção, 
memória, imaginação e pensamento, contribuem para que a criança seja 
um ser social que constrói sua relação com o mundo (VYGOTSKY, 1991; 
1998).
Educação InfantilEducação Infantil
13
O mnemônico está relacionado à memória e é caracterizado 
como um conjunto de técnicas utilizadas para auxiliar o processo de 
memorização. Existem várias técnicas que podem te ajudar a não 
esquecer de coisas durante o dia a dia, além de auxiliarem nos estudos. 
Você pode criar uma técnica de acordo com suas necessidades. 
ACESSE:
Visite os links a seguir e saiba mais sobre a técnica dos 
mnemônicos http://bit.ly/3bTT8jX e https://bit.ly/3bQbvGm. 
Vygotsky define funções elementares, ou meio biológico, como 
um padrão biologicamente definido para todos os seres humanos. 
Já as funções superiores, ou meio sociocultural, são os aspectos 
comportamentais adquiridos nas relações sociais por meio da linguagem.
A criança, através de seu contexto social, sofre interferência no seu 
comportamento com as vivências mediadas pela linguagem, isso aconte-
ce através da relação desses meios ou funções (VYGOTSKY, 1991; 1998).
Contribuições dos estudiosos da educação
Vygotsky foi, sem dúvida, um precursor com sua teoria, a qual 
continua contribuindo para os estudos científicos e psicológicos até os 
dias de hoje. Porém, outros estudiosos também desenvolveram suas 
teorias que ajudaram na compreensão, desenvolvimento e formação das 
crianças. 
A contribuição de Émile Durkheim (1858-1917) foi fundamental para 
a sociologia e além de influenciar políticos, sociólogos, pesquisadores e 
suas ideias, influenciou os educadores. Durkheim entende a educação 
como um poderoso instrumento para a construção contínua de uma 
moral coletiva. Ele separa a solidariedade em mecânica e orgânica. Na 
mecânica, os homens se juntam por meio de valores, cultura, religião ou 
sentimento comum, assim esses indivíduos ainda não se diferem. Já a 
orgânica é aquela em que os homens são diferentes entre si. A união deles 
Educação InfantilEducação Infantil
http://bit.ly/3bTT8jX
https://bit.ly/3bQbvGm
Alberto Júnior
14
só acontece devido à necessidade de um com o outro para desenvolver 
algum tipo de atividade social. Esses dois tipos de solidariedade 
contribuem para o conceito de consciente coletivo (LUCENA, 2012).
Figura 1: Educadores que influenciaram a educação
Fonte: Wikimedia Commons
Outro teórico, John Dewey (1859-1952), acreditava que a formação 
acontece no âmbito familiar, onde os mais novos aprendem com os mais 
velhos sobre como pensar, agir e sentir, ou seja, um processo contínuo e de 
renovação. Já a escola entra como um mediador para ampliar esse caminho, 
acolhendo as dificuldades que acontecem nesse processo e possibilitando 
condições para que seu aluno possa ser inserido no ambiente social. 
Assim, podemos resumir que a criança recebe de seus pais e/ou 
familiares os ensinamentos de suas experiências de vida, o que os prepara 
para a sociedade, juntamente com a escola que dá continuidade a esse 
processo. O pensamento de Dewey, nesse sentido, é estar em constante 
atualização para reconstruir e renovar as experiências vividas e a forma de 
pensar de acordo com as circunstâncias (COTRIM; PARISI, 1979).
William Heard Kilpatrick (1871-1965), discípulo de Dewey, defende 
em sua teoria a importância de educar a sociedade para respeitar a 
personalidade de cada indivíduo. Além disso, acreditava que a educação 
busca melhorias durante a vida em relação a pensamentos e atitudes, 
fazendo isso através do desenvolvimento contínuo, esse processo deve 
Educação InfantilEducação Infantil
Alberto Júnior
Alberto Júnior
Alberto Júnior
Alberto Júnior
15
começar na infância. Sua principal obra é A função social cultural docente 
na escola (COTRIM; PARISI, 1979).
Para Ovide Decroly (1871-1932), a criança precisa ter um 
conhecimento de si mesma em todos os aspectos: suas necessidades, 
vontades, como é o funcionamento do seu corpo, por quê e quando 
sente fome, frio e calor, por que ela pode sentir medo ou tristeza e em 
que momentos fica feliz. Depois, ela precisa compreender o ambiente em 
que vive e os indivíduos ao seu redor, o que pretende e quais trabalhos 
realizam para atender as suas necessidades e desejos. Seu método se 
fundamenta em três estágios:
 • Observação: colocar a criança próxima a objetos, pessoas e fatos;
 • Associação: interagir com ela mesma, objetos, questões temporais 
de presente e passado, o que está perto e distante;
 • Expressão: expor seu pensamento através da fala, escrita, 
desenhos (COTRIM; PARISI, 1979).
Outra importante contribuição para o pensar sobre a criança, 
encontramos em Maria Montessori. Ela apresenta relevante reflexão sobre 
a necessidade de a criança ser incluída na vida social desde os primeiros 
anos, conversando e deixando ela se expressar, explicando todas as 
coisas que pertencem ao seu meio. Não se trata apenas de pensar sobre 
esse impacto da inclusão no desenvolvimento da leitura e escrita, mas 
também na sua vida social (LILLARD, 2017).
Edouard Claparede (1873-1940) escreve a Educação funcional 
para refletir sobre o atender das necessidades e interesses das crianças. 
É preciso conhecer a criança exatamente como ela é para ajudá-la a 
satisfazer suas vontades. Além disso, acredita no dinamismo infantil como 
o resultado da relação dos aspectos físicos e psíquicos. Sua Teoria do 
Brinquedo influencia a construção do pensamento, pois no ato de brincar 
existe a possibilidade do enfrentamento de problemas a serem resolvidos 
de forma dinâmica através de soluções inteligentes (COTRIM; PARISI, 
1979).
Educação InfantilEducação Infantil
Alberto Júnior
Alberto Júnior
Alberto Júnior
16
SAIBA MAIS:
Quer sabem mais sobre a Educação Infantil e o conceito de 
Infância? Assista ao vídeo a seguir “Contexto da infância no 
Brasil”, da TV Cultura, disponível em: https://bit.ly/2NuPFPy.
RESUMINDO:
Na teoria desenvolvida por Vygotsky, a linguagem é 
o instrumento de mediaçãousado entre os sujeitos, 
contribuindo para o aprendizado e desenvolvimento. Por 
meio da linguagem, a criança em seu contexto social 
descobre o mundo explorando e interagindo com ele. 
Esse processo de compreensão e descoberta de mundo 
encontra-se presente nas brincadeiras simbólicas, bem 
como em outras funções psicológicas acompanhadas 
com a linguagem, imaginação, memória e emoção. 
Até aqui, conhecemos pensadores que influenciaram a 
Educação Infantil. 
Educação InfantilEducação Infantil
https://bit.ly/2NuPFPy
17
Dimensão política sobre a educação da 
criança
INTRODUÇÃO:
Neste capítulo vamos entender como se instituíram as 
políticas públicas em relação à educação das crianças, 
como foi a construção de leis e a institucionalização do 
Ministério da Educação em nosso país.
Por quase dois séculos, a Companhia de Jesus comandou a 
educação no Brasil com os padres Jesuítas no período de 1549 a 1759. 
Com o tempo, a formação ficou restrita à classe dominante e não tinha 
mais sentido para a vida prática da colônia. 
No século XVIII, um novo período se instalava na educação do nosso 
país: o iluminismo. Sua influência do por toda a Europa atinge Portugal e 
consequentemente chega ao Brasil. Assim, Marquês de Pombal buscou 
modernizar o ensino através das Ciências Experimentais e, mesmo após a 
expulsão dos padres Jesuítas em 1759, houve muitas barreiras por conta da 
forte estrutura deixada pela Companhia de Jesus (COTRIM; PARISI, 1979).
Por mais de um século, muitos acontecimentos desgastaram 
esse processo de mudanças até a Proclamação da República, em 1889, 
momento em que a esperança reacendeu no país diante do triste quadro 
educacional. Porém, só em 1915 foi criada uma campanha para o processo 
educacional, visando promover atividades para a escola primária e a 
escola popular, liderado por Olavo Bilac (COTRIM; PARISI, 1979).
Com a propagação de escolas pelas cidades, educadores passaram 
a observar que ao ensinar, as estratégias didáticas utilizadas não atendiam 
a todas crianças. A partir daí, os educadores foram em busca de respostas 
e perceberam que era preciso entender seus alunos no “momento de 
aprender”, visando as questões do desenvolvimento. A criança passou a 
ser estudada em suas condições biológica, psicológica e educativa por 
meio de pesquisas em crescimento e adaptação social. Contudo, surge 
Educação InfantilEducação Infantil
Alberto Júnior
Alberto Júnior
Alberto Júnior
Alberto Júnior
18
uma desaprovação da pedagogia da imposição, pois é baseada em 
medos e castigos, o que despertou uma pedagogia científica (COTRIM; 
PARISI, 1979).
Com base nessa pedagogia, surge o movimento Escola Nova, para 
reformar o ensino e implementar as ciências aplicadas, como a psicologia 
e biologia, no campo da educação. Esse movimento aconteceu após 1920 
e tinha como principais representantes Lourenço Filho, Anísio Teixeira e 
Fernando de Azevedo que defendiam a escola pública, laica e obrigatória. 
Apesar dos obstáculos encontrados por educações tradicionais, as suas 
ideias continuaram a influenciar e disseminar a pedagogia contemporânea 
(COTRIM; PARISI, 1979).
Com a Revolução de 1930, no governo de Getúlio Vargas, foi criado 
o Ministério da Educação e Saúde com o objetivo de organizar a educação. 
Com a constituição de 1934 e 1937, as ideias da Escola Nova influenciam 
no direito de receber uma educação vinda da família e dos poderes 
públicos. Com a queda de Vargas, foi aprovada a Constituição Liberal 
de 1946, que influenciou a construção de um estatuto que estabeleceria 
as diretrizes e bases do ensino no Brasil. Após 13 anos de discussões, o 
projeto foi aprovado na Lei nº 4.024 de 20 de dezembro de 1961 (COTRIM; 
PARISI, 1979).
Foi em 1962 que a Lei de Diretrizes e Bases passou a vigorar, 
estabelecendo o direito à educação. Assim, criando o Conselho Federal 
de Educação: 
TÍTULO II DO DIREITO À EDUCAÇÃO
Art. 2º A educação é direito de todos e será dada no lar e na 
escola.
Parágrafo único. À família cabe escolher o gênero de educação 
que deve dar aos seus filhos.
Art. 3º O direito à educação é assegurado:
I – pela obrigação do poder público e pela liberdade de iniciativa 
particular de ministrarem o ensino em todos os graus, na forma 
da lei em vigor;
Educação InfantilEducação Infantil
Alberto Júnior
Alberto Júnior
Alberto Júnior
19
II – pela obrigação do estado em fornecer recursos 
indispensáveis para que a família e, na falta desta, os demais 
membros da sociedade se desobriguem dos encargos da 
educação, quando provada a insuficiência de meios, de 
modo que sejam asseguradas iguais oportunidades a todos. 
(COTRIM; PARISI, 1979, p. 272)
RESUMINDO:
Neste capítulo vimos como as políticas públicas em relação 
à educação das crianças foram construídas ao longo da 
história, bem como a instituição da Lei de Diretrizes e Bases.
Educação InfantilEducação Infantil
20
Aspectos legais que amparam a criança
INTRODUÇÃO:
Nesse tópico, serão abordados os aspectos legais que 
amparam a criança, compreendendo quais leis foram 
estabelecidas com a finalidade de defender seus direitos, 
reconhecendo-as como cidadãs que necessitam de 
cuidado e atenção nesse período tão importante do 
desenvolvimento. Essas iniciativas contribuíram para a 
valorização da infância, promovendo uma mudança na 
forma em que a sociedade via e tratava as crianças, bem 
como a maneira como essa visão se modificou com o 
passar do tempo.
Figura 2: Valorização da Infância
Fonte: Pixabay
Aspectos legais
Um documento considerado marco na história dos direitos humanos 
é a Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada em 1948, que 
Educação InfantilEducação Infantil
21
estabelece em seu Artigo 1º: “Todos os seres humanos nascem livres e 
iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, 
devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade”.
Tal documento considera que a dignidade humana é inerente a 
“TODOS” os membros da família humana. Contudo, isso é colocado de 
uma forma muito generalizada.
ACESSE:
ACESSE o link a seguir e leia a “Declaração Universal dos 
Direitos Humanos”: https://bit.ly/1vsw6aL.
Feita a leitura, você vai observar que o termo “criança” é citado no 
documento apenas uma vez. É possível refletir, a partir do que aprendemos 
na unidade anterior, sobre a motivação de alguns aspectos mencionados 
na declaração e sobre a motivação para a criação de novos documentos, 
como a garantia de alguns direitos de forma específica para as crianças, 
conforme estudaremos adiante.
Nossa Constituição estabelece de forma mais clara e objetiva os 
direitos da criança, considerando os princípios proclamados na carta da 
Nações Unidas em 1945.
A carta das Nações Unidas foi motivada por uma necessidade 
de defender a liberdade e os direitos humanos. Ela foi assinada com o 
objetivo de acabar com o totalitarismo e os regimes militares.
Somente a partir do século XX é que a infância passou a ser 
reconhecida legalmente, a partir da publicação do primeiro documento 
internacional em defesa da criança, nomeado como a Declaração 
Universal dos Direitos das Crianças (1959). Seu conteúdo teve como base 
a Declaração de Genebra de 1924.
De acordo com a Declaração Universal dos Direitos das Crianças, 
estabelece-se como direitos da criança:
Educação InfantilEducação Infantil
https://bit.ly/1vsw6aL
Alberto Júnior
22
1. Igualdade, sem distinção de raça, religião ou nacionalidade;
2. Proteção para o seu desenvolvimento físico, mental e social;
3. Um nome e uma nacionalidade;
4. Alimentação, moradia e assistência médica adequadas
5. Educação e cuidados especiais às crianças com deficiência;
6. Amor e compreensão por parte dos pais e da sociedade;
7. Educação gratuita e lazer infantil;
8. Serem socorridas em primeiro lugar, em caso de catástrofes;
9. Serem protegidas contra o abandono e a exploração no trabalho;
10. Crescerem dentro de um espírito de solidariedade,compreensão, 
amizade e justiça entre os povos.
ACESSE:
ACESSE o link a seguir e leia na íntegra a “Declaração 
Universal dos Direitos das Crianças” (UNICEF), de 20 de 
novembro de 1959: https://bit.ly/1MDkd7v.
Ainda em 1979 foi decretada a Lei 6.697, que estabeleceu o Código 
de menores. Esse documento defendia a doutrina da situação irregular, 
ou seja, entendia as crianças menores de 18 anos de idade como um 
objeto de medidas judiciais.
EXEMPLO: Crianças abandonadas, crianças marginalizadas, crian-
ças vítimas de alguma violência etc.
Diante dos documentos citados e considerando que a criança é um 
sujeito que necessita de cuidados em decorrência de sua imaturidade 
física e mental, foi necessário conferir o dever de assegurar às crianças 
esses direitos à família e ao Estado, conforme o Artigo 227 da Constituição 
Federal, o qual estabelece que:
Educação InfantilEducação Infantil
https://bit.ly/1MDkd7v
Alberto Júnior
Alberto Júnior
Alberto Júnior
23
É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à 
criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o 
direito à vida, a saúde, a educação, ao lazer, a profissionalização, 
a cultura, a dignidade, ao respeito, à liberdade e a convivência 
familiar e comunitária. Além de colocá-los a salvo de toda forma 
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e 
opressão.
TESTANDO:
Por que será que foram estabelecidos esses direitos de 
proteção à criança? Faça uma breve recordação dos marcos 
da história em relação a cada um desses itens assegurados 
no Artigo 227 da Constituição Federal de 1988.
De forma geral, temos o conhecimento de algumas leis de uma forma 
muito generalizada e não paramos para refletir sobre sua aplicabilidade 
no dia a dia. Podemos ver um exemplo disso no Art. 5º da Constituição 
Federal que diz: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer 
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes 
no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à 
segurança e à propriedade”. 
Bem, agora que vimos os principais documentos de amparo às 
crianças, vamos prosseguir com o estudo do principal documento voltado 
à proteção das crianças no Brasil.
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) foi estabelecido 
pela Lei 8.069/1990 e é considerado um marco na defesa dos direitos 
das crianças (0-12 anos de idade) e adolescentes (12-18 anos de idade) 
brasileiros.
Educação InfantilEducação Infantil
Alberto Júnior
Alberto Júnior
24
Figura 3: Crianças e adolescentes
Fonte: Pixabay
Mas o que mais o ECA nos traz além do que consta nos documentos 
citados anteriormente? E qual a diferença do Código de Menores?
O ECA revogou o Código de Menores de 1979, que defendia 
a doutrina da situação irregular e trouxe um novo modelo baseado no 
princípio da proteção integral, reconhecendo a criança e o adolescente 
como sujeitos de direitos, além da garantia dos direitos das crianças e dos 
adolescentes. Ele também estabelece os direitos e deveres do Estado e 
da sociedade como responsáveis pelos mesmos, fundamentando-se no 
Artigo 227 da Constituição Federal, já citada anteriormente, e isso se dá 
independente de sua condição (regular ou irregular).
O objetivo do ECA é garantir à criança e ao adolescente todos 
os direitos inerentes ao ser humano e específicos à sua condição, 
independentemente de raça, crença, etnia, classe social e da condição 
familiar, garantindo-lhes o desenvolvimento físico, mental, moral, 
espiritual e social.
REFLITA:
Como seria se não existissem leis que garantissem os 
direitos e a proteção das crianças hoje?
Educação InfantilEducação Infantil
Alberto Júnior
Alberto Júnior
25
Com essa reflexão, você irá compreender a criança como um sujeito 
dependente de cuidados. Vamos usar como exemplo um bebê: para que 
ele sobreviva, cresça e se desenvolva, é necessário que um adulto lhe dê 
alimento, dedique cuidados com sua higiene e saúde, lhe dê estímulos 
adequados para o seu bom desenvolvimento. Caso isso não aconteça, 
ele não terá condições de ter esses cuidados por si mesmo e virá a óbito.
SAIBA MAIS:
Após a implantação do ECA, o Brasil reduziu o índice de 
mortalidade infantil em 24%. Para saber mais, acesse a 
notícia em: https://bit.ly/2MbXLLg.
Agora, vamos estudar alguns artigos contidos nesse documento. 
Primeiramente você deve saber que o ECA é composto por 267 artigos 
que estão divididos em dois livros. 
O Artigo 1º dispões sobre a proteção integral à criança e ao 
adolescente, e está fundamentado no Art. 227 da Constituição Federal. 
Ele reconhece a criança e o adolescente como sujeitos de direito com 
absoluta prioridade, respeitando a condição de desenvolvimento em que 
se encontram.
Por que as crianças e adolescentes são tratados com absoluta 
prioridade, não podendo ter as mesmas garantias de direitos dos adultos?
As crianças e os adolescentes são tratados com absoluta prioridade 
porque a constituição os reconheceu como sendo credoras de atenção 
especial por serem pessoas em desenvolvimento físico, mental, moral, 
espiritual e social.
Os Artigos 7º e 8º abordam o cuidado assegurado a todas as 
mulheres gestantes, garantindo nutrição e condições adequadas para 
o parto, além de apoio psicológico no período pré e pós-natal e de 
orientação sobre amamentação. Dessa forma, é possível observar o 
cuidado e a proteção com a criança mesmo antes de seu nascimento.
Educação InfantilEducação Infantil
https://bit.ly/2MbXLLg
26
No Artigo 9º, após o nascimento da criança é considerado dever do 
poder público, das instituições e dos empregadores garantirem condições 
adequadas para as mães e seus filhos no período de amamentação.
Figura 4: Amamentação
 
Fonte: Pixabay
O Artigo 13º menciona três documentos que garantem possibilidade 
de proteger a criança de maus-tratos ou em caso de a mãe não querer 
ficar com seu filho:
1. Conselho Tutelar: local para onde são encaminhadas as crianças 
com suspeita ou confirmação de maus-tratos;
2. Justiça da Infância e da Juventude: local onde realiza-se 
atendimento às mães que tenham interesse em doar seus filhos, seja qual 
for a razão;
3. Centro de Referência Especializado de Assistência Social 
(CREAS): local onde realiza-se acompanhamento terapêutico às crianças 
na primeira infância, vítimas de violência.
Até aqui vimos um panorama sobre o direito à vida e à saúde das 
crianças. A seguir, veremos de forma resumida o direito à liberdade, ao 
respeito e à dignidade. Mas antes de iniciarmos, convido você a refletir 
sobre o que é respeito e dignidade.
Educação InfantilEducação Infantil
27
Respeito é um sentimento que leva alguém a tratar outra pessoa 
com atenção e consideração. Dignidade é a consciência que temos de 
nosso próprio valor.
A partir dessas definições, vamos pensar na realidade do nosso dia 
a dia. Será que as crianças e adolescentes têm sido tratadas com respeito 
e dignidade? Como isso pode ser feito?
SAIBA MAIS:
Leia o artigo “Dignidade e educação infantil: visão de pais e 
educadores”. Disponível em: https://bit.ly/2QxNXho.
Dessa forma, do Artigo 15º ao 18º o ECA garante direito:
 • À liberdade: direito da criança de ir e vir, dar opinião, brincar, 
ter uma religião, buscar orientação e participar da vida familiar e 
comunitária;
 • Ao respeito: proteger a integridade física, psíquica e moral das 
crianças;
 • À dignidade: sendo dever de todos zelar pela dignidade da 
criança colocando-as a salvo de correção em forma de castigo 
físico geralmente aplicados por pais e educadores.
Em 2014 foi estabelecida a lei da palmada (Lei nº 13.010/2014) que 
proíbe o uso de castigos físicos como forma de disciplina.
Do artigo 19º ao 24º é descrita a importância da convivência familiar 
e comunitária para o bom desenvolvimento da criança e do adolescente, 
garantindo-lhes o direito de serem criados e educados porsua família 
ou, na ausência ou falta desta, por uma família substituta. O documento 
descreve as várias possibilidades de constituição familiar sendo: a família 
natural, a família substituta, da guarda, da tutela e da adoção. Para enten-
der melhor cada uma delas, leia do artigo 25º ao 52º do ECA.
Educação InfantilEducação Infantil
https://bit.ly/2QxNXho
https://bit.ly/2YKsrVw
28
Figura 5: Família
Fonte: Pixabay
A educação ganha atenção especial nos artigos 53° a 59º, nos quais 
é posto que todas as crianças e adolescentes têm direito à educação, 
visando o pleno desenvolvimento como pessoa e o preparo para o 
exercício da cidadania. Eles também devem ter acesso à escola pública e 
gratuita, perto de suas residências.
O artigo 56º aborda uma realidade que deve ser respeitada e 
combatida. A escola deve comunicar ao conselho tutelar casos de maus-
tratos, faltas injustificadas e evasão escolar.
Dentro do processo educacional, o artigo 58º diz que é preciso 
respeitar os valores culturais, artísticos e históricos próprios do contexto 
social de cada criança e adolescente.
Cabe aos educadores proporcionar dinâmicas sobre diversidade 
cultural em sala de aula, promovendo respeito entre os alunos.
ACESSE:
Não deixe de ler o artigo “5 maneiras eficientes para 
trabalhar a diversidade na sala de aula”, disponível em: 
https://bit.ly/2IdLBfZ.
Educação InfantilEducação Infantil
https://bit.ly/2IdLBfZ
29
Agora, vamos conhecer um pouco sobre o direito à profissionalização 
e à proteção do trabalho, descritos do artigo 60º ao 69º.
Crianças até os 13 anos de idade são proibidas de exercer qualquer 
tipo de trabalho. 
É considerado trabalho infantil toda forma de trabalho remunerado, 
ou não, que privam as crianças e adolescentes de experiências próprias 
de suas idades, como estudar e brincar.
Dos 13 aos 16 anos de idade o trabalho é permitido apenas na 
condição de aprendiz, onde o jovem frequenta a escola em um período 
do dia e no outro realiza o ensino profissionalizante supervisionado.
Entre os 16 e 18 anos de idade o trabalho é permitido, porém o 
jovem não pode trabalhar no período noturno e nem exercer tarefas 
consideradas de risco. O trabalho infantil é um descumprimento desses 
direitos, pois compromete o desenvolvimento físico e psicológico da 
criança.
O ECA é considerado uma referência. Portanto, é importante 
que você tenha conhecimento do seu conteúdo para refletir com seus 
alunos sobre os direitos e as responsabilidades para o pleno exercício da 
cidadania e ajude sua escola a construir um novo olhar sobre a infância.
O direito da criança de brincar
Um dos direitos específicos garantidos às crianças é o direito de 
brincar. É curioso pensarmos, nos dias de hoje, que foi necessária a 
criação de uma lei para garantir esse direito às crianças, não é mesmo?
Educação InfantilEducação Infantil
30
Figura 6: Crianças brincando
Fonte: Pixabay 
A Declaração Universal dos Direitos da Criança (1959) foi fortalecida 
pela convenção dos Direitos da Criança (1989) para garantir o direito de 
toda criança de brincar e divertir-se, sendo dever da sociedade e das 
autoridades públicas garantirem esse direito.
O Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu artigo 16º, também 
assegura à criança o direito de brincar, mas esse direito foi ainda mais 
fortalecido com a implantação da Lei nº 13.257/2016 sobre a primeira 
infância. Essa lei garante às crianças de 0 a 6 anos de idade prioridade 
no desenvolvimento de programas, na formação de profissionais e na 
formulação de políticas públicas.
Foi a partir dessa lei que surgiram as organizações de espaços 
lúdicos em todos os lugares públicos ou privados em que tenha circulação 
de crianças.
Educação InfantilEducação Infantil
31
ACESSE:
A professora Tizuko Morchida, da Faculdade de Educação 
da USP, em entrevista a Tatiane Bertoni, discorreu acerca do 
brincar a e das brincadeiras na infância, seus significados e sua 
importância. Não deixe de conferir: https://bit.ly/2QumFEz.
Você precisa entender que o brincar é essencial para as crianças, 
pois enquanto se divertem elas também desenvolvem aspectos físicos, 
emocionais e cognitivos.
Por isso, é preciso garantir espaços lúdicos para que essas 
brincadeiras aconteçam, pois eles promovem a diversão e o aprendizado 
dessas crianças.
Vigotsky (1987) entende o brincar como uma atividade humana 
criadora, na qual imaginação, fantasia e realidade interagem na produção 
de novas possibilidades de interpretação, de expressão e de ação pelas 
crianças, assim como de novas formas de construir relações sociais com 
outros sujeitos, crianças e adultos.
É por meio da brincadeira, imaginação, fantasias e questionamentos 
que as crianças irão aprender e compreender o mundo ao mesmo tempo 
que constroem sua identidade pessoal e coletiva.
Você acredita no brincar como o viver da infância ou acredita no 
brincar como forma de aprendizado?
RESUMINDO:
Neste tópico, aprendemos sobre os documentos legais que 
garantem os direitos das crianças e entendemos que elas 
estão em um período de aprendizado constante. A seguir, 
vamos conhecer as legislações que regem a educação 
para esse público.
Educação InfantilEducação Infantil
https://bit.ly/2QumFEz
32
Aspectos legais da Educação Infantil
INTRODUÇÃO:
A Constituição reconhece que o Estado tem o dever de 
garantir o direito das crianças de serem atendidas em 
creches e pré-escolas e vincula esse atendimento à área 
educacional. Neste capítulo, vamos estudar quais são os 
aspectos legais da Educação Infantil.
Por que as creches e pré-escolas foram vinculadas a um 
atendimento educacional? 
Antes a Educação Infantil era vista como um ambiente de cuidado 
e estava na esfera da ação social, ou seja, era um espaço que cuidava 
das crianças no período em que seus pais ou responsáveis estavam 
trabalhando.
Mas então, qual é a diferença de cuidar e educar? 
Cuidar significa a ação de tomar conta de alguém e educar é 
dar a alguém todos os cuidados e instruções necessárias para o pleno 
desenvolvimento do ser humano.
Para cuidarmos de alguém não é necessário conhecimento 
pedagógico, basta alimentar a criança, mantê-la limpa e segura. Essa ação 
pode ser realizada em ambiente doméstico. Porém, se pensarmos em um 
atendimento educacional podemos relacionar esses dois conceitos. 
Quando uma cuidadora vai dar banho em um bebê, ela pode 
durante esse processo cantar músicas nomeando as partes do corpo 
enquanto lava-as. Essa simples ação estimula o desenvolvimento da 
criança em seus aspectos físicos e cognitivos.
Educação InfantilEducação Infantil
Alberto Júnior
33
Figura 7: Cuidados com os bebês
Fonte: Pixabay
Portanto, a partir do cuidado eu posso também realizar uma ação 
pedagógica.
A educação nada mais é do que um conjunto de processos 
pedagógicos tendentes ao desenvolvimento geral do ser humano. Nesse 
sentido, vamos compreender a implantação e o funcionamento da 
Educação Infantil no Brasil.
A Educação Infantil foi regulamentada a partir da Lei de Diretrizes 
e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/1996). Esse documento 
define a Educação Infantil como a primeira etapa da Educação Básica, 
tendo como finalidade o desenvolvimento integral da criança de 0 a 6 
anos de idade, em seus aspectos físicos, psicológico, intelectual e social, 
complementando a ação da família e da comunidade.
A Educação Básica está dividida em três etapas:
1. Educação Infantil;
2. Ensino Fundamental (I e II – Anos Iniciais e Anos Finais);
3. Ensino Médio.
Educação InfantilEducação Infantil
Alberto Júnior
Alberto Júnior
Alberto Júnior
Alberto Júnior
Alberto Júnior
Alberto Júnior
34
Também foram instituídas as Diretrizes Curriculares Nacionais para 
Educação Infantil (Resolução CNE/CEB nº 1, de 07/04/1999). Nelas está 
descrito que é dever do Estado garantir a oferta de Educação Infantil 
pública, gratuita e sem critério de seleção. Ela deve ser oferecida porcreches e pré-escolas em espaços institucionais não domésticos que 
constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados, que 
educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade. Além disso, esse 
documento estabelece a obrigatoriedade da matrícula das crianças de 4 
a 6 anos de idade na Educação Infantil.
As propostas pedagógicas descritas nas Diretrizes Curriculares 
Nacionais para Educação Infantil regem três princípios:
 • Princípios éticos: da autonomia, da responsabilidade, da 
solidariedade e do respeito ao bem comum, ao meio ambiente e 
às diferentes culturas, identidades e singularidades;
 • Princípios políticos: garantir os direitos de cidadania dessa 
criança, o exercício dessa cidadania e o respeito à democracia;
 • Princípios estéticos: a valorização da sensibilidade, da 
criatividade, da ludicidade e da liberdade de expressão nas 
diferentes manifestações artísticas e culturais.
Figura 8: Brincando na escola
Fonte: Unsplash
Educação InfantilEducação Infantil
Alberto Júnior
Alberto Júnior
Alberto Júnior
Alberto Júnior
Alberto Júnior
Alberto Júnior
Alberto Júnior
35
O Programa Currículo em Movimento da Educação Básica nos traz 
quatro eixos a serem trabalhados na Educação infantil: educar, cuidar, 
brincar e interagir. Esses eixos são considerados indissociáveis.
Através dessas dimensões, vamos entender que o ato de alimentar, 
cuidar e vestir pode ser utilizado para desenvolver o intelecto da criança, 
propor atividades que haja envolvimento afetivo, psicológico e cognitivo.
Outro documento muito importante divulgado pelo Ministério da 
Educação em 1990 é o Referencial Curricular Nacional para Educação 
Infantil (RCNEI). Ele se fundamenta na orientação dos trabalhos a serem 
desenvolvidos nas creches e pré-escolas, apresentando objetivos e 
conteúdos a serem trabalhados nessa etapa educacional com orientações 
didáticas, relativas à avaliação do desenvolvimento da criança.
Outros documentos foram publicados pelo Ministério da Educação 
(MEC) com o objetivo de subsidiar as práticas presentes nas escolas de 
Educação Infantil. A seguir, vamos comentar alguns deles:
 • Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil: 
tem como objetivo orientar o sistema de ensino com os padrões de 
referência e organização, gestão e funcionamento de creches e pré-
escolas de todo país. Esse documento é considerado um norteador 
para implementar e avaliar políticas públicas educacionais para 
crianças de 0 até 5 anos de idade (BRASIL, 2006);
 • Indicadores da Qualidade na Educação Infantil: esse documen-
to é um instrumento de autoavaliação institucional que visa o en-
volvimento de todos da comunidade escolar, objetivando a cons-
trução de uma escola de qualidade (BRASIL, 2009).
ACESSE:
A Cidade de Santos realizou uma experiência diferenciada, 
ao avaliar a educação infantil “com a participação de 867 
representantes de comunidades escolares das redes 
municipal e conveniada de ensino”. De forma prática e 
democrática, realizaram uma autoavaliação participativa, 
demonstrando os indicadores da qualidade na Educação 
Infantil. Assista agora: https://bit.ly/2Qx3euL.
Educação InfantilEducação Infantil
https://bit.ly/2Qx3euL
Alberto Júnior
Alberto Júnior
Alberto Júnior
Alberto Júnior
36
 • Parâmetros Básicos de Infraestrutura para Instituições de 
Educação Infantil: esse documento foi desenvolvido com o 
objetivo de realizar adaptações dos espaços de Educação Infantil, 
desenvolvendo projetos relacionados à qualidade dos ambientes 
escolares (BRASIL, 2006);
 • Política Nacional de Educação Infantil: pelo direito das crianças 
de 0 a 6 anos à educação: esse documento trabalha em prol das 
políticas para Educação Infantil, contribuindo para um processo 
mais democrático de implementação de políticas para crianças de 
zero a seis anos de idade (BRASIL, 2006).I;
SAIBA MAIS:
Aprofunde seus conhecimentos realizando a leitura do 
artigo “As políticas públicas no contexto da Educação 
Infantil”. Disponível em: http://bit.ly/2OZCMx8.
Nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC): é considerado um 
documento essencial para melhorar a qualidade de ensino. Seu conteúdo 
detalha os objetivos de aprendizagem para Educação Infantil e Ensino 
Fundamental. Sua última versão traz modificações significativas.
ACESSE:
E o que muda na Educação Infantil a partir da BNCC? 
Confere aqui no bate papo da TC Cultura com a educadora 
Beatriz Ferraz: https://bit.ly/2JHvUkb.
Educação InfantilEducação Infantil
http://bit.ly/2OZCMx8
https://bit.ly/2JHvUkb
Alberto Júnior
Alberto Júnior
37
Figura 9: Direitos de aprendizagem e desenvolvimento
Fonte: Adaptado de Brasil (2017)
Como exemplo de participação no pensar a Educação Infantil, 
encontramos experiências nas quais os profissionais participam da 
construção de modelos práticos e contextualizados. Por exemplo, alguns 
profissionais da gestão municipal de São Paulo elaboraram o Currículo da 
Cidade – Educação Infantil publicado em 2019. Esse documento busca 
integrar as experiências práticas das crianças dessa rede de ensino, 
trazendo novas possibilidade e atuação na Educação Infantil.
ACESSE:
Visite o link a seguir e conheça mais sobre as propostas do 
Currículo da Cidade para a Educação In fantil, da Cidade de 
São Paulo: https://bit.ly/30MKPii.
A Educação Infantil se tornou alvo de interesse de muitas pesquisas, 
abrangendo diversas temáticas relacionadas às práticas de educação e 
aos cuidados das crianças. 
A finalidade da Educação Infantil no Brasil é o desenvolvimento 
integral da criança de 0 a 5 anos de idade em seus aspectos físicos, 
intelectual, linguístico e social. É importante destacar que não é função só 
da escola a educação infantil. Essa educação será complementada pela 
educação que a criança tem em casa e na comunidade em que vive.
Educação InfantilEducação Infantil
https://bit.ly/30MKPii
38
Será que com essa garantia de direitos todas as crianças de 0 a 5 
anos de idade no Brasil frequentam a escola?
Mesmo com a iniciativa de tantas políticas garantindo a educação 
dessa população, muitas crianças nessa faixa etária ainda estão fora das 
creches e das pré-escolas, a principal razão desse cenário é muitas vezes 
a falta de vagas.
RESUMINDO:
Chegamos ao final desta unidade. Aqui vocês viram 
diversos documentos que subsidiam as práticas presentes 
nas escolas de Educação Infantil, assim como garantem os 
direitos dessas crianças. 
Educação InfantilEducação Infantil
39
REFERÊNCIAS
ARIÉS, F. História Social da Criança e da Família. Rio de Janeiro: 
LTC, 1981.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa 
do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988. 
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente, Câmara dos 
Deputados, Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990. DOU de 16/07/1990 – 
ECA. Brasília, DF. Disponível em: https://www.chegadetrabalhoinfantil.org.
br/wp-content/uploads/2017/06/LivroECA_2017_v05_INTERNET.pdf. 
Acesso em: 11 mar. 2021.
BRASIL. Lei nº 9.394: Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional (LDB). Diário Oficial da União, Brasília, 2017. Disponível em: 
http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/529732/lei_de_
diretrizes_e_bases_1ed.pdf. Acesso em: 11 mar. 2021.
BRASIL. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano 
Nacional de Educação – PNE e dá outras providências. Diário Oficial da 
União, Brasília, DF, 26 jun. 2014. Disponível em: https://bit.ly/3lo7XOH
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação 
Fundamental. Referencial curricular nacional para educação infantil. 
Brasília, 1991. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/
rcnei_vol1.pdf. Acesso em: 11 mar. 2021.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. 
Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil. Brasília: 
MEC/SAEB, 2006.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. 
Parâmetros Básicos de Infraestrutura paraInstituições de Educação 
Infantil. Brasília: MEC/SAEB, 2006.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. 
Indicadores de Qualidade na Educação Infantil. Brasília: MEC/SAEB, 2009.
Educação InfantilEducação Infantil
https://www.chegadetrabalhoinfantil.org.br/wp-content/uploads/2017/06/LivroECA_2017_v05_INTERNET.pdf
https://www.chegadetrabalhoinfantil.org.br/wp-content/uploads/2017/06/LivroECA_2017_v05_INTERNET.pdf
http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/529732/lei_de_diretrizes_e_bases_1ed.pdf
http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/529732/lei_de_diretrizes_e_bases_1ed.pdf
https://bit.ly/3lo7XOH
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/rcnei_vol1.pdf
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/rcnei_vol1.pdf
40
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. 
2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/
BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 11 mar. 2021.
BOTO, C. O desencantamento da criança: entre a Renascença e o 
Século das Luzes. In: FREITAS, M. C. de; KUHLMANN JUNIOR, M. (orgs.). 
Os intelectuais na história da infância. São Paulo: Cortez, 2002. p. 11-60.
COTRIM, G; PARISI, M. Fundamentos da educação: história e 
filosofia da educação. São Paulo: Saraiva, 1979.
FREITAS, C. de F; KUHLMANN JUNIOR, M. Os intelectuais na 
história da infância. São Paulo: Cortez, 2002.
GOUVEA, M. C. S. A escrita da história da infância: periodização e 
fontes. In: SARMENTO. M. J; GOUVEA, M. C. S. (orgs.). Estudos da Infância: 
educação e práticas sociais. Rio de Janeiro: Vozes, 2008, p. 119-140.
LILLIARD, P. P. Método Montessori: uma introdução para pais e 
professores. São Paulo: Manole, 2017.
LUCENA, C. O pensamento educacional de Émile Durkheim. Revista 
HISTEDBR On-line, Campinas, SP, v. 10, n. 40, p. 295-305, ago. 2012.
OLIVEIRA-FORMOSINHO, J.; KISHIMOTO, T. M.; PINAZZA, M. A. 
Pedagogia (s) da infância: dialogando com o passado, construindo o 
futuro. Porto Alegre: Artmed, 2011.
SARMENTO. M. J; GOUVEA, M. C. S. Apresentação – Olhares sobre a 
infância e a criança. In: SARMENTO. M. J; GOUVEA, M. C. S. (orgs.). Estudos 
da Infância: educação e práticas sociais. Rio de Janeiro: Vozes, 2008, p. 
07-14.
VIGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins 
Fontes, 1991. 
VIGOTSKY, L. S. O desenvolvimento psicológico na infância. São 
Paulo: Martins Fontes, 1998.
Educação InfantilEducação Infantil
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf
Analice Oliveira Fragoso
Educação Infantil
	Criança como sujeito histórico-crítico
	A teoria histórico-cultural de Vygotsky
	Contribuições dos estudiosos da educação
	Dimensão política sobre a educação da criança
	Aspectos legais que amparam a criança
	Aspectos legais
	Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)
	O direito da criança de brincar
	Aspectos legais da Educação Infantil
	Novo marcador

Continue navegando